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FMCG

BPI e John Deere Credit lançam programa de financiamento para o sector leiteiro

Desenhado pela John Deere, o programa é valido até 31 de Outubro de 2010 e prevê um financiamento até 6 anos, com 12 meses de carência.

Rita Gonçalves
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BPI e John Deere Credit lançam programa de financiamento para o sector leiteiro

Desenhado pela John Deere, o programa é valido até 31 de Outubro de 2010 e prevê um financiamento até 6 anos, com 12 meses de carência.

Rita Gonçalves
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Entrevista
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O BPI e a John Deere Credit lançaram um programa de financiamento para ajudar os profissionais do sector leiteiro português a modernizar as explorações agrícolas.


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Desenhado pela John Deere, o programa é valido até 31 de Outubro de 2010 e prevê um financiamento até 6 anos, com 12 meses de carência.

A apoio financeiro estende-se aos agricultores de diversas áreas de actividade, além dos produtores de leite, e permite a aquisição imediata de maquinaria agrícola, sendo o primeiro pagamento efectuado apenas um ano mais tarde.

O objectivo do programa é ajudar os produtores a adaptar as explorações às circunstâncias actuais de forma a incrementar a produtividade, a rendibilidade e a reduzir os custos de exploração.

Com mais de 120 anos de experiência no Norte da América e seis anos no mercado português, através do BPI, o John Deere Credit pretende demonstrar que reúne capacidade de se adaptar às oscilações da economia para ajudar os clientes.

Sobre o autorRita Gonçalves

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AJAP apela a que todos os viticultores votem para as eleições na Casa do Douro

As eleições para a direção da Casa do Douro realizam-se dia 21 de dezembro. A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) recorda que “todos os viticultores da Região Demarcada do Douro são convidados a votar” e apela ao voto na Lista A.

“É para isto que serve a democracia, é para isto que todos devemos votar. É para isto que todos os viticultores da Região Demarcada do Douro são convidados a votar no dia 21 de dezembro. Pequenos, médios, grandes e muitos grandes, em democracia temos todos o mesmo direito, mas, recorde-se, cada um de nós apenas tem um voto”, apela a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) num comunicado.

Com as eleições marcadas para o próximo dia 21 de dezembro, a Associação toma posição neste ato eleitoral, “de extrema importância para a região duriense”, e apela ao voto na Lista A, liderada por Manuela Alves, cuja candidatura tem por lema ‘Devolver o Douro aos Pequenos e Médios Viticultores’, “e assenta no objetivo principal de restabelecer o equilíbrio entre a produção e o comércio”, refere no mesmo comunicado.

“Dia 21 de dezembro vai ser um dia histórico para a Região Demarcada do Douro. Dez anos após a sua extinção, induzida pelas casas exportadoras e pelos decisores políticos, vai ser possível reerguer a instituição que, historicamente, deu representatividade e voz aos viticultores da mais antiga região regulada do mundo”, sublinha.

No entender da AJAP, a extinção foi “uma má decisão política” que deu origem à Federação Renovação do Douro (FRD), que viria a vencer o concurso para “tomar conta da Casa do Douro”. “Foram muitos os viticultores, pequenos, médios e grandes, que se revoltaram contra essa decisão, muitas foram as adegas cooperativas que se manifestaram no mesmo sentido, tal como foram inúmeros os autarcas do PS e PSD que igualmente se opuseram a esta decisão do Governo”, afirma a AJAP.

Além de apelar a todos os viticultores que exerçam o seu direito de voto, a AJAP está a apoiar a Lista A, encabeçada por Manuela Alves, licenciada em em Gestão e em Gestão Agrária, e com um Mestrado em Economia Rural pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD),

Para a AJAP, a líder da Lista A “já demonstrou nas suas intervenções públicas que, para além de discernimento e capacidades, tem uma visão estratégica para a região e para o seu futuro desenvolvimento”. “A promoção e a valorização dos vinhos surgem como vetores prioritários da sua ação, alegando que a venda de vinhos a baixo preço não é o caminho por aportar mais-valias para a região. Afirma, também, que urge capitalizar a classificação da região como Património da Humanidade”, defende.

