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Grupo Garland cria nova empresa para acelerar processos alfandegários

O Grupo Garland criou a Garland Customs Solutions. A nova empresa do grupo surge com um capital social de 100 mil euros.

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Grupo Garland cria nova empresa para acelerar processos alfandegários

O Grupo Garland criou a Garland Customs Solutions. A nova empresa do grupo surge com um capital social de 100 mil euros.

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O Grupo Garland ciente de que os processos alfandegários costumam ser um dos maiores desafios para quem importa e exporta dentro e fora do território aduaneiro, com mercadorias retidas, documentação extra ou cobrança de taxas desconhecidas, criou a Garland Customs Solutions, que surge com um capital social de 100 mil euros.

Esta nova empresa surge com o objetivo de tratar o processo alfandegário de empresas e pessoas singulares em seu nome, assim como prestar consultoria aos clientes, com esclarecimentos de dúvidas sobre classificação aduaneira, origem das mercadorias, regimes, cálculos de imposições, entre outras.

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A Garland Customs Solutions avança em comunicado que formou um despachante oficial e investiu ainda em todo o software inerente à atividade, dispondo também de um armazém alfandegado, que permite assim englobar um serviço de transporte de mercadorias com todos os processos relacionados com o cliente, sem que este tenha de tratar com mais nenhuma empresa.

Esta empresa também facilitará a interligação entre as empresas do Grupo existentes, sendo que a que mais beneficiará será a Garland Transport Solutions.

“A criação de uma nova empresa, representa sempre uma nova aposta, neste caso num novo mercado. Em relação ao Grupo Garland, esta empresa para além de ter um crescimento próprio, externalizado, irá responder também às necessidades internas, já existentes”, explica Giles Dawson, administrador do Grupo Garland e CEO da Garland Transport Solutions. “Este ano será de crescimento controlado, onde prevemos não suprimir, ainda, as necessidades internas do Grupo a 100%”, acrescenta.

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Sabe bem neste verão: a sugestão de Ana Montenegro, diretora de marketing e comunicação dos Vinhos Borges e Grupo JMV

Gatão, é o vinho que sabe bem no Verão!, garante Ana Montenegro, diretora de marketing e comunicação dos Vinhos Borges e Grupo JMV.

“Falar de Gatão em lata é falar de quem gosta de experiências novas, é falar de liberdade de escolha e busca pela funcionalidade! É aproximar o vinho ao quotidiano, com a autenticidade e irreverência de sempre! É falar de carácter, atitude, sustentabilidade, criatividade e mente aberta, livre de fronteiras e barreiras. É ser Gatão, seguindo sempre o seu instinto! É ter lata perante a vida! É perfeito o ano inteiro, mas se me perguntam o que sabe bem no verão, a resposta é fácil: Gatão pois então, o vinho mais cool e trendy da estação! ”, refere Ana Montenegro, diretora de Marketing da Sociedade dos Vinhos Borges e Grupo JMV.

A histórica marca portuguesa de 1905 continua a dar que falar. E se já tinha uma grande lata, hoje lata não lhe falta para conquistar ainda mais consumidores. Depois do lançamento do Gatão Lata Branco em 2021, o Gatão Rosé e Tinto em Lata completam a família e chegaram este mês ao mercado para um Verão ainda com mais emoção.

Assim como o Gatão Vinho Branco em lata, estas duas novidades, Gatão Vinho Rosé e Gatão Vinho Tinto em lata, trazem consigo um conceito inovador e trendy aliado a um design criativo e contemporâneo, já premiado, assim como uma imagem jovem e fresca, tal e qual o perfil destes vinhos.

Com o objetivo de conquistar um público mais jovem, Ana Montenegro garante que é a companhia ideal para momentos de convívio entre amigos, ideal para um consumo na praia, piscina, campo ou mesmo para um picnic.

À sua abertura fácil e rápida, juntam-se a facilidade de transporte e a maior rapidez na refrigeração. O novo formato de 250 ml proporciona um consumo responsável e sustentável, sendo ainda mais amigo do ambiente, reduzindo a pegada de carbono.

Estima-se que a taxa global de reciclagem da lata de alumínio é cerca de três vezes superior ao vidro. À menor energia necessária para refrigeração, junta-se também a menor energia requerida para o transporte da lata: menos espaço e menos peso, lembra a diretora de marketing e comunicação dos Vinhos Borges e Grupo JMV.

