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Economia

Introdução ao consumo de bebidas espirituosas diminui cerca de 8,6%

Esta é uma das conclusões de um relatório conjunto da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE) e da EY Portugal, com a prestação de contas relativa à execução orçamental do imposto especial sobre o consumo IABA, a que o Hipersuper teve acesso e será apresentado esta segunda-feira.

Ana Rita Almeida
Economia

Introdução ao consumo de bebidas espirituosas diminui cerca de 8,6%

Esta é uma das conclusões de um relatório conjunto da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE) e da EY Portugal, com a prestação de contas relativa à execução orçamental do imposto especial sobre o consumo IABA, a que o Hipersuper teve acesso e será apresentado esta segunda-feira.

Sobre o autor
Ana Rita Almeida
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Os operadores portugueses de bebidas espirituosas diminuíram em quase 8,6% o valor das introduções ao consumo em Portugal Continental no 1º trimestre de 2023 em comparação com o período homólogo de 2022. Este valor levou a um decréscimo da receita fiscal na ordem dos 900 mil euros.

Este é um dos indicadores em destaque no relatório conjunto da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE) e da EY Portugal, com a prestação de contas relativa à execução orçamental do imposto especial sobre o consumo IABA (imposto sobre o álcool, as bebidas alcoólicas e as bebidas adicionadas de açúcar ou outros edulcorantes), e que  será apresentado na conferência subordinada ao tema “O paradigma do setor das bebidas espirituosas – A fiscalidade do setor no contexto de recuperação pós-pandemia, inflação e disrupção das cadeias de abastecimento”, que se realiza esta manhã  no ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa.

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Segundo o estudo da ANEBE e da EY Portugal, a “diminuição de quase 10% da introdução ao consumo de bebidas espirituosas em Portugal Continental no 1º trimestre de 2023 estará relacionada, por um lado, com uma antecipação dos produtores à entrada em vigor no inicio do ano ao aumento de 4% do IABA (que já havia aumentado 1% a meio do ano de 2022), e, por outro, à quebra da procura e das vendas, tanto pelo lado do aumento dos preços devido à indexação natural do aumento da taxa no PVP dos produtos, como pelo impacto da inflação no poder de compra dos consumidores”.

O setor das bebidas espirituosas, que representa 11% do consumo de bebidas alcoólicas em Portugal, contribuiu no anos passado com 50% do total do imposto IABA arrecadado no nosso país, garantindo ao Estado 156,7 milhões de euros (mais cerca de 45,6 milhões de euros do que em 2021), “o que revela uma grande dinâmica económica do setor”, referem estas duas entidades.

O documento demonstra ainda que o congelamento do IABA, que vigorou em Portugal entre 2019 e os primeiros seis meses de 2022, permitiu ao Estado, sem o aumento da taxa do imposto, garantir receita fiscal. Do lado dos produtores, possibilitou estabilidade fiscal para investimento em recursos humanos, marketing, inovação e potenciação dos seus negócios para os mercados externos. “Uma política fiscal com claras consequências positivas para a economia” pode ler-se também.

O estudo avança que é crucial efetuar o devido “acompanhamento da arrecadação de receita deste imposto, bem como determinar a sua execução concreta face ao valor orçamentado, considerando que uma tax policy eficiente pode gerar uma maior receita e garantir a sustentabilidade do setor, sobretudo dos pequenos operadores da indústria das bebidas espirituosas”.

“Afigura-se, assim, fundamental voltar à política de congelamento da taxa observado desde 2019, por forma a que o Governo não contribua, de forma direta ou indireta, em primeiro lugar, para o incremento do fenómeno inflacionista. E, segundo lugar, aproveitando a dinâmica da nossa economia ancorada no turismo, o Estado sem cair na tentação política do aumento de imposto, continuar a arrecadar acompanhando este movimento positivo da economia. E, por fim, permitir às nossas empresas investir mais, criar mais postos de trabalho, aumentar o seu investimento em marketing, em marketplaces, em acompanhar as novas tendências do mercado, em inovação, e sobretudo, com a estabilidade fiscal, promover as suas marcas nos mercados externos”, sublinha João Vargas, Secretário-Geral da ANEBE.

