“Não é garantido que taxas mais baixas beneficiem consumidores”
Retalho e Restauração têm vindo a terreiro alertar para a necessidade de redução das taxas de pagamento. SIBS defende que não é garantido que consumidores beneficiem com a medida
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Rita Gonçalves
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O presidente da SIBS afirmou não ser garantido que, se os comerciantes pagarem menos taxas nas transacções com cartões de débito e crédito, os consumidores paguem menos também.
Vítor Bento, líder da gestora da rede nacional de cartões, falava ontem na comissão de Economia e Obras Públicas sobre o sistema de pagamentos electrónicos com cartões de débito e crédito, na sequência de um requerimento do PSD.
A audição teve lugar no mesmo dia em que decorreu o ‘Dia sem Cartões’, uma iniciativa organizada pelo Movimento Empresarial da Restauração (MER).
Em causa estão as acusações dos comerciantes que consideram estar a pagar taxas elevadas sobre as transacções com cartões.
Vítor Bento defendeu que o grupo que desenvolve actividades de processamento e soluções de pagamento não tem margem para reduzir as taxas.
Além da restauração, também os supermercados se queixam das elevadas taxas sobre a utilização de cartões.
A Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, foi a primeira cadeia a limitar a utilização dos cartões nas lojas: só permite pagamento a débito em compras acima de 20 euros. O grupo Auchan admitiu ao Diário Económico que não descarta uma medida semelhante a prazo.