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Consumidor do futuro pode deixar de ir à loja
As teorias e as previsões para que aconteça são múltiplas e cada vez mais frequentes. A resposta é saber como evitar que o shopper deixe de ir ás lojas.
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Victor Jorge
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“A compra pode mudar. Talvez as pessoas não precisem mais de ir à loja porque elas terão uma experiência de compra melhor em casa”. A afirmação é de Bryan Eisenberg, articulista de jornais de negócios nos EUA e autor de livros como “Call to Action”, “Waiting For Your Cat to Bark?” e “Always Be Testing”, citado pelo Mundo do Marketing.
Segundo Eisenberg, o shopper tem cada vez menos tempo para ir às compras, as experiências nas lojas não são diferentes e há dispositivos que, em breve, permitirão até experimentar, virtualmente, roupa em casa.
Para Eisenberg, a tendência de mudança não é nova, mas o retalho continua quase o mesmo desde que foi inventado. “Pensar que o mundo online não é uma tendência é comportar-se igual aos vendedores de cavalos do século XIX”, salientou durante a sua apresentação na National Retail Federation (NRF) 2012. “Temos que olhar para o Google Wallet. Muitas pessoas já estão e usam o pagamento mobile”.
“Em breve, o smartphone será integrado com a TV e terá um papel ainda maior na vida das pessoas e mais de 50% das decisões de compra têm sido influenciadas por smartphones”, recordado o especialista o caso da loja virtual no metropolitano da Tesco na Coreia.
“As pessoas estão cada vez mais ocupadas e o que estamos a fazer para facilitar a vida delas?”, questionou. “Se não oferecerem uma experiência diferente, as pessoas comprarão online”. O caminho para mudar esta realidade está em estratégias seguidas por empresas como Apple, Amazon, Google, Zappos ou Best Buy, concluindo Eisenberg que estas diferenciam-se dos demais concorrentes, porque íntimas do consumidor, autênticas, ágeis e testam novos modeles de negócio com a ajuda das pessoas.