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Feira Semana Verde Internacional regressa a Berlim entre 19 e 28 de janeiro

O certame que aposta no conceito misto business-to-business (B2B) e business-to-consumer (B2C) combina alimentação, agricultura e horticultura num só local

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Feira Semana Verde Internacional regressa a Berlim entre 19 e 28 de janeiro

O certame que aposta no conceito misto business-to-business (B2B) e business-to-consumer (B2C) combina alimentação, agricultura e horticultura num só local

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A Feira Grüne Woche – Semana Verde Internacional de Berlim está de volta à capital alemã entre 19 e 28 de janeiro de 2024.

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O certame que aposta no conceito misto business-to-business (B2B) e business-to-consumer (B2C) combina alimentação, agricultura e horticultura num só local.

No ano passado, contou com 1400 expositores, 300 mil visitantes e 61 países numa área total de exposição de cerca de 120 mil metros quadrados.

A feira está dividida em sete grandes áreas: garden, house and yard, german regions, flower hall, animals, street food, green up your life e world tour.

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Campanha da ViniPortugal e OIVE chegou a mais de 100 milhões de consumidores europeus

‘A Shared Passion’  destacou a qualidade e a versatilidade dos vinhos ibéricos junto do público europeu, através da realização de uma série de eventos.

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Promovida pelas duas interprofissionais ibericas do vinho, ViniPortugal e OIVE (Interprofesional del vino de España), a contou com uma série de ativações, desde ações em aeroportos e estações, workshops e press trips. O encerramento decorreu em dois espaços emblemáticos, reunindo mais de 120 jornalistas, influenciadores e outras figuras de referência do setor do vitivinícola.

O World of Wine, em Vila Nova de Gaia, recebeu o 21 de novembro o grande evento de encerramento de ‘A Shared Passion’, que contou com a presença de figuras de destaque do setor vitivinícola em Portugal. No dia anterior, o evento decorreu, também, em Madrid, no topo da Calle Alcalá, onde o melhor do universo vitivinícola Espanhol esteve em destaque.

No balanço dos principais resultados da campanha – apresentado pela diretora de Marketing da ViniPortugal, Sónia Vieira, e pela diretora do OIVE, Susana García – foi referido “o profundo impacto” que a campanha teve junto dos consumidores europeus, “destacando os mais de 79,2 milhões de viajantes alcançados através de ações em aeroportos e estações de comboio”. No total, a campanha chegou a mais de 100 milhões de consumidores europeus.

Outra componente destacada foram as 22 viagens de estudo que permitiram a 150 jornalistas e outros influenciadores do setor do vinho conhecer, em primeira mão, uma grande parte da geografia vitivinícola portuguesa e espanhola. “O alcance das suas publicações, chegou a cerca de 15 milhões de consumidores europeus, muitos deles amantes do vinho e interessados em adquirir mais informações sobre este universo. A isto, juntaram-se as redes sociais, com destaque para o Instagram, onde o perfil da ‘A Shared Passion’ conta com mais de 15.000 seguidores, e, ainda, outras atividades dirigidas a um público profissional, como workshops ou jantares VIP”, indicam as duas organização. 

O programa europeu ‘A Shared Passion’ procura transmitir a qualidade dos vinhos de Portugal e Espanha graças à grande riqueza de castas e ao número de denominações de origem e indicações geográficas do vinho e, sobretudo, à paixão com que são elaborados. Esta campanha financiada pela União Europeia destaca também a importância do sector vitivinícola em ambos os países pelo seu papel fundamental na sustentabilidade económica, social e ambiental de muitos dos seus municípios.

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Intraplás anuncia investimento numa nova unidade de produção nos EUA

Com um investimento total previsto de cerca de 40 milhões de euros, este projeto marca um momento transformador na expansão global do grupo.

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A Intraplás acaba de anunciar o investimento numa nova unidade de produção, que será implementada em Van Wert, no estado de Ohio, Estados Unidos da América. Este projeto, com um investimento total previsto de cerca de 40 milhões de euros, marca um momento transformador na expansão global do grupo, reforçando a sua presença no mercado norte-americano e internacional, informa um comunicado  da empresa sediada em Santo Tirso.

A nova unidade será equipada com tecnologia de ponta nas áreas de extrusão, termoformação, termoformação IML-T (In Mould Labelling Thermoformed) e impressão HD (High Definition), aumentando significativamente a capacidade produtiva da empresa. Prevista para iniciar operações no verão de 2025, “a unidade criará mais de 50 novos postos de trabalho locais, contribuindo para o desenvolvimento económico da região”, informa ainda a empresa.

Segundo Duarte Faria, CEO da Intraplás, este é um “momento transformador” na história da empresa e reflete a  visão de se tornar “um verdadeiro player global no setor de embalagens”. “A nova unidade nos Estados Unidos posiciona-nos estrategicamente, por um lado mais perto dos nossos clientes internacionais e por outro lado permite-nos colocar á disposição dos clientes norte americanos a nossa inovação, qualidade de serviço e foco na sustentabilidade”, acrescenta.