A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal deixa ainda no comunicado, “um forte apelo à região do Douro e um recado ao país”. “Não ignorem, ninguém pode ignorar, que a grande maioria dos viticultores da Região Demarcada do Douro são de pequena e média dimensão, e que a larga maioria, mais de 90% da população agrícola em Portugal, são pequenos e médios agricultores. Não os isolem, não os marginalizem, não queiram o suor do seu dia-a-dia, em que na Região Demarcada do Douro, as uvas são pagas a preços humilhantes”, conclui.

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Logística

Compromisso com a sustentabilidade vale à Palletways Ibéria uma Estrela Lean & Green

Nos últimos cinco anos, a empresa conseguiu uma redução de mais de 20% nas suas emissões de CO2 e estabeleceu a meta de ultrapassar os 30% até 2026

A Palletways Iberia, rede de distribuição express de mercadorias paletizadas, foi reconhecida com a sua primeira Estrela Lean & Green durante a 8ª Conferência de Logística Sustentável da AECOC. “Esta Estrela Lean & Green permite-nos dar visibilidade às ações que implementámos nos últimos anos. Esta conquista é o resultado do esforço de uma grande equipa de trabalho interna, da colaboração com universidades e da aplicação de ferramentas de Business Intelligence, que melhoraram o desenho e a eficiência das nossas rotas. Além disso, destacam-se também as iniciativas aplicadas nas nossas instalações e frota”, explicou o diretor de Operações da Palletways Iberia, José Francisco Hernández.

Nos últimos cinco anos, a empresa conseguiu uma redução de mais de 20% nas suas emissões de CO2 e estabeleceu a meta de ultrapassar os 30% até 2026. Este compromisso materializa-se através de iniciativas inovadoras e sustentáveis ​​​​que fazem parte do seu plano de ação de RSC. Em particular, todas as instalações da Palletways Iberia dispõem de iluminação LED e painéis solares, gerando eletricidade para autoconsumo e garantindo que os seus hubs funcionam com energia verde. A empresa eliminou também a utilização de plástico e implementou um sistema certificado de gestão e reciclagem de resíduos, promovendo práticas sustentáveis ​​em todos os processos.

Relativamente à frota de viaturas que a empresa utiliza para os seus serviços, dispõe de mais de 30 camiões euro modulares, megas e duos – veículos de elevada capacidade que permitem a redução de rotas, custos e pegada de carbono, bem como veículos  de propulsão e elétricos. Por outro lado, “estão a ser feitas alterações nos formatos das paletes, passando de modelos orientados para o peso a produtos concebidos para aproveitar melhor o volume”, informa a empresa.

Para o diretor geral da Palletways Iberia, Gregorio Hernando, “este reconhecimento acrescenta à renovação, pelo quarto triénio consecutivo, do nosso compromisso com a qualidade, o ambiente e a segurança no trabalho, pilares fundamentais para garantir a excelência no serviço”. Fundada no Reino Unido em 1994, a Palletways é especializada na distribuição express de mercadorias paletizadas. A empresa “gere mais de 4 mil paletes por dia, o que equivale a uma palete a cada dois segundos”.

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Retalho

Decathlon vai aumentar salário bruto mínimo em 2025

Estas alterações entram em vigor em janeiro de 2025. A marca desportiva global distribuiu parte dos lucros relativos a 2023, pelos seus colaboradores.

A Decathlon Portugal anunciou um aumento, para 950 euros, a partir de janeiro, do salário base mínimo de todos os colaboradores efetivos, com período experimental validado. “Com a inclusão do subsídio de refeição, qualquer colaborador a tempo inteiro terá um salário bruto mensal garantido de 1093 euros. A este valor poderão ainda somar-se prémios mensais de performance (de 0 a 20%), refletindo o contributo direto de cada colaborador para os objetivos da empresa”, informa a emrpesa.

