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PepsiCo Labs pretende identificar e colaborar com start-ups e empresas pioneiras para impulsionar o crescimento e a eficiência do negócio.

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Fábrica no Carregado escolhida pela PepsiCo Labs para testar tecnologia que permite otimizar a limpeza

A fábrica da PepsiCo em Portugal vai testar um sistema da Ozo Innovations que permite otimizar a limpeza, utilizando tecnologia eletroquímica ao mesmo tempo que se reduz o uso de produtos químicos, […]

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PepsiCo Labs pretende identificar e colaborar com start-ups e empresas pioneiras para impulsionar o crescimento e a eficiência do negócio.

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Fábrica no Carregado escolhida pela PepsiCo Labs para testar tecnologia que permite otimizar a limpeza

A fábrica da PepsiCo em Portugal vai testar um sistema da Ozo Innovations que permite otimizar a limpeza, utilizando tecnologia eletroquímica ao mesmo tempo que se reduz o uso de produtos químicos, […]

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A fábrica da PepsiCo em Portugal vai testar um sistema da Ozo Innovations que permite otimizar a limpeza, utilizando tecnologia eletroquímica ao mesmo tempo que se reduz o uso de produtos químicos, água e energia.

É uma parceria com diversas start-ups digitais para otimizar e desenvolver soluções sustentáveis na sua cadeia de valor, através do PepsiCo Labs. A fábrica da PepsiCo em Portugal, no Carregado, foi a unidade escolhida para integrar a solução inovadora da Ozo Innovations e, assim, testar um inovador sistema de limpeza e higiene mais sustentável, inteligente e seguro.

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Através desta parceria, a fábrica do Carregado irá usar a tecnologia eletroquímica desta start-up de origem britânica.  O elocube da Ozo converte água fria e sal, através de eletrólise, numa solução química destinada à limpeza e desinfeção. Se for bem-sucedida, a tecnologia revolucionará os processos de limpeza, reduzindo a utilização de produtos químicos, água e energia.

“É com enorme entusiasmo que iremos integrar esta nova solução de higiene na nossa unidade no Carregado. Este projeto da PepsiCo Labs em parceria com a Ozo Innovations será mais um passo importante para continuar a fazer da nossa fábrica um exemplo em termos de sustentabilidade e mudança positiva para os nossos consumidores e para o nosso planeta. Ao abraçarmos estas parcerias inteligentes, podemos desbloquear soluções inovadoras, e desempenhar o nosso papel no desenvolvimento de inovações tecnológicas que sejam benéficas para todos.” refere Fernando Moraga, Country Manager da PepsiCo em Portugal em comunicado.

Mark Poole, CEO da Ozo Innovations Ltd acrescenta que “Há uma necessidade urgente de responder ao desafio global das alterações climáticas e a equipa da Ozo é apaixonada por fornecer soluções de higiene seguras, eficazes e inovadoras, que permitam alcançar os objetivos de carbono zero, sem comprometer a segurança alimentar.  Estamos orgulhosos de colaborar com a PepsiCo e estamos entusiasmados por trabalhar com a Pepsico Labs e a equipa em Portugal para pilotar com sucesso os benefícios de sustentabilidade que o sistema eloclear™ pode proporcionar”.

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Bebidas

Vítor Hugo Gonçalves: “Estamos constantemente a medir a eficiência da nossa linha”

Reconhecida pelo seu pH singular, de 9,5, a Água Monchique tem-se destacado, entre outros aspetos, pelos produtos que lançou nos últimos tempos e que em comum resultam de um forte investimento em sustentabilidade ambiental e em inovação. Toda a gama é produzida e embalada na instalação fabril em Caldas de Monchique.

Ao longo do corredor de entrada da fábrica, uma coleção de fotografias regista uma parte importante da sua história. As máquinas de enchimento utilizadas desde a sua abertura e que iriam ser descontinuadas e substituídas por novos equipamentos, estão em exposição em imagens que detalham, e recordam, etapas do processo de produção e engarrafamento. “Foi a nossa despedida de uma etapa muito importante da história da empresa”, sublinha Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Sociedade da Água de Monchique (SAM).

Num outro espaço podem ver-se, numa parede, várias placas onde estão impressos os sucessivos recordes de produção diária, alcançados nos últimos anos. Uma forma de manter em alta, os níveis de eficiência e de motivação da equipa. A placa sobre o mais recente ainda vai ser colocada e indica que a 29 de agosto de 2024 foi batido o recorde do ano anterior.
A Água Monchique tem-se destacado, entre outros aspetos, pelos produtos que lançou nos últimos tempos, como a Monchique Sport 100% ECO, o Ecopack 10L ou a Monchique Natura, alinhados com os valores e os propósitos da empresa.