O Gatão Branco revela-se jovem, fresco, com baixo teor de álcool, notas citrinas vibrantes, com um perfil refrescante e sedutor. Em prova o Gatão Rosé apresenta-se com um aroma jovem, fresco e rico em notas de fruta vermelha, como morango e framboesa, completando-se com uma boca viva e gulosa. O Gatão Tinto destaca-se pela frescura das notas de frutos silvestres, numa boca macia, elegante e atraente.

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Retalho

Jamor recebe este sábado a Corrida Auchan Live

Durante este sábado vão existir três provas: a corrida de 10 km, a caminhada de 5 km e a corrida Rik&Rok para nascidos entre 2011 e 2019.

Este sábado, dia 7 de setembro, o Centro Desportivo Nacional do Jamor recebe a Corrida Auchan. Sob o mote “É muito desporto junto. Em família.”, a iniciativa oferece um conjunto de iniciativas para todas as faixas etárias. À semelhança dos anos anteriores a vertente solidária deste evento mantém-se e o total do valor angariado com as inscrições reverte na totalidade para a Fundação Pão de Açúcar – Auchan. Em 2023, o valor angariado foi de 25.000€.

Com o objetivo de promover a atividade física entre pessoas de todas as idades, o programa vai incluir ainda a experimentação de outras modalidades desportivas como golfe, ténis, gincana, ciclismo, crossfit, ginástica, rugby, xadrez, capoeira, jogos tradicionais, canoagem e karts.

Além das atividades desportivas, o evento conta, também, com um stand das Marcas Auchan que representam o Bom, São e Local e ainda a presença do Auchan Cuida, a nova área estratégica da Auchan, com uma forte ligação ao evento na promoção de saúde.

Existe também um Espaço Pet Friendly com atividades dinâmicas e educacionais para os patudos, promovidas pela Purina. Entre as 10h00 e as 18h00 vai decorrer o Pet Challenge de Obstáculos – Purina e pelas 15hoo terá inicio a Cãominhada de 2km. As inscrições devem ser feitas, também, no website da corrida.

A pensar na sustentabilidade da Corrida Auchan, a Sociedade Ponto Verde (SPV) marca presença no evento e para incentivar todos os presentes a reciclarem as suas embalagens, terá um espaço exclusivo com puffs recicláveis e o jogo de tabuleiro gigante Recicla Mania, que pretende testar os conhecimentos de toda a família e, em especial, das crianças, sobre a correta deposição de embalagens.

Também a TOMRA volta a aliar-se à Corrida Auchan e este ano, em parceria com a Trash4Goods, incentiva os participantes a reciclarem as embalagens (até 3 litros) de bebidas de plástico e latas durante o evento. Os participantes com maior volume de resíduos depositados nas máquinas e mais pontos acumulados na aplicação Trash4Goods, serão premiados com um cartão Auchan.

Este evento tem o apoio do Centro Desportivo Nacional do Jamor, da Câmara Municipal de Oeiras e da Federação Portuguesa de Atletismo, com organização técnica da HMS Sports.

11ª Corrida Auchan

6 Setembro – Centro Desportivo Nacional do Jamor (relvado informal, próximo da pista nº 2 do CAR de Atletismo)
10h00 às 18h00 | Entrega de kits de participação

7 Setembro – Centro Desportivo Nacional do Jamor
10h00 | Abertura da Expo Partners
10h00 | Início das atividades desportivas e Pet Friendly
10h00 | Entrega de kits de participação
15h00 | Cãominhada
16h00 | Corrida Rik&Rok
16h30 | Aquecimento 5 km
17h00 | Caminhada 5 km
17h30 | Aquecimento 10 km
18h00 | Corrida 10 km
19h00 | Cerimónia de Pódio
20h00 | Encerramento do evento

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Retalho

Grupo JOM aposta na mobilidade elétrica em parceria com a Helexia

Esta colaboração marca o compromisso do Grupo JOM e da Helexia em encontrar soluções mais sustentáveis para o setor do retalho.

O Grupo JOM está a apostar na mobilidade elétrica através de uma parceria com a Helexia, empresa internacional no setor da energia renovável especializada em projetos de descarbonização.

Atualmente, estão em desenvolvimento projetos nas lojas de Alverca e Gondomar. Em Alverca, serão instalados três carregadores super-rápidos, dois com capacidade de 150 kW e um com 100 kW, permitindo o carregamento simultâneo de até seis veículos. Em Gondomar, está prevista a instalação de um carregador de 50 kW, que permitirá o carregamento de dois veículos em simultâneo. Prevê-se a expansão para outras lojas do Grupo JOM, em Penafiel, Felgueiras e Maia, reforçando o compromisso com a mobilidade sustentável.