Randi Charno Levine, embaixadora dos EUA em Portugal, felicitou a empresa nacional pela sua decisão estratégica de abrir uma nova unidade de produção em Van Wert. “À medida que as empresas portuguesas expandem a sua presença global, os Estados Unidos continuam a ser um mercado prioritário e um destino de investimento atrativo. Este investimento reforça ainda mais os nossos laços económicos, a inovação e a criação de emprego em ambos os lados do Atlântico. A equipa da Embaixada dos Estados Unidos está empenhada em apoiar e promover estas oportunidades e continuará a envidar esforços nos próximos anos”, destaca.

Fundada em 1968 por Alberto Machado Ferreira, a Intraplás é hoje um dos maiores transformadores de plástico para a indústria da embalagem alimentar. Dedica-se à produção e promoção de embalagens sustentáveis e inovadoras, com sólidos conhecimentos em matéria de extrusão, termoformagem e impressão, com uma vasta gama de serviços e de soluções integradas, incluindo o conceito de eco-design para dar vida ao seu projeto.

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Comissão Europeia investe 132 ME na promoção de produtos agroalimentares em 2025

Os montantes são repartidos entre a promoção em países terceiros e no mercado interno, com 63,4 milhões de euros e 58,6 milhões de euros, respetivamente.

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A Comissão Europeia aprovou o ‘Programa para a política de promoção para 2025’, que vai destinar 132 milhões de euros para “a promoção de produtos agroalimentares sustentáveis e de elevada qualidade da União Europeia (UE) nos mercados interno e externo. O prazo para apresentação de propostas abre a 22 de janeiro.

Em comunicado, Bruxelas especifica que os montantes disponíveis para os programas a selecionar em 2025 são de 63,4 milhões de euros para a promoção em países terceiros e 58,6 milhões no mercado interno da UE. Do montante global, 92 milhões de euros serão aplicados nos programas simples e 40 milhões nos programas multi.

Este programa a implementar em 2025 “destina-se a criar novas oportunidades de mercado para os agricultores da UE e para a indústria alimentar da UE em geral, bem como a ajudá-los a garantir a segurança das suas empresas existentes”, explica a Comissão Europeia no comunicado, acrescentando que as prioridades têm em conta os objetivos globais de sustentabilidade e competitividade, bem como de segurança alimentar, “delineados nas orientações políticas para a Comissão 2024-2029”.

China, Japão e América do Norte entre os prioritários

O ‘Programa para a política de promoção para 2025’ aponta ainda as regiões e países com “elevado potencial de crescimento fora da UE”, identificando-os como principais mercados-alvo, Entre estes, estão China, Japão, Coreia do Sul, Singapura e América do Norte. No continente europeu, o Reino Unido continua a ser um dos principais mercados de exportação de produtos agroalimentares da UE, absorvendo mais de 20% das exportações agroalimentares da UE.

De acordo com o comunicado de Bruxelas, o orçamento para o mercado interno da UE é repartido do seguinte modo:
– 17,1 milhões de euros para campanhas orientadas para o mercado interno. A verba inclui ações de informação e promoção centradas nos regimes de qualidade da UE, em especial as indicações geográficas – DOP, IGP e ETG);
– 28,8 milhões de euros para programas destinados a aumentar a sensibilização e o reconhecimento ou a produtos cultivados de forma biológica e sustentável, nomeadamente com normas mais rigorosas em matéria de bem-estar dos animais;
– 12,7 milhões de euros para estimular o consumo de frutas e produtos hortícolas frescos no contexto de regimes alimentares equilibrados.

A Comissão Europeia vai reservar ainda 10 milhões de euros para ações “em caso de perturbações graves do mercado, perda de confiança dos consumidores ou outros problemas, sendo reafetado a programas em países terceiros se não for utilizado”.

Propostas a 22 de janeiro

A Agência de Execução Europeia da Investigação vai lançar dois convites à apresentação de propostas em 22 de janeiro de 2025. Um destina-se aos chamados programas ‘simples’, com uma ou mais organizações do mesmo país da UE. O outro visa programas ‘multi’, com, pelo menos, duas organizações de, pelo menos, dois Estados-Membros, ou de uma ou mais organizações a nível europeu. “Um vasto leque de operadores, tais como organizações comerciais e de produtores e grupos agroalimentares responsáveis por atividades de promoção, são elegíveis para se candidatarem a financiamento e apresentarem as suas propostas. Os convites estarão abertos à apresentação de candidaturas por um período de três meses”, explica o comunicado da Comissão Europeia.

De 29 a 30 de janeiro de 2025, terá lugar em Bruxelas uma ação de informação, sendo os potenciais beneficiários convidados a participar para obter informações sobre as oportunidades de financiamento e o processo de candidatura e ainda conhecer casos de sucesso e de estabelecer contactos com potenciais parceiros do projeto.