“Este Shadow Forecast vem demonstrar a importância de uma política fiscal adequada à realidade do setor, nomeadamente a estimativa de podermos ter já ultrapassado o ótimo potencial atual ao nível da tributação para a categoria das bebidas espirituosas, atentas as condições de mercado e dimensão dos operadores no contexto da realidade portuguesa, uma pequena economia aberta ao exterior. A existência de um clima de estabilidade fiscal em matéria de tributação especial sobre o consumo, através da adoção de uma cláusula de stand-still por um período específico de tempo, pode ser vista como uma abordagem efetiva de relançamento económico no setor, incentivando-se assim as decisões de investimento e criação de emprego pelos produtores de bebidas espirituosas”, destaca Amílcar Nunes, Tax Partner EY.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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I&D

Olitrem reforça investimento em inovação com dois novos laboratórios próprios

Ao Hipersuper, Gonçalo Ferreira, manager business development do Grupo Olitrem, garante que a “aquisição de mais laboratórios permitirá testar mais equipamentos em simultâneo e dessa forma duplicar a velocidade de integração de novas soluções no mercado”.

A Olitrem está a reforçar o investimento em inovação com dois novos laboratórios próprios em 2025, num investimento de 120 mil euros. A iniciativa insere-se na estratégia de inovação e sustentabilidade da empresa, que investe anualmente mais de 400 mil euros em investigação e desenvolvimento (I&D). Ao Hipersuper, Gonçalo Ferreira, manager business development do Grupo Olitrem, garante que a “aquisição de mais laboratórios permitirá testar mais equipamentos em simultâneo, e dessa forma duplicar a velocidade de integração de novas soluções no mercado”.

Com esta expansão, a Olitrem passará a contar com quatro infraestruturas dedicadas à pesquisa e teste de soluções eco-friendly, focadas na eficiência energética e na redução do impacto ambiental. Os novos laboratórios permitirão simular diversas condições de utilização, como variações de temperatura e humidade, assegurando que os equipamentos cumprem as normativas em vigor e maximizam o desempenho energético.

“A Olitrem tem uma gama de produtos muito alargada para vários segmentos de negócio, que têm especificidades muito particulares. No desenvolvimento de um produto são efetuados vários testes a diversas temperaturas e humidades para validar o comportamento dos equipamentos em ambiente real”, explica Gonçalo Ferreira. “Estes testes levam vários dias a ser efetuados pelo que a aquisição de mais laboratórios permitirá testar mais equipamentos em simultâneo, e dessa forma duplicar a velocidade de integração de novas soluções no mercado”, garante. “Por exemplo um teste de consumo energético de um equipamento leva em média 5 dias a ser efetuado, qualquer melhoria que façamos levará novamente 5 dias a ser comprovada”, exemplifica o manager business development do Grupo Olitrem. “Com mais câmaras de testes teremos uma maior capacidade e rapidez em implementar melhorias, pois neste momento temos equipamentos em fila de espera na nossa empresa para serem testados nos nossos laboratórios”, afirma.

Liderar a transformação para um futuro mais sustentável

Em 2023, a Olitrem registou um volume de negócios de 21 milhões de euros, tendo produzido 25.400 equipamentos frigoríficos, cerca de 110 unidades por dia. A empresa prevê aumentar a produção para mais de 30 mil unidades anuais nos próximos três anos, o equivalente a cerca de 132 unidades diárias.

Este crescimento reforça o compromisso empresa familiar especializada na produção, assistência e comercialização de equipamentos de refrigeração em liderar a transformação para um futuro mais sustentável. Exemplo disso, é a sua inclusão no Beverage Industry Environmental Roundtable (BIER): “o facto de integrarmos este grupo de trabalho internacional, que reúne os maiores players internacionais de bebidas como Coca-cola, Heineken, Carlsberg, ABInbev, Pepsi, Redbull, entre outros fabricantes de equipamentos frigoríficos/fornecedores de componentes, permite um diálogo direto entre os vários elos integrantes na cadeia de frio, partilhando experiências, dificuldades, visões e traçando objetivos e estratégias comuns para um futuro mais sustentável neste setor”, refere Gonçalo Ferreira.