“É um privilégio apoiar o Grupo JOM nesta estreia na mobilidade elétrica. Este projeto reflete uma tendência crescente no mercado, onde as empresas estão a abraçar tecnologias limpas para dar mais serviço aos seus clientes. A escolha da mobilidade elétrica é uma prova de que é possível alinhar objetivos de crescimento económico com práticas ambientalmente responsáveis.”, sublinha João Guerra, diretor de marketing e comunicação da Helexia Portugal.

“Na JOM, estamos empenhados em promover práticas sustentáveis em todas as áreas do nosso negócio. Como parte deste compromisso, estamos a dar um passo importante em direção a um futuro mais ecológico com implementação deste projeto na área da mobilidade. Ao instalarmos postos de carregamento nas nossas lojas estamos a oferecer um serviço de conveniência e comodidade aos nossos clientes. Este projeto é um reflexo da nossa responsabilidade ambiental, que não só facilita a vida dos nossos clientes que utilizam veículos elétricos, mas também reforça o nosso compromisso com a sustentabilidade e a promoção de práticas ecológicas” acrescenta Clávio Cristo, head of marketing and e-commerce da JOM.

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Aldi abre no Pombal

Localizada junto à Estrada Nacional 1 / IC2, esta nova unidade é a nona no distrito de Leiria e a 148ª em território nacional, consolidando a expansão da retalhista em Portugal.

A Aldi Portugal inaugura a sua primeira loja em Pombal esta quarta-feira. Localizada na Rua do Aduguete, junto à Estrada Nacional 1 / IC2, esta nova unidade é a nona no distrito de Leiria e a 148ª em território nacional, consolidando a expansão da retalhista em Portugal.

Com uma área de vendas de 1.040,40 m² e estacionamento exterior com 100 lugares, a nova loja pretende proporcionar aos pombalenses uma experiência de compra moderna, simples e conveniente. O estacionamento inclui postos de carregamento para veículos elétricos, lugares para pessoas com mobilidade reduzida, dogs parking e suporte para estacionamento de bicicletas. Para melhorar o acesso à loja, foi construído um novo arruamento, denominado “Rua do Aduguete”, bem como uma rotunda no IC2, que irá também permitir um fluxo automóvel mais eficiente nesta via. O espaço está equipado com iluminação LED e um sistema inteligente de regulação de intensidade luminosa, além de contar com a pré-instalação de painéis fotovoltaicos, alinhando-se com a política de sustentabilidade da Aldi.

A abertura desta nova loja vai criar 14 postos de trabalho, com a maioria dos novos colaboradores a residir no concelho, uma vez que foi priorizado o recrutamento local, avança a Aldi. Irá permitir igualmente a reintegração no mercado de trabalho a onze destes colaboradores, que se encontravam em situação de desemprego. A nova loja em Pombal também trará benefícios para a comunidade local, através da parceria com o Centro Social Paroquial de Almagreira, uma IPSS que apoia idosos e que passará a receber os excedentes alimentares da loja, ajudando a apoiar mais de 90 pessoas.

Esta nova loja faz parte de um ambicioso plano de expansão que prevê a abertura de 200 lojas em Portugal num futuro próximo, com foco em novas zonas do país e no reforço da cobertura no Norte, Centro e Sul, incluindo o interior. Em 2023, a ALDI abriu 19 novas lojas, e a inauguração em Pombal é já a sétima de 2024, preparando-se para abrir em breve uma nova loja em São Marcos.

 

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I&D

Abertas candidaturas para programa de aceleração da UPTEC

A iniciativa vai selecionar até 30 projetos empresariais para receberem apoio no desenvolvimento do negócio. As candidaturas decorrem até 24 de setembro.

tagsUPTEC

Estão abertas as candidaturas a mais uma edição da Escola de Startups, o programa de aceleração da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto.

O programa de aceleração de três meses vai apoiar ideias de negócio de áreas como web3, saúde, artes&design, turismo, ambiente, energia, espaço, fintech, inteligência artificial, entre outras temáticas. Entre as vantagens, os projetos selecionados vão ter a oportunidade de trabalhar nos espaços da UPTEC, participar nos mais de 100 eventos que a UPTEC organiza por ano, e aceder a uma vasta rede de investidores, parceiros da indústria e empreendedores.