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Forte presença portuguesa na Wine Paris em fevereiro de 2025

Portugal destaca-se por ter a segunda maior presença internacional, a seguir a Itália.

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Paris volta a receber – de 10 a 12 de fevereiro de 2025 – a Wine Paris, evento global de vinhos e bebidas espirituosas. A presença portuguesa volta a crescer, com um aumento de 61% face a 2024. São oito territórios vitivinícolas nacionais e de sete produtores de renome, além da ViniPortugal, num total de mais de 3.000 referências vínicas de todo o país.

De 10 a 12 de fevereiro de 2025, Portugal mostra ao mundo mais 3.000 vinhos de todo o país numa área de 1.600m2, no Hall 4 Internacional da feira internacional Wine Paris. Esta área é partilhada por 11 espaços coletivos e sete expositores.

Os 11 espaços coletivos são divididos pelos seguintes organismos: Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, o Instituto do Douro e do Porto, ambos com dois pavilhões, a Comissão Vitivinícola da Bairrada, com um stand, e a Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior, com um stand, assim como a ViniPortugal, com cinco pavilhões incluído (Dão, Lisboa, Tejo e Península de Setúbal).

Por sua vez, os sete expositores estão distribuídos pelos seguintes produtores: Van Zeller Wine Collection (Douro), Sogrape (várias regiões), Niepoort (várias regiões), Global Wines (várias regiões), Grande Porto (várias regiões), DFJ Vinhos (Lisboa e Tejo) e AdegaMãe (Lisboa).

4600 expositores de 50 países 

A Wine Paris 2025, que conta com mais de 4.600 expositores e 50 países produtores, prevendo-se o registo de 50.000 visitantes comerciais de 140 países do mundo, é organizada pela Vinexposium, e ocupa três halls que estão inteiramente dedicados aos países produtores representados, com um crescimento de dois dígitos no espaço distribuído por vários países, incluindo Alemanha (+ 65%), Áustria (+ 35%), China (+ 60%), Espanha (+ 40%), Portugal (+ 61%) e Roménia (+ 75%). A Itália dobrou uma vez mais a área de exposição e engloba 30 pavilhões regionais num único espaço, o Hall 6.

A mostra também recebe vários novos pavilhões internacionais: África do Sul, Argentina, Armênia, Chile, Hungria, Macedônia do Norte, Uruguai e Austrália.

Destaque também para a participação francesa aumenta, com um crescimento de  7% no número de produtores do país, entre participação de vinicultores independentes, cooperativas, empresas comerciais e casas como Les Grands Chais de France, Boisset, Famille Guigal, Borie-Manoux, M. Chapoutier, Groupe EPI, Castel Frères e Barão Philippe de Rothschild.

A exposição de 2025 também promete o regresso das principais marcas, sobretudo de champanhe, como Bollinger, G.H Martel, Lanson e Vranken.

Bebidas espirituosas em destaque

Impulsionada pela aposta na diversidade e o aumento da qualidade, a indústria global de bebidas espirituosas está extremamente otimista num evento de sucesso.

Sendo um evento dentro do evento, a Be Spirits recebe distribuidores, bartenders e especialistas de todo o mundo. Há mais de 200 produtores – incluindo 38% de novos participantes neste setor e 30% de participantes internacionais de 27 países –, o que resulta em 47 tipos de destilados, entre os quais estão Armagnac, Baiju, Brandy, Calvados, Cognac, Gin, Malte, Mezcal, Pastis, Rum, Saquê, Soju, Tequila, Umeshu, Vermute e Vodka.

Através da Be Spirits, a Vinexposium alcança todo o setor de bebidas alcoólicas, desde as ofertas tradicionais até a categoria sem e com baixo teor alcoólico. “Em tempos de grande incerteza, crise económica e perda de significado, o isolamento de um país não é uma opção! Ao combinar pontos fortes e promover a inovação, a ligação entre todas as partes interessadas do setor e os vínculos entre as áreas económica e política, podemos promover soluções. Ao longo dos anos, a Wine Paris criou um lugar privilegiado na mente de todos em todo o mundo, como uma fonte vital de influência, um catalisador para os processos de pensamento, um espelho para as tendências e uma força motriz para toda a indústria”, sublinha Rodolphe Lameyse, CEO da Vinexposium.

“Mais do que nunca, a exposição de 2025 irá desempenhar um papel crucial para todas as partes interessadas nacionais e internacionais na indústria do vinho e das bebidas espirituosas”, acrescenta.

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Mais de 200 empresas já confirmadas na SAGALEXPO 2025

Nova edição da feira vai decorrer entre 28 e 30 de abril de 2025, na FIL, em Lisboa, e já conta com mais de 200 empresas portuguesas  confirmadas como expositoras. A cinco meses da sua realização, a organização sublinha que mais de 20% destas empresas são novas participantes.