“Dentro desta coligação existem vários grupos de trabalho dedicados a temas específicos como a Eficiência energética dos equipamentos, circularidade e Retro-fit de equipamentos e, em conjunto, tentamos encontrar soluções para os desafios do mercado procurando sempre responder às necessidades de uma forma mais sustentável e amiga do ambiente”, enaltece.

“Nem sempre o equipamento com o preço mais baixo é o mais barato”

Apostando em inovação contínua e no desenvolvimento tecnológico responsável, a Olitrem posiciona-se como uma referência no setor, com 70% da produção destinada a mercados de exportação.

Gonçalo Ferreira avança que os principais mercados de exportação da empresa são mercados do centro e norte da Europa, nomeadamente o Reino Unido, França, Bélgica, Suíça, a Holanda, entre outros. E explica: “atualmente, estes mercados já estão muito sensibilizados para o consumo energético dos equipamentos e circularidade dos mesmos a nível de materiais. Neste tipo de mercados, apesar do preço ser um fator relevante, os restantes fatores também devem ser determinantes na escolha dos produtos, principalmente pela visão a longo prazo dos prós e contras na sua compra”. “É preferível pagar um pouco mais no custo de aquisição do equipamento e recuperar esse investimento no seu consumo energético em 3/4 anos”, sublinha.

“A visão destes mercados leva-nos a investir cada vez mais no desenvolvimento de soluções sustentáveis e na redução do consumo de equipamentos, pois se não o fizermos certamente deixaremos de ser competitivos face a outros fabricantes. Infelizmente, em Portugal e nos mercados do sul da Europa, em muitos canais o custo de aquisição é ainda o fator mais importante”, lamenta. “Estamos convencidos de que esta tendência seguirá o alinhamento europeu e que cada vez mais será fundamental ter em atenção o custo de vida útil global do equipamento e não apenas o seu investimento inicial, uma vez que nem sempre o equipamento com o preço mais baixo é o mais barato”, conclui.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Alimentar

Montiqueijo conquista pela primeira vez o selo Quality Awards

A Montiqueijo foi distinguida pela Consumer Choice com o selo Quality Awards 2025, na categoria de queijo fresco, nomeadamente queijo fresco tradicional, sem lactose, magro e com tomate e manjericão.

“É com grande satisfação que recebemos o selo Quality Awards 2025 na nossa gama de queijo fresco. Este reconhecimento é um marco importante para a Montiqueijo e reflete o empenho da nossa equipa em garantir produtos de excelência. Agradecemos a confiança dos consumidores, que nos motivam a continuar a fazer sempre melhor”, afirma Dina Duarte, diretora geral da Montiqueijo, em comunicado.

Sendo a qualidade o atributo preferido dos consumidores e sobre o qual recai a sua expectativa, este prémio tem como objetivo avaliar as marcas dos mais diferentes setores segundo 10 dimensões que definem a sua qualidade no geral.

Criado em 2023, o Quality Awards destaca o desempenho, a confiança e as características do produto ou serviço, a conformidade das características para o seu fim, a durabilidade, o atendimento, o design e aparência do produto, a expectativa do consumidor versus a realidade percecionada, a qualidade percebida e o nível de recomendação do produto ou serviço como os principais aspetos a serem avaliados rigorosamente por parte de um painel de consumidores que realiza a sua avaliação em ambiente real.

 

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

CBRE e B. Prime responsáveis pela comercialização de novo armazém na Quinta da Marquesa

As consultoras imobiliárias CBRE e B. Prime comercializam em regime de co-exclusividade um novo ativo com licença industrial e logística.

O ativo na Quinta da Marquesa trata-se de um armazém junto à AutoEuropa que está sob gestão da M7 Real Estate. Com um total de aproximadamente 10.500m2 disponíveis, este imóvel que tem como finalidade o uso logístico e industrial, disponibiliza cais de carga, portões ao nível do solo e altura livre de 10 metros.

“Acreditamos que este ativo logístico é uma oportunidade única no mercado, já que a excelente visibilidade e ótima acessibilidade aliadas à qualidade do espaço com Licença Industrial tornam-no na escolha ideal para negócios que procuram um novo espaço, mas também uma posição estratégica no mercado”, afirma Nuno Torcato, diretor de Industrial e Logística na CBRE Portugal.