De entre os benefícios da Escola de Startups consta, também, a mentoria individual conduzida por mais de 30 especialistas, que apoiarão os participantes em todas as fases do processo de desenvolvimento do negócio, orientando-os no desenvolvimento e definição da estratégia empresarial.
Durante o programa, os participantes vão ter acesso a 11 workshops práticos conduzidos por especialistas, ao longo de quase 100 horas de formação. Análise de mercado, diferenciação, marketing, estratégia de preço, propriedade intelectual, preparação para investimento e treino de pitch estão entre os temas das sessões de formação da Escola de Startups.

Ao longo de 11 edições, o programa de aceleração da UPTEC já apoiou quase 500 pessoas empreendedores e mais de 200 projetos empresariais, dos quais resultaram 70 empresas. As startups que passaram pela Escola de Startups – como a Smartex, Addvolt, Wisecrop, B-Parts, Summary, FAHR 021.3, entre outras – angariaram mais de 65 milhões de euros em investimento.

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“Portugal está no top seis dos países produtores de pera da Europa”

“A DOP Pera Rocha do Oeste tem sido determinante para o setor”, sublinha ao Hipersuper, Filipe Ribeiro, presidente da Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP), associação que representa cerca de 90% da produção de pera em Portugal.

Portugal é um dos principais produtores de pera da Europa. Quanto representa a produção nacional em percentagem do global europeu? E o que faz de Portugal um grande produtor?
Portugal está no top seis dos países produtores de pera da Europa, a par da Bélgica, Holanda, França, Espanha e Itália, oscilando a posição entre o quarto e o quinto lugar conforme os anos. Em 2023 produzimos 8% do total das peras europeias, que acaba por ser um valor relevante, tendo em conta a quebra da colheita e o facto de em área sermos comparativamente mais pequenos que os outros países produtores e a produção praticamente se restringirem à Região Oeste.
Portugal é um grande produtor porque a variedade Rocha constitui uma das mais importantes em termos de produção a seguir à Conference e Williams. Além disso temos a capacidade de fornecer uma parte importante do mercado nacional e também uma grande capacidade de exportação, sendo um importante fornecedor quer do mercado europeu, estando presente em importantes cadeias de supermercados, mas também de mercados fora da Europa. No que toca à Pera Rocha, a preferência dos consumidores internacionais extravasa o denominado ‘mercado da saudade’ e é um dos produtos agrícolas referência de Portugal.
No mercado nacional a DOP Pera Rocha do Oeste tem sido determinante para o setor, porque a marca coletiva Rocha do Oeste tem uma importante aceitação no mercado e tem unido os produtores em torno de estratégias comuns em termos daquilo que o consumidor encontra no supermercado, quer ao nível da imagem, mas também ao nível da qualidade. No mercado externo tem sido importante em mercados específicos como é o caso do alemão, que é muito exigente. Noutros mercados o facto de ser Rocha e das suas características únicas em termos de sabor, qualidade, resistência ao transporte e longa-vida de prateleira tem sido por si só uma mais-valia.

Que desafios estão a trazer, e irão trazer, as alterações climáticas à produção de Pera Rocha? E de que forma os produtores estão a preparar-se?
As alterações climáticas têm trazido desafios sobretudo a três níveis: instabilidade na quantidade da produção, devido a condições climáticas anormais nas várias fases do ciclo produtivo – por exemplo falta de horas de frio no inverno, calor anormal na fase da floração ou seca devido à falta de precipitação; impacto das doenças, em consequência de condições climáticas propicias à sua proliferação; a ocorrência de fenómenos extremos.
A estes acrescem as restrições ao nível da utilização de substâncias ativas determinantes para o setor, que reduzem as ferramentas disponíveis no combate a pragas e doenças e que podem trazer consequências muito negativas ao nível da capacidade da União Europeia de produzir os seus próprios alimentos, obrigando a importar produtos de geografias com regras e controlo menos apertado.
No que toca à instabilidade da produção decorrente de condições climáticas anormais a atuação é limitada, porque são circunstâncias impossíveis de controlar ou de prever. Relativamente às doenças, para além da investigação em torno de novos instrumentos de luta, há ainda o projeto de ‘Melhoramento da Pera Rocha’, que o INIAV vai desenvolver em parceria com a ANP. Procuramos também, em conjunto com outros parceiros, criar condições para que os nossos técnicos possam comunicar entre si sobre as melhores práticas culturais.
No caso dos fenómenos extremos, do qual o escaldão do ano passado foi a situação mais recente e complexa, a solução poderá passar pela colocação de redes de proteção -complexa num momento em que a rentabilidade do setor está abalada pela redução da produção – e pela inclusão do escaldão nos riscos cobertos pelos seguros de colheita bonificados do IFAP para a fruticultura, situação que não se verifica atualmente e cuja alteração já solicitamos ao Ministério da Agricultura.