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Lisboa vai receber a 4ª edição da SAGALEXPO – Sabores de Portugal, Feira Internacional de Exportação de produtos e marcas portuguesas, entre 28 e 30 de abril de 2025, evento que já conta com mais de 200 empresas portuguesas  confirmadas como expositoras. A cinco meses da sua realização, a organização sublinha que mais de 20% destas empresas são novas participantes.

Este crescimento de novas empresas é um sinal claro da vitalidade do setor e da confiança crescente dos empresários portugueses na exportação como um caminho estratégico para o reforço da sua internacionalização, sublinha a organização em comunicado. Este dado sublinha também o papel da feira como um evento essencial para o desenvolvimento da economia portuguesa, criando um ambiente de inovação, troca de experiências e networking entre empresários, agentes comerciais e investidores internacionais, acrescenta.

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EUA Canadá e Brasil são mercados prioritários para a ViniPortugal em 2025

A ViniPortugal divulgou o seu Plano de Marketing e Promoção para 2025 com a marca ‘Wines of Portugal’. Os mercados dos EUA, Canadá e Brasil vão concentrar 69% do investimento total no próximo ano.

O Plano de Marketing e Promoção 2025 para os mercados internacionais foi apresentado pelo presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão, durante o Fórum Anual dos Vinhos de Portugal. Citado num comunicado divulgado por aquela que é a organização interprofissional do vinho de Portugal, Frederico Falcão, sublinha a necessidade “de reforçar a competitividade e inovação no sector, apostar em marketing digital, consolidar a imagem de qualidade dos vinhos portugueses e focar mais nos mercados estratégicos”. “Este trabalho será fundamental para continuar a crescer num cenário global altamente competitivo”, define.

Inserido no Plano de Atividades da ViniPortugal para o próximo ano, o Plano de Marketing e Promoção 2025 com a marca ‘Wines of Portugal’, segue as linhas definidas na nova estratégia para o período 2024/2030.

No documento, a organização começa por referir que as condicionantes económicas que se fizeram sentir em 2024, “e que já tinham tido impacto no plano de 2023”, devem-se manter para 2025. “A consequência direta é, necessariamente, um agravamento dos custos de implementação, o que implica manter ou incrementar, em algumas situações, o custo das ações, para os agentes económicos, face a 2024”, lê-se.

Seis países fora do plano

A novas linhas orientadoras definem a saída dos mercados de Angola, México, Noruega, Dinamarca, Alemanha, para além da Rússia, “que fica suspensa, tendo em conta que se mantém em guerra”. Por outro lado, a ViniPortugal

Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal

decidiu investir em promoção em dois novos mercados: Luxemburgo e Países Baixos. “De uma forma geral, 2025 será um ano em que a marca continuará a apostar em abordagens, aos mercados agora redefinidos, diferenciadoras, estimulando parcerias com o trade, Key opinion leaders (KOL) e media locais, com um objetivo claro de amplificação dos resultados nos quatro grandes eixos de ações: eventos, educação, promoção e comunicação”, explica a ViniPortugal.

O Plano de Marketing e Promoção 2025 tem por objetivo reforçar estas parcerias e apostar em ações que imprimam maior notoriedade à marca ‘Wines of Portugal’ (Vinhos de Portugal). Estimular, de forma mais direta, as vendas dos vinhos portugueses, manter o reforço da presença de consumidores em todos os eventos onde a marca está presente, à parte as feiras, são objetivos a manter para 2025. A ViniPortugal pretende ainda incrementar as visitas inversas de trade a Portugal, reforçar a comunicação do Referencial Nacional de Sustentabilidade, destacar o enoturismo, reforçar a formação do setor e melhorar os resultados da marca no digital. Serão 14 os mercados alvo a investir, aos quais acresce Portugal.

EUA: mais 15% de investimento

Em 2025, EUA, Canadá e Brasil serão os mercados com o maior investimento em ações de promoção – vão receber 69% do investimento total do Plano de Marketing 2025.

O mercado dos EUA concentra o maior investimento em termos de promoção: são 1,375 milhões de euros e um acréscimo de 15% face a 2024. Em 2025 a ViniPortugal estará presente com produtores nacionais em três provas a realizar em cidades de primeira linha e duas provas em cidades de segunda linha. Destaque ainda para a presença na Vinexpo Miami, para eventos de angariação de importação, três reuniões B2B no mercado e para o reforço das ações de vinda de comitivas de compradores a Portugal – uma comitiva de restauração e retalho e uma comitiva LBO (leveraged buyout). Foi ainda definida uma ação de promoção no retalho, com vista à captação de negócio.

Brasil: reforço de 28% no orçamento

O Brasil vê o seu orçamento reforçado em 28% face a 2024 (1,26 milhões de euros). Os objetivos são manter a presença na APAS e na Prowine, ambas em São Paulo; realizar uma prova numa cidade fora do eixo Rio-São Paulo, onde a categoria ainda tenha margem para crescer; manter ações de educação para trade e consumidor; voltar a realizar a 12ª edição do Vinhos de Portugal no Rio de Janeiro e em São Paulo, em parceria com os jornais Globo, Valor Económico e Público, evento que “pretende ser um grande momento de comunicação da marca Vinhos de Portugal”.