Da nascente à garrafa

A captação é feita na nascente próxima à fábrica. A água, que é obtida a cerca de 900 metros de profundidade nas Caldas de Monchique, é depois encaminhada para depósitos onde é filtrada, em três níveis. “Neste processo, cada filtro é mais pequeno do que o anterior para que não deixe passar nenhuma impureza e não alterando o quimismo da água”, diz o CEO da SAM. O que segue para as linhas de enchimento, é apenas a água “com a composição físico-química inalterada”, destaca, explicando que as máquinas são desinfetadas diariamente, com o objetivo de manter a água no seu estado mais puro.

Armazenada a água, segue depois para uma das linhas de enchimento. Uma primeira máquina recebe as diferentes pré-formas das garrafas que são sopradas e termoformadas num molde e seguem para as máquinas enchedoras onde são lavadas, recebem a água e são, de seguida, capsuladas. “É algo muito simples, mas que se torna mais complicado porque nós trabalhamos com cadências muito elevadas – 22 mil garrafas/hora, 4500 garrafões/hora. Felizmente, temos linhas novas, tecnologicamente muito avançadas, que nos permitem ter níveis de eficiência muito, muito altos”, destaca Vítor Hugo Gonçalves

As linhas foram desenhadas e produzidas tendo em conta as especificações da SAM, desde a garrafa ao tipo de água, entre outros pormenores que foram trabalhados para que a marca mantenha os níveis de eficiência que conquistou.
Nesta fábrica que labora 24h por dia, cada um dos três turnos de trabalho é monitorizado de forma a acompanhar o progresso das linhas de enchimento e o tempo necessário para o cumprimento do objetivo de produção. “Estamos constantemente a medir a eficiência da nossa linha para ver onde existem pontos que precisamos, obviamente, de melhorar. E isto também é sustentabilidade”, assegura o CEO.

A SAM tem ainda uma linha para a gama de vidro, relançada em 2020, com a particularidade de cada garrafa ter gravada no fundo uma frase inspiradora, entre 32 criadas, “É uma linha dimensionada para a estratégia desta gama que, para já, está muito voltada para o canal Horeca. A nossa garrafa destaca-se pela elegância, desenhada por nós, e sempre com a cor da Monchique”, afirma.

O controlo de qualidade

O circuito entra depois na fase da rotulagem, que acontece a grande velocidade. Antes de seguirem para o embalamento, todas as garrafas passam por sistemas de controlo de qualidade onde são verificados o rótulo, a tampa e o enchimento. Se a garrafa for rejeitada, por não assegurar todos os requisitos, é retirada da linha.

Também o conteúdo é analisado. A fábrica da SAM inclui um laboratório de microbiologia que controla a qualidade da água. “É uma parte muito importante que tem a ver também com a nossa obsessão pela qualidade”, assegura Vítor Hugo Gonçalves. A cada 15 minutos é retirada, aleatoriamente, uma garrafa ou garrafão da respetiva linha, para ser testado.
Da rotulagem, o processo continua para o embalamento e paletização. As garrafas seguem pela linha para serem embaladas em packs e prosseguem até à área onde são colocadas em paletes, com recurso a braços robóticos. A partir daí, inicia-se o processo de distribuição, com toda a logística que envolve, e que vai levar as paletes para os armazéns da empresa em Portimão e em Silves.

No dia em que o Hipersuper visitou a fábrica estavam prontas a seguir para distribuição, as primeiras embalagens do Ecopack Solidário Monchique destinado à campanha ‘Água por uma Causa’, que visa apoiar, sequencialmente, três instituições de cariz social (Kastelo, Palhaços D’Opital e Acreditar) através da doação de 0,25€ por cada unidade vendida.

De referir que todos os Ecopacks 10L são feitos numa linha à parte, exclusiva para este formato e material (papel com certificação FSC e PET). Ambos os componentes são totalmente recicláveis.

Por detrás do que é produzido na unidade fabril da SAM, está o trabalho de 68 colaboradores, horas de formação tanto para quem trabalha nas linhas como das equipas de manutenção, e muito investimento em equipamentos e controlo de qualidade. “O cuidado com este recurso é também uma responsabilidade nossa. Portanto, trabalhamos diariamente com atenção redobrada”, assume Vítor Hugo Gonçalves.

Este artigo foi publicado na edição 428 e faz parte de uma entrevista alargada a Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Sociedade da Água de Monchique Vítor Hugo Gonçalves

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Bebidas

35% dos Vinhos do Alentejo já são produzidos de forma mais sustentável

Mais de 35% do vinho produzido na região é feito de forma mais sustentável por produtores certificados no âmbito do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA). Iniciativa já certificou 25 produtores e mais de 7 mil hectares de vinha.