Nesse sentido, o que vai ser desenvolvido ao abrigo do Memorando de Entendimento que a ANP assinou com o INIAV?
O Memorando de Entendimento que a ANP assinou com o INIAV assume o compromisso conjunto de executar o Programa de Melhoramento Genético da Pera Rocha. Trata-se de uma iniciativa determinante para o setor e cuja concretização, com bons resultados, esperamos, será o grande desafio da década para o setor.
O Programa tem o objetivo de encontrar uma ou mais soluções de pereira, Rocha, de preferência) com maior resistência ao fogo bacteriano e estenfiliose, e que em simultâneo tenham produção adequada em termos de qualidade e quantidade.

Que outros desafios se apresentam ao setor? E que oportunidades?
O maior desafio neste momento é conseguir produzir Pera Rocha de qualidade e em quantidade. Mas existem outros, nomeadamente assegurar a rentabilidade dos produtores e da atividade, o rejuvenescimento do setor, a gestão da água, a comunicação e a promoção no mercado interno e externo, só para citar alguns.
Se conseguirmos ultrapassar os desafios elencados teremos um mundo de oportunidades: reforçar a presença em alguns mercados europeus, chegar a novos mercados…

Para a colheita de 2024, a ANP antecipou que a produção nacional de Pera Rocha deverá recuperar face a 2023 (á semelhança de Itália e França), mas que continuará longe do seu potencial médio de produção. Confirma que ficará 35% abaixo de um ano normal? E quanto deverá aumentar, em relação a 2023?
Aquilo que podemos apresentar neste momento é uma previsão, com base na situação atual e no seu desenvolvimento expectável. Isto é, se a produção continuar a evoluir normalmente pensamos atingir as 123 mil toneladas, considerando o universo dos associados da ANP, que representam cerca de 90% da produção de pera em Portugal.
Estamos a mais de um mês da colheita e até lá muito pode acontecer. Exemplo disso foi a colheita de 2023, em que a produção real ficou aquém do que era expectável resultado principalmente do escaldão ocorrido em agosto e da evolução negativa de questões fitossanitárias.

Que balanço faz do Interpera 2024 (Congresso Internacional da Pera)?
O balanço é mesmo muito positivo. Para além do número de participantes – tivemos a maior afluência de sempre, desde que começou o Interpera, o que atesta um setor atento e informado em Portugal – foram apresentadas as primeiras perspetivas relativamente à campanha de 2024 que são um foco importante de debate deste evento e foram abordados assuntos determinantes para o setor e os seus envolvidos. Saliento ainda o quão este evento contribuiu para o networking e o estreitar de relações com os nossos parceiros das várias áreas e o sentimento de que a Pera Rocha do Oeste é um produto nacional fundamental, que importa defender e valorizar.
Não posso deixar de mencionar a presença do ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, que deixou uma mensagem de apelo à entreajuda entre todos os profissionais para enfrentar os desafios do setor e realçou a necessidade de valorizar e defender o produto Pera Rocha que é, em si, parte de Portugal e uma mais-valia ligada ao nosso território. O Interpera foi também uma oportunidade para mostrarmos o contexto da nossa Pera Rocha para o mercado externo, em termos de produção, conservação e investigação.

Quais são as tendências atuais para o consumo de pera que o congresso trouxe a palco?
Esse foi precisamente um dos temas abordados no Interpera. Dados da consultora alemã AMI dão conta da tendência de redução do consumo de pera, por oposição ao crescimento das ‘frutas da moda’. O caminho para inverter, ou pelo menos, atenuar, esta tendência pode passar pela promoção e comunicação nacional e internacional, que é uma necessidade que a ANP tem bem identificada em relação à Pera Rocha.

Há expectativa de aumento de volume e valor na exportação em 2024? Qual foi o volume e receitas geradas em 2023?
O volume de exportação está dependente da quantidade que conseguirmos produzir. Em anos de baixa produção, como foram os casos de 2022 e 2023, o setor mantém o compromisso de fornecimento do mercado nacional, mesmo que em termos de rentabilidade isso se traduza em resultados menos positivos, pelo que a exportação nos últimos três anos rondou os 60%. Ainda não temos fechados os números da campanha de 2023/2024, mas o volume de receita rondará os 85 milhões de euros.

