Vendas de ecommerce na Europa cresceram 5% no terceiro trimestre
Os dados são do Q3 Shopping Index sobre as vendas de ecommerce no terceiro trimestre deste ano, período que trouxe a consolidação de algumas tendências, como o crescimento do tráfego mobile.

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O tráfego online subiu 4%, com valor médio de encomenda a fixar-se nos 106,27 dólares (cerca de 97,5 euros) e a taxa de desconto médio nos 18%. A taxa de conversão fica-se pelos 1,8%, uma queda de 4% face a igual período do ano passado e o tráfego levou 6% dos consumidores a ir direto ao site das marcas e 15% a efetuar encomendas online também diretamente nos sites das marcas.
Estas são algumas conclusões do Q3 Shopping Index, lançado este mês, com dados relativos às vendas de ecommerce no terceiro trimestre de 2024, a nível global, incluindo também Portugal.
Europa acima da media global
Os números avançados pela CRM de Inteligência Artificial apontam para um crescimento de 5% nas vendas na Europa, uma percentagem acima do valor registado a nível global e que foi de 3%. Espanha e Itália registam maiores crescimentos de vendas, de 8% e 13%, respetivamente.
“O primeiro trimestre deste ano demonstrava uma evolução lenta das vendas devido à inflação, indicando que os consumidores estariam a guardar os seus orçamentos para momentos de compras no segundo semestre. Agora, chegando ao final do ano e ao pico de compras que é a altura do Black Friday e Natal, o terceiro trimestre já mostra sinais de vitalidade”, avança o estudo da Salesforce.
A nível global foi registado um crescimento de vendas na ordem dos 3%, e o tráfego online subiu 4%. O valor médio de encomenda fixou-se nos 106,27 dólares (cerca de 97,5 euros) e a taxa de desconto médio nos 18%, mas a taxa de conversão ficou pelos 1,8%, uma queda de 4% face a igual período do ano passado, impactada também pela elevada taxa de abandono de carrinho (85%).
O terceiro trimestre de 2024 trouxe ainda a consolidação de algumas tendências, como o crescimento do tráfego mobile (+5%) por oposição à utilização do computador, que desceu 1%. Os motores de busca ou marketplaces vão perdendo relevo, com 6% dos consumidores a ir direto ao site das marcas e 15% a efetuar encomendas online também diretamente nos sites das marcas, demonstrando a fidelização dos consumidores e a procura por produtos e marcas específicas.
As principais categorias que registaram crescimento de vendas neste trimestre foram as de brinquedos/educação (+18%), calçado desportivo (+12%) e produtos de beleza e bem-estar (+10%), por oposição a decoração (-9%), roupa de luxo (-2%) e malas/carteiras de luxo (-2%), que registaram as maiores quedas.
“O ano ainda não terminou e o último trimestre costuma ser o mais forte para o comércio digital, com grandes momentos de compras como a Black Friday, Cyber Monday, Natal e Ano Novo”, destaca o estudo.
Através dos dados da plataforma Salesforce, o Shopping Index analisa os nove trimestres anteriores para compreender profundamente como o comportamento do consumidor está a evoluir e como o mercado está a adaptar-se. O Shopping Index analisa a atividade e as estatísticas de compras online de mais de 1,5 mil milhões de consumidores globais únicos de mais de 67 países, incluindo Portugal.
Estes benchmarks abrangem dados recentes como o estado atual do comércio digital. Vários fatores são aplicados para extrapolar números macroeconómicos para o setor do retalho em geral, e esses resultados não são indicativos do desempenho da Salesforce.