Mas, segundo a ViniPortugal, o “reforço de investimento visa sobretudo introduzir novas ações ao plano”, como a presença na Wine South America, em Bento Gonçalves (estado do Rio Grande do Sul), a realização de duas ações no ponto de venda “para alavancar vendas e trabalhar notoriedade de marca, nos restaurantes e lojas”, e alarcar a realização do evento Vinhos de Portugal a uma terceira cidade, Brasília.

Canadá: investimento mais ‘conservador’

Neste país, a ViniPortugal vai manter uma abordagem semelhante a 2024, especialmente em termos de orçamento. “Embora a nova estratégia, suporte uma intenção de maior investimento neste mercado, os resultados de 2024 até esta data, não são muito positivos, o que significa, um afastamento por parte dos produtores de algumas das ações, planeadas para este mercado”, explica a organização. Nesse sentido, a promoção será “mais conservadora, em termos de investimento, enquanto o mercado se mantiver nesta fase de menor crescimento”. Assim, no Canadá serão privilegiadas ações focadas na distribuição, através de um ‘Find Importers Day’, uma comitiva destinada a impactar o canal on-trade, duas para os compradores dos monopólios e duas reuniões B2B na costa Oeste com agentes privados, bem como a implementação das provas, com idas de produtores ao mercado.

“É intenção marcar presença em duas cidades, bem como a associação da marca a eventos já existentes no mercado e relevantes para trabalhar o posicionamento de marca”, revela ainda a ViniPortugal, que vai continuar a investir em ações promocionais e de formação junto dos monopólios e do retalho. A renovação da presença da marca em programas de televisão, na media digital e no off-line é também contemplada neste mercado. “Destaque em 2025, para o objetivo dos meios a impactar, neste âmbito, estarem sobretudo concertados nas publicações diretamente ligadas aos monopólios, com vista a alavancar as vendas de vinho neste mercado”, lê-se no documento sobre o Plano de Marketing e Promoção 2025.

China/Macau e Ucrânia

Para China e Macau, foi definida uma redução de 22% no orçamento, que se materializa por um aumento de investimento em Macau e um desinvestimento significativo na China continental – que, mesmo assim, tem programada a aposta em duas feiras: a China Food & Drinks Fair, no hotel Shangri-la, e a Prowine Shanghai. Já em Macau, destaque para uma prova com presença de produtores, e a integração de uma ação de promoção, o Festival Vinhos de Portugal, que pretende trabalhar notoriedade de marca e alavancar vendas.

E se o mercado da Rússia deixa de contar uma verba para promoção dos Vinhos e Portugal, já a Ucrânia mantém-se um nível de investimento semelhante a 2024, “considerando que foi possível a implementação da totalidade do plano de marketing” este ano. Mas este é um orçamento “provisório”, cuja manutenção depende de “qualquer evolução do cenário de guerra”.

Japão e Coreia do Sul: orçamento maior

O orçamento para promoção no Japão vai crescer 17% em 2025, face a 2024, mas a tipologia de ações vai manter-se. O objetivo passa por consolidar a marca junto do trade e do consumidor, através do investimento numa prova em Tóquio, com momentos de prova harmonizada com gastronomia local, bem como reuniões B2B e a organização de uma visita inversa de importadores a Portugal. “Em 2025, temos o grande evento Expo, que desta vez irá decorrer na cidade de Osaka. É intenção fazer uma ativação da marca por altura da exposição no pavilhão de Portugal, em parceria com a Embaixada e Turismo de Portugal, para promover a experimentação e a educação sobre os Vinhos de Portugal”, avança ainda a ViniPortugal.

Também a Coreia do Sul será alvo de um aumento de investimento (+64%) e tem como principal objetivo diversificar as ações de promoção neste mercado. Para além de manter o trabalho de proximidade com o trade, a ViniPortugal quer alargar as ações ao consumidor e dar início a um trabalho mais focado em promoção no ponto de venda, “estimulando a experimentação da categoria Portugal”. A organização deverá voltar a realizar uma grande prova em Seoul, com um momento para trade e outro para consumidor, alem de reforçar as acções B2B e trazer a Portugal uma comitiva de importadores.

vinhoSuíça e Reino Unido: semelhante a 2024

Para o mercado do Reino Unido, a estatégia de promoção em 2025 deverá passar pela manutenção ou decréscimo de investimento. O orçamento de marketing sofre um decréscimo de 6%, face a 2024, mas voltará a ser realizado um evento específico para quem procura listar novas referências no mercado. A ViniPortugal pretende ainda realizar uma prova fora de Londres, para trade e consumidor. Renovar a campanha de promoção no ponto de venda, ‘#June is for INDIES’, que visa estimular vendas e trabalhar notoriedade de marca, é outro dos objetivos para o mercado do Reino Unido assim como voltar a trazer profissionais a Portugal. Para 2025, o publico alvo serão os Wine Merchants.