Simultaneamente, a Decathlon Portugal aumenta o salário de entrada para funções de liderança intermédia, como responsáveis de desporto e responsáveis de equipa logística, para 1625€. Estas alterações entram em vigor em janeiro de 2025.

José Fonseca, diretor-geral da Decathlon Portugal refere que a empresa acredita “que o esforço coletivo efetuado ao longo de 2024 permite ter muita confiança sobre o nosso projeto e tomar decisões como estas, que estão totalmente alinhadas com os nossos valores de generosidade e responsabilidade”.

Estes aumentos são anunciados no mesmo ano em que a marca desportiva global multiespecialista distribuiu parte dos lucros relativos a 2023 pelos seus colaboradores, aproximadamente 7% da remuneração bruta anual de cada colaborador, ou seja, uma remuneração mensal bruta.

Em 2024, a Decathlon Portugal já havia realizado a Revisão Anual de Talento, processo individualizado e meritocrático em que a remuneração de cada colaborador é revista de acordo com a sua performance e talento. “Os nossos colaboradores estão verdadeiramente no centro do nosso projeto. O talento das nossas equipas é o capital mais valioso que temos, e, por isso, queremos dar as condições necessárias para que se possam desenvolver e exprimir em pleno”, assegura João Manuel Rodrigues, diretor de Recursos Humanos da Decathlon Portugal.

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Alimentar

Há menos explorações mas mais área agrícola e mais agricultura biológica

O Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 2023 confirma a aceleração da redução de explorações agrícolas, desde 2019. Em particular, as de pequena dimensão…

É o que conclui o Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 2023, do INE (Instituto Nacional de Estatística): no ano passado foram contabilizadas 261,5 mil explorações,  menos 9,9% que em 2019,) e 3,861 milhões de hectares de Superfície Agrícola Utilizada (SAU), menos 2,6% que em 2019. O abandono da atividade agrícola acelerou entre 2019 e 2023, mas se há menos explorações, por outro lado, aumentou a dimensão média das explorações e a sua dimensão económica média. Há um reforço da área agrícola, apesar de haver menos pessoas dedicadas à agricultura. O aumento da mão de obra assalariada compensou o decréscimo da mão de obra familiar e cresceu significativamente o número de explorações e de áreas certificadas em modo de produção biológico: mais do que triplicaram em quatro anos.

Abandono: mais na Grande Lisboa
Em 2023 havia menos 28,7 mil explorações que em 2019. Foram contabilizadas 261,5 mil no ano passado, “verificando-se um aumento do ritmo de abandono da atividade agrícola no último quadriénio, face à década de 2009 a 2019”. “Apesar de um número significativo de produtores ter cessado a atividade agrícola desde 2019, o decréscimo da Superfície Agrícola Utilizada (SAU) foi menos expressivo (-2,6%) passando a ocupar 3,861 milhões de hectares (41,9% da superfície territorial)”, indica o INE no seu Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 2023.

A menor expressividade fica a dever-se à dimensão média das explorações, que aumentou 1,1 hectares de SAU por exploração desde 2019 (8,1%), passando dos 13,7 hectares para os 14,8 hectares por exploração. Isto porque, a diminuição do número de explorações aconteceu sobretudo nos pequenos produtores, verificando-se decréscimos de 22,8% nas explorações de menor dimensão, com menos de um hectare de SAU, e de 8,5% nas com um hectare a menos de 10 hectares de SAU, sendo que o número de explorações com 10 ou mais hectares de SAU cresceu 1,6%.
O decréscimo do número de explorações ocorreu em todas as regiões, mas foi mais evidente na Grande Lisboa, onde cerca de um quarto das explorações abandonaram atividade desde 2019, e menos expressivo no Alentejo (-4,7%). A Grande Lisboa e a Península de Setúbal registam os maiores decréscimos de SAU, face a 2019. A dimensão média das explorações apresenta uma grande variabilidade regional, sendo de 71,2 hectares por exploração no Alentejo, cerca de cinco vezes superior à média nacional, enquanto no Norte e Centro é de 6,2 hectares e 7,3 hectares por exploração, respetivamente.