“Uma vez mais sentimo-nos altamente entusiasmados e motivados pela confiança que a M7 deposita na nossa equipa para os auxiliarmos na colocação deste seu ativo que reúne características únicas, para o desenvolvimento de qualquer atividade logística, de armazenagem ou light industrial”, comenta Luís Reis, diretor de Industrial e Logística na B. Prime.

Os armazéns disponíveis pretendem proporcionar as condições ideais para qualquer operação logística e industrial que pretenda estar integrado na Área Metropolitana de Lisboa, uma das regiões mais desenvolvidas de Portugal, segundo o Instituto Nacional de Estatística. A sua localização permite também uma ligação direta ao Sul do país e à fronteira espanhola.

Para além das ótimas acessibilidades às redes viárias da A2 e A33, este imóvel dispõe de um serviço de portaria 24 horas por dia.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Aerial view of container cargo ship in sea.

Exportação

Exportações da indústria alimentar e bebidas ultrapassam valores de 2023

Entre janeiro e novembro de 2024, a indústria alimentar e de bebidas foi responsável por exportações no valor de 7.587 milhões de euros, anuncia a FIPA.

Hipersuper

Nos primeiros 11 meses de 2024, a indústria alimentar e das bebidas alcançou exportações no valor de 7.587 milhões de euros. Representam um crescimento de 10,63% face a igual período homologo de 2023, e um crescimento de 0,74% face a todo o ano de 2023, altura em que as exportações se situaram nos 7.526 milhões de euros, revela a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) com base em dados divulgados pelo INE (Instituto Nacional de Estatística).

Os mesmos dados indicam que a União Europeia representou 5.174 milhões de euros no global das  exportações da indústria alimentar e das bebidas e permitem ainda perceber que nos primeiros 11 meses de 2024, e por comparação a igual período homologo de 2023, “há uma variação de 15,55% ao nível das exportações para os 27 Estados-membros”. Ainda de acordo com os dados do INE, e por comparação a igual período de 2023, há uma tendência de redução do défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas, informa a FIPA.

“Os dados do INE revelam que a indústria alimentar e das bebidas está a contribuir para mudar o perfil da economia portuguesa, em linha com o que tem sido evidenciado pela FIPA. Revelam ainda que as empresas têm conseguido contornar fatores adversos e de imprevisibilidade, como os relacionados com a situação geopolítica e a cadeia de distribuição”, elogia Jorge Henriques, presidente da FIPA.
“Tudo indica que o setor deverá continuar a evoluir em direção à sustentabilidade, inovação e adaptação às novas exigências do consumidor, o que poderá gerar oportunidades significativas para as empresas que se ajustem a estas tendências e fechar o ano de 2024 bastante positivo”, acrescenta Jorge Henriques.

A indústria alimentar e das bebidas é a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em Volume de Negócios (22,4 mil milhões de euros) como em Valor Acrescentado Bruto (3,8 mil milhões de euros). Primeira indústria transformadora que mais emprega gera – é responsável por mais de 112 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos – “assume, simultaneamente, uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial, nomeadamente nas zonas do interior onde o setor situa as suas unidades industriais, e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país”, destaca a FIPA.

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Hipersuper

Cropped image of woman inputting card information and key on phone or laptop while shopping online.

Retalho

Personalização e investimento em tecnologia são tendências no retalho em 2025

Abordagens personalizadas, aposto em modelos de subscrição e fidelização e investimento em tecnologia são as principais tendências do retalho em 2025, identificadas pela CI&T.

Hipersuper

A CI&T destaca a aposta em modelos de subscrição e fidelização, e o investimento em tecnologia como as principais tendências. O desenvolvimento de abordagens que promovam a ligação emocional com os consumidores será outra mais-valia em 2025.

“Os dados demográficos desempenham um papel fundamental na definição das estratégias de retalho; é, por isso, essencial compreender as mudanças geracionais”, defende a empresa especialista global em transformação tecnológica. Acrescenta, por isso, que uma boa estratégia para trazer inovação ao retalho será tirar partido de tecnologias das aplicações de encontros, como a geolocalização, para a criação de ofertas e experiências hiper-personalizadas.

