Jerónimo Martins aumenta lucro em 3,5% até setembro
O lucro da Jerónimo Martins (JM) nos primeiros nove meses do ano cifra-se em 302 milhões de euros, o que traduz uma evolução de 3,5% face a igual período do […]

Ana Catarina Monteiro
José Serras Pereira: “Biscoff não é apenas uma bolacha, é um sabor”
Planta junta-se a Gordon Ramsay em nova campanha global Skip the Cow
Nacional moderniza a embalagem das suas icónicas Marinheiras
Lidl reforça apoio aos Bombeiros Portugueses com nova campanha através da app Lidl Plus
Recolha de embalagens aumentou mas Portugal mantém risco de incumprimento
CONFAGRI quer grupo de trabalho a monitorizar taxas dos EUA
Edição limitada de Pedras Ananás reforça gama Pedras no verão
ADIPA defende criação de uma Secretaria de Estado do Comércio e Serviços no próximo Governo
Simbiose e Corteva vão lançar nova biosolução agrícola na Europa
Programa da Água Serra da Estrela quer proteger a água e regenerar a serra

Pedro Soares dos Santos, líder do grupo Jerónimo Martins
O lucro da Jerónimo Martins (JM) nos primeiros nove meses do ano cifra-se em 302 milhões de euros, o que traduz uma evolução de 3,5% face a igual período do ano passado, de acordo com o relatório e contas apresentado esta quinta-feira. O resultado líquido por ação fixa-se em 0,48 euros.
O EBITDA do grupo cresceu 6% no terceiro trimestre do ano, em termos homólogos, para os 285 milhões de euros. No total dos nove meses o aumento foi de 6,7%, para os 757 milhões de euros.
No que diz respeito às vendas consolidadas e prestação de serviços, o grupo com operações em Portugal, Polónia e Colômbia gerou até setembro um total de 13,7 mil milhões de euros, um crescimento de 6,7% face ao período homólogo anterior. No terceiro trimestre o mesmo indicador subiu 8,7% (6,2% numa base comparável like for like – LFL) para os 4.754 milhões de euros.
Até ao final de setembro, a empresa dona das insígnias Pingo Doce e Recheio investiu 405 milhões de euros, sendo que 55% do valor foi aplicado na cadeia polaca Biedronka. A expansão da Ara, na Colômbia, absorveu cerca de 14% do total.
A JM reduziu as previsões de investimento, de um intervalo de 700 a 750 milhões de euros para os 650 milhões de euros agora previstos para o total do ano. Espera terminar 2019 com 110 novas aberturas a nível global.
Na Polónia, o maior mercado para a empresa, as vendas da Biedronka atingiram os 9,2 mil milhões de euros, um crescimento de 7,0% face aos nove primeiros meses de 2018. Numa base LFL, o crescimento foi de 5,1%.
No terceiro trimestre de 2019, a cadeia de supermercados polaca regista um aumento de 10,5% das vendas, em termos homólogos, para os 3,2 mil milhões de euros (o desempenho LFL foi de 7,8%), “impulsionado também pelo acelerar da inflação alimentar”, explica o grupo.
A Biedronka abriu 46 novas lojas até setembro e encerrou 14, detendo atualmente 2.932 localizações no país.
No mesmo país, a cadeia de saúde e beleza Hebe, por sua vez, registou vendas de 180 milhões de euros nos nove meses do ano, um crescimento de 25%, em euros (8% em termos LFL). No trimestre, a insígnia atingiu vendas de 63 milhões de euros, um aumento de 26,4%, com o respectivo desempenho LFL a cifrar-se nos 8,1%. Nos primeiros nove meses, a Hebe abriu 26 lojas, aumentando o número de espaços para 255.
Já em Portugal, o Pingo Doce obteve um crescimento de vendas de 2,9% para 2,9 mil milhões de euros, com um desempenho LFL de 2,4%. No último trimestre as vendas da cadeia atingiram os mil milhões de euros (+0,8%). Até setembro deste ano, conta-se cinco aberturas do Pingo Doce.
Por sua vez, a cadeia grossista Recheio aumentou as vendas em 2,5% para 757 milhões de euros (+3,4% numa base LFL). No trimestre, o aumento foi de 3,4% para os 291 milhões de euros.
“Em Portugal, a inflação alimentar, que se manteve baixa ao longo dos nove meses, desacelerou nos últimos meses do período, tendo-se cifrado em 0,3%”, dá conta o grupo.
Por último, na Colômbia, a cadeia Ara regista um aumento de 27,6