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O selo de produção sustentável do PSVA, atribuído pelos quatro organismos de certificação parceiros da CVRA, já foi obtido por 25 produtores alentejanos que incluem a produção de uvas de 404 viticultores que cuidam de 7.470 hectares de vinha – o que representa 31,8% da área de vinha do Alentejo e mais de um terço do vinho produzido, de um total de 121 milhões de litros de vinho.

“Estes resultados são a evidência do elevado compromisso que os produtores do Alentejo têm para com o desenvolvimento sustentável das vinhas e adegas, com impacto na qualidade do vinho, nos ecossistemas e biodiversidade, na escolha de materiais utilizados na produção e nas embalagens, na gestão de água e energia, na promoção da economia circular e no desenvolvimento socioeconómico de uma região onde a cultura da vinha e a produção de vinho são muito significativos”., sublinha Francisco Mateus, presidente da CVRA, em comunicado.

João Barroso, coordenador do PSVA, reconhece ainda que “a massa critica encontrada no Alentejo no que respeita à produção sustentável é única em Portugal e considerada internacionalmente uma das mais exigentes e reputadas, o que reflete o empenho dos nossos produtores em adotar práticas sustentáveis em prol da sociedade como um todo.”

O Alentejo é pioneiro em Portugal na implementação de práticas sustentáveis no setor vitivinícola e, como explica Francisco Mateus, a ambição passa por “crescer nestes resultados ao nível regional, mas também de ver os produtores a exibirem com orgulho a certificação de produção sustentável dos Vinhos do Alentejo, contribuindo para que o nosso país se destaque no panorama internacional”.

No total, o PSVA integra mais de 637 membros dos quais 25 certificados, tendo sido atribuída a primeira certificação de produção sustentável em dezembro de 2020 e, a mais recente, em novembro do ano passado. Os produtores certificados são sujeitos a auditorias anuais para avaliar o cumprimento dos 171 critérios de avaliação do PSVA, iniciativa criada pela CVRA em 2013 e lançada oficialmente em 2015.

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

Vinalda distribui vinhos e azeites da Companhia das Lezírias

A Vinalda celebrou uma parceria com a Companhia das Lezírias para a distribuição exclusiva das principais marcas de vinhos e azeites produzidas pela maior exploração agropecuária e florestal do País.

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“Os vinhos da Companhia das Lezírias vêm complementar o portefólio da Vinalda, que já há algum tempo não tinha qualquer produtor na Região dos Vinhos do Tejo”, afirma o administrador Bruno Amaral, salientando que esta parceria assenta no facto de “as marcas da CL serem uma referência histórica na vinificação das castas Fernão Pires e Castelão, contribuindo para o fortalecimento da nossa proposta com forte ambição, uma imagem muito apelativa e uma excelente relação qualidade-preço”.

“O acordo celebrado decorre da estratégia de crescimento da nossa presença no mercado dos vinhos, nas suas várias componentes, tendo escolhido como nossa parceira a Vinalda pela sua reconhecida competência e experiência neste tão disputado setor. Acreditamos que se trata de uma parceria de excelência, assente em equipas profissionais e motivadas, que certamente apresentarão resultados à altura das expetativas”, acrescenta Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da administração da Companhia das Lezírias.

Esta parceria parte da necessidade de aumentar os canais de distribuição e o reconhecimento dos vinhos da Companhia das Lezírias no mercado, acompanhando o aumento de produção e de qualidade.

“A consolidação e o crescimento de uma marca dependem de parcerias estratégicas, que acreditam na qualidade e no valor dos nossos vinhos, dando corpo a uma nova etapa na afirmação da marca ‘Companhia das Lezírias’”, salienta o ex-presidente da CAP.

A história da Companhia das Lezírias (CL) começa em junho de 1836, decorria o reinado de Dª Maria II, mas foi em 1881 que, com a plantação da primeira vinha se iniciou a atividade vitivinícola. Hoje, a empresa pública tem 140ha de vinha e 70ha de olival, numa exploração que ultrapassa os 21.300ha.

Portefólio

Vinhos

Companhia das Lezírias:

  • Séries Singulares (Castelão, Fernão Pires, Moscatel e Colheita Tardia)
  • 1836 (Grande Reserva Branco e Tinto, Espumante Bruto Branco e Rosé)
  • Senhora Companhia (Tinto e Licoroso)

Tyto alba (Branco, Rosé, Tinto, Tinto BIO, Sauvignon Blanc, Touriga Nacional e Merlot)
Herdade de Catapereiro (Branco, Tinto, Escolha Branco e Tinto e Reserva Tinto)
Senhora de Alcamé (Tinto BiB)

Azeite

Companhia das Lezírias Virgem Extra Reserva
Alter Real Virgem Extra

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

Ecopack Solidário Monchique apoiou a Kastelo com 21.859 euros

A campanha solidária ‘Água por uma Causa’, da Água Monchique, continua e vai agora apoiar a Palhaços d’Opital.

