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Renova lança campanha global de digital street art

A Renova acaba de lançar uma campanha digital em múltiplos mercados com digital street artists internacionais, que irá desenvolver-se até ao final de agosto. A campanha, composta por vídeos de […]

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A Renova acaba de lançar uma campanha digital em múltiplos mercados com digital street artists internacionais, que irá desenvolver-se até ao final de agosto. A campanha, composta por vídeos de […]

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João Melo, Meu Super, Frame It

A Renova acaba de lançar uma campanha digital em múltiplos mercados com digital street artists internacionais, que irá desenvolver-se até ao final de agosto.

A campanha, composta por vídeos de curta duração, assenta no conceito Fake Out of Home Advertising e Paris é a primeira cidade global em foco que inclui imagens inéditas em locais emblemáticos de várias cidades mundiais. Londres, Nova Iorque, Seoul ou Shanghai, são algumas das outras cidades que incorporam inesperadamente elementos relativos à marca Renova na paisagem urbana.

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A comunicação da campanha inicia-se com uma estratégia de media em França, que pretende maximizar a visibilidade e o envolvimento com os produtos Renova, através da instalação de mupis digitais, geografia onde a marca é a segunda no setor dos produtos de grande consumo em papel.

Com esta campanha, a Renova reforça, uma vez mais, o seu vínculo à arte e ao design, onde se incluem edições gráficas, residências artísticas ligadas à fotografia e ao vídeo, bem como através de instalações desenvolvidas a partir dos seus produtos, celebrando a criatividade em Portugal e no Mundo. Simultaneamente, permite impactar e potenciar a presença e o posicionamento da marca nos mercados internacionais.

O seu vídeo já está disponível no Instagram da marca. Até agosto, outros vídeos de outras cidades serão publicados faseadamente nas redes da marca, nomeadamente Instagram, Tik Tok, Facebook e Linkedin.

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World Cheese Awards 2024 serão em Portugal e as inscrições já estão abertas

Considerados os Óscares do Queijo, os World Cheese Awards decorrem este ano em Portugal. A cidade de Viseu recebe o evento entre 15 e 17 de novembro e vai reunir em competição mais de 4.500 queijos oriundos de mais de 40 países.

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A cidade de Viseu recebe, em novembro, os World Cheese Awards 2024. Portugal sucede assim a países como o Reino Unido, Itália, Espanha ou Noruega e vai ser palco, pela primeira vez, da maior competição mundial de queijos.

Considerados os Óscares do Queijo, os World Cheese Awards decorrem este ano em Portugal. A cidade de Viseu recebe o evento entre 15 e 17 de novembro e vai reunir os maiores produtores e afinadores mundiais, com mais de 4.500 queijos oriundos de mais de 40 países, em competição.

As inscrições para os prémios estão abertas até ao dia 16 de setembro, a todos os produtores que desejem participar, .

A avaliar os queijos em competição estará um juri composto por 250 especialistas de cerca de 40 nacionalidades, entre os quais 35 profissionais portugueses – o maior contingente de jurados nacionais na história da competição.

O evento, organizado há mais de três décadas pela britânica Guild of Fine Food, vai trazer ainda a Portugal mais de uma centena de jornalistas de publicações especializadas, influencers e apreciadores e contará com um Summit de Queijos e um Festival Gastronómico abertos ao grande público.

Viseu: “cultura gastronómica rica”

Bruno Filipe Costa é o impulsionador da vinda do evento para Portugal, num esforço conjunto com o jornalista gastronómico Paulo Salvador. “Sonhar ter o evento em Portugal, especialmente em Viseu, representa uma aposta de potenciar a imagem internacional do melhor que temos em Portugal, as suas gentes, e descentralizar a escolha dos locais para os grandes eventos mundiais a ocorrer no nosso país, num evento que pretendemos verdadeiramente inclusivo, envolvendo a região e as comunidades, e capaz de elevar o nome dos nossos queijos mundialmente”, explica Bruno Filipe Costa.

“Portugal e a região da Serra da Estrela escondem verdadeiras joias gastronómicas que vão surpreender produtores, comerciantes e apreciadores de queijo”, acrescenta o jornalista gastronómico Paulo Salvador.

John Farrand, managing director da Guild of Fine Food, explica a escolha de Viseu com o facto de ter “uma cultura rica em gastronomia e produção de vinho, o que a torna um local adequado para a primeira edição dos World Cheese Awards em Portugal”.

Fernando Ruas, presidente da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, sublinha que a região é conhecida “por ser o território por excelência do queijo em Portugal, pela gastronomia e vinhos, mas também pelas magníficas paisagens e pela qualidade dos seus produtos, está preparada para acolher produtores, especialistas e entusiastas do queijo com a hospitalidade que nos caracteriza”.

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Wells abre nova loja no Loures Shopping

A Wells acaba de chegar ao Loures Shopping com o conceito beauty.

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A nova loja reúne num único espaço parafarmácia, perfumaria e maquilhagem, onde se encontram disponíveis mais de 200 marcas, como a Lancôme, Lancaster, Carolina Herrera, Boss, Clarins, Maybeline, 3ina, e as recém-chegadas Aura e Freshly Cosmetics.

Situada no piso 0, a nova loja conta com espaços dedicados ao aconselhamento personalizado e possibilidade de experimentar maquilhagem de marcas como 3INA, Mabeylline, Catrice e muitas mais.
Além das já habituais marcas de dermocosmética, como Novex, Lola, Evoluderm, Revuele, Ziaja, Babaria, também é possível encontrar o WOW!Market, uma zona com centenas de produtos de beleza com preços baixos, que inclui produtos de maquilhagem, cuidados labiais e formatos de viagem.
A Wells criou também o Mask Bar, um espaço com uma ampla oferta de máscaras de rosto e corpo.