O perfil dos produtores

O inquérito também destacou as diferenças entre os dirigentes das sociedades agrícolas, que têm em média 54 anos e boas qualificações, e os produtores singulares, cuja média de idades é de 65 anos e a formação agrícola é principalmente prática. Os produtores singulares são maioritariamente homens (67%),  43,6% concluíram apenas o primeiro nível do ensino básico e 47,2% têm formação agrícola exclusivamente prática, sendo que apenas 15,1% trabalha a tempo completo na atividade da exploração agrícola, representatividade semelhante à dos que declaram que a maioria do rendimento do seu agregado familiar provém da atividade agrícola da exploração (14,5%).

Já os dirigentes das sociedades agrícolas, que  também são maioritariamente homens (85,4%), são consideravelmente mais novos que os produtores singulares, apresentam melhores qualificações, uma vez que cerca de metade concluiu o ensino superior (49,7%) e 26,8% tem formação agrícola completa. O INE refere ainda ” a importância das sociedades agrícolas na estrutura produtiva, que é muito superior à sua representatividade (6%)”. O documento aponta ainda para o aumento da mão de obra assalariada, que compensou o decréscimo da mão de obra familiar e interrompeu a tendência de decréscimo do volume de mão de obra agrícola registada desde 1989. “Embora a mão de obra agrícola continue a ser composta maioritariamente pela população agrícola familiar, o contributo dos trabalhadores assalariados permanentes passou a representar 22% (+3% do que em 2019) e o conjunto da mão de obra sazonal e da contratação de serviços alcançou os 15% (+2% do que em 2019)”, revela.

Foto: Site CAMB

Há mais culturas permanentes

Dos 3,861 milhões de hectares de SAU, 54,4% são pastagens permanentes (eram 51,7% em 2019), 23,3% culturas permanentes (21,7% em 2019) e 22% terras aráveis (26,2% em 2019). Pela primeira vez as culturas permanentes ocupam uma área superior às terras aráveis.
Nas culturas permanentes, aumentou o cultivo de frutos subtropicais (,7 mil hectares em 2019 para os 13,7 mil hectares em 2023),  sobretudo devido à aposta em pomares de abacateiros e de kiwi; cresceu a plantação de frutos pequenos de baga, com destaque para pomares de medronhos para consumo em fresco (eram 7,1 mil hectares em 2023); cresceu o investimento em frutos de casca rija, em particular de amendoais (passaram a ocupar mais de 74 mil hectares) e ainda embora, de menor intensidade, de castanheiros (+2,3%) e de nogueiras (+2,9%), indica o INE.

Quanto à área ocupada por culturas temporárias, tem vindo a diminuir desde 1989, cenário que se manteve em 2023: houve “importantes reduções de áreas nos cereais para grão (-17,5%, face a 2019) e na batata (-23,0%, face a 2019)”. “Em contrapartida, continua a verificar-se um aumento significativo da superfície de leguminosas para grão (+35,6%, face a 2019), tal como da superfície de hortícolas (+11,6%, face a 2019)”, indica o Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 2023.

No olival, após uma década (2009-2019) de aumentos significativos, a área ocupada estabilizou em torno dos 376,4 mil hectares (-0,2%, face a 2019). Por outro lado, a vinha regista um aumento médio anual de 1,1% desde 2019, em linha com o regime de atribuição de autorizações para novas plantações, ocupando 180,8 mil hectares, em 2023. “Observa-se ainda um aumento das superfícies certificadas para a produção de vinhos com certificação (DOP e IGP), que já ocupam mais de 90% da área de vinha destinada à produção de vinho (79,6% em 2019)”, lê-se no documento.