“Os comerciantes podem, por exemplo, possibilitar que os consumidores paguem um valor único para obter funcionalidades premium, ou ajudá-los a melhorar o ‘algoritmo’ de produtos que lhes aparecem e a atualizar as suas preferências após grandes eventos da vida, como casamentos, filhos ou mudanças de casa”, refere.

Aposta em modelos de subscrição e fidelização

Para a CI&T “será cada vez mais relevante” manter os consumidores próximos das marcas, pelo que o setor do retalho “deverá apostar na construção de comunidades digitais para aprofundar o contacto com o cliente mais além das páginas de redes sociais, websites e espaços físicos de venda”. Nesse sentido, aponta os modelos de subscrição como tendência para 2025: “os comerciantes devem procurar introduzir serviços de subscrição específicos para determinadas categorias, que proporcionem acesso ilimitado a determinados produtos ou experiências”. Outra tendência são os programas de fidelização, que proporcionam aos consumidores “um sentido de exclusividade que faça aumentar o seu interesse”. “Explorar estratégias para aumentar a sua fidelização e envolvimento será fundamental para ter sucesso num mercado altamente competitivo”, assegura.

Maior ligação emocional

SOobre esta tendência,  a CI&T avança que os comerciantes podem adotar abordagens que permitam aos clientes desfrutar de listas de reprodução relevantes para si enquanto estão na loja, ou mesmo propor-lhes ofertas e descontos específicos em função do seu estado de espírito. “Para isso, podem pedir que preencham questionários em tempo real para ajudar a conseguir a máxima personalização da sua experiência de compra”, exemplifica. Para além disso, proporcionar aos consumidores um resumo dos seus hábitos de compra, “como também o Spotify faz anualmente com o seu ‘Wrapped’”, é uma estratégia inteligente para fortalecer a ligação emocional com os consumidores, que geralmente estão interessados em conhecer os detalhes da sua própria experiência”, acrescenta.

Mais tecnologia

A empresa de tecnologia da informação e software, defende ainda que em 2025 os comerciantes devem tirar o máximo partido da GenAI e capacitar os consumidores para que, por exemplo, “personalizem a sua utilização da app ou website das marcas, escolhendo o esquema de cores que preferem, vendo modelos com as suas dimensões aproximadas/formas do corpo similares, e alternando entre os modos claro e escuro”.

Outra tecnologia que a empresa avança como tendência no retalho para este ano – e que, refere, é já amplamente utilizada na Ásia e pode ser melhor explorada na Europa – são os códigos QR, que podem ser utilizados “com grande eficácia para emitir vouchers temporários, publicidade com realidade aumentada, logins seguros em aplicações e muito mais”. Em paralelo, também ganham força as tecnologias de ‘smart shopping’, como as caixas automáticas com RFID e os carrinhos inteligentes, pois permitem diminuir os tempos de espera nas caixas e nos provadores, indica.

“À medida que os consumidores se tornam mais exigentes e procuram experiências que ultrapassam as simples transações, as marcas precisam de descobrir como aportar valor de forma única e significativa. Quer através de programas criativos de subscrição e fidelização, ou de envolvimento emocional, estar próximo dos clientes e conhecê-los profundamente será o caminho mais certo para o sucesso”, comenta Melissa Minkow, director, Retail Strategy da CI&T.

“Prevemos um 2025 cheio de oportunidades para o setor do retalho, e tudo indica que a personalização será o grande pilar que moldará o setor este ano. Os consumidores querem cada vez mais controlo sobre as suas escolhas e preferências, e o retalho tem de se adaptar a essa realidade,” conclui.

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Hipersuper

Retalho

Lidl investe mais de 7 milhões de euros em nova loja no concelho da Trofa

Nova loja resulta de um investimento de mais de sete milhões de euros, criando 17 novos postos de trabalho

Hipersuper

É a primeira loja Lidl no concelho da Trofa. Com uma área de vendas de 1500 m², contou com um investimento de mais de sete milhões de euros, criando 17 novos postos de trabalho.

A loja conta com uma zona de padaria e pastelaria, incluindo uma máquina de corte de pão, bem como uma zona de corte de bacalhau e de frango assado, de entre uma grande variedade de produtos alimentares e não alimentares, de máxima qualidade ao melhor preço. Para os clientes que preferem esta opção, há ainda seis caixas de pagamento rápido, três das quais adequadas para carrinhos de compras.