Para celebrar a abertura desta loja, até ao dia 30 de junho é possível encontrar centenas de produtos de perfumaria, saúde, beleza e bebé com preços até 50% de desconto.

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Bebidas

Grey Goose Altius chega a Portugal

Grey Goose Vodka acaba de apresentar no mercado nacional a Grey Goose Altius, inspirada nos Alpes franceses e filtrada a temperaturas abaixo de zero para captar as raras maravilhas naturais […]

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Grey Goose Vodka acaba de apresentar no mercado nacional a Grey Goose Altius, inspirada nos Alpes franceses e filtrada a temperaturas abaixo de zero para captar as raras maravilhas naturais das montanhas em cada garrafa.

“Sendo a vodka francesa por excelência, foi óbvio para nós procurarmos inspiração para a nossa próxima grande inovação numa das maravilhas terrestres mais admiradas do país e do mundo”, afirma Fraçois Thibault, master distiller da Grey Goose. “Em Altius, trabalhámos para desenvolver um produto com processos que lembram os raros fenómenos que ocorrem naturalmente nas altas temperaturas dos Alpes, de forma a conseguirmos engarrafar a suavidade glacial com que as montanhas nos abraçam.”, acrescenta.

O lançamento desta vodka ultra-premium em Portugal foi celebrado num final de tarde no exclusivo Praia no Parque, espaço que reuniu centenas de pessoas.

Grey Goose Altius estará disponível nas versões de 700ml e 1,75l exclusivamente nos melhores bares, discotecas e restaurantes do mundo nos hotspots de verão da Europa, incluindo Mykonos, Saint Tropez, Porto Cervo e também Lisboa, e no outono chegará a Londres, Paris e aos EUA.

 

 

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Liga Portuguesa Contra o Cancro e Fortimel colaboram para identificar risco nutricional em doentes oncológicos

Vão ser promovidas ações de identificação do risco nutricional a nível nacional, abrangendo o território de norte a sul, ilhas e também em formato online.

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Com 20 a 70% dos doentes oncológicos a sofrer de malnutrição e perda de peso, a LPCC e a Fortimel vão ajudar a identificar o risco nutricional destes pacientes. O projeto decorrerá durante o mês de julho, em mais de 50 núcleos da LPCC em todo o país, onde nutricionistas realizarão avaliações do risco nutricional.

Reconhecendo a importância de uma boa nutrição para que os doentes oncológicos tolerem melhor e respondam mais eficazmente aos tratamentos, serão promovidas ações de identificação do risco nutricional a nível nacional, abrangendo o território de norte a sul, ilhas e também em formato online.

“Para obtermos uma visão geral sobre o estado nutricional dos doentes oncológicos em todo o país, a LPCC, com o apoio do Fortimel, promoverá consultas gratuitas de identificação do risco nutricional em cerca de 30 localidades, destinadas a doentes oncológicos em fase ativa ou sobreviventes até cinco anos. Numa segunda fase, poderão ser realizadas consultas online”, explica Natália Amaral, ginecologista com subespecialidade em Oncologia e coordenadora nacional do Apoio Social da LPCC.

Para a Danone Nutricia, sublinha Paulo Maçãs Santos, diretor da empresa, “é um orgulho fazer parte desta iniciativa que chega como mais uma forma de concretizarmos o nosso compromisso com a sociedade portuguesa. É importante para nós sabermos que conseguimos fazer a diferença, apoiando a identificação do risco de malnutrição em doentes oncológicos para que estes possam ter uma qualidade de vida aumentada, a partir desta identificação. Estamos orgulhosos e com esperança de que esta iniciativa seja um sucesso”, aponta o responsável.

Reiterando que “um bom estado nutricional dos doentes oncológicos é essencial para tolerar os tratamentos”, o que justifica a importância da “sensibilização e avaliação do estado nutricional destes doentes o mais precocemente possível”, Paulo Maçãs Santos lembra que “a marca acredita no poder da nutrição clínica na gestão nutricional de algumas patologias. A Nutricia tem um papel fundamental na promoção da saúde e qualidade de vida das pessoas. Com mais de um século de investigação em nutrição, a Nutricia continua a transformar vidas através do poder da nutrição”.

Natália Amaral acrescenta ainda: “Sabemos que a malnutrição pode afetar 20 a 70% das pessoas com cancro, dependendo do tipo de tumor, idade e doença. Durante toda a jornada da doença, é crucial que o doente esteja bem nutrido, procurando sempre a ajuda da sua equipa de saúde quando necessário”.

A avaliação nutricional é gratuita, mas é necessária inscrição prévia disponível em www.ligacontracancro.pt/nutricao

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Montiqueijo lança rotulagem em braille

O cesto de Três Queijos Curados, composto por Queijo de Vaca sabor Simples, Queijo Apimentado e Queijo de Tomate & Manjericão, é um dos produtos da marca nacional a receber o sistema Braille.

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A Montiqueijo introduziu códigos Braille na rotulagem dos seus queijos.

O cesto de Três Queijos Curados, composto por Queijo de Vaca sabor Simples, Queijo Apimentado e Queijo de Tomate & Manjericão, é um dos produtos da marca nacional a receber o sistema Braille.

Também a embalagem de 200g do Queijo Fresco passou a ter rotulagem em Braille.

“A rotulagem em Braille reflete o nosso compromisso com a responsabilidade social e comunidade, procurando sensibilizar para a independência e autonomia de todos os consumidores, em especial de quem é portador de deficiência visual, para que possam tomar decisões de compra mais informados”, sublinha Dina Duarte, diretora-geral da empresa.