Para quantos países é exportada a Pera Rocha e quais são os principais mercados? Há novos mercados em potencial, de entrada e/ou de crescimento?
Nos últimos anos a Pera Rocha foi exportada para 20 países com três destinos a assumirem uma posição de destaque (90%) no ranking: 50% Europa, nomeadamente Reino Unido, Espanha, França e Alemanha, 20% para o Brasil e 20% para Marrocos.
Enquanto a produção se mantiver abaixo do potencial produtivo não faz sentido procurar novos mercados, uma vez que a capacidade de fornecer os mercados tradicionais é limitada.

Entrevista publicada na edição 425.

 

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Retalho

Lidl torna-se parceiro oficial da Liga Europa e Liga Conferência

Como parte desta parceria, o retalhista traz de volta o ‘Lidl Kids Team’, que dará a 12.364 crianças a oportunidade de serem mascotes oficiais dos jogos

Hipersuper

Após ter apoiado o UEFA Euro 2024, o Lidl acaba de se tornar parceiro oficial de duas importantes competições – a Liga Europa e a Liga Conferência – até 2027.

Como parte desta parceria, o retalhista traz de volta o ‘Lidl Kids Team’, que dará a 12.364 crianças a oportunidade de serem mascotes oficiais dos jogos, em todos os mercados europeus onde está presente.

Enquanto um dos mais importantes retalhistas alimentares na Europa, o Lidl acaba de se tornar parceiro oficial de duas importantes competições, a UEFA Liga Europa e UEFA Liga Conferência durante os próximos três anos, ou seja, entre 2024 e 2027”, destaca a multinacional alemã.

Ao longo desta nova parceria, o Lidl levará a sua ‘Lidl Kids Team’ aos 30 países onde está presente. Este programa exclusivo permitirá que crianças entre os 6 e os 10 anos “usufruam de uma experiência única”, ao entrarem novamente em campo com os seus ídolos nos jogos das competições. Por outro lado, o Lidl vai dar aos seus clientes e colaboradores a oportunidade de ganharem bilhetes para os jogos.

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Não Alimentar

Sabe bem neste verão: a sugestão de Carola Schumacher, senior product developer da Ringana

Porque a proteção da pele dos bebés e crianças é primordial, Carola Schumacher sugere o Fresh baby sunscreen SPF 50 da Ringana para que bebés e crianças possam desfrutar do verão em segurança e com muita diversão.

Hipersuper

A senior product developer da Ringana sublinha que “a proteção da pele de bebé contra a radiação UV é fundamental devido ao facto da sua vulnerabilidade ser maior. A pele do bebé é mais fina, mais sensível e tem a função de barreira subdesenvolvida, o que a torna mais suscetível a queimaduras solares agudas, causando desidratação e até insolação” e lembra que “a exposição precoce aos raios UV está fortemente associada a um risco acrescido de cancro da pele na vida adulta”.

É por isso que recomenda que as crianças “evitem expor-se diretamente ao sol, que usem sombra e vestuário de proteção e, simultaneamente, o nosso protetor solar para bebés e crianças: o Fresh baby sunscreen SPF 50”, um produto especialmente concebido para as necessidades dos mais novos para ajudar a prevenir os riscos já enunciados e para proteger a sua pele delicada. “Estes feitos são possíveis pela nossa fórmula inovadora que recorre a filtros minerais que proporcionam uma proteção eficaz contra os raios UV nocivos”, acrescenta.

 

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ESG

Portugal assume presidência da EUWMA através da FENAREG

A gestão e armazenamento da água é o tema eleito pela FENAREG para a presidência portuguesa da União Europeia de Associações de Gestão da Água, que se inicia a 9 de setembro e prolonga-se por 2025.

Hipersuper

A Federação Nacional de Regantes de Portugal vai assumir a presidência da União Europeia de Associações de Gestão da Água (EUWMA, no original em inglês) para o período de 2024/2025. A passagem da presidência europeia para Portugal terá lugar durante a reunião anual da EUWMA , que decorre de 8 a 10 de setembro em Évora, e ocorre “num momento em que a modernização e o consumo racional e eficiente da água se está a tornar um imperativo à escala global, em particular no contexto dos terrenos agrícolas regados”, sublinha a FENAREG.

