cibersegurança
Arquiteturas híbridas e IA generativa marcam setor da segurança em 2025
A Axis Communications identificou seis tendências tecnológicas que vão afetar setor da segurança em 2025.
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Tecnologias cada vez mais avançadas de visão artificial, áudio e controlo de acessos, arquiteturas de segurança híbridas e a IA generativa vão marcar o setor, segundo a empresa de tecnologias de sistemas de proteção de segurança física ligados a dados.
Arquiteturas de segurança híbridas
Segundo a Axis, arquiteturas híbridas, as que utilizam da melhor forma as tecnologias de Edge, Cloud e no local, tornaram-se a escolha de eleição para as soluções de segurança. “As soluções híbridas oferecem liberdade de escolha para armazenar e/ou visualizar vídeos e ou gerir dispositivos, entre outros, combinando tecnologias de Edge, Cloud e no local para conseguir uma solução de sistema total otimizada, ou utilizando a sua flexibilidade como convier”, defende a empresa.
Evolução da IA
“As aplicações reais da GenAI no setor da segurança começam a ficar disponíveis, e cada passo da evolução traz consigo um novo conjunto de oportunidades, mas também considerações éticas, legais e de negócios. A IA generativa pode ajudar os operadores a interagir com as soluções de segurança em linguagem natural; e a analítica baseada em deep learning, como o reconhecimento melhorado de objetos, pode ser passar a ser realizada nas próprias câmaras de vigilância”, destaca a Axis, mas acrescenta que, pelo menos num futuro previsível, os modelos de IA generativa são pesados e executá-los exige muita capacidade de computação e processamento.
Mas acredita que ao longo do tempo, e com todos os avanços, vão surgir sensores, soluções com capacidades cada vez mais proativas e que vão gerar conhecimentos valiosos em cenários de segurança para planeamento a longo prazo.
Ir além da segurança e proteção
A utilização de tecnologias cada vez mais avançadas de computer vision, áudio, controlo de acessos e outras tecnologias conectadas continua a aumentar os casos de uso de segurança e proteção. Para a Axis esta tendência realça as oportunidades que traria uma maior colaboração entre os próprios clientes. “A tecnologia que está a ser adquirida para um determinado caso de uso pode ser utilizada noutra área de uma empresa – por exemplo, os dados gerados por câmaras de vídeo utilizadas principalmente para fins de segurança podem ser analisados ao longo do tempo para melhorar a experiência do cliente ou dos colaboradores, a sustentabilidade ou a eficiência dos processos”, exemplifica.
Prioridade da qualidade da imagem
A tendência em 2025 prende-se em como as imagens dos sensores visuais estão a ser utilizadas e nas oportunidades acrescidas que traz uma melhor qualidade de imagem. “As imagens estão agora a ser vistas e analisadas inicialmente por computadores e não por humanos, e que estão a ser vistas de forma contínua e não apenas quando ocorre um incidente”, destaca a empresa, acrescentando que os avanços na analítica e na IA significam que uma imagem de maior resolução conduzirá inevitavelmente a melhores resultados, seja qual for o caso de uso. O reconhecimento de objetos será mais preciso e vão ser gerados dados (e metadados) mais detalhados.
Valor do suporte do software
Embora o hardware de qualidade possa durar muitos anos, é o suporte contínuo de software que define a funcionalidade de uma câmara, incluindo a cibersegurança, e, por conseguinte, o seu valor ao longo da vida útil.
Nesse sentido, “é essencial que os fornecedores se comprometam a prestar assistência ao software durante toda a vida útil prevista do hardware, e que esse software continue a melhorar-se e a desenvolver as capacidades da câmara e a mantê-la tão segura quanto possível”, alerta. Isto também contribui para o custo total de propriedade do hardware. “Um investimento numa câmara de melhor qualidade, com suporte de software abrangente durante todo o seu ciclo de vida, acabará por ser uma solução mais eficaz e eficiente”, conclui.
Autonomia tecnológica
Os vendedores de tecnologia com mais autonomia sobre as suas tecnologias de base “estão claramente em melhor posição para apoiar as necessidades dos clientes, pois podem incorporar nos seus produtos capacidades e funcionalidades específicas alinhadas com elas”, defende a Axis, acrescentando que um maior controlo sobre a tecnologia, a nível de componentes ou mesmo de materiais, “é um pré-requisito importante para atenuar mais eficazmente os riscos de perturbações das cadeias de abastecimento globais, facilitando a satisfação dos requisitos dos clientes quando necessário”. “Já estamos a ver empresas que tradicionalmente seriam vistas como fornecedores de software a criarem os seus próprios semicondutores para ganhar mais controlo sobre a sua prestação de serviços – particularmente na área da IA –, e prevemos que esta tendência continue em todos os setores”.
Fundada em 1984 e sediada em Lund, na Suécia, a Axis Communications fornece tecnologias de sistemas de proteção de segurança física ligados a dados. Conta com cerca de 4.000 colaboradores qualificados em mais de 50 países e oferece soluções aos seus clientes, em conjunto com os seus parceiros de tecnologia e integração de sistemas.