Oferta imobiliária de logística em Portugal está “obsoleta face às necessidades atuais”
“Verifica-se a existência de um mercado imobiliário logístico em Portugal pouco organizado e disperso”

Hipersuper
Casaleiro com nova imagem e novas referências
Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas
Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança
Wells abre nova loja em Aveiro
Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém
Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque
MO reabre lojas em Esposende e Abrantes
Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025
Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
As unidades imobiliárias do segmento logístico em Portugal estão “obsoletas face às necessidades atuais”, sendo que os investidores procuram classes de ativos “mais líquidos com saídas mais rápidas, correndo riscos relativamente baixos”, de acordo com uma análise deste setor, realizada pela consultora Savills, e que avalia numa linha cronológica entre 2011 e 2020,
“Verifica-se a existência de um mercado imobiliário logístico em Portugal pouco organizado e disperso. Existe oferta assim como qualidade nos imóveis disponíveis para o mercado logístico, fator este que induz a alguma instabilidade de norte a sul do país. Por outro lado, assistimos ainda a um hiato no que se refere a novos projetos, bem como a promotores dedicados”, explica Nuno Esteves, Associate do Departamento Development da Savills.
“Também a concentração da oferta na periferia dos aglomerados urbanos e a compressão de yield noutras classes de ativos leva à atratibilidade pela prime yield logística. Neste sentido, identificam-se oportunidades de investimento e a existência de pipeline, bem como alguns lançamentos de projetos com edificação especulativa, insuficientes face à procura registada”, adianta o responsável.
Num futuro próximo, a tendência é que a oferta evolua, bem como a quantidade e qualidade de imóveis neste setor.
Segundo a consultora, a acreditação BREEAM e LEED ajudará neste processo, instalando-se como “movimento e necessidade”, que vai além da mera “ação de marketing”.
Espera-se que a eficiência das unidades produzidas esteja mais adequada às necessidades da procura, conclui.
“No que diz respeito à evolução das rendas, acreditamos que existirá uma subida no curto prazo e uma estabilização no médio prazo que evoluirá para uma competitividade no longo prazo”, defende Nuno Esteves.