Nova geografia da JM será conhecida em Outubro/Novembro
A especulação sobre a nova geografia da Jerónimo Martins é cada vez maior. Recentemente foi o jornal Sol a dar como certa a ida para a Colômbia. Do lado da JM a decisão é anunciada em finais de Outubro ou início de Novembro. Até lá, segredo absoluto.

Victor Jorge
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Falando à margem de uma conferência da AEP sobre sucessão familiar nas empresas, Alexandre Soares dos Santos, chairman da Jerónimo Martins, garantiu que uma decisão sobre a expansão para uma terceira geografia (depois de Portugal e Polónia) será conhecida em finais de Outubro ou início de Novembro, não confirmando a possibilidade que surgiu há dias da Colômbia.
Foi o jornal Sol que na última edição indicou que a expansão do maior retalhista português seria para terras colombianas, depois do embaixador português em Bogotá, Augusto Saraiva Peixoto, ter dado essa garantia. Estão “praticamente instalados” na Colômbia, assegurou ao Sol o diplomata, reforçando a ideia da escolha já estar tomada com as idas frequentes de elementos da gestão da empresa ao país governando pelo Presidente da República, Juan Manuel Santos.
Aliás, o Sol avança que no passado dia 21 de Junho, “uma comitiva de administradores do grupo, liderada pelo CEO, Pedro Soares dos Santos, foi recebida pelo Presidente da República colombiano”, revelando que nessa reunião estiveram presentes, igualmente, o ministro do Comércio, Industria y Turismo, Sérgio Díaz-Granados, e a directora da Proexport, entidade colombiana responsável pela promoção do investimento estrangeiro.
“Já é certo [que a JM vai entrar na Colômbia]. Em Maio ou Junho estiveram cá e a embaixada solicitou uma entrevista do grupo com o Presidente. Correu muito bem, demorou meia hora e o grupo manifestou que a decisão de vir para cá já estaria tomada”, disse o embaixador, que também esteve na sessão, ao Sol.
E para dar como praticamente certa essa decisão, o diplomata português dá o exemplo do presidente da Mota-Engil, António Mota que, antes de abrir o escritório da companhia construtora portuguesa na Colômbia, em 2010, reunião com o ex-Presidente Álvaro Uribe.
Saraiva Peixoto terá mesmo dito que a JM “deverá entrar com uma força de grande dimensão. Não é só para vir para a capital. Querem instalar-se em toda a Colômbia”.
Certa parece ser a decisão de Alexandre Soares dos Santos em retirar-se do activo: “em 2013 eu retiro-me definitivamente”, garantiu o chairman da Jerónimo Martins.