Serviços, personalização e sustentabilidade são exigências para espaços de retalho em 2020
Em 2020, os formatos de retalho vão continuar a mudar à medida que os consumidores exigem mais dos retalhistas
Ana Catarina Monteiro
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Em 2020, os formatos de retalho vão continuar a mudar à medida que os consumidores exigem mais dos retalhistas. Esta é uma das tendências do mercado imobiliário identificadas pela consultora Cushman & Wakefield no relatório Outlook 2020.
Os espaços de retalho estão a atravessar mudanças estruturais, impulsionadas pelas exigências dos consumidores em termos de quando, onde e como fazem compras. A rápida mudança dos comportamentos compra, assim como o aumento no número de serviços que cabem num só espaço, devido aos avanços tecnológicos, exigem uma maior flexibilidade dos espaços de retalho, garantindo serviços e produtos cada vez mais personalizados.
“Os serviços não são uma escolha, são uma necessidade que os investidores em todos os setores têm de repensar”, afirma a Cushman & Wakefield.
Além disso, a falta de investimento em sustentabilidade pode ter “impacto no valor dos ativos”, sublinha. “Com a opinião pública a liderar a revolução verde, os investidores encontram-se mais pressionados para que os requisitos de sustentabilidade sejam incluídos nas suas tomadas de decisão”, lê-se no comunicado da consultora.
“Adicionalmente, na perspetiva do imobiliário, as alterações climáticas vão afetar os mercados de avaliação e transacionais, pelo que uma eventual desvalorização dos ativos com maior risco climatérico será a forma do mercado redirecionar capital para localizações e ativos menos expostos a estes riscos”, conclui.