O crescimento da agricultura biológica

O aumento significativo das explorações e das áreas certificadas em modo de produção biológico é um dos destaques deste Inquérito. Ele é assinalável, desde 2019, já que a agricultura em modo de produção biológico, em representatividade da superfície na SAU, passou dos 5,3% para os 18%. Ou seja, o número das explorações certificadas passou das 3,9 mil para as 12 mil explorações (+205,9%) e a superfície dos 211,5 mil hectares para os 693,2 mil hectares (+227,8%).  Sendo que dois terços são pastagens permanentes, das quais cerca de três quartos são pastagens pobres. As terras aráveis em modo de produção biológica também aumentaram consideravelmente (+239,4%), sendo a maioria desta superfície destinada aos prados temporários e às culturas forrageiras (56,8%), seguindo-se os cereais para grão (13,1%).

No entanto, foram as culturas permanentes em modo produção biológico que apresentaram o maior crescimento (261,3%), passando dos 38,9 mil hectares para os 140,4 mil hectares em 2023, contribuindo os olivais com 44,8% do total, seguindo-se os frutos de casca rija, nomeadamente os amendoais (12,4%) e os castanheiros (9,9%)

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Retalho

Rock’s by Lpoint e a iServices abrem espaços no La Vie Guarda

O Centro Comercial La Vie Guarda, implantado no centro da cidade da Guarda, conta agora com duas novas lojas

O Centro Comercial La Vie Guarda, gerido pela Widerproperty, abriu duas novas lojas, ambas no piso 3. Na passada sexta-feira inaugurou a  Rock’s by Lpoint e nesta segunda-feira abre a iServices hoje.

A Rock’s by Lpoint, leva ao La Vie Guarda uma seleção de marcas como Ralph Lauren, Fred Perry, Gant, Pepe Jeans, Tommy Hilfiger, Michael Kors, com peças e acessórios selecionados para agradar aos consumidores. A iServices, por sua vez, é uma empresa líder em Portugal na reparação de smartphones, tablets, computadores e smartwatches, de todas as marcas.
Segundo o diretor de Retail da Widerproperty, João Xavier, “a abertura da Rock’s by Lpoint e da iServices, no Shopping La Vie Guarda vem fortalecer ainda mais a sua posição como um dos principais destinos de compras e lazer da região, oferecendo aos seus clientes uma variedade de opções em tecnologia e moda de alta qualidade”.
O La Vie Guarda está localizado no coração da cidade do Guarda, oferecendo uma vasta gama de lojas, opções de restauração e um parque de estacionamento com 2h gratuitas.

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Logística

Rhenus junta-se a programa para reduzir a pegada de carbono dos clientes

Este projeto “reforça o compromisso da Rhenus com a sustentabilidade e oferece aos seus clientes a possibilidade de reduzir a sua pegada de carbono”, destaca o grupo logístico..

O fornecedor global de serviços de logística Rhenus aderiu ao programa SAF da Air France KLM Martinair Cargo, uma iniciativa que promove a utilização de combustíveis de aviação sustentáveis (SAF, na sigla inglesa) para reduzir as emissões no setor da aviação. “Este projeto reforça o compromisso da Rhenus com a sustentabilidade e oferece aos seus clientes a possibilidade de reduzir a sua pegada de carbono”, destaca o grupo num comunicado.

O programa SAF da Air France KLM Martinair Cargo oferece às empresas a possibilidade de contribuírem para o desenvolvimento e a utilização de combustíveis sustentáveis produzidos a partir de fontes renováveis, como óleos usados e resíduos agrícolas, nos seus carregamentos. “O investimento voluntário da Rhenus em SAF para apoiar os esforços da Air France KLM Martinair Cargo no sentido de expandir a sua produção e utilização é apenas um sinal do envolvimento da empresa num programa de sustentabilidade mais ambicioso”, refere ainda o grupo.

