Oferta imobiliária de logística em Portugal está “obsoleta face às necessidades atuais”
“Verifica-se a existência de um mercado imobiliário logístico em Portugal pouco organizado e disperso”

Hipersuper
Mondelēz Portugal duplamente certificada pela cultura de trabalho implantada
Museu do Pão e ACIP lançam o concurso ‘O melhor Pão de Portugal’
iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica
Fundo Shoppings Iberia adquire La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda
Science4you tem nova identidade visual
Via Verde cria parceria com a Cooltra para aumentar oferta de serviços de mobilidade
Grupo Valouro reuniu colaboradores e parceiros para celebrar os 150 anos
AJAP organiza seminário sobre o Jovem Empresário Rural na Ovibeja
Stratesys implementa plataforma na Sumol+Compal e reforça eficiência nas compras
Auchan apresenta coleção de livros para os mais pequenos aprenderem a gerir as emoções
As unidades imobiliárias do segmento logístico em Portugal estão “obsoletas face às necessidades atuais”, sendo que os investidores procuram classes de ativos “mais líquidos com saídas mais rápidas, correndo riscos relativamente baixos”, de acordo com uma análise deste setor, realizada pela consultora Savills, e que avalia numa linha cronológica entre 2011 e 2020,
“Verifica-se a existência de um mercado imobiliário logístico em Portugal pouco organizado e disperso. Existe oferta assim como qualidade nos imóveis disponíveis para o mercado logístico, fator este que induz a alguma instabilidade de norte a sul do país. Por outro lado, assistimos ainda a um hiato no que se refere a novos projetos, bem como a promotores dedicados”, explica Nuno Esteves, Associate do Departamento Development da Savills.
“Também a concentração da oferta na periferia dos aglomerados urbanos e a compressão de yield noutras classes de ativos leva à atratibilidade pela prime yield logística. Neste sentido, identificam-se oportunidades de investimento e a existência de pipeline, bem como alguns lançamentos de projetos com edificação especulativa, insuficientes face à procura registada”, adianta o responsável.
Num futuro próximo, a tendência é que a oferta evolua, bem como a quantidade e qualidade de imóveis neste setor.
Segundo a consultora, a acreditação BREEAM e LEED ajudará neste processo, instalando-se como “movimento e necessidade”, que vai além da mera “ação de marketing”.
Espera-se que a eficiência das unidades produzidas esteja mais adequada às necessidades da procura, conclui.
“No que diz respeito à evolução das rendas, acreditamos que existirá uma subida no curto prazo e uma estabilização no médio prazo que evoluirá para uma competitividade no longo prazo”, defende Nuno Esteves.