Também o mercado da Suíça deverá ser alvo de um investimento semelhante ao que estava definido para 2024. Passará pela manutenção da prova de vinhos de Zurique com um evento próprio da marca, e uma associação à revista Vinum para a realização de mais três ações que visam atingir o trade, os sommeliers e os consumidores, impactados por este meio de comunicação.

Suécia e Polónia: feira e semana de vinhos

No mercado da Suécia a promoção dos Vinhos de Portugal vai concentrar-se na participação na Feira Sthlm Food & Wine – “mas com uma abordagem diferenciadora, adaptada aos produtores já presentes no mercado”, indica a ViniPortugal – e na renovação da parceria com os media, através da promoção de uma prova num painel de uma revista de renome do mercado.

Quanto à Polónia, o objetivo para 2025 é concentrar o orçamento numa única ação que visa criar uma verdadeira semana de Vinhos Portugueses, associando a prova a uma promoção juntos dos restaurantes e lojas especializadas, nos dias que antecedem a prova, “e, desta forma, reforçar a imagem da marca junto dos profissionais de trade e consumidores”, revela a associação.

VinhoLuxemburgo e Países Baixos com a Bélgica

A promoção da marca ‘Wines of Portugal’ na Bélgica será, no próximo ano, feita em moldes diferentes, como consequência da entrada do Luxemburgo e Países Baixos no Plano de Marketing e Promoção 2025. Assim, a abordagem à Bélgica passa a ser conjunta com estes dois novos mercados, por forma a criar um roadshow pelos três países, “rentabilizando o investimento com um objetivo claro de amplificação de resultados”, explica a organização, que prevê realizar uma prova anual nos três países, assim como iniciar um programa de parcerias na área de educação, junto das escolas consideradas estratégicas, “com vista a trabalhar a notoriedade da marca junto dos futuros profissionais”.

Feiras e enoturismo

O plano define ainda o investimento em duas feiras internacionais – Wine Paris (França) e a Prowein Dusseldorf (Alemanha) – e no FINE – Feira de Enoturismo de Valladolid (Espanha), dimensionada para 20 produtores. “No ano de 2025 mantém-se o objetivo de assegurar uma presença mais visível e integradora da marca ‘Wines of Portugal/Vinhos de Portugal, com um corredor personalizado, suspensões uniformizadas entre todos os stands, quer o nacional, quer os regionais, e a personalização das áreas individuais dentro do espaço nacional, como forma de dar mais visibilidade às marcas e regiões”, assegura a ViniPortugal. A presença na Prowein destaca-se ainda pela criação de uma área comum a toda a participação portuguesa, com uma localização central e visível para quem chega ao pavilhão de Portugal, “que pretende ser uma grande praça de Portugal, constituída por dois grandes áreas de ‘free tasting’, uma área dedicada a seminários, e um ‘welcome desk’ com área de reuniões”, revela.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Foto: Expo Fish Portugal

Alimentar

Expo Fish Portugal vai reunir importadores de pescado de 25 países

As exportações de produtos da pesca em Portugal reforçaram o crescimento e ultrapassaram 1.366 milhões de euros em 2023, mais 4,2% face a 2022. O setor vai estar em destaque, na Expo Fish Portugal, a 2 e 3 de dezembro.

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A 4ª edição da Expo Fish Portugal, marcada para os dias 2 e 3 de dezembro, reunirá importadores de pescado de 25 mercados internacionais, incluindo Espanha, Hong Kong, Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Itália, Irlanda, Sérvia, entre outros, anunciou a Docapesca.

O evento contará ainda com mais de 50 expositores nacionais e será realizado na plataforma digital Expo Fish Portugal, com um espaço expositivo virtual e uma área dedicada a reuniões B2B.

Com o lema ‘Do Mar Português para o Mundo’, a Expo Fish Portugal integra também uma conferência presencial no Auditório do IPMA, em Algés, no dia 02 de dezembro, que reunirá especialistas e empresas dos mercados prioritários para o setor das pescas, e painéis temáticos sobre diversos países importadores a partir do tema ‘O Desafio do Peixe no Mundo’, apresentado por Manuel Tarré, presidente da ALIF (Associação Nacional da Indústria pelo Frio e Comércio de Produtos Alimentares?

Durante o evento, no dia 03, serão anunciados os vencedores do 3º Prémio Inovação Expo Fish Portugal, que premiará as melhores ideias no âmbito da inovação e investigação alimentar ligada ao mar. Com mais de 40 projetos submetidos, esta iniciativa destaca-se como um incentivo à criatividade e ao desenvolvimento sustentável do setor.

1,7 mil milhões em VAB

Atualmente, o pescado é o produto agroalimentar com maior peso nas exportações portuguesas, superando o vinho e o azeite. O setor emprega cerca de 60 mil pessoas.