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Lançada em outubro último, a campanha solidária ‘Água por uma Causa’ visa apoiar três instituições de cariz social, o Kastelo, a Palhaços D’Opital e a Acreditar, através da venda do Ecopack Solidário Monchique.

Durante cerca de seis meses, os ecopacks, personalizados com alusões à Kastelo, à Palhaços D’Opital e à Acreditar, chegam sequencialmente ao mercado. Por cada unidade vendida, 0,25 euro revertem para cada uma das instituições.

A primeira instituição visada foi a Kastelo. A campanha rendeu um donativo no valor 21.859,50 euros, que a Água Monchique entregou à direção da instituição. “A todos os consumidores que ajudaram a transformar mais este sonho em realidade, o nosso muito obrigado”, destacou Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique, durante a cerimônia de entrega do donativo.

Entretanto, já está disponível no mercado o novo Ecopack Solidário Monchique,  com alusões à associação Palhaços d’Opital. Por cada unidade vendida, a Água Monchique irá doar uma parte do valor para apoiar a missão desta organização, que leva alegria e bem-estar emocional aos idosos em ambiente hospitalar.

“Esta iniciativa solidária representa a nossa vontade de usar a força da nossa marca para causas que fazem a diferença. Acreditamos que pequenas ações podem ter um grande impacto na comunidade, e com a ajuda de todas as famílias portuguesas, esperamos contribuir significativamente para estas instituições que tanto fazem pela nossa sociedade,” afirma Vítor Hugo Gonçalves.

O Kastelo é a primeira Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos Pediátricos em Portugal e na Península Ibérica. Oferece acolhimento e apoio a crianças e jovens dos 0 aos 18 anos que necessitam de cuidados paliativos, criando um ambiente familiar e acolhedor.

A Palhaços d’Opital é pioneira na Europa a levar alegria e alívio aos mais velhos em ambiente hospitalar. A equipa dos “doutores palhaços” é composta por artistas profissionais que, através do humor, contribuem para a melhoria do bem-estar emocional dos pacientes.

A Acreditar é uma associação que apoia crianças e jovens com cancro, bem como as suas famílias. Oferece suporte emocional, social e material, ajudando a enfrentar os desafios decorrentes do diagnóstico e tratamento da doença.

A campanha ‘Água por uma Causa’ está presente em diversos pontos de venda e plataformas digitais, incentivando as famílias a participar de forma ativa nesta causa solidária.

A Sociedade da Água de Monchique explora a concessão pública da água mineral de Monchique que se distingue pela sua unicidade e pelo seu elevado pH natural de 9,5.  Em 2022 e 2023, renovou a certificação como PME Líder e integrou pela primeira vez o ranking das 1000 Maiores e Melhores PME´s a operar em Portugal. Ainda em 2023 alcançou o estatuto de PME Excelência.

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Bebidas

IVV confirma previsão de quebra: produção de vinho foi de 6,9 milhões de hectolitros

O volume da campanha 2024/2025 representa um decréscimo de 8% face à colheita anterior. A instabilidade meteorológica durante o ciclo vegetativo da videira foi um dos fatores de quebra, segundo o IVV.

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As declarações de colheita e produção da campanha 2024/2025 totalizam 6,9 milhões de hectolitros, representando um decréscimo de 8% face a 2023/2024, revela o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) numa nota publicada este mês. Na campanha anterior, foram produzidos 7.542 milhões de hectolitros de vinho em Portugal.

De referir que as previsões do IVV, publicadas a 30 de julho de 2024, já apontavam para este cenário, com uma estimava uma quebra de 8% na colheita, relativamente à anterior campanha. Em relação à média das cinco campanhas anteriores, houve uma redução de 0,1% na produção.

Quebras acima dos 20% em 5 regiões

Na generalidade, as produções por região vitivinícola registaram um decréscimo comparativamente à campanha anterior. As maiores quebras foram sentidas nas regiões dos Açores, da Bairrada, do Dão, da Península de Setúbal e de Lisboa, tendo sido superiores a 20%.

Na campanha 2024/2025, a região vitivinícola dos Açores produziu cerca de 4 mil hectolitros de vinho, segundo o IVV, uma quebra de 54% em relação à campanha anterior. Na Bairrada a quebra foi de 30%, o dobro do previsto pelo IVV em julho. A região produziu 175 mil hectolitros na atual campanha, contra os 251 mil produzidos em 2023/2024.

