Inovação transversal ao universo do produto
A sociedade em que vivemos é uma de consumo. Dos bens essenciais aos artigos de luxo, foram sendo criados produtos e mercados ao longo dos últimos anos a uma velocidade […]
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Hipersuper
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A sociedade em que vivemos é uma de consumo. Dos bens essenciais aos artigos de luxo, foram sendo criados produtos e mercados ao longo dos últimos anos a uma velocidade vertiginosa.Com tamanha variedade e oferta, levanta-se a questão de como manter sustentável esta economia, tanto ao nível das cadeias de distribuição, como ao nível dos fabricantes e fornecedores que tentam introduzir novos produtos e ideias num mercado tão competitivo. Um factor determinante para tal é a inovação.
É comum pensar-se que a inovação apenas é relevante ao nível dos produtos – que é de facto uma das faces mais visíveis para quem consome.
No entanto, a introdução de inovações em qualquer ponto da cadeia é essencial para evitar a obsolescência face aos consumidores e aos concorrentes, trazendo vantagens que podem não ser directamente visíveis para o consumidor, mas que no limite se podem reflectir no custo final do produto, entre outros.
No processo de produção, a introdução de novas metodologias pode permitir a redução de custos e de desperdícios. No desenho do produto e da embalagem, além da inovação através do design estético e de funcionalidade para o utilizador, pequenos ajustes podem ser fulcrais para facilitar o armazenamento e transporte, resultando em ganhos directos e indirectos.
As inovações ao nível do produto e embalagem influenciam já mais directamente não só os produtores mas também as cadeias de distribuição, que necessitam de transportar, armazenar e eventualmente expor os artigos.
A cooperação entre cadeias de distribuição e produtores é igualmente importante, permitindo identificar necessidades de ambas as partes, e dando origem a inovações orientadas a essas necessidades.
Finalmente, temos os expositores e o marketing. Relativamente aos expositores, e apesar de muito ter sido já feito a nível de estudos de product placement e de dinâmica de loja, ainda há muito por onde inovar. O uso de etiquetas inteligentes e interactivas, a compra assistida, o registo automático de compras são algumas das áreas que ainda estão na sua infância, e que podem ser exploradas e combinadas de forma a permitir mais níveis de diferenciação aos expositores.
O marketing é outra das áreas com uma dinâmica de inovação elevadíssima, pois acaba por ser a face mais visível do produto. Desde a inovação no aspecto gráfico e conceptual, passando pela variedade e distribuição dos meios utilizados, que ultrapassaram a barreira passiva-reactiva para atingir a barreira interactiva, criando mesmo novos modelos de negócio, existirá sempre espaço para a inovação.
Só uma postura de inovação constante, transversal e cooperativa permitirá aos intervenientes neste complexo sistema manterem-se competitivos.
Rui Rodrigues, Research&Development Officer da Edigma