Vendas no retalho nacional continuam a cair
O Volume de Negócios no Comércio a Retalho acentua variação homóloga negativa, indicando o INE uma quebra homóloga de 9% no mês de Abril.
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O Volume de Negócios no Comércio a Retalho em Portugal registou, em Abril de 2012, uma quebra homóloga de 9% (-4,5% em Março), indicam os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dois agrupamentos considerados, produtos alimentares e produtos não alimentares, apresentaram agravamentos de dimensão semelhante (4,6 p.p. e 4,5 p.p., respectivamente), registando taxas de variação homóloga negativas de 7,8% e de 10,3%, pela mesma ordem.
Em termos nominais, os números do INE mostram que o índice agregado apresentou uma variação homóloga de -7,8% em Abril (-3,1% no mês anterior).
Comparativamente com o mês anterior, o índice agregado do comércio a retalho diminuiu 2% em Abril (diminuição de 2,2% em Março).
No que diz respeito ao emprego, os dados recolhidos pelo INE indicam uma quebra de 7,3% em Abril (-6,6% no período anterior).
Nos agrupamentos considerados, produtos alimentares e produtos não alimentares, as taxas de variação homóloga dos índices de emprego fixaram-se em -4,2% e em -9,8%, respectivamente (-4,9% e -8,0% no mês anterior).
O índice de emprego no comércio a retalho diminuiu 0,9%, comparativamente com o mês anterior (diminuição de 0,1% em Abril do ano anterior).
Quanto às remunerações, o índice diminuiu 3,7% em Abril, em termos homólogos (diminuição de 7,5% em Março), verificando-se que, face ao mês anterior, a variação foi de 8,8%o índice das remunerações apresentou uma evolução de 8,8% (variação de 4,5%, em Abril de 2011).
O volume de trabalho, medido pelo índice de horas trabalhadas ajustado dos efeitos de calendário, diminuiu, por sua vez, 6% em termos homólogos (variação de -7,3%, no mês anterior). O INE indica que a taxa de variação mensal do índice de horas trabalhadas no comércio a retalho, ajustado dos efeitos de calendário, foi -1,5%, em Abril de 2012 (-2,9% em igual período do ano anterior).