A região do Dão viu a produção cair 24%, para 214 mil hectolitros de vinho (foram 281 mil em 2023/2024). A previsão inicial apontava para uma quebra de 15%, com o míldio, “apesar dos tratamentos efetuados”, a provocar alguns prejuízos, indicava o IVV na nota de julho.

Também na Península de Setúbal a quebra ultrapassou os 20%. A região produziu 454 mil hectolitros na campanha 2024/2025, quando na anterior tinha registado 590 hectolitros, o que corresponde a uma diminuição de produção na ordem dos 23%. Na região vitivinícola de Lisboa a quebra foi de 21%. Foram produzidos 1.212 milhões de hectolitros na atual campanha, quando na anterior a produção chegou aos 1.539 milhões de hectolitros.

Quebras menos acentuadas em 4 regiões

Nas regiões produtoras de Trás-os-Montes, Tejo, Alentejo e Madeira, as quebras ficaram abaixo dos 20%.

Na nota divulgada em julho, sobre a estimativa de colheita, o IVV previa um aumento de produção de 8% na região de Trás-os-Montes, que acabou por não se concretizar. Porém, a quebra foi baixa: 1% (correspondente a 99 mil hectolitros de vinho) em relação à campanha de 2023/2024 (101 mil hectolitros).

No Alentejo, onde o IVV previa um decréscimo de 10%, a quebra foi de 8% em relação ao ano anterior – 1.133 milhões de hectolitros contra 1.233 milhões em 2023/2024. A região vitivinícola da Madeira registou uma quebra de 13%, indica o IVV (dados previsionais), em linha com a previsão de julho, que apontava para uma redução de 14% na produção de vinho em relação ao ano anterior.

Por último, na região do Tejo, a previsão inicial do Instituto da Vinha e do Vinho era de uma quebra de 5%. “Perspetivava-se uma produção superior à do ano passado, mas os fortes ataques de míldio travaram essa estimativa”, referia o IVV na nota de julho último. Mas a quebra acabou por ser maior, na ordem dos 14%, correspondente a uma produção de 651 mil hectolitros de vinho (foram 760 mil hectolitros na campanha anterior).

Regiões com mais produção

Entretanto, a quebra não foi sentida em todas as regiões e houve, inclusive, duas, que contrariaram as previsões iniciais. Nas regiões do Algarve e da Beira Interior “registaram-se aumentos de produção, face a 2023/2024, superiores a 20%”, avança o IVV.

No Algarve a subida foi de 27%, para 21 mil hectolitros de vinho (foram 17 mil hectolitros em 2023/2024), muito acima da estimativa de “uma campanha com um aumento de 7%”, apontada pelo IVV em julho, “impulsionado pela entrada em produção de novas vinhas com uva de qualidade e boa maturação”, avançava. O Instituto referia ainda a rega localizada e a precipitação ocorrida na primavera como fatores que beneficiaram o desenvolvimento das videiras.

Já na região da Beira Interior, onde as previsões iniciais apontavam para um crescimento de 15%, a produção aumentou 21% em relação à campanha anterior: 225 mil hectolitros de vinho (186 mil hectolitros em 2023/2024).

Também na região de Távora-Varosa a produção ficou acima das previsões iniciais do IVV, que indicavam ser “semelhante à campanha passada”. A campanha 2024/2025 acabou por se traduzir num aumento de 16% em relação à anterior, para 61 mil hectolitros de vinho (52 mil em 2023/2024).

Verdes e Douro contrariam tendências

As regiões dos Verdes e do Douro acabaram mesmo por contrariar as previsões iniciais e a tendência de quebra global na produção.

Nas previsões de julho, o IVV referia que para a região vitivinícola dos Vinhos Verdes era esperada uma quebra na produção de 5%, fruto “do aumento das temperaturas médias e precipitação, face a 2023”, que favoreceriam “o desenvolvimento vegetativo, mas aumentaram a incidência de míldio e Black Rot”. Mas a região acabou por registar uma subida de 10%, para uma produção de 1.015 milhões de hectolitros (na campanha de 2023/2024 foram 924 mil hectolitros).

Já no Douro, apesar de terem ficado parcelas e hectares de vinha por vindimar, fruto do excesso de produção em relação à procura, a produção aumentou 5% em 2024/2025.

Segundo o Instituto dos Vinhos do Porto e Douro (IVDP) nesta vindima, 237 parcelas não foram vindimadas ou foram parcialmente vindimadas, com a área de vinha não vindimada a corresponder a 117,4 hectares, ou seja 0,29 % da área de vinha DOP (Denominação de Origem Protegida) da Região Demarcada do Douro.

