Bruxelas multa em 315 milhões cartel no mercado dos detergentes
A Comissão Europeia vai multar a Procter&Gamble e a Unilever em 315,2 milhões de euros devido à caterlização no mercado de detergentes em pó. A Henkel obteve imunidade total por ter revelado esta situação à CE.

Victor Jorge
Casaleiro com nova imagem e novas referências
Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas
Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança
Wells abre nova loja em Aveiro
Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém
Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque
MO reabre lojas em Esposende e Abrantes
Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025
Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
A Comissão Europeia vai multar em 315,2 milhões de euros a Procter&Gamble (P&G) e a Unilever por terem feito, com a Henkel, um acordo sobre o nível de preços na venda de detergentes em pó em oito Estados-membros.
Os países em questão são Portugal, Bélgica, Grécia, Alemanha, França, Itália, Espanha e Holanda.
A coima aplicada inclui uma redução de 10% por as empresas terem reconhecido a criação do cartel e terem permitido uma rápida conclusão das investigações, enquanto a Henkel teve imunidade total por ter revelado à Comissão Europeia a existência do conluio, de acordo com um comunicado de imprensa distribuído em Bruxelas.
O valor total da multa (315,2 milhões de euros) será dividido pela P&G (211,1 milhões de euros) e Unilever (104 milhões de euros).
Joaquín Almunia, vice-presidente da Comissão encarregue dos assuntos referentes à concorrência”, refere que “ao reconhecer a sua participação no cartel, as companhias permitiram à Comissão concluir rapidamente as suas investigações e, por isso, receberam uma redução no valor a pagar. Mas as companhias não devem ficar com a ilusão de que a Comissão irá abrandar na sua luta contra os cartéis, que cobram preços mais altos aos consumidores que as companhias que concorrem legalmente pelos seus próprios méritos”.