Este novo packaging foi desenvolvido em parceria com a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO).

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Shopping Cidade do Porto investe 1 milhão de euros na sua modernização

O Shopping Cidade do Porto, que está prestes a comemorar o seu 30º aniversário, iniciou um projeto de substituição e modernização das suas infraestruturas de elevação, representando um investimento de cerca de 1 milhão de euros.

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As obras de requalificação, que estão previstas até ao final do ano, pretendem tornar os meios de elevação no centro comercial mais rápidos e eficientes, incluindo a substituição integral de 9 escadas rolantes, distribuídas por 4 pisos, e a modernização de 7 elevadores, bem como a substituição completa de 2 elevadores que percorrem 8 pisos do centro comercial.

“O Shopping Cidade do Porto reafirma o seu compromisso com a inovação e a melhoria contínua das suas infraestruturas, assegurando assim uma experiência de compra mais eficiente e confortável para os visitantes, mas também para os lojistas que utilizam diariamente estes equipamentos. Trabalhamos diariamente para que o nosso centro seja um exemplo de inovação e bem-estar, sendo que este investimento é uma parte essencial desta missão”, sublinha Luís Sousa Ribeiro, diretor-geral da Imobiliária Névoa.

Esta requalificação representa a primeira fase de um conjunto de melhorias programadas para o centro comercial, que incluirá a abertura de novas lojas e outras mudanças significativas.

 

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Cabaz de bens essenciais atinge o valor mais baixo de 2024

O cabaz de 63 produtos alimentares essenciais monitorizado pela Deco Proteste custa 227,73 euros. Comparando com o início deste ano, o cabaz está 8,31 euros mais barato, mas se for comparado com o período homólogo do ano anterior, há uma subida de preço em 11,23 euros.

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O cabaz de 63 produtos alimentares essenciais monitorizado pela Deco Proteste custa 227,73 euros, menos 4,99 euros do que na semana passada e menos 8,31 euros do que no início do ano, sendo mesmo o valor mais baixo de 2024.

Comparando com o início deste ano, o cabaz está 8,31 euros mais barato, mas se for comparado com o período homólogo do ano anterior, há uma subida de preço em 11,23 euros. A subida é ainda mais acentuada se compararmos com o preço do cabaz antes do início da guerra na Ucrânia:  44,1 euros. Os maiores aumentos percentuais verificaram-se nos produtos de mercearia, que aumentaram 30,59% e no paixe, que está 27% mais caro.

Produtos com maior variação de preço de 28 de junho de 2023 a 26 de junho de 2024:
Iogurte Líquido – 34%
Azeite Virgem Extra – 32%
Pescada Fresca – 27%
Atum posta em azeite – 26%
Atum posta em óleo vegetal – 22%
Carapau – 21%
Novilho Carne para cozer – 17%
Alho Seco – 16%
Maçã Gala – 16%
Laranja – 13%

Os dados são da Deco Proteste que com o início da guerra na Ucrânia e a escalada da inflação, realiza todas as semanas uma análise dos preços de um cabaz constituído por 63 produtos alimentares essenciais que inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre  outros.

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Alterações no estilo de consumo moldam inovação nas águas

De que forma as novas tendências estão a moldar o investimento nas marcas de águas minerais naturais e de nascente? Ao Hipersuper, várias empresas referem o acompanhamento atento das tendências de consumo, mas também a importância de comunicar “as credenciais de naturalidade” das águas nacionais.

Na Água Monchique, se a tecnologia é uma presença natura no dia-a-dia da empresa, o uso de ferramentas de IA é uma realidade vista com grande potencial no setor em que está inserida. Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique, refere que o Top Global Consumer Trends 2024 aponta a sustentabilidade, a acessibilidade, o bem-estar e a inteligência artificial como as áreas que ganham mais destaque nas escolhas dos consumidores. “Na Água Monchique, orgulhamo-nos de sermos pioneiros na antecipação dessas tendências e na resposta às necessidades dos consumidores, o que nos posiciona na liderança do mercado”, afirma, apontando as áreas de inovação e da digitalização como aquelas nas quais a Sociedade da Água de Monchique já está a incorporar a IA, “nomeadamente em tarefas como atendimento ao cliente (em teste), business development e análise de dados”.
“Esperamos em breve disponibilizar algumas experiências aos nossos consumidores com o especial cuidado de não perder a ligação humana nos processos e na relação com o consumidor”, avançou o CEO ao Hipersuper, que apresenta ainda as questões relacionadas com a sustentabilidade, como uma prioridade para a empresa algarvia. “Os consumidores estão cada vez mais atentos ao impacto ambiental e ao fenómeno do greenwashing, procurando seriedade e transparência. Atualmente, para que uma empresa seja considerada sustentável e possa sobreviver num mercado tão dinâmico e competitivo, precisa de implementar ou melhorar as suas práticas ESG”, sentencia.
A Água Monchique lançou o primeiro Relatório Anual de Sustentabilidade, que estabelece quatro grandes ambições até 2025m desdobradas em 36 metas específicas: o desenvolvimento da pessoas, a ação pelo clima, a inovação para impactar e ser uma organização transparente e justa. Até ao final do primeiro semestre estará disponível a segunda edição que vai refletir os avanços alcançados.
“Para manter o sucesso no mercado atual, é crucial adotar uma visão global e integrada das tendências de consumo. Na Água Monchique, estamos comprometidos em continuar a liderar com inovação, sustentabilidade, e um forte vínculo com nossa comunidade e consumidores, rumo a um futuro mais sustentável e tecnológico”, assegura Vítor Hugo Gonçalves.