“O SAF é um pilar fundamental para o futuro do transporte aéreo de mercadorias com baixas emissões, permitindo-nos avançar para os nossos objetivos ambientais sem comprometer a eficiência e a fiabilidade que os nossos clientes esperam. Esta parceria reflete a nossa dedicação em enfrentar os desafios ambientais da aviação com soluções inovadoras e sustentáveis”, afirma Frank Swart, diretor de Desenvolvimento de Produtos de Carga Aérea Sustentável da Rhenus Air & Ocean.

“Esta colaboração demonstra como a logística e a aviação podem trabalhar em conjunto para combater as alterações climáticas, oferecendo aos clientes soluções eficazes para reduzir as suas emissões e avançar para cadeias de abastecimento mais sustentáveis”, conclui Jan Harnisch, CEO da Rhenus Air & Ocean.

O Grupo Rhenus é um dos principais especialistas em logística do mundo, com operações comerciais a nível mundial e um volume de negócios anual de 7,5 mil milhões de euros. Emprega 40 mil pessoas, que trabalham em 1.320 locais em mais de 70 países e desenvolvem soluções ao longo de toda a cadeia de abastecimento.

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Retalho

Bricomarché abre nova loja em Castro Verde

É a 60ª loja Bricomarché em Portugal, num investimento superior a 2 milhões de euros e que criou 14 postos de trabalho.

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Localizada em Castro Verde, a nova unidade abriu as suas portas esta sexta-feira, representando um investimento estratégico “que promove o desenvolvimento económico e social da região”.

A inauguração desta nova loja é um reflexo do forte compromisso do Bricomarché com o crescimento e a proximidade com as comunidades locais. Com uma área de vendas moderna de 1.380 m², a loja segue o formato Essencial, caracterizado por espaços compactos que oferecem uma seleção criteriosa de produtos de alta qualidade, adaptados às necessidades locais e a preços acessíveis. Este investimento, superior a 2 milhões de euros, criou 14 postos de trabalho, com preferência por residentes da região, contribuindo para a fixação de talentos e a geração de riqueza em Castro Verde.

João da Costa, um dos proprietários da nova loja em parceria com Ana Cordeiro, destaca: “Irão ser criados cerca de 14 postos de trabalho, preferencialmente de pessoas de Castro Verde, promovendo o desenvolvimento local e a criação de oportunidades para a comunidade”.

 

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Retalho

Lidl é parceiro oficial do UEFA Women’s Euro 2025

Após o patrocínio do desporto feminino no handebol e ciclismo, o Grupo Lidl vai ser o parceiro oficial do UEFA Women’s Euro 2025.

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O Grupo Lidl vai patrocinar o UEFA Women’s Euro 2025. “A mais recente parceria significa mais um marco no compromisso da insígnia em apoiar o desporto feminino e fortalecer o seu papel como parceiro forte do futebol e continuar a sua promoção de estilos de vida ativos e saudáveis para todos”, destaca o retalhista num comunicado.

O portfólio de patrocínios desportivos da insígnia é extenso, com parcerias significativas: no ciclismo com a equipa Lidl-Trek, no Campeonato Mundial de Ciclismo UCI de 2023, além dos patrocínios de handebol feminino e masculino do EHF EURO e do Campeonato Mundial da IHF, e no futebol, por meio do UEFA.

“Enquanto um dos líderes no setor do retalho alimentar, a dedicação do Lidl ao desporto feminino é uma prova do poder dos negócios para gerar impacto social positivo, criando mais visibilidade”, assegura, referindo no mesmo comunicado que ao tornar-se Parceiro Oficial do UEFA Women’s EURO 2025, está “a dar mais um passo para inspirar os fãs a adotarem um estilo de vida ativo, reforçando o seu papel de apoio ao desporto”.

