A doce estratégia da Imperial: como vencer a crise
Por ocasião do 80º aniversário, a Imperial revela, pela voz da CEO, Manuela Tavares de Sousa, os detalhes do negócio em Portugal
Rita Gonçalves
El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata
Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico
Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets
Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”
Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor
CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação
Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR
Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar
Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial
Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares
A Imperial, fabricante nacional de chocolates, assinala, em 2012, 80 anos de actividade em Portugal.
Além do aniversário, a dona das marcas Regina, Jubileu, Pintarolas, Pantagruel, Allegro e Fantasias, tem mais motivos para comemorar.
Apesar da actual conjuntura económica, a estratégia de Manuela Tavares de Sousa, CEO da Imperial, está a dar frutos e os números falam por si. No primeiro semestre do ano, a empresa “manteve um elevado desempenho e cresceu 18% no mercado interno”, sublinha em entrevista ao Hipersuper Manuela de Sousa.
“Uma das consequências naturais da actual conjuntura económica é a diminuição do consumo no mercado interno, assim como do poder de compra dos portugueses. Mas, apesar desta realidade e de todos os condicionalismos inerentes a um contexto económico adverso e aos ajustamentos que se têm verificado no que diz respeito às políticas económicas, a Imperial tem mantido a sua trajectória de crescimento. Estes resultados devem-se, sobretudo, à aposta na inovação, desenvolvimento de novos produtos e expansão para novas geografias”.
Para dinamizar as vendas no mercado interno, a empresa tem apostado na diferenciação, na qualidade e no lançamento de novos produtos inovadores, para surpreender.
“A estratégia da empresa passa, sobretudo, pelo estudo pormenorizado das tendências, contexto cultural, social e preferências dos consumidores, de forma a conseguir proporcionar uma oferta ajustada e correspondente às suas reais necessidades. A combinação de produtos tradicionais e da capacidade de inovação da empresa assume-se também como um vector importante de crescimento.
Um bom exemplo foi o lançamento do Aroma Maracujá que combina o sabor tradicional das tabletes com sabor a frutos da histórica Regina com um aroma inovador. Aliás, a Imperial foi a primeira, no nosso país, a produzir um chocolate com este sabor. Todos estes factores conjugados fazem com que, actualmente, as marcas da Imperial tenham elevados níveis de notoriedade junto dos consumidores portugueses”.
Quais as marcas da Imperial que melhor têm contornado a crise? A Imperial dispõe de um portefólio de produtos que permite responder permanentemente às necessidades dos consumidores, refere a CEO da Imperial.
“Reflexo dos elevados níveis de confiança e notoriedade alcançados são as diversas posições cimeiras que as marcas da Imperial ocupam. Pantagruel detém uma quota de mercado de 33% e é a marca número um no segmento de chocolates de culinária. Já as Sombrinhas da Regina ocupam a segunda posição no canal impulso, na categoria de Figuras de chocolate, enquanto as tabletes Regina registam a terceira posição neste canal. Pintarolas, dirigida a um target infantil, ocupa a posição de marca líder no formato tubo e a marca Regina lidera no segmento de frutos secos cobertos com chocolate”.
A Imperial emprega 160 trabalhadores e fechou o ano com um volume de negócios de 21 milhões de euros, mais 5% face a 2010.