Hábitos alimentares equilibrados
Na Central de Cervejas, os responsáveis pela categoria das águas minerais naturais e de nascente têm acompanhado a tendência crescente do consumo de bebidas saudáveis, mas aliadas a um estilo de vida cosmopolita e com preocupação para com a redução da pegada ambiental.
Em resposta à questão apresentada pelo Hipersuper, a empresa refere que os consumidores estão cada vez mais conscientes da adoção de hábitos alimentares equilibrados, optando, no caso das águas, por produtos “com propriedades específicas, como minerais, ph equilibrado, baixo sódio”, além de procurarem “variedade e formatos que se enquadrem no seu estilo de vida”.
No caso da Água de Luso, “tem investido, ao longo do tempo, em diferentes formatos, como é o caso da garrafa de vidro retornável, um formato pioneiro, que pode ter até 19 vidas, e no Ecopack 10lt”, explica Sara Ornelas, responsável de marketing desta marca da Central de Cervejas.
Em relação à Castello, Martim Manoel, responsável de marketing da marca, destaca que as tendências do mercado de águas gaseificadas e os comportamentos dos consumidores têm evoluído, “bem como o crescimento do turismo, e o facto dos estrangeiros serem apreciadores de Castello, devido às suas semelhanças com o tipo de águas que estão habituados a consumir”. “Vemos aqui uma oportunidade para mostrar que Castello vai muito para além dos momentos após as refeições e do lado funcional/terapêutico, que é o mais associado ao consumo de uma água gaseificada em Portugal”, revela.
Já a Águas de Carvalhelhos, empresa monoproduto e exclusivamente dedicada ao universo da água, nas variantes mineral natural e mineral natural gaseificada, apresenta “a estabilidade e qualidade dos aquíferos” como um dos seus “grandes trunfos” junto dos consumidores.
“A primeira apresenta-se equilibrada na sua mineralização e com pH neutro, um dos seus grandes argumentos”, enquanto a variante gaseificada “destaca-se pelo seu baixo nível de sódio, em comparação com as congéneres no mercado português”, explica José Castelo, responsável pelo departamento da Qualidade da Águas de Carvalhelhos.
“Assim sendo, o nosso conceito nunca surgiu nem surge compassado por produtos de moda e de tendência comercial”, assegura o responsável, assumindo que a inovação está presente “na envolvente do processo produtivo”.

Investimentos acompanham o consumo
Na Vinalda tem havido um acompanhamento constante das alterações do estilo de consumo. Prova dessa atenção será o lançamento em Portugal, já em 2024, da S.Pellegrino em lata, “disponibilizando em diversos locais de compra uma embalagem mais pequena, sustentável e altamente reciclável”, avança Sérgio Pereira, diretor de portfólio da empresa. Um formato que estará também disponível para a laranjada e a limonada Naturalli.
Também na Sumol Compal, o investimento em inovação na categoria das águas acompanha de perto as tendências de consumo. “A Sumol Compal como empresa centrada no consumidor e nas suas necessidades, está particularmente atenta às principais tendências da área da alimentação e bebidas e orienta os seus investimentos em inovação para dar as respostas mais competentes do mercado a essas mesmas oportunidades”, assume Ana Rita Martins, head of strategic category management soft drink and waters.
Para as marcas Frize e Água Serra da Estrela há projetos assumidos “que pretendem surpreender positivamente os consumidores” e que a empresa vai divulgar mais próximo do momento de lançamento.
No Super Bock Group a prioridade tem sido divulgar aos consumidores “as credenciais de naturalidade” da Pedras, água com gás, e da Vitalis, água lisa, o que “que as distingue no mercado e é cada vez mais valorizado, precisamente por existir uma maior preocupação com a saúde e o bem-estar”, diz Vasco Ribeiro, marketing manager de águas e sidras do grupo. “Mais do que tendência é a realidade com que sempre trabalhamos, sendo que, naturalmente, há investimento alocado para continuarmos a estar próximo dos consumidores em alinhamento com o posicionamento de cada marca”, acrescenta.
Investimento como o que está a ser realizado no centro de produção de Pedras Salgadas e que “ascende a 27,5 milhões de euros até 2026”, considerando o plano estratégico de desenvolvimento de negócio de Pedras e Pedras Sabores, revela Vasco Ribeiro.
Para além de vir a criar mais 30 postos de trabalho, o projeto vai tornar aquela unidade mais moderna e dotá-la de uma nova linha de enchimento e uma zona logística ampliada, que vai permitir uma capacidade instalada dos atuais 50 para os 70 milhões de litros, e um sistema de armazenagem de água 100% automatizado. “O um novo edifício social também foi criado para aumentar a comodidade, com a centralização do posto médico, restaurante, bar, área de lazer e áreas de formação”, revela ainda o responsável.

Entrevista publicada na edição 424

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

João Melo, Meu Super, Frame It

João Melo, Meu Super, Frame It

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“Condições bem observadas à partida, resultam em lojas bem-sucedidas no fim da cadeia”

João Melo, diretor-geral do Meu Super, revela em entrevista ao Hipersuper quais os ingredientes que têm colocado a cadeia de supermercados no radar dos consumidores que a elegem como referência quando falamos de proximidade.

