O fim da máquina registadora: “Requiescat in Pace”, por Pedro Fernandes (Edigma)
Pedro Fernandes, director de marketing da Edigma, prevê a substituição da máquina registadora e do tradicional software de gestão de pagamentos por tablets. Concorda?
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Hipersuper
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Por Pedro Fernandes, Marketing Manager da Edigma
Em 1879, James Ritty inventou a máquina registadora. Em 2012, o seu fim é eminente!
A revolução tecnológica estende-se a todos os sectores da sociedade, e os pagamentos no retalho não são excepção!
Actualmente, o layout de qualquer loja tem sempre um ponto em comum: um balcão para pagamento. Seja ao fundo da loja, seja à entrada, maior ou mais discreto, esta peça de mobiliário é incontornável. Para o consumidor, este local é sinónimo de pagamento. Depois de seleccionar os seus produtos, dirige-se a esta zona para efectuar o pagamento e poder seguir com a sua vida.
Tablets substituem máquinas
registadoras e software de gestão
Estamos a assistir a uma rápida criação de condições para que este ritual deixe de ser necessário, com o surgimento de formas de pagamento. Deixará de ser necessário que o consumidor se desloque até ao balcão para efectuar o pagamento; pode simplesmente deambular pela loja, numa experiência de compra fluida e natural, que dispensa o formalismo final de se dirigir ao balcão.
Existirão dois níveis de mudança, um do lado do retalhista e outro do lado do consumidor.
Do lado do retalhista já se processa a substituição da máquina registadora e do tradicional software de gestão de pagamentos por novos sistemas. iPads e outros tablets combinados com apps simples de usar e intuitivas substituem o caro e complicado software, numa mudança que se adivinha perigosa para a indústria de Point-of-Sale.
O que vai acontecer ao cartão de crédito?
Do lado do consumidor, iremos assistir a mudanças drásticas na utilização do cartão de crédito. Não se antevê o mesmo destino da máquina registadora, mas as grandes empresas emissoras de cartões de crédito devem rapidamente agir se não querem ser substituídas por outras entidades que processem o pagamento de forma mais cómoda e ubíqua.
A integração de novas tecnologias nos smartphones, nomeadamente NFC (Near Field Communication) e Bluetooth 4.0 irá permitir a comunicação entre o sistema de pagamento adoptado pela loja e o smartphone do consumidor. Os grandes gigantes que se preparam para implementar e gerir estes sistemas de pagamento, ficando para si com uma pequena fatia de cada transacção, são a Apple e a Google, com os sistemas iWallet (já patenteado) e Google Wallet (em utilização desde o final de 2011), respectivamente.
Imagine quão cómodo será para o cliente não ter que se deslocar ao balcão e esperar numa fila para pagar. Imagine a redução de custos que isso proporciona.
Quanto tempo necessita o seu negócio para implementar um sistema destes? O futuro espreita ao virar da esquina…