“O setor da pesca, aquacultura e transformação do pescado continua a ser um pilar da economia nacional”, que em 2023, apresentou um Valor Acrescentado Bruto (VAB) “estimado em 1,7 mil milhões de euros, com crescimento sustentado na última década”, destaca a Docapesca.

No âmbito das exportações, destacam-se as conservas e pescado congelado, que cresceram mais de 12% e 13%, respetivamente e ultrapassaram 1.366 milhões de euros (+4,2% face a 2022), “contrastando com a tendência de queda global nas exportações de bens (-1,1%)”. “Além disso, o preço médio do pescado fresco transacionado registou um aumento de 5,2% até setembro”, informa ainda a organização da Expo Fish Portugal.

A Docapesca é uma empresa do setor empresarial do Estado, tutelada pelo Ministério da Agricultura e Alimentação e pelo Ministério das Finanças, que tem a seu cargo, em Portugal continental, a gestão dos portos de pesca e a organização do serviço público de primeira venda de pescado, assim como atribuições de autoridade portuária nas áreas sob sua jurisdição.

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Alimentar

Portugal Fresh defende papel das organizações de produtores para o crescimento do setor das frutas e legumes

Durante três dias, 140 delegados de 17 países estiveram reunidos em Vilamoura, no Algarve, para a Conferência Internacional de Organizações de Produtores de Frutas e Legumes que debateu as últimas tendências do setor das frutas e legumes.

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A 18ª Conferência Internacional de Organizações de Produtores de Frutas e Legumes (ICOP) juntou representantes do setor de diversos países europeus.

A iniciativa é promovida anualmente pela empresa austríaca de consultoria gfa-consulting gmbh, fundadora do ICOP, e contou com a co-organização da Portugal Fresh, da Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas e da CCDR Algarve.

O ICOP tem como objetivo debater as mais recentes tendências económicas e políticas, promover o intercâmbio entre produtores e divulgar o setor hortofrutícola europeu. Além de debates, incluiu visitas a organizações de produtores.

Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh-Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal é o chairman deste evento desde 2017 e presidiu os trabalhos que se concentraram nas tendências de mercado, oportunidades de exportação, internacionalização e sustentabilidade.

Para a Portugal Fresh é fundamental valorizar as organizações de produtores e aumentar o grau de organização em Portugal, para que o setor das frutas e legumes se aproxime da média europeia. “Só assim é possível ganhar maior escala na oferta e poder negocial”, defende Gonçalo Santos Andrade.

“Este é o evento anual mais importante na União Europeia para as Organizações de Produtores (OPs) de frutas e legumes. Termos a possibilidade de realizar a 18ª conferência em Portugal permitiu reforçar a notoriedade do nosso sector a nível internacional e a cooperação entre as OPs da União Europeia. Durante estes dias conseguimos identificar as diferenças entre os programas operacionais dos vários Estados-membros e avaliar as oportunidades de mercado”, comenta, acrescentando que a União Europeia continua a ser o principal destino das exportações portuguesas, representando mais de 80% do valor.

Programas operacionais e competitividade das empresas

Outro ponto sublinhado pela Portugal Fresh no contexto da conferência prende-se com os novos programas operacionais, debaixo do novo Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) para Portugal no período 2023-2027. Gonçalo Santos Antes afirma que estes programas operacionais “não podem diminuir a competitividade das empresas portuguesas que estão com dificuldades para conseguir cumprir as novas regras e exigências”.

“Há que criar mais ações ambientais exequíveis elegíveis, de forma a ser possível maximizar os investimentos nos programas operacionais. Ao mesmo tempo, a nível da investigação, inovação e sustentabilidade é urgente dar resposta às necessidades dos produtores, e o espectro elegível e a flexibilidade têm de ser maiores nas despesas elegíveis”, defende o presidente da Portugal Fresh.

A Associação tem em curso um Projeto Conjunto de Internacionalização que, até 2025, inclui a realização de missões empresariais e ações de prospeção em quatro novos mercados, a participação em seis feiras internacionais, e várias iniciativas de promoção para acelerar a presença internacional do setor. Este projeto tem o apoio do Portugal 2030 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, e prevê um investimento global de 1.561.663,52€ euros, financiado em 48,8% pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

A Portugal Fresh tem 112 sócios que representam cerca de cinco mil agricultores. Foi criada em dezembro de 2010 com a missão de valorizar a origem ‘Portugal’ e as características dos produtos nacionais, para além de promover as frutas, legumes e flores nos mercados interno e externo.

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Bebidas

Campanha da ViniPortugal e OIVE chegou a mais de 100 milhões de consumidores europeus

Durante três anos, a campanha europeia ‘Uma Paixão Partilhada’ promovida pelas duas interprofissionais do vinho, ViniPortugal e OIVE (Espanha), destacou a qualidade e a inigualável versatilidade dos vinhos ibéricos junto do público europeu.

