Eurogrupo apresenta linha de financiamento de 249 mil milhões para estados-membros
O Eurogrupo tem um prazo de duas semanas para apresentar ao Conselho Europeu “as condições de mobilização de uma linha do instrumento de estabilidade europeia” neste valor

Ana Catarina Monteiro
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António Costa, primeiro-ministro de Portugal
O Eurogrupo vai apresentar uma linha de financiamento de 249 mil milhões de euros para apoio económico aos países da União Europeia no combate à crise do coronavírus.
Do montante total, cada Estado poderá levantar até a um limite de 2% do seu Produto Interno Bruto, de acordo com declarações do Primeiro-Ministro, António Costa, depois de esta quinta-feira ter participado numa reunião do Conselho Europeu, realizada por videoconferência.
O Eurogrupo tem um prazo de duas semanas para apresentar ao Conselho Europeu “as condições de mobilização de uma linha do instrumento de estabilidade europeia”, explica António Costa, num comunicado emitido na página do Governo.
Segundo o Primeiro-Ministro, este dinheiro pode “servir para os investimentos na saúde, mas também para as medidas de apoio ao emprego, ao rendimento e à estabilização das empresas”.
Na reunião foi ainda decidido “mandatar a presidente da Comissão Europeia e o presidente do Conselho Europeu, em articulação com as outras instituições”, nomeadamente, o Eurogrupo, o Banco Central Europeu e o Presidente do Parlamento Europeu, para “começar a preparar um programa de recuperação da economia europeia para o pós-crise”.
António Costa acrescenta ainda que “depois de um movimento inicial de especulação, tem havido uma acalmia dos mercados, e uma descida acentuada das taxas de juro, ainda não para os valores que tinham antes, mas com uma boa tendência, que deve ser mantida”.
“Foi muito importante a ação determinada do Banco Central Europeu para controlar o risco de qualquer crise de dívidas soberanas”, salienta o governante, citado em comunicado.
O BCE já anunciou a mobilização de 750 mil milhões de euros para intervenção no mercado e retirou limitações à aquisição de dívida dos países. O que representou, segundo o Primeiro-Ministro, um “contributo decisivo, que foi, até agora, o mais importante da União Europeia”.