“Vivemos um momento muito desafiante, mas também de muitas oportunidades de modernização e inovação. O regadio tem um efeito estruturante particularmente significativo na agricultura dos países europeus, afirmando-se como um fator de competitividade e resiliência das explorações agrícolas e dos territórios rurais”, refere o presidente da FENAREG.

José Núncio defende ainda uma “profunda mudança” na forma como a água é captada, transportada, armazenada e gerida, “de forma a permitir que o regadio se torne mais sustentável e capaz de responder às necessidades criadas pelas alterações climáticas, irá transformar completamente a forma como fazemos agricultura e como tratamos a água”.

Questões que levaram a FENAREG a escolher como tema da presidência portuguesa da EUWMA. a ‘Gestão e o Armazenamento da Água’

“O desafio da água, será provavelmente o maior do nosso século e passa por uma transformação profunda que já está em curso, que exige inovação contínua, conhecimento, tecnologia, mas também vontade política. Para sermos bem-sucedidos, é imperativo mobilizar regiões, instituições supranacionais, países, governos, associações setoriais, agricultores e regantes num esforço conjunto de mudança que terá de ser transversal, até porque dele dependerá largamente a sobrevivência da própria humanidade”, destaca o presidente da FENAREG.

Évora recebe reunião da EUWMA

A FENAREG será a anfitriã, de 8 a 10 de setembro, em Évora, da reunião da União Europeia de Associações de Gestão de da Água, organização de topo da União Europeia, que representa as instituições gestoras de água de 10 estados-membros (Bélgica, Itália, Hungria, Alemanha, França, Espanha, Portugal, Reino Unido, Roménia e Holanda).

A agenda do evento, subordinado ao tema ‘Gestão e Armazenamento da Água’, contará com a apresentação da ‘Água que Une’, “um compromisso com a gestão sustentável da água, através de uma abordagem holística, multissetorial e colaborativa e que resulta de uma estratégia interministerial”, informa a FENAREG.

A iniciativa, que será apresentada por Carmona Rodrigues, inclui um novo Plano Nacional da Água (PNA 2035) e será financiada através de diversos instrumentos, entre os quais o PT2030, o PRR, o Fundo Ambiental, o InvestEU e o BEI.

Além dos assuntos de gestão corrente anual da EUWMA, os responsáveis das várias associações europeias de gestão da água irão nesta ocasião debruçar-se sobre a gestão e o armazenamento da água no espaço europeu e em cada um dos países membros, debater, analisar e aprofundar os temas relacionados com a Lei do Restauro da Natureza e Gestão do Risco de Inundações, entre outros temas, bem como dar a conhecer os desenvolvimentos institucionais e de gestão da água nos vários países membros.

A FENAREG é uma associação sem fins lucrativos e de utilidade pública com âmbito nacional, fundada em 2005, com a missão de defender e promover o desenvolvimento sustentado e a competitividade do regadio. Reune 33 associados que representam mais de 28 mil agricultores regantes e significam mais de 98% do regadio organizado nacional.

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Inquérito aponta para a falta de trabalhadores como principal travão à competitividade

Muitas empresas têm grandes dificuldades em encontrar os perfis que necessitam para reforçar as equipas e prosseguir as estratégias de crescimento, indica um estudo da AIP.

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Para uma em cada quatro empresas em Portugal, a falta de recursos humanos é vista como o maior entrave ao crescimento e também à competitividade, superando o fator carga fiscal que recai sobre o tecido empresarial.

É o que conclui o mais recente Inquérito à Atividade Empresarial realizado pela Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI).

“Este resultado verifica-se numa altura em que há um recorde de 5,1 milhões de trabalhadores empregados, assistindo-se a uma crescente necessidade de trabalhadores estrangeiros para suprir as necessidades nacionais”, refere a AIP-CCI, sobre o inquérito.

Ou seja, nunca houve tantas pessoas empregadas, mas muitas empresas sentem “enormes dificuldades em encontrar os perfis que necessitam” para reforçar as equipas e prosseguirem com as suas estratégias de crescimento.

Paulo Alexandre Caldas, diretor de Economia, Financiamento e Inovação da AIP-CCI e responsável pelo inquérito, confirma que há “um crescimento expressivo no número de empresas que enfrenta um problema grave de falta de recursos humanos”. “Há negócio, há vontade de crescer e de internacionalizar, mas muitas vezes vemos as empresas de mãos atadas por falta de pessoas qualificadas que possam ajudar a esse crescimento”, lamenta.