Fotografias Frame It

A rede Meu Super, marca de supermercados de proximidade da Sonae MC, destaca-se no panorama nacional de supermercados e cresceu 10% face ao ano passado. Com mais de 300 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira e Cabo Verde, com uma área total de venda 50 mil m2 , o Meu Super criou cerca de 1500 postos de trabalho. Com cerca de 230 parceiros de negócio, trabalha para oferecer uma experiência de compra conveniente e próxima, adaptada às necessidades locais, sublinha João Melo em entrevista ao nosso jornal. O responsável lembra que desde o início da atividade em 2011, o Meu Super tem apostado na diversidade da sua oferta, com um foco particular nos produtos da marca Continente, que garantem qualidade e um preço competitivo. Em 2023, foram abertas 29 novas lojas.

O Meu Super cresceu 10% face ao ano anterior. Qual é o posicionamento atual do Meu Super no retalho português?
O Meu Super faz parte de uma categoria de negócio que, para além de ser uma franquia, é uma marca de retalho alimentar que atua na proximidade e na ultra-proximidade. E, portanto, é um formato que está pensado para localidades urbanas, rurais, enfim, de conveniência. Lugares onde o tráfego possa permitir a presença de uma unidade da dimensão das nossas e com a proposta das nossas.

João Melo, Meu Super, Frame ItE é essa proximidade o vosso fator de diferenciação que tem feito o Meu Super crescer?
Eu acho que é um dos atributos relevantes, desde logo porque é uma marca que nasce no âmbito do líder do retalho alimentar português, que é o Modelo Continente. E, portanto, o Meu Super, quase que podemos dizer, que é uma declinação da proposta de valor do continente, assim num nível muito alto, mas que depois acaba por fazer um foco à proximidade e à ultra-proximidade, de uma forma não orgânica, porque é um negócio de Modelo Continente não orgânico, mas em regime de franquia. E, portanto, é este o seu enquadramento.

Foi essa a ambição quando pensaram no lançamento do Meu Super?
Também. Entendemos, um bocadinho como se vê noutros países e noutras realidades, e em determinada fase da nossa vida e da nossa presença no mercado, criar esta rede, a partir da força que a marca Continente e em parceria com empreendedores que queiram fazer comércio a retalho. Dentro de um determinado contexto, com determinadas características, com determinadas regras.
Com o Meu Super, como uma marca de parceria, podemos chegar mais depressa e com toda a força que está por trás da organização Modelo Continente.

Como é feita a escolha do parceiro? Quais são os critérios?
Muito bem. Nós não escolhemos os parceiros. Os parceiros manifestam uma intenção de fazerem uma aliança com a Modelo Continente para a exploração de um ponto de venda ou mais pontos de venda.O que nós fazemos é, perante uma intenção, avaliamos a possibilidade que aquela intenção tem em todas as suas dimensões.
Desde logo, uma maior e mandatória, que é perceber se o lugar onde este candidato a parceiro pretende ter uma loja reúne condições do ponto de vista de mercado, do ponto de vista de concorrência, do ponto de vista de logística, acessos… se existem condições objetivas para que a loja seja bem-sucedida.
Depois da análise de mercado e dos estudos que lhe estão subjacentes, passamos à fase seguinte que se foca na loja e nas condições para a sua operação.
E então começa um diálogo com o parceiro, porque tudo é decidido pelo parceiro. Nós temos um conjunto de normas, de princípios, mas depois prevalece muito a intenção do parceiro, a sua visão e disponibilidade de investimento, ao que nós respondemos com o nosso know-how, o nosso conhecimento, de forma a que aquele ponto de venda tenha uma sustentabilidade que dê garantias ao parceiro e garantia, do ponto de vista do investimento, à Modelo Continente.

Essas condições têm que estar bem definidas para o processo ter sucesso?
Seguimos passos muito firmes, muito criteriosos e não colaboramos, com muita facilidade, num processo de abertura sempre que alguma fragilidade, debilidade exista no contexto, seja de localização, seja de investimento, seja até de perfil do parceiro. Estas coisas do comércio em retalho ou de qualquer outra atividade não basta querer, é preciso depois estarem reunidas condições pessoais, empresariais, contratuais, de relação, para que o negócio flua bem.
Com a experiência que já levamos nesta atividade, sabemos que condições bem observadas à partida resultam em lojas bem-sucedidas no fim da cadeia e que condições mal estruturadas à partida condenam lojas.

E depois da abertura do ponto de venda, como é que é feito a avaliação de que estão está a ser uma parceria de sucesso?
Bom, o Meu Super é uma divisão da Modelo Continente, este negócio é de franchising.
Esta equipa, desta divisão e o contrato que une o franqueado ou o franqueador, no caso, segue um conjunto de normas e regras, todas expressas neste contrato.
Dentro de uma loja Meu Super, vende-se uma coisa maravilhosa e poderosa chamada marca Continente, que é desde logo uma distinção para esta franquia.
Entrar numa loja Meu Super e encontrar café Continente, iogurtes Continente, o que quer que seja Continente, ou as restantes marcas do grupo, é em si mesmo uma distinção.
E depois, para além disso, a nossa própria marca comercial, Meu Super, é a marca do líder da ultraproximidade.
E depois, ainda, a utilização do cartão Continente, enquanto uma ferramenta poderosíssima de um ecossistema poderoso e valioso, em que também as lojas Meu Super e os seus franqueados beneficiam nesta dinâmica de conceder descontos.
Sem esquecer uma coisa também muito importante,: as regras de segurança alimentar. Não nos basta franquear, temos que observar e apreciar o desempenho positivo destas lojas. Portanto, não somos um parceiro silencioso, ou adormecido, ou distante, ao contrário. Não somos ruidosos, mas somos presentes, concentrados…

E próximos?
Muito próximos. Com duas coordenações regionais de operações, uma direção de clientes e operações, que acompanha todo o território dos franqueados em operação.

