Crescer no retalho através da tecnologia adequada
Agora que o desafio da economia global atinge uma magnitude jamais vista em mais de 70 anos, os retalhistas, na linha da frente na redução do consumo, são os primeiros […]
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Agora que o desafio da economia global atinge uma magnitude jamais vista em mais de 70 anos, os retalhistas, na linha da frente na redução do consumo, são os primeiros a sentir a força de qualquer descida. A realidade é que cada vez menos consumidores estão a comprar e, aqueles que o fazem, gastam menos.
Contudo, há uma réstia de esperança entre as nuvens negras da actual recessão para aqueles retalhistas, suficientemente astutos para correrem riscos, não só sobreviverem, mas também para serem bem sucedidos – e olharem de frente para o crescimento futuro.
A indústria de retalho, a nível mundial, emprega mais pessoas que qualquer outra e gera uma percentagem significativa do produto interno bruto (PIB) da economia mundial. Em Portugal, por exemplo, no sector do retalho encontramos cerca de 15% da mão de obra nacional.
Mesmo nos dias que correm, observamos os líderes do sector de retalho a investirem em tecnologia, de uma forma mais focada – apostando nos processos críticos de negócio que garantem o maior retorno de investimento, ao mesmo tempo que enfrentam o desafio clássico do negócio de retalho: melhorar a experiência de compra.
As equipas de gestão inteligentes entenderam já que não se pode fazer atalhos para alcançar a rentabilidade e que os investimentos certos podem ajudar a controlar os custos e a produzir benefícios significativos, tais como o aumento das receitas, dos lucros e da satisfação do cliente.
As áreas onde os retalhistas podem apostar através de uma solução económica de Tecnologias de Informação (TI) e obter valor imediato são:
• Gestão da mão-de-obra: os colaboradores de uma loja representam o maior custo controlável para um retalhista e a segunda maior despesa global depois dos stocks. Uma ferramenta de gestão de mão-de-obra apoia o planeamento do nível de serviço adequado aos volumes de negócio previstos, com base em tendências, dados históricos e planos futuros e determina a equipa necessária para uma loja em qualquer altura. Os planos podem ser adaptados para se manterem no orçamento destinado ao pessoal da loja;
• Gestão de preços da mercadoria: com as adequadas ferramentas de definição de preços durante o ciclo de vida dos produtos, os retalhistas podem avaliar o impacto do preço, da promoção, da canibalização, da concorrência, da sazonalidade e de outros factores influenciadores da procura, no comportamento do consumidor. É, assim, possível ajustar os preços, de modo a responder às necessidades dos consumidores;
• Business Intelligence: os retalhistas perdem demasiado tempo na pesquisa de dados e muito pouco na sua análise, o que tem um impacto directo na rapidez e na qualidade das decisões operacionais. Neste período difícil da economia, os retalhistas têm de agir depressa para optimizarem custos, reterem os seus melhores clientes e identificarem novas oportunidades de mercado. A solução de Business Intelligence, focada nas necessidades e exigências dos cliente, permite a transformação de dados relevantes em receita, lucros e satisfação do cliente.
Quando os retalhistas concebem estratégias de sobrevivência têm de incluir um projecto para o crescimento, que se adeqúe às suas capacidades e objectivos e se centre na execução, alinhando as TI com a estratégia empresarial.
O crescimento é, por natureza, uma mudança e para lidar com ela são cruciais as pessoas, os processos e os sistemas disponíveis para apoiar a estratégia global, que devem endereçar, nomeadamente:
• A promoção da excelência operacional: é necessário dominar e normalizar os processos organizacionais centrais para libertar recursos;
• Enfoque nas capacidades de organização: o crescimento depende da capacidade de uma organização se adaptar à mudança. Uma organização preparada para a mudança e para a gestão eficiente da mão-de-obra são cruciais para o êxito;
• Introdução de flexibilidade na estrutura do negócio: O crescimento exige processos flexíveis e capacidade de reagir com agilidade à mudança. Nesse sentido, uma empresa deve implementar uma plataforma de processos empresariais que permita alterar os processos à velocidade da mudança do negócio. Essa plataforma aberta permitirá ainda uma melhor ligação aos colaboradores, fornecedores, parceiros e clientes.
Assim, quer o retalhista esteja a adaptar-se às mudanças no mercado, protegendo os custos operacionais em certas – e incertas – economias, quer esteja a inovar rapidamente colaborando com os parceiros de negócio, a capacidade de optimizar as soluções de TI para o máximo de eficiência, interrupções mínimas e inovação rápida, é um elemento fundamental para assegurar o seu êxito a longo prazo.
Em suma, apesar do abrandamento económico, o sector do retalho está a desenvolver-se e se os retalhistas estagnam, arriscam-se a perder o centro do seu universo – os compradores.
Ilda Freitas, Principal Business Developer SAP Iberia