“Estamos muito satisfeitos em dar continuidade à nossa parceria de sucesso com o Lidl no UEFA EURO 2024 para o UEFA Women’s EURO 2025, de forma que possamos continuar a aproveitar o poder do futebol para inspirar estilos de vida saudáveis e a próxima geração do futebol feminino”, mencionou Guy-Laurent Epstein, diretor de Marketing da UEFA.

Já Jens Thiemer, chief Customer Officer do Grupo Lidl, diz que esta parceria é um passo natural a seguir, “com base na nossa história de parcerias com grandes organizações desportivas para desportos femininos e masculinos e seguindo o sucesso do UEFA EURO 2024”.

O Grupo Lidl pertence ao Grupo Schwarz e é um dos maiores retalhistas de produtos alimentares na Europa. Conta com cerca de 12.350 lojas, mais de 220 centros de distribuição e entrepostos em 31 países e com cerca de 375 mil colaboradores. Está há 29 anos em Portugal, com cerca de 9000 colaboradores, distribuídos por mais de 280 lojas, de Norte a Sul do país.

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Logística

STEF conclui aquisição do TDL Group

“É com grande satisfação que acolhemos as equipas da TDL Fresh Logistics na STEF Bélgica. Com esta aquisição, reforçamos a nossa rede de distribuição em todo o território e desenvolvemos ainda mais o nosso serviço.”, afirma Bastien Dreano, diretor executivo da STEF Bélgica.

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Na sequência do parecer favorável da Autoridade da Concorrência belga, o Grupo STEF concluiu a aquisição da TDL Fresh Logistics, empresa especializada no transporte e logística de produtos alimentares frescos e congelados.

Inserida na sua estratégia de desenvolvimento na Bélgica, esta aquisição reforça o compromisso do Grupo STEF de melhorar a oferta de serviços aos intervenientes belgas e internacionais da cadeia de abastecimento agroalimentar (clientes industriais e distribuidores).

Bastien Dreano, diretor executivo da STEF Bélgica, afirma que “é com grande satisfação que acolhemos as equipas da TDL Fresh Logistics na STEF Bélgica. Com esta aquisição, reforçamos a nossa rede de distribuição em todo o território e desenvolvemos ainda mais o nosso serviço.”

“A integração na STEF Bélgica abre um novo capítulo no nosso desenvolvimento. Graças à experiência e à complementaridade das nossas equipas, esta nova entidade poderá propor soluções adaptadas às necessidades específicas de cada um dos nossos clientes”, acrescenta Yves Vandeput, proprietário do TDL Group.

Criada em 1980, a TDL Fresh Logistics emprega 400 colaboradores, tem três instalações (Lummen e Willebroek em Flandres, e Tournai na Valónia) e uma frota de 350 veículos. Presente no país desde 1989, a STEF tem 750 colaboradores, sete plataformas (quatro na Valónia e três em Flandres) e 400 veículos.

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Entrevista

Alberto Alapont: “Portugal poderia multiplicar claramente, no mínimo, por 10 a produção atual” de Bimi

Bimi é um produto hortícola da Sakata Vegetables Europe, comercializado sob a marca Bimi Tenderstem Broccolini. Portugal já é o segundo maior produtor na União Europeia desta variedade que resulta do cruzamento natural de duas espécies. Alberto Alapont, Bimi brand manager para Portugal, Espanha e Itália, explica os motivos do investimento em Portugal.

Cultivado principalmente na região do Oeste, Ribatejo e também no Sudoeste Alentejano, este é um dos poucos vegetais com marca registada. Em Portugal, a área de produção de Bimi passou de 10 hectares em 2021 para mais de 100 hectares. A produção continua a crescer e, atualmente, ultrapassa o milhão de quilos por campanha. O produto é, maioritariamente, exportado para o Reino Unido, mas também já chega aos Países Baixos e a França. E o Bimi brand manager para Portugal, Espanha e Itália revela que a empresa está a projetar alargar a produção ao Algarve e a novos produtores.