João Melo, Meu Super, Frame ItE este acompanhar, verificar se a loja está bem operada, se a gama merece ser ajustada, é dinâmico?
Sim. Muito dinâmico mesmo. Sempre numa perspetiva positiva, construtiva. Deixe-me deixar aqui uma nota muito relevante: a nossa relação com os franqueados no Meu Super, não é uma relação de antagonismo, ou de hostilização, ou de hiper-controlo. Há hiper-controlo quando há hiper-desvio. Se as coisas estiverem dentro das normas, o nosso acompanhamento é sempre construtivo, para acrescentar.

Como é que trabalham as comunidades locais a nível de fornecimento? Falo, por exemplo, de legumes e frutas locais? Como é que trabalham este aspeto?
A vinculação que os franqueados no Meu Super têm aqui ao incumbente franqueador permite, no seu âmbito, que alguns abastecimentos das lojas sejam feitos localmente, e ao dizer localmente, pretendo significar que sejam feitos por quem entregue depressa, a bom preço e com qualidade. E Portugal, felizmente, também tem isso. De facto, em qualquer localidade de Portugal, há um distribuidor de frutas, um distribuidor de legumes, um distribuidor de cereais, ou o que seja, e que pode complementar a cadeia de abastecimento da Modelo Continente com abastecimentos locais. E isso é muitas vezes feito. Diria até que na maioria das vezes é feito.

Voltamos a falar em proximidade. Agora aos produtores…
E hoje em dia é muito importante e muito apreciado por todos e que também acaba por, enfim, consubstanciar quase que aquele dever de estarmos de forma solidária a trabalhar nos mercados onde operamos.

E sentem que isso é valorizado pelo cliente? Sentir que estão também a comprar produtos da sua terra?
Muito. Numa loja Meu Super que existe em Mogadouro, provavelmente vende pão da zona. O pão da terra é vendido ali.
Vou dar outro exemplo. A loja em Melgaço. O linear de vinhos Alvarinho é notável no supermercado. Um supermercado pequenino, centro-cidade, maravilhosamente bonito, e que o nosso parceiro decide ter alguns vinhos de produção local comprados por ele expressamente para as suas prateleiras e expressamente para os seus consumidores. E isto é imensamente distintivo.
Como se estivéssemos em terras onde há carne arouquesa. No Meu Super de Arouca, as carnes que são vendidas no talho do supermercado são carnes da raça autóctone maronesa ou alvarenga, que é outra.
Há sempre esta relação muito forte entre produtos daquele lugar com o supermercado daquele lugar. Normalmente é operado por alguém daquele lugar também. Cria-se aqui uma conjugação de oportunidade e interesse, serviço. e satisfação dos clientes. Uma conjugação que funciona bem!
Portanto, a nossa relação neste negócio é muito de facilitação da melhor proposta comercial possível, porque é o termo da melhor proposta comercial possível nos parceiros. Quando digo é o termo, estou sempre a expressar-me em nosso nome Modelo Continente e em nome das mais 230 empresas clientes com quem trabalhamos.

A nível de ponto de venda, quais são os objetivos para 2024? Na Madeira abriram recentemente dois pontos de venda…
Mais do que forçosamente atingir objetivos de aberturas, até porque as aberturas dependem da intenção de investidores, não é uma decisão nossa, o nosso princípio de orientação é lutar muito por ter lojas sustentáveis, com parcerias sustentáveis e evitar muito abrir lojas não sustentáveis ou que por alguma razão não reúnam todas as condições.
Estamos a falar de pequenos investidores, de cidadãos que tomam uma iniciativa corajosa, ambiciosa de abrir um negócio e que corra bem. Até porque só têm aquela loja, não têm 10, nem 20, nem 30, nem 100, nem 200, nem 500.
A inauguração de uma loja no Meu Super deve reunir mesmo muitas garantias e a nossa responsabilidade aqui vai muito também para a loja. Ter um nível de exigência forte, qualificado, para que esta inauguração e este investimento resulte. Porque ao resultar menos bem, temos um parceiro menos feliz e temos um parceiro com problemas. Queremos ter a maioria dos parceiros sem problemas desta ordem. Podem ter outros, mas não de viabilidade do negócio, de qualidade do seu ponto de venda, da aceitação do seu ponto de venda.

João Melo, Meu Super, Frame It

Mas o crescimento do Meu Super tem corrido como planeado?
Estamos contentes. Fazemos as lojas que é possível fazer, com o apoio que temos que dar. Com o know-how e a gama poderosa da Modelo Continente. Sortido largo, profundo, onde é possível fazer uma seleção de artigos que se ajustem a cada procura, a cada localização. E isso é o que conta para nós.

O sucesso de um franchisado não é só o valor, o volume de vendas. A experiência de compra é determinante?
Costumamos dizer que os clientes voltam às lojas com os pés. As pessoas entram nas lojas onde se sentem melhor. É assim. Embora hoje os portugueses comprem em duas, três lojas. Todos nós, enquanto consumidores, estamos a comprar em muitos lugares.

O preço é importante?
É, mas o preço também é relativo. O preço tem que ser o preço justo, percebido naquele lugar. E isto tem muito valor em si mesmo.
Por um lado, se entrar num supermercado Meu Super, que tenha um talho de sonho, com carne com qualidade, num lugar com muita higiene e com muita simpatia, este talho pode vender a carne um pouco mais cara. Porque isto tem valor em si mesmo e os consumidores estão dispostos a pagar. É sempre assim. Tudo é um equilíbrio entre a proposta de valor e o preço subjacente a ela. O negócio do preço pelo preço é um negócio que não serve.
Por outro, é claro que o preço é relevante o cesto de compras é muitas vezes contabilizado ao euro, ao cêntimo até.