Reforçando o compromisso do Lidl com a sustentabilidade e o ambiente, a loja conta com iluminação LED e pré-instalação de painéis fotovoltaicos. No parque de estacionamento encontram-se dois postos de carregamento para carros elétricos, que possibilitam uma recarga de 80% da bateria em apenas 30 minutos, o que permite o abastecimento durante uma ida regular às compras. A pensar no futuro, o Lidl sublinha que foi construído um espaço que vai permitir a gestão de vasilhame que será disponibilizado em breve a todos os clientes.

No âmbito da parceria ao abrigo do seu programa Realimenta, e com o duplo objetivo de apoiar a comunidade e combater o desperdício alimentar, a nova loja da Trofa irá beneficiar a Refood 4 Good Associação, Núcleo Trofa.

No âmbito desta obra, foi também investido no espaço público através da colocação de iluminação pública e construção de passeios em redor da loja, assim como a execução de uma rotunda. De forma ajudar ainda mais aos seus clientes, esta loja conta com recetáculos para encomendas e lavandaria self-service.

A loja está aberta diariamente das 8 às 21 horas. O parque de estacionamento tem capacidade para mais de 140 lugares.

 

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Hipersuper

Retalho

Husky Intelligent Fridges reforça posição no retalho inteligente com a aquisição da Selfly Store

A Husky Intelligent Fridges sublinha que esta fusão tem como objetivo redefinir o panorama do vending inteligente e da refrigeração comercial conectada.

A Husky Intelligent Fridges, empresa europeia de referência em refrigeração comercial, adquiriu aa Selfly Store, referência no setor de vending inteligente na Europa, anteriormente pertencente ao grupo Stora Enso Plc.

A procura por soluções de retalho não assistido, como microlojas e máquinas de vending inteligente, tem registado um crescimento acelerado desde a pandemia de COVID-19, com previsões de aumento anual de 65%, atingindo os 3,1 mil milhões de euros até 2031, na Europa. A Husky Intelligent Fridges tem tido um papel importante nesta transformação, disponibilizando conceitos personalizáveis de self-service, que permitem a operadores de catering e restauração reduzir custos operacionais e melhorar a eficiência através de ferramentas de monitorização remota.

Por sua vez, a Selfly Store consolidou uma forte presença em mais de 20 países europeus, atuando em diversos setores, como hotéis, hospitais, estações de carregamento de veículos elétricos, estádios e locais de trabalho. Em 2024, as suas máquinas de vending inteligente registaram um aumento de 52% na receita média gerada pelos operadores, em comparação com o ano anterior.

Sinergias para inovação e crescimento

Em comunicado, a Husky Intelligent Fridges sublinha que esta fusão tem como objetivo redefinir o panorama do vending inteligente e da refrigeração comercial conectada, alavancando portefólios de clientes complementares para expandir a presença de mercado. As empresas irão combinar a sua experiência em desenvolvimento de produtos, investigação e operações para acelerar a inovação, além de otimizar processos com fornecedores e parceiros, promovendo maior eficiência e valor para os clientes.

“Esta parceria exemplifica o princípio de que o todo é maior do que a soma das partes”, afirmou Serge Kremer, cofundador da Husky Intelligent Fridges. “Juntos, não apenas iremos melhorar a nossa oferta de produtos, mas também estabelecer novos padrões para a indústria da refrigeração inteligente. A nossa dedicação à inovação, crescimento e satisfação do cliente será o motor para alcançarmos novos patamares. Fiquem atentos às novidades que esta parceria trará.”, acrescentou.

