Bruxelas multa em 315 milhões cartel no mercado dos detergentes
A Comissão Europeia vai multar a Procter&Gamble e a Unilever em 315,2 milhões de euros devido à caterlização no mercado de detergentes em pó. A Henkel obteve imunidade total por ter revelado esta situação à CE.
Victor Jorge
El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata
Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico
Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets
Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”
Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor
CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação
Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR
Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar
Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial
Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares
A Comissão Europeia vai multar em 315,2 milhões de euros a Procter&Gamble (P&G) e a Unilever por terem feito, com a Henkel, um acordo sobre o nível de preços na venda de detergentes em pó em oito Estados-membros.
Os países em questão são Portugal, Bélgica, Grécia, Alemanha, França, Itália, Espanha e Holanda.
A coima aplicada inclui uma redução de 10% por as empresas terem reconhecido a criação do cartel e terem permitido uma rápida conclusão das investigações, enquanto a Henkel teve imunidade total por ter revelado à Comissão Europeia a existência do conluio, de acordo com um comunicado de imprensa distribuído em Bruxelas.
O valor total da multa (315,2 milhões de euros) será dividido pela P&G (211,1 milhões de euros) e Unilever (104 milhões de euros).
Joaquín Almunia, vice-presidente da Comissão encarregue dos assuntos referentes à concorrência”, refere que “ao reconhecer a sua participação no cartel, as companhias permitiram à Comissão concluir rapidamente as suas investigações e, por isso, receberam uma redução no valor a pagar. Mas as companhias não devem ficar com a ilusão de que a Comissão irá abrandar na sua luta contra os cartéis, que cobram preços mais altos aos consumidores que as companhias que concorrem legalmente pelos seus próprios méritos”.