Carlos Matias, CEO da Airfree, com um distribuidor de Taiwan
Airfree acelera plano de expansão em Portugal
A história da marca portuguesa que procura alcançar em Portugal a notoriedade que já goza no estrangeiro
Rita Gonçalves
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Entrevista a Carlos Matias, CEO da Airfree
A história da marca portuguesa que procura alcançar em Portugal a notoriedade que já goza no estrangeiro. Os mercados externos representam mais de 90% do volume de negócios da Airfree, que ambiciona agora conquistar os portugueses. Para isso, a marca alargou a presença às lojas de electrodomésticos Tien 21 e Confort.
Como surgiu a parceria?
A parceria surgiu no âmbito do plano de expansão nacional cujo intuito é alargar a oferta de pontos de venda para o consumidor.
A Sorefoz é uma organização bem estruturada e presente no mercado nacional, de Norte a Sul do País. Com a gestão das lojas de electrodomésticos Tien 21 e Confort, os artigos Airfree, através de uma estrutura centralizada, chegam de forma rápida e comoda às lojas associadas e, portanto, ao consumidor final.
Em quantas lojas estão presentes no canal tradicional?
Estamos presentes em 300 estabelecimentos do canal “tradicional”, lojas de electrodomésticos de proximidade, digamos de bairro, de dimensão variada. Existem há muitos anos, muito próximas das nossas residências, mas de que nem sempre nos lembramos, a não ser numa emergência. Oferecem atendimento personalizado, algo importante para a comercialização dos nossos artigos, cujo funcionamento tem de ser explicado ao consumidor final.
Qual tem sido o desempenho da marca nas grandes cadeias de distribuição?
O desempenho tem vindo a ser bom, com crescimentos anuais.A marca está presente na Worten, Box do Jumbo e no El Corte Inglés. Os nossos artigos também estão disponíveis na rede nacional de farmácias.
Que outros pontos de venda quer a marca atingir?
Estamos em negociações com mais canais da distribuição, e esperamos conseguir brevemente disponibilizar os nossos artigos em mais pontos de venda.
Qual é o objectivo?
Contamos alargar as vendas, até ao final de 2012, a mais 50 a 60 pontos de venda, isto para cadeias especialistas de venda de electrodomésticos, da distribuição moderna ou de retalho “tradicional” e também para a área profissional.
Para 2013, a expectativa é aumentar em 25% o número de 2012.
Qual é a estratégia da marca para crescer em Portugal numa altura em que a recessão é a palavra de ordem?
A estratégia é simples e passa por alargar a presença ao maior número de pontos de venda possível, aumentando a visibilidade da marca para com o consumidor, e facilitando o acesso aos artigos de forma rápida e eficiente. Depois de alcançarmos uma maior cobertura em termos de prateleira a nível nacional, a ideia será iniciarmos um plano de comunicação/marketing que permita alertar a consciência em Portugal para a qualidade do ar e dos benefícios da utilização do Airfree.
Precisamos de consciencializar a população para os efeitos nocivos, à saúde, do mofo e dos alergénios do ar.
Qual é o público-alvo da marca?
O público-alvo natural são todas as pessoas com problemas nas vias respiratórias, alergias, asma, mas também podemos afirmar que o público em geral é o nosso alvo.
São nossos clientes também, escritórios, creches, infantários, lares, clínicas, hospitais, bibliotecas, entre muitos outros. Torna-se, por isso, difícil definir um cliente-alvo num só segmento.
Que balanço faz do desempenho da marca no primeiro semestre do ano?
O balanço até ao momento é positivo, já que apresentamos crescimento de dois dígitos nos mercados interno e externo, apesar da situação adversa devido à conjuntura económica difícil que atravessamos.
Quais as perspectivas até ao final do ano?
As perspectivas são de manter o crescimento, interno e externo, e completar o plano de visibilidade para a marca, para que possamos tornar a Airfree tão conhecido em Portugal como é no estrangeiro.
E o negócio internacional como está a correr?
A Airfree exporta actualmente para cerca de 50 países. Os mais importantes em cada continente são Reino Unido, Rússia, Estados Unidos, Taiwan, China e Hong Kong, Singapura e Tailândia, Emirados Árabes Unidos. Os mercados externos representam actualmente mais de 90% do volume de negócios da Airfree.