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“Commodities” são matérias-primas, mercadorias indiferenciadas produzidas em grandes quantidades. Como, por exemplo, milho, café, o algodão, açúcar ou as ideias. Sim, as ideias!
Quem acha que as ideias são uma receita infalível para a inovação ou para a competitividade empresarial que se desengane. As ideias, mesmo as boas ideias, não são de forma alguma uma garantia para melhorar a performance da sua organização ou para aumentar os lucros.
As ideias, como qualquer outra commodity, são uma matéria-prima. Grãos de café de qualidade superior dão um café de melhor qualidade. Mas existem outros aspectos que contribuem para a performance final do negócio, tal como o espaço, o atendimento. Da mesma forma, as boas ideias não são obrigatoriamente sinónimo de bons negócios.
As ideias devem ser entendidas como um ponto de partida para a inovação, e não um ponto de chegada. A forma como as ideias são executadas é a chave; esta execução é a viagem e diferentes execuções levam-nos a diferentes destinos, mesmo que partindo da mesma ideia.
O Facebook está hoje avaliado em cerca de 70 mil milhões de dólares, mais milhão menos milhão. A ideia base não é original, antes do Facebook existia o MySpace, antes deste existia o Friendster e este é apenas o primeiro dos famosos, outros websites com conceito semelhante que terão existido. O que diferenciou o Facebook dos restantes foi a execução da ideia.
Antes de o Google se afirmar como rei das pesquisas, quem ocupava esse posto era o Altavista. E antes do Altavista, era o Yahoo, e por aí em diante. O Google surgiu com uma abordagem diferente ao problema – executou de forma diferente a ideia da pesquisa – e destronou o seu antecessor. A ideia foi tão bem executada que ainda hoje detém o estatuto de líder.
Estes exemplos são especialmente úteis para reforçar a importância da execução da ideia porque são exemplos de empresas com actividades que assentam em ideias perfeitamente conhecidas do público e que mesmo assim estão avaliadas em somas astronómicas.
Não quero com isto dizer que as ideias ou a criatividade dentro da organização não são importantes, bem pelo contrário. São um eixo fundamental da inovação organizacional. Mas estão sobrevalorizadas. Em contrapartida, a execução é frequentemente menosprezada. É, portanto, preciso dar mais atenção e condições à execução da ideia.
Pedro Fernandes, Marketing Manager da Edigma