Mas acha que a qualidade e a experiência de compra podem ser decisivas para que se pague um bocadinho mais?
Exatamente. Sair de casa, descer no meu prédio, para ir comprar areia para o gato ou fraldas para o bebé logo ali, perto e no meu supermercado tem um valor acrescentado. Além de que é uma compra prazerosa. Porque eu substancio muito também o comércio tradicional. Com pessoas empreendedoras do bairro ou da localidade.
Ou se precisar de alguma coisa, telefono que levam. Isto é um valor incomensurável.
Quando vamos numa loja maior, da grande rede, a coisa toma uma dimensão diferente. Sim, falamos de um campeonato de grande faturação, de grande venda e de grande valor. Mas o que se consegue na loja de patrão, de dono, de empreendedor, é diferente do que se consegue na loja grande, muito funcional, em que tudo está pensado. E referindo aqui a Modelo Continente, que é um líder de grande craveira em Portugal e fora de Portugal. As lojas de Modelo Continente são notáveis. Não estou com isto a desprestigiar, ao contrário. Mas a dizer que a loja mais pequena tem o seu valor, tem o seu encanto, tem proporcionalismo.

E é esse o futuro do nosso retalho?
Nós portugueses adoramos comprar em feiras, em mercearias, em feirinhas de Natal, por exemplo. Andamos quilómetros para ir a um festival de fumeiros, de pães, de mariscos. Movemo-nos por uma vontade de comprar. E comprar fresco, comprar bom.
Mas cruzando com o que se passa e com as tendências. Naturalmente, quando se olha, as pessoas preferem a proximidade. É impossível, num centro de Madrid, não comprar numa loja pequena de proximidade. No centro de Lisboa, não é possível haver um grande supermercado. É muito difícil. Mas, provavelmente, fazer uma loja de 100 metros, de 80 metros em algum lugar é possível.
Por várias razões: uns, porque têm muita idade e não têm disponibilidade física e emocional para irem para lojas distantes e maiores. Outros, pela junção de vida e estilo de vida, que acham muito valoroso comprar junto à sua casa e ajudar o que é local.

E esta conveniência, que mudou hábitos de, por exemplo, deixar de comprar para o mês e comprar para consumo diário, vai ajudar também no crescimento destas lojas de proximidade?
Vai. Tudo o que são supermercados de proximidade estão hoje com um excelente, cada vez melhor enquadramento, nas localidades onde estão, no serviço que prestam e na oferta comercial que têm, justamente por isso.

João Melo, Meu Super, Frame ItE a oferta do sortido também é pensada nisso?
É pensada nisso. Tem que ser pensada nisso. E é um exercício muito exigente. Mas, de facto, as pessoas gostam de comprar perto, gostam de comprar com conforto.
E depois, também sabemos, e isso é o que resulta das análises e dos estudos que fazem, as pessoas vão mais vezes às lojas, compram menos de cada vez e compram em mais do que uma loja. Antes as pessoas compravam uma vez por mês com aquele velho hábito de consumo. Não é velho por ser fora de moda, era porque era uma característica do consumo.

Também porque existiam menos pontos de venda…
Exatamente. Viajar do Alentejo para a Amadora para vir ao Continente ou de Braga ao Continente de Matosinhos e levar para a família toda. Isso acabou, é passado!
Agora estamos a comprar na proximidade e através da loja online também, que é outra tendência para quem tiver mais destreza digital e facilidade digital vai por aí.
Mas é muito bonito sentir a proximidade nas lojas do Meu Super. Encanta-nos ver que a loja abre e os vizinhos descem. ‘Bom dia, Dona Maria está melhor, o seu marido como passa’ ou ‘Olhe, hoje tenho aqui ameixas muito bonitas ou cerejas a chegar’. Este diálogo não é antigo, é humano, é autêntico.

Esta proximidade também é uma proximidade humana.  Nós temos uma população envelhecida, também é importante nesse aspeto?
Ajuda, ajuda.

Sentem isso no vosso trabalho?
No Meu Super, claramente. Há muitos parceiros nossos que toca o telefone, atendem e é o vizinho ou cliente que diz, não posso ir aí, quando puder traga-me isto e aquilo. Muitas vezes são pessoas de idade.

E mesmo as equipas de retaguarda, que estão a planear. Pensam nisso?
Sim, estamos a fazer um trabalho que também vai além de um valor de negócio. Toda a comunicação, o marketing,.. tudo é feito para estabelecer um reforço da vizinhança.
Não é a primeira vez que ouço donos de loja Meu Super que ajudaram alguém com algo não tinham na loja. Estou a lembrar-me de um caso, um microondas. E o dono da loja foi a uma Worten, trouxe um microondas e serviu aquele cliente.
E, portanto, isto existe muito. Não se pode ter uma loja de proximidade sem ter esse espírito. E isto consubstancia muito um ditado que penso ser chinês, não sei se é verdade mas vou citar, e que diz: ‘quem não sabe sorrir não deve abrir uma loja’. E é bem verdade.