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Dinamizada pela ViniPortugal e pela OIVE, a campanha europeia ‘Uma Paixão Partilhada’ encerrou na passada semana, com um evento que reuniu no World of Wine, em Vila Nova de Gaia, figuras de destaque do setor vitivinícola em Portugal. O evento decorreu, também, em Madrid, no topo da Calle Alcalá, onde o melhor do universo vitivinícola espanhol esteve em destaque.

No total, mais de 140 convidados marcaram presença em ambos os eventos, que celebraram o sucesso da campanha realizada pelas duas associações interprofissionais do vinho durante os últimos três anos, tendo cativado a atenção dos consumidores para o panorama vitivinícola europeu na Península Ibérica.

Nos dois eventos foi feito o balanço dos principais resultados da campanha, apresentados pela diretora de Marketing da ViniPortugal, Sónia Vieira, e pela diretora do OIVE, Susana García. Ambas destacaram os mais de 79,2 milhões de viajantes alcançados através de ações em aeroportos e estações de comboio.

Outra componente fundamental da campanha foram as 22 viagens de estudo que permitiram a 150 jornalistas e outros influenciadores do setor do vinho conhecer, em primeira mão, uma grande parte da geografia vitivinícola portuguesa e espanhola. “O alcance das suas publicações, chegou a cerca de 15 milhões de consumidores europeus, muitos deles amantes do vinho e interessados em adquirir mais informações sobre este universo”, indicam as duas associações num comunicado, referindo ainda que a estas ações juntaram-se as redes sociais, com destaque para o Instagram, onde o perfil da ‘A Shared Passion’ “conta com mais de 15 mil seguidores, e, ainda, outras atividades dirigidas a um público profissional, como workshops ou jantares VIP”. No total, o impacto da campanha “ultrapassou largamente os 100 milhões de consumidores europeus”.

O programa europeu ‘Uma Paixão Partilhada’ procura transmitir a qualidade dos vinhos de Portugal e Espanha graças à riqueza de castas e ao número de denominações de origem e indicações geográficas do vinho e, sobretudo, à paixão com que são elaborados. Financiada pela União Europeia destaca também a importância do setor vitivinícola em ambos os países pelo seu papel fundamental na sustentabilidade económica, social e ambiental de muitos dos seus municípios.

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Aerial view of container cargo ship in sea.

Alimentar

Indústria alimentar e bebidas aumenta exportações em 10,2% entre janeiro e setembro

Dados do Instituto Nacional de Estatística, divulgados pela FIPA., indicam que nos primeiros nove meses do ano as exportações da indústria alimentar e das bebidas cresceram 10,20% face a igual período de 2023.

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Entre janeiro e setembro deste ano, as exportações da indústria alimentar e das bebidas nacional registaram um crescimento de 10,20% face a igual período de 2023.  O setor exportou, em valor, 5.969 milhões de euros, indicam os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados pela FIPA (Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares).

Especificamente para a União Europeia, as exportações revelaram um crescimento maior em termos percentuais: nos primeiros nove meses do ano, a indústria alimentar e das bebidas exportou 4.044 milhões de euros, com aumentos de 14,27% em setembro e uma variação de 15,17% no acumulado dos nove meses do ano, relativamente ao ano passado.
Já as exportações para países extra União Europeia demonstraram um desempenho mais estável, com uma ligeira queda em setembro, mas com um aumento acumulado no período entre janeiro e setembro deste ano, alcançando 1.925 milhões de euros, o que significa um crescimento de 1,04% face a igual período do ano passado.

“Ainda por comparação a igual período de 2023, os dados do INE deixam perceber uma tendência de redução do défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas. No acumulado de janeiro a setembro a diminuição é de 7,96%. A redução do défice em relação aos países da União Europeia e a transações fora dos 27 Estados-membros também é positiva. O défice com a UE registou uma melhoria de 7,51%, enquanto o défice com países fora da EU recuou para 6%”, indica a FIPA num comunicado.

Para Jorge Henriques, presidente da FIPA, os dados do INE indicam um crescimento consistente nas exportações, “refletindo o dinamismo do setor da indústria alimentar e das bebidas” e indicam também que a economia nacional “se tem mostrado mais competitiva, o que é um sinal positivo para os próximos tempos”. “Relevam ainda que as empresas têm conseguido contornar fatores adversos e de imprevisibilidade, como os relacionados com a situação geopolítica e a cadeia de distribuição”, acrescenta o responsável.

Segundo o presidente da FIPA, “tudo indica que o setor deverá continuar a evoluir em direção à sustentabilidade, inovação e adaptação às novas exigências do consumidor, o que poderá gerar oportunidades significativas para as empresas que se ajustem a estas tendências”.
A indústria alimentar e das bebidas contribui para a economia nacional com 22,4 mil milhões de euros em volume de negócios e com 3,8 mil milhões de euros em Valor Acrescentado Bruto. É a indústria transformadora que mais emprega gera, sendo responsável por mais de 112 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos.

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