Um futuro promissor no retalho autónomo

Aslak de Silva, CEO da Selfly Store, também se mostrou confiante com a aquisição: “Estamos muito satisfeitos por integrar a família Husky. Esta parceria permite-nos ampliar o nosso impacto, tirando partido da experiência da Husky para impulsionar ainda mais a nossa missão de revolucionar as compras grab-and-go através de tecnologia inovadora e orientada por dados. Juntos, iremos liderar a transformação do retalho inteligente e das microlojas potenciadas por inteligência artificial, oferecendo um valor excecional a operadores e consumidores.”.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

Auchan apoiou em mais de 1 milhão de euros ações de responsabilidade social em 2024

“O compromisso com a responsabilidade social é um pilar fundamental da nossa atuação e continuaremos a trabalhar para construir um futuro mais sustentável e solidário tal como em 2024, com o objetivo de alimentar uma vida melhor de todos”, sublinhou Rita Cruz, diretora de responsabilidade social e ambiental da Auchan Retail Portugal.

Hipersuper

A Auchan assinala o impacto positivo das suas ações de responsabilidade social em 2024, que totalizou um apoio superior a 1 milhão de euros, valor que reflete o compromisso da marca com as comunidades locais, materializado em várias frentes, desde o apoio a organizações sociais a ajuda direta a associações locais e corporações de bombeiros.

Os dados foram revelados esta quarta-feira, no Dia Internacional do Obrigado. Este dia “é uma oportunidade para expressarmos a nossa gratidão a todos os que tornaram possível este impacto na sociedade”, sublinhou Rita Cruz, diretora de responsabilidade social e ambiental da Auchan Retail Portugal, em comunicado. “O compromisso com a responsabilidade social é um pilar fundamental da nossa atuação e continuaremos a trabalhar para construir um futuro mais sustentável e solidário tal como em 2024, com o objetivo de alimentar uma vida melhor de todos”, acrescentou

Ao longo do ano, a Auchan dinamizou campanhas de solidariedade em parceria com sete organizações nacionais – Animalife, Banco Alimentar, Operação Nariz Vermelho, Cruz Vermelha Portuguesa, AMI, Mama Help e Make-a-Wish Portugal – e  angariaram um total de 651 122,00€.

A Fundação Auchan, focada em promover o acesso a uma alimentação saudável, distinguiu 10 projetos sociais com um apoio total de 262 983,00€. Organizações como a Comunidade Vida e Paz, Centro Social Soutelo, Associação EKOA, 55+, CEPAC, Centro Social Paroquial de Cristo Rei, AMI, ANP|WWF, Associação Fermentar e Associação Integrar beneficiaram deste investimento, que visa fortalecer o tecido social e promover o bem-estar das comunidades.

Além das parcerias estratégicas, as lojas Auchan contribuíram com mais de 90 mil euros em donativos diretos a cerca de 200 associações locais, respondendo a necessidades específicas e diversificadas em todo o país.

A inovação social também marcou 2024, com o lançamento de dois novos produtos solidários. Em parceria com a re.store, a Auchan passou a comercializar camas para animais produzidas com desperdícios têxteis por reclusos do Estabelecimento Prisional de Guimarães, uma ação que promoveu a reinserção social e a sustentabilidade. Foi também criado um vinho solidário, criado em colaboração com a Fundação LIGA e a Casa Ermelinda de Freitas que angaria fundos para apoiar o trabalho da Fundação na área da deficiência.

No combate aos incêndios florestais, a Auchan demonstrou o seu apoio a 13 corporações de bombeiros, disponibilizando bens essenciais como água e alimentos, num valor total de 4 750,00€, e vales de combustível Auchan Energy no valor de 6 500,00€, entre junho e setembro, período crítico de incêndios.

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Hipersuper

Retalho

Compras online atingem recorde de 1,2 biliões de dólares impulsionadas por IA e redes sociais

Crescimento impulsionado pela adoção crescente de inteligência artificial (IA) e pelo impacto das redes sociais nas decisões de compra.

Hipersuper

A época festiva de 2024/25 registou um novo marco no comércio eletrónico global, com os consumidores a gastarem 1,2 biliões de dólares em compras online, segundo dados divulgados pela Salesforce. Este crescimento foi impulsionado pela adoção crescente de inteligência artificial (IA) e pelo impacto das redes sociais nas decisões de compra.

A IA teve um papel central ao influenciar 229 mil milhões de dólares em vendas online, representando 19% das encomendas globais. Ferramentas como recomendações personalizadas de produtos e assistentes virtuais foram amplamente utilizadas, aumentando em 25% a sua presença em comparação com o período pré-natalício.

