Metade das empresas aponta custos como principal desafio na transição climática
As empresas revelam mais três obstáculos à implementação de um eficaz plano de neutralidade carbónica que se relacionam: falta de soluções tecnológicas viáveis, desafios regulatórios e dificuldades na medição e monitorização do impacto.

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Metade das empresas comprometidas com a neutralidade carbónica a nível global revela que o principal obstáculo ao plano de transição é o custo e a escala de despesas de capital, conclui o estudo global “Acelerar a Transição Climática: Pensamento a Longo Prazo para Ação Imediata” (“Accelerating the Climate Transition: Long-term thinking for near-term action”, no título original), levado a cabo pelo Zurich Insurance Group, com o apoio do Horizon Group.
As empresas revelam mais três obstáculos à implementação de um eficaz plano de neutralidade carbónica que se relacionam: a falta de soluções tecnológicas viáveis, os desafios regulatórios e as dificuldades na medição e monitorização do impacto.
“Os responsáveis políticos podem apoiar a transição climática das empresas ao realizar intervenções sistémicas em toda a economia, como por exemplo mecanismos de fixação de preços do carbono, que podem aproveitar o poder dos mercados de capitais e incentivar a inovação e a descarbonização em grande escala”, sugere Matt Holmes, diretor de assuntos políticos e governamentais do Zurich Insurance Group, acrescentando que o debate em torno do tema da sustentabilidade destaca três prioridades de ação para os governos e decisores políticos: “criar certezas políticas, facilitar o investimento em mitigação e adaptação e impulsionar a inovação”.
Segundo os resultados deste inquérito feito a 668 executivos em 15 países, um total de 77% das empresas tem um plano ativo de transição para a neutralidade carbónica, sendo que o setor dos transportes está atrás de outras indústrias, com 37% das empresas a indicarem ter um plano de neutralidade carbónica.
O estudo revela ainda que 85% das empresas pretendem implementar medidas de adaptação climática nos próximos cinco anos e que a indústria pesada está a avançar com mais rapidez em termos de adaptação, enquanto a agricultura está a progredir mais lentamente.