Apoio à modernização do comércio é “insuficiente”
João Albuquerque, líder da ACIB, defende que os €25 milhões previstos no Orçamento do Estado de 2013 para apoiar o comércio são “uma gota no oceano de dificuldades”

Rita Gonçalves
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O presidente da Associação Comercial e Industrial de Barcelos, João Albuquerque, afirmou que os 25 milhões de euros previstos no Orçamento do Estado de 2013 para apoiar o comércio são “uma gota no oceano de dificuldades” do sector.
“É um bom sinal que, ao fim de sete anos de completo abandono, o comércio tenha sido finalmente lembrado, mas a verba anunciada é manifestamente insuficiente”, afirmou à Lusa.
Para João Albuquerque, aquele apoio deveria “ter mais um zero”, ou seja, ascender a 250 milhões, para ter um impacto “verdadeiramente indutor” de uma nova dinâmica para o comércio e sectores associados, como a restauração e a hotelaria.
O líder da ACIB lembrou que o chamado comércio tradicional é responsável, em Portugal, por 700 mil postos de trabalho, “mas nos últimos sete anos o sector foi completamente esquecido” pelos governos.
Disse que a aposta no comércio, nomeadamente com o apoio à modernização das lojas, é “fundamental” para inverter o modelo de desenvolvimento económico dos últimos anos, que privilegiava a implantação de grandes centros comerciais na periferia das cidades.
“Esse modelo de desenvolvimento falhou, rotundamente”, afirmou João Albuquerque, sublinhando a importância de um comércio tradicional “mais atractivo” para “levar as pessoas” para as cidades, e, assim, “alavancar” outros sectores, como o turismo, a hotelaria e a restauração.
A ACIB assume o objectivo de impulsionar o desenvolvimento da região do Vale do Cávado, cuja zona geográfica envolvente reúne cerca de 40 mil empresas, com um volume de negócios de 10 mil milhões de euros.