Mas o resultado da campanha 2024/2025 acabou por saldar-se por um aumento de produção: foram 1.632 milhões de hectolitros de vinho, contra os 1.562 produzidos na campanha anterior.

DOP e IGP dominam a produção

No global do país, as produções declaradas como aptas a Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP) continuam dominantes, “atingindo nesta campanha 91% da produção nacional”, revela ainda o IVV.

E em linha com o que tem ocorrido nos últimos anos, predomina a produção de vinhos tintos, representando 57% do total. “O volume dos vinhos brancos, ligeiramente acima dos 2,5 milhões de hectolitros, tem um peso de 36% na produção nacional e os vinhos rosados de 7%”, indica ainda o Instituto  que aponta entre os fatores que contribuíram para o decréscimo global na produção, a instabilidade meteorológica durante o ciclo vegetativo da videira, “que favoreceu o surgimento de doenças, com especial incidência do míldio”.

 

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Portugal é o quinto maior produtor de vinho espumante na UE

Com uma produção de 25 milhões de litros de vinho espumante, Portugal está atrás de Itália, França, Alemanha e Espanha.

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Portugal é o quinto maior produtor numa tabela liderada por Itália. A União Europeia produziu, em 2023, 1.496 mil milhões de litros de vinho espumante, o que representa uma queda de 8% face a 2022 ( 1.624 mil milhões de litros) , segundo dados do Eurostat divulgados a 30 de dezembro último.

A Itália foi o maior produtor, com 638 milhões de litros, seguido da França e Alemanha com 312 e 263 milhões de litros, respetivamente. A quarta posição é ocupada por Espanha com 206 milhões de litros e em quinto lugar estava Portugal com uma produção de 25 milhões de litros.

No mesmo ano, a UE exportou 600 milhões de litros de vinho espumante para países terceiros, o que representa uma diminuição de 8 % em comparação com os 649 milhões de litros exportados em 2022. “Apesar da diminuição em 2023, os níveis das exportações permaneceram mais elevados do que os observados em anos anteriores: 498 milhões de litros em 2018, 528 milhões em 2019 e 495 milhões em 2020”, informa o Eurostat.

Em 2023, as maiores categorias de vinhos espumantes exportadas foram o Prosecco (44 %, 266 milhões de litros), o vinho espumante de uvas frescas (17 %, 100 milhões), o Champanhe (15 %, 91 milhões), o Cava (10 %, 60 milhões) e outros vinhos espumantes de uvas frescas com Denominação de Origem Protegida (DOP) (6 %, 33 milhões).

Entretanto, os países da UE importaram cinco milhões de litros de vinho espumante de países terceiros, o que correspondeu a menos de 1 % da quantidade exportada.

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Bebidas

Costa Boal lança vinho solidário

O lançamento vai acontecer no dia 6 de janeiro, na Feira dos Reis, em Vila Verde, Alijó.

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O “4 Reis Mago”, que une a paixão pelo vinho, amor às origens e a solidariedade social, é um projeto vínico criado por quatro filhos – pelos produtores António Boal e Luís Lage e os irmãos deste, António e Armando Lage, para homenagear os pais, dois homens do Douro, Augusto Boal e António Lage – e vai ser apresentado na tradicional Feira dos Reis, em Vila Verde, Alijó, no próximo dia 6 de janeiro.

Parte da venda das 1500 garrafas reverterá para apoiar o Centro Social Recreativo e Cultural de Vila Verde, a entidade que promove a Feira dos Reis. O vinho será servido no almoço e vendido no dia ao preço especial de 10 euros, sendo colocado posteriormente no mercado a 30 euros a unidade.

Numa “edição limitada de alta qualidade”, assinada pela enologia de Paulo Nunes, o rótulo deste tinto decalca o rosto dos dois progenitores e o conceito remete para a história dos Reis Magos, que levaram presentes num gesto de generosidade.

O vinho fará parte do almoço que anualmente é realizado com o propósito de angariar fundos para o Centro Social Recreativo e Cultural de Vila Verde, instituição que procura o bem-estar das populações mais desfavorecidas e idosas.

“A grande amizade dos irmãos Lage com António Boal, o carinho que este produtor desenvolveu por Vila Verde, aliado aos valores transmitidos pelos pais, como a solidariedade, o respeito pelas tradições, a responsabilidade social e a celebração, levaram-nos a querer homenagear os seus heróis e apoiar esta nossa causa”, sublinha a presidente do CSRCVV, Aida Fernandes.  “É muito importante para nós este reconhecimento da sociedade civil para o trabalho que realizamos todos os dias. Todas as ajudas são necessárias e muito bem-vindas!”, acrescenta.