Alberto Alapont, Bimi brand manager para Portugal, Espanha e Itália

Qual foi o objetivo da Bimi em investir em Portugal?
Havia um produtor que, creio que no ano de 2010, começou a produzir exclusivamente para exportação para a Inglaterra. Mas depois, pensamos que poderíamos desenvolver o produto para Portugal, então começamos a fazer produção local, para o país.
Começamos com dois produtores, Emergosol e Jardim da Lagoa. Produzem connosco desde 2014, para o mercado interno. O volume anual de Portugal, o consumo interno, está próximo de meio milhão de quilos por ano. Em hectares, a produção realiza-se em mais de 100 hectares em Portugal.

Começaram com um produtor, a exportar para o Reino Unido, mas depois decidiram produzir para comercializar cá o produto. O que levou essa decisão?
Pensamos que era o momento certo para introduzir em Portugal uma nova verdura, os Bimis, que tem muita versatilidade, é um produto com um claro valor acrescentado. E achamos que a distribuição, o retalho, em Portugal estava mais preparado em 2014 que em 2010, para aceitar o produto. Apresentamos a marca Bimi às cadeias de supermercados, percebemos que havia interesse e começamos a trabalhar. Está presente em cadeias como Aldi, Lidl, Pingo Doce, Continente, Auchan, Mercadona, Apolónia, El Corte Inglés, Intermarché, makro Portugal e também no MARL.

Há muito investimento em investigação e desenvolvimento por parte da marca?
Sem dúvida. Porque o nosso produto é um produto único. É um cruzamento natural entre dois tipos de (hortaliças) brássicas, um brócolis tradicional e um tipo de couve japonesa que se chama kailan. É um cruzamento natural entre duas variedades da mesma espécie de famílias, crucíferas e brássicas. Depois de muito investimento, o resultado é um produto mais suave, mais tenro, mais doce.

Para além do Reino Unido, as Bimi produzidos em Portugal são exportados para outros países?
Sim, também para a França, mas principalmente para Países Baixos.

Algum novo mercado onde gostariam de colocar o produto Bimi ‘made in Portugal’?
Sim, na Alemanha. A Itália é uma outra possibilidade, mas creio que Alemanha é um destino claramente interessante porque já estamos a introduzir o produto nas principais cadeias de supermercados alemãs.

Com este plano de expansão, como vão resolver em Portugal a questão da quantidade de produção?
Os produtores associados têm possibilidades de crescer, de fazer mais hectares em produção, mas buscamos outros produtores. Se possível, fora da área à volta da região de Lisboa, porque por nós é interessante diversificar o risco, climaticamente falando. Há possibilidades de o fazer, sobretudo, na área do Algarve. Há produtores que estão a fazer pequenas experiências com a variedade Bimi para perceber se é possível produzir. E é possível.

Há alguma previsão sobre quanto poderá crescer?
Eu acho que Portugal poderia multiplicar claramente, no mínimo, por 10 a produção atual. Sem dúvida.
Espanha tem hoje, 1.300 hectares de produção de Bimi. Portugal tem mais de 100 hectares, mas pode crescer, tem essa possibilidade. Há uma limitação que é a área de produção e a mão de obra, porque este é um cultivo que precisa de mão de obra. É um cultivo quase artesanal. Mas a melhor genética da Sakata está focada nesta questão: fazer uma colheita mais agrupada. Se for possível fazer a mesma quantidade de grãos por planta, ou mais, com menor número de colheitas, será melhor para o agricultor. Será mais rentável. Para nós é uma prioridade.
A questão maior deste cultivo é a mão de obra para a colheita. A água é crítica não apenas em relação à necessidade de água. Precisa de água de qualidade, mas não é o ponto crítico. Esse é a mão-de-obra, sem dúvida.

Esta entrevista foi publicado na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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