Impostos sobrecarregam empresas e trabalhadores

A dificuldade em contratar novos trabalhadores supera, inclusive, os fatores financeiros. Tendo em conta os resultados apurados nesta edição inquérito, o ‘Mercado de Trabalho’ fica à frente do ‘Sistema Fiscal’ (23%) enquanto responsável pelo baixo crescimento e competitividade das empresas.

Mas o inquérito destaca também o facto de Portugal apresentar um regime fiscal “muito pouco competitivo” em que as empresas e os trabalhadores são sobrecarregados com uma série de impostos.

José Eduardo Carvalho, presidente da AIP, vê nas respostas dadas pelas empresas o respaldo para o que tem vindo a defender. “Não podemos continuar com um quadro fiscal que é composto por 4.300 impostos e taxas e, ainda por cima, quando neles incidem e 451 benefícios fiscais. Não faz sentido. É preciso que o Governo olhe para este problema que asfixia as empresas e a economia”, alerta.

25 falta de recursos humanos, à fiscalidade excessiva, junta-se o contexto internacional, “seja pelo nível de tensão geopolítica, seja pela conjuntura macroeconómica desafiante”, enquanto fatores que limitam a capacidade das empresas portuguesas de crescer e de serem competitivas num mercado global. “Isto apesar de, globalmente, as empresas respondentes revelarem uma situação financeira estável, com vontade de investir”, refere a AIP.

Por outro lado, quando questionadas sobre a sua situação financeira, 52% das empresas consideram como ‘Normal’ e cerca de 40% consideram como sendo ‘Boa’ ou mesmo ‘Muito Boa’. Entre as cerca de três centenas de empresas que responderam ao inquérito realizado no início do segundo semestre deste ano, apenas 7% dizem que é ‘Má’ e 1% assume como sendo ‘Muito má’.

Empresa investem pouco em I&D

Das empresas que responderam ao inquérito, 35% revela que faz uma gestão assente exclusivamente em fundos próprios, sendo que 49% assume que pontualmente recorre a capitais alheios e 16% trabalha regularmente com crédito bancário. “Neste ponto, é importante salientar a muita reduzida expressão de outras fontes de financiamento como sejam emissões de dívida ou o recurso ao mercado de capitais. A dependência do financiamento bancário é reflexo de uma reduzida literacia financeira por parte de muitas empresas, situação que a AIP pretende alterar através de um conjunto de iniciativas que visam reforçar as competências de 1.000 Pequenas e Médias Empresas (PME) na utilização e acesso a soluções de financiamento inovadoras”, avança a Associação Industrial Portuguesa.

Quanto ao plano de investimento, 47% consideraram que o valor realizado ou a realizar situar-se-á num nível ‘Igual’ ao realizado em 2023. Apenas 22% consideraram que o investimento será num nível ‘Superior’ ao do ano passado e 6% dizem que será ‘Muito Superior”’. Este investimento será canalizado essencialmente para ‘Equipamento Produtivo’ (29%), seguido de áreas como as ‘Tecnologias de Informação e Comunicação’ (11%) e a ‘Qualificação de Recursos Humanos’ com 10,8%.

“Preocupante é o facto de a grande maioria das empresas ignorar a importância do investimento em ‘Investigação & Desenvolvimento’ para o futuro das suas organizações”, destaca a AIP. Das empresas que responderam, 47% revela que raramente investe nesta área, “sendo também motivo de preocupação a reduzida relevância atribuída ao investimento em ‘Ambiente/Sustentabilidade’, isto num momento em que a transição energética se assume com4o determinante para o crescimento sustentável das empresas”, conclui.

O Inquérito à Atividade Empresarial é realizado anualmente desde 1995 e tem por objetivo obter informação sobre vários aspetos relativos à atividade das empresas em Portugal. É dirigido aos sócios da AIP-CCI e a um conjunto de empresas, constituído de forma aleatória, considerando a dimensão (volume de emprego) e o setor de atividade das empresas. Na edição de 2024, a recolha de respostas decorreu no segundo semestre, junto de um universo de 298 empresas, a maioria do setor dos Serviços (32%), seguido dos setores da Indústria (31%), Comércio (23%) e da Construção (7%). Das 298 empresas, 63% apresenta um volume de negócios até dois milhões de euros, sendo que 53% tem menos de 10 colaboradores.

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