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Grupo Terras & Terroir passa a Pacheca Group

Com esta alteração, o grupo pretende simplificar a identificação nos mercados, sobretudo internacionais, capitalizando o prestígio e a notoriedade da marca Pacheca. “Esta mudança não altera o nosso propósito, que permanece centrado na preservação e promoção dos produtos portugueses mais autênticos e na criação de experiências únicas nas nossas unidades hoteleiras”, destaca a administração.

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O Grupo Terras & Terroir passa, já a partir deste mês, a denominar-se Pacheca Group, numa mudança apresentada como estratégica e que visa fortalecer a associação do grupo à sua marca mais icónica, a Quinta da Pacheca. Com esta transformação, o grupo pretende simplificar a identificação nos mercados, sobretudo internacionais, capitalizando o prestígio e a notoriedade da marca Pacheca, amplamente reconhecida no setor vitícola e do enoturismo.

“Esta mudança não altera o nosso propósito, que permanece centrado na preservação e promoção dos produtos portugueses mais autênticos e na criação de experiências únicas nas nossas unidades hoteleiras”, destaca a administração do grupo, em comunicado, sublinhando que “com o nome Pacheca Group, reforçamos a ligação emocional com os mercados, otimizando a força de uma marca secular que representa autenticidade, tradição e excelência”.

A história que culmina no Pacheca Group começou em 2012, quando os empresários Paulo Pereira e Maria do Céu Gonçalves adquiriram a Quinta da Pacheca, no Douro. Desde então, o grupo expandiu-se para outras regiões vitícolas, criando uma rede de propriedades que alia a produção de vinhos de excelência à hospitalidade de topo, inspirada no universo do vinho. “O nome Pacheca é fácil de memorizar, pronunciar e associar, tanto em Portugal como no estrangeiro. Esta escolha facilita uma ligação emocional e direta com os nossos clientes e consumidores”, explica a administração.

A nova identidade visual do Pacheca Group reforça esta ligação, destacando a portugalidade e as raízes nacionais. O escudo presente no logotipo simboliza o património e a tradição de Portugal, enquanto o “A” estilizado evoca a excelência e a continuidade com o logotipo da Quinta da Pacheca. Com a nova nomenclatura, o Pacheca Group unifica as marcas e propriedades do portefólio, preservando a individualidade e as tradições de cada unidade, mas consolidando a sua presença global.

Entre as propriedades que integram o Pacheca Group estão a Quinta da Pacheca (Douro), com produção de vinhos e enoturismo icónico, a Caminhos Cruzados (Dão), referência na produção de vinhos inovadores em Nelas, a Quinta do Ortigão (Bairrada), produtora de espumantes de excelência, a Quinta Valle de Passos (Trás-os-Montes), com o Olive Nature Hotel & Spa, a Quinta de São José do Barrilário (Douro), com vinhos e um hotel de cinco estrelas, as Vila Marim Country Houses (Mesão Frio, Douro), o Hotel da Folgosa (Armamar, Douro), a Ribafreixo Wines (Vidigueira, Alentejo), a Herdade da Rocha (Crato, Alentejo) e o POT (Porto).

Com esta transformação, o Pacheca Group reforça, também, o seu compromisso com a excelência, a sustentabilidade e a inovação, mantendo-se “fiel às suas origens e aos valores que fizeram do grupo uma referência em Portugal e no mundo”.

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Pacheca Vale Abraão Branco chega em edição limitada

A Quinta da Pacheca lança o Pacheca Vale Abraão Branco, em edição limitada, e que resulta de um mix de três diferentes colheitas.

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O Pacheca Vale Abraão Branco combina uvas de colheitas de 2020, 2021 e 2022, era um vinho aguardado e prometido pelo produtor “e honra a história de um local mítico, inspirador de obras literárias e cinematográficas de grande relevo”, informa a Quinta da Pacheca. Esta primeira versão do branco chega ao mercado com uma produção limitada a 3.333 garrafas.

“O Vale Abraão Branco nasce para enriquecer o legado da gama, que já é conhecida por representar a complexidade e a elegância dos vinhos do Douro, reforçando o nosso compromisso com a excelência ecológica e a valorização do terroir típico do Douro”, considera a administração da Quinta da Pacheca.


O Pacheca Vale Abraão Branco apresenta-se com uma cor esverdeada e revela notas de lima e limão fresco, envolto em notas de madeira bem integradas, conferidas pelo estágio em balseiros de carvalho de francês. Na boca apresenta-se algo austero, com acidez bem presente, bastante volume e final longo e muito persistente.

