Vendas no comércio a retalho abrandam em outubro
Portugal entre os países que aumentaram o consumo no retalho em 2023
Um estudo que analisou as principais tendências nos padrões de consumo retalhista na Europa concluiu que em 2023, as expectativas económicas dos consumidores, retalhistas e empresas eram mais elevadas nos países do Sul e Sudeste da Europa.
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Portugal está entre os poucos países europeus que registaram um aumento no consumo privado (+6,6%) no setor do retalho em 2023, indica o estudo ‘Retalho Europeu em 2023 e 2024’, realizado pela divisão de Geomarketing da GfK.
Um estudo realizado pela divisão de Geomarketing da GfK analisou as principais tendências nos padrões de consumo retalhista e concluiu que, após os picos registados entre 2020 e 2021, a percentagem de rendimentos europeus canalizados para este setor está a aproximar-se dos níveis pré-pandémicos, situando-se nos 33,9%.
Apesar de o consumo privado ter sido particularmente afetado por fatores como a elevada taxa de inflação, que se apresenta nos 6,4%, o interesse dos consumidores em investir na aquisição de serviços e experiências dos quais não puderam usufruir em períodos de confinamento, como por exemplo viagens, cresceu.
Os dados demonstram que, apesar do aumento residual de 5,5 pontos percentuais tanto no poder de compra como no volume de negócios em comércio retalhista, os cidadãos europeus gastaram menos 0,5% dos seus orçamentos em compras em retalho.
Os países da Europa do Leste, como a Hungria, a Bulgária e a Croácia são os que tendem a utilizar quase metade do seu orçamento em consumo retalhista. A Alemanha é o país que apresenta a menor taxa de despesas no setor, de apenas 27%.
O aumento significativo dos preços em bens alimentares e na energia, bem como as incertezas e crises geopolíticas, também contribuíram para o declínio do setor do retalho, levando a que a população europeia alterasse os seus padrões de consumo e que os adaptasse às novas necessidades e exigências do mercado.
Ainda segundo o estudo, em 2023 as expectativas económicas dos consumidores, retalhistas e empresas eram mais elevadas nos países do Sul e Sudeste da Europa. A previsão de um tendência positiva para países como a Bulgária, a Roménia e a Península Ibérica confirmou-se, com o aumento do poder de compra. Estes países registaram também as taxas de crescimento mais elevadas no sector retalhista sector do retalho.
“O desenvolvimento económico na Europa variou, o que levou a um crescimento divergente do poder de compra. Os países do Sul e do Leste da Europa, em particular, registaram um crescimento dinâmico e aumentos mais elevados do poder de compra do que os países do Norte e do Oeste da Europa. Este forte desenvolvimento nos países do Sul e do Leste da Europa está a contribuir para a convergência de rendimentos na UE”, destaca Philipp Willroth, diretor do estudo ‘Retalho Europeu em 2023 e 2024’.