Pedro Soares dos Santos, líder do grupo Jerónimo Martins
Jerónimo Martins aumenta lucro em 3,5% até setembro
O lucro da Jerónimo Martins (JM) nos primeiros nove meses do ano cifra-se em 302 milhões de euros, o que traduz uma evolução de 3,5% face a igual período do […]
Ana Catarina Monteiro
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O lucro da Jerónimo Martins (JM) nos primeiros nove meses do ano cifra-se em 302 milhões de euros, o que traduz uma evolução de 3,5% face a igual período do ano passado, de acordo com o relatório e contas apresentado esta quinta-feira. O resultado líquido por ação fixa-se em 0,48 euros.
O EBITDA do grupo cresceu 6% no terceiro trimestre do ano, em termos homólogos, para os 285 milhões de euros. No total dos nove meses o aumento foi de 6,7%, para os 757 milhões de euros.
No que diz respeito às vendas consolidadas e prestação de serviços, o grupo com operações em Portugal, Polónia e Colômbia gerou até setembro um total de 13,7 mil milhões de euros, um crescimento de 6,7% face ao período homólogo anterior. No terceiro trimestre o mesmo indicador subiu 8,7% (6,2% numa base comparável like for like – LFL) para os 4.754 milhões de euros.
Até ao final de setembro, a empresa dona das insígnias Pingo Doce e Recheio investiu 405 milhões de euros, sendo que 55% do valor foi aplicado na cadeia polaca Biedronka. A expansão da Ara, na Colômbia, absorveu cerca de 14% do total.
A JM reduziu as previsões de investimento, de um intervalo de 700 a 750 milhões de euros para os 650 milhões de euros agora previstos para o total do ano. Espera terminar 2019 com 110 novas aberturas a nível global.
Na Polónia, o maior mercado para a empresa, as vendas da Biedronka atingiram os 9,2 mil milhões de euros, um crescimento de 7,0% face aos nove primeiros meses de 2018. Numa base LFL, o crescimento foi de 5,1%.
No terceiro trimestre de 2019, a cadeia de supermercados polaca regista um aumento de 10,5% das vendas, em termos homólogos, para os 3,2 mil milhões de euros (o desempenho LFL foi de 7,8%), “impulsionado também pelo acelerar da inflação alimentar”, explica o grupo.
A Biedronka abriu 46 novas lojas até setembro e encerrou 14, detendo atualmente 2.932 localizações no país.
No mesmo país, a cadeia de saúde e beleza Hebe, por sua vez, registou vendas de 180 milhões de euros nos nove meses do ano, um crescimento de 25%, em euros (8% em termos LFL). No trimestre, a insígnia atingiu vendas de 63 milhões de euros, um aumento de 26,4%, com o respectivo desempenho LFL a cifrar-se nos 8,1%. Nos primeiros nove meses, a Hebe abriu 26 lojas, aumentando o número de espaços para 255.
Já em Portugal, o Pingo Doce obteve um crescimento de vendas de 2,9% para 2,9 mil milhões de euros, com um desempenho LFL de 2,4%. No último trimestre as vendas da cadeia atingiram os mil milhões de euros (+0,8%). Até setembro deste ano, conta-se cinco aberturas do Pingo Doce.
Por sua vez, a cadeia grossista Recheio aumentou as vendas em 2,5% para 757 milhões de euros (+3,4% numa base LFL). No trimestre, o aumento foi de 3,4% para os 291 milhões de euros.
“Em Portugal, a inflação alimentar, que se manteve baixa ao longo dos nove meses, desacelerou nos últimos meses do período, tendo-se cifrado em 0,3%”, dá conta o grupo.
Por último, na Colômbia, a cadeia Ara regista um aumento de 27,6% das vendas, que atingiram os 560 milhões de euros. No terceiro trimestre, a faturação da insígnia colombiana cresceu 30,6% para os 204 milhões de euros.
A Ara abriu 46 novas localizações nos primeiros nove meses do ano, contabilizando 578 lojas no final de setembro.