São três as castas que o compõem, com predominância de arinto (50%), seguindo-se em partes iguais a viosinho e a gouveio. Com um teor alcoólico de 12,5 por cento, este vinho com assinatura da dupla de enólogos Maria Serpa Pimentel e João Silva e Sousa revela um grande potencial gastronómico, e é especialmente indicado para ser harmonizado com pratos como peixes assados, polvo à lagareiro, carnes fumadas ou sushi.

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Paulo Amorim: “O maior e mais imediato desafio da fileira vitivinícola portuguesa é conseguir aumentar o valor acrescentado nos mercados internacionais”

O presidente da ANCEVE alerta para as dificuldades de produção e colheitas cada vez mais imprevisíveis no setor mas sublinha: não se pode, nem deve, baixar os braços.

Paulo Amorim, presidente da ANCEVE, entidade que organizou, em setembro, a conferência sobre os desafios e as oportunidades para o setor do vinho, alerta que o setor regista dificuldades de produção e colheitas cada vez mais imprevisíveis, mas que não pode, nem deve, baixar os braços.

Que respostas, alertas, testemunhos obteve a conferência em relação à pergunta ‘Vem aí uma crise vitivinícola sem precedentes?’?
Estas conferências da ANCEVE na Aula Magna da Universidade Portucalense implicam uma carga de trabalho e dedicação muito intensas, ao longo de cerca de três meses, mas trazem-me uma enorme satisfação, pois têm decorrido muito bem, com grande impacto na fileira vitivinícola e nos media.
Todo o feedback que recebi antes, durante e após a conferência indicia de facto uma enorme preocupação com o momento atual do setor, que enfrenta desafios significativos, face à quebra e alterações dos padrões de consumo, à instabilidade do contexto internacional, à dificuldade em conseguir aumentar o valor acrescentado, à deficiente remuneração dos viticultores, aos apelos constantes às destilações de crise e aos negócios por elas proporcionados, ao controle relativo ao trânsito de vinhos, às reclamações sobre as deficiências da fiscalização, à problemática em redor do arranque de vinhas, ao futuro do Programa VITIS e às importações de vinho a granel de baixo preço, que desvirtuam o mercado.
A geração de excedentes de vinho e as alterações nos padrões de consumo, especialmente entre os mais jovens, são apenas dois dos grandes desafios do setor. A recente eleição nos EUA, com a vitória de Donald Trump, só veio agravar o problema, pelas ameaças de protecionismo e aumento exponencial das tarifas naquele grande mercado, que gerarão depois uma série de retaliações em cadeia de outros países, assim dificultando cada vez mais a rentabilidade da circulação de bens.

Referiu, na abertura da conferência, que a colheita de 2024 significou ‘a mais fraturante de todas as vindimas a que assistiu’. O que está na base desta declaração?
Ao longo da minha vida profissional nunca assisti a uma vindima tão difícil. O setor regista dificuldades de produção e colheitas cada vez mais imprevisíveis, devido às alterações climáticas, a que acrescem os novos problemas surgidos com os seguros de colheitas.
Muitos viticultores deixaram as uvas por colher, ou por não conseguirem encontrar compradores ou pelo facto de o preço que lhes foi oferecido implicar um prejuízo demasiado avultado e não compensar o trabalho da vindima, após um ano de investimento nas vinhas. É fundamental conseguir remunerar melhor os viticultores. Em muitas regiões estes só sobrevivem graças ao facto de desenvolverem outras atividades profissionais, que ajudam a complementar o trabalho na vinha.
Também muitos pequenos produtores resistem a unir esforços, o que lhes permitiria muito maior massa crítica e repartição de custos. Grupos de cinco, seis ou até mais produtores poderiam ter uma adega comum, um chefe de viticultura, um enólogo, um administrativo e um responsável comercial, que trabalhariam para todos e potenciariam uma muito maior competitividade global.
A partir desta vindima passamos a ter um setor diferente, mais crispado, menos unido e com muitos viticultores, produtores, comerciantes e exportadores a tentarem vender as suas empresas ou a ponderarem pura e simplesmente abandonar a atividade, por ser claramente e insustentavelmente deficitária.
Mas não podemos nem devemos baixar os braços. O maior e mais imediato desafio da fileira vitivinícola portuguesa é conseguir aumentar o valor acrescentado nos mercados internacionais, no sentido de remunerar melhor e mais condignamente os viticultores, dessa forma assegurando que as vinhas são rentáveis, cada vez mais bem tratadas e produzem as melhores uvas. É uma conjugação virtuosa de fatores que colocará finalmente Portugal na rota do sucesso.

Entrevista publicada na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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