No entanto, o volume de devoluções também cresceu de forma expressiva, atingindo 122 mil milhões de dólares, um aumento de 28% face ao ano anterior. Esta tendência levanta preocupações no setor, especialmente com a pressão sobre as margens de lucro das retalhistas.

“As marcas de retalho tiveram uma época festiva robusta, mas um aumento de 28% na taxa de devoluções em comparação com o ano passado, o que é motivo de alguma preocupação”, explica Caila Schwartz, diretora de consumer insights da Salesforce. “Os retalhistas que adotaram a IA e os agentes já estão a ver os benefícios, mas estas ferramentas serão ainda mais críticas no novo ano, à medida que as marcas tentam minimizar as perdas de receitas nas devoluções e voltar a interagir com os compradores.”, acrescenta.

Outro destaque da temporada foi o crescimento das vendas em plataformas sociais. Estratégias de social commerce garantiram 20% das vendas globais de fim de ano, com plataformas como TikTok Shop e Instagram a desempenharem um papel significativo. O tráfego gerado por redes sociais aumentou 8% face ao ano anterior, representando 14% de todas as visitas a sites de e-commerce.

O comércio mobile também registou uma evolução notável, com 70% das encomendas a serem realizadas a partir de dispositivos móveis, um aumento em relação aos 67% do ano anterior. No pico da temporada, no dia de Natal, 79% dos pedidos foram feitos via mobile.

Apesar destes resultados positivos, as marcas adotaram políticas de desconto mais moderadas. Nos EUA, os descontos médios fixaram-se em 23%, enquanto a nível global atingiram 22%. Entre os setores com maiores reduções destacaram-se a maquilhagem (36%), vestuário (30%) e cuidados com a pele (28%).

Olhando para 2025, a personalização através de IA e os programas de fidelização surgem como tendências-chave para o retalho, com 72% dos consumidores norte-americanos a indicarem que a fidelização influencia a continuidade de compras junto das mesmas marcas.

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Bebidas

35% dos Vinhos do Alentejo já são produzidos de forma mais sustentável

Mais de 35% do vinho produzido na região é feito de forma mais sustentável por produtores certificados no âmbito do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA). Iniciativa já certificou 25 produtores e mais de 7 mil hectares de vinha.

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O selo de produção sustentável do PSVA, atribuído pelos quatro organismos de certificação parceiros da CVRA, já foi obtido por 25 produtores alentejanos que incluem a produção de uvas de 404 viticultores que cuidam de 7.470 hectares de vinha – o que representa 31,8% da área de vinha do Alentejo e mais de um terço do vinho produzido, de um total de 121 milhões de litros de vinho.

“Estes resultados são a evidência do elevado compromisso que os produtores do Alentejo têm para com o desenvolvimento sustentável das vinhas e adegas, com impacto na qualidade do vinho, nos ecossistemas e biodiversidade, na escolha de materiais utilizados na produção e nas embalagens, na gestão de água e energia, na promoção da economia circular e no desenvolvimento socioeconómico de uma região onde a cultura da vinha e a produção de vinho são muito significativos”., sublinha Francisco Mateus, presidente da CVRA, em comunicado.

João Barroso, coordenador do PSVA, reconhece ainda que “a massa critica encontrada no Alentejo no que respeita à produção sustentável é única em Portugal e considerada internacionalmente uma das mais exigentes e reputadas, o que reflete o empenho dos nossos produtores em adotar práticas sustentáveis em prol da sociedade como um todo.”

O Alentejo é pioneiro em Portugal na implementação de práticas sustentáveis no setor vitivinícola e, como explica Francisco Mateus, a ambição passa por “crescer nestes resultados ao nível regional, mas também de ver os produtores a exibirem com orgulho a certificação de produção sustentável dos Vinhos do Alentejo, contribuindo para que o nosso país se destaque no panorama internacional”.

No total, o PSVA integra mais de 637 membros dos quais 25 certificados, tendo sido atribuída a primeira certificação de produção sustentável em dezembro de 2020 e, a mais recente, em novembro do ano passado. Os produtores certificados são sujeitos a auditorias anuais para avaliar o cumprimento dos 171 critérios de avaliação do PSVA, iniciativa criada pela CVRA em 2013 e lançada oficialmente em 2015.

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