O sucesso do Meu Super também se explica com os prémios que tem ganho. É também um reconhecimento para vocês?
É. O que o Meu Super é e representa é resultado de uma ligação ao líder do mercado. O Continente é uma empresa exemplar e notável a fazer lojas, a conceber lojas e a oferecer uma proposta de valor. Uma boa cidadania, uma boa ligação a fornecedores, a clientes, a colaboradores. Nós que cá trabalhamos temos muito orgulho nisso.
Foi este know-how, esta capacidade de conceber pontos de venda e esta proposta de valor que nos levou a construir o Meu Super. Quem serve o Meu Super são pessoas como eu, que nascemos no maravilhoso mundo do Continente.
Esta é uma pequena equipa, com quatro divisões muito bem estabelecidas – uma divisão comercial e de marca, uma divisão de expansão, uma divisão de clientes e operações e uma divisão de business development – com um diretor-coordenador, que sou eu. E depois uma equipa organizada para fazer acontecer o negócio.
Nós levamos tudo o que a Modelo Continente tem. Para que estes empreendedores possam fazer tão bem quanto a Modelo Continente.
Eu não estou a exagerar: hoje há lojas do Meu Super que têm uma qualidade operacional e uma qualidade de serviço a um nível de, pode parecer presunção, mas não é, e vou insistir, a um nível do melhor que se pode encontrar no comércio a retalho. E isto é para nós um orgulho!
Portanto, nenhum de nós é alguém muito indiferente ao fenómeno do retalho, ao fenómeno das relações entre pessoas, ao fenómeno do serviço, ao fenómeno de uma liderança de serviço aos outros, ao fenómeno da humildade e pedagogia para ensinar as coisas. Qualquer um de nós que vai a uma loja tem que ter tempo, tem que investir na relação, tem que ouvir, tem que aprender. O mundo não é perfeito, há vicissitudes nos negócios, nos processos. Mas nós escutamos com muita humildade e desde que isso seja mesmo muito franco, olhos nos olhos e para acrescentar valor ao sistema Meu Super, escutamos até a última nota, em silêncio, tomamos nota e vamos tratar de melhorar, se estiver ao nosso alcance. E os nossos parceiros percebem isto. Percebem que estão emparelhados com um grupo de pessoas e uma divisão da Modelo Continente que é talvez única e irrepetível em Portugal.

Agora que chega o verão os desafios são outros?
No verão melhoramos ainda mais a nossa capacidade de resposta ao aumento da procura em muitas das lojas do Meu Super. As pessoas movimentam-se. O litoral e alguns lugares no interior fazem mais negócio.
Há lojas do Meu Super cuja faturação dos meses de verão, face à média dos outros meses, multiplica por dois e por três. E é preciso ter uma máquina logística muito forte para responder.
E aí este é o desafio: conseguir levar a mercadorias a esta capilaridade, que é uma capilaridade muito exigente e muitas vezes distante. Isto exige muito, ao ritmo, com as regras logísticas e de segurança alimentar que seguimos.

Entrevista publicada na edição 424 do jornal Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Sociedade Ponto Verde no Festival da Comida Continente para reforçar importância de todos reciclarem

A Sociedade Ponto Verde (SPV) regressa ao Festival da Comida Continente, que decorre nos dias 6 e 7 de julho, no Parque da Cidade, no Porto, com uma ativação que pretende sensibilizar para a correta deposição de embalagens nos ecopontos verdes, azuis e amarelos.

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Neste evento, de entrada livre, a SPV, além das estruturas fixas para incentivar a reciclagem de embalagens, terá equipas de mochileiros com ecopontos móveis a circular pelo recinto durante o evento, com o intuito de contribuir para a gestão do volume de resíduos gerados pelos visitantes e facilitar a reciclagem de embalagens ao longo dos dois dias do evento.

Para promover a literacia ambiental junto dos mais novos neste evento, a SPV vai reforçar a sua atuação nesta área, apostando em várias sessões de leitura ao longo do dia para incentivar as boas práticas de reciclagem de embalagens. Além disso, no recinto terá ainda um atelier de pintura dedicado às crianças.

A SPV vai também marcar presença com o jogo de tabuleiro gigante Recicla Mania, que pretende testar os conhecimentos de toda a família e, em especial, das crianças, sobre a correta deposição de embalagens e, ainda, com o jogo da Pesca, que tem como objetivo “pescar” as embalagens e incentivar a que estas sejam colocadas no ecoponto correto.

Por fim, no local haverá ainda puffs feitos de lonas reutilizadas e tubos insufláveis com alguns call to action para a reciclagem de embalagens.

“Participar, uma vez mais, no Festival da Comida Continente deixa-nos particularmente satisfeitos, por sabermos que estamos a dar mais um passo rumo à sensibilização para a reciclagem de embalagens, em qualquer momento e em qualquer lugar. Um evento como este, que junta milhares de pessoas e que tem de facto a preocupação de encaminhar corretamente os resíduos de embalagem para a reciclagem, é um excelente exemplo de boas práticas que queremos continuar a apoiar. É através de eventos como este que a SPV pretende reforçar a importância de todos reciclarem para que, juntos, possamos alcançar as ambiciosas metas de reciclagem de embalagens”, refere o coordenador de marketing e comunicação da Sociedade Ponto Verde, Ricardo Sacoto Lagoa.

O brand experience manager do Continente, Tiago Soeiro, sublinha que: “No Continente, com o propósito de atender às necessidades de todos, assumimos um papel fundamental na promoção de boas práticas ambientais, sempre com o objetivo de dar o exemplo e de incentivar os nossos públicos a terem um papel ativo nesta missão comum: a Sustentabilidade. O Festival da Comida Continente, ao qual é atribuído o Certificado 3R6 pela Ponto Verde Serviços, é um evento pet friendly e sustentável que reúne, anualmente, milhares de pessoas. O festival que dá palco a todos os gostos promove o esclarecimento, a informação e a sensibilização dos visitantes sobre temas como o plástico responsável, a separação e reciclagem, a gestão de resíduos e o combate ao desperdício alimentar. Acreditamos que esta dinâmica, onde todos ganhamos – o negócio, o consumidor e o Planeta -, é essencial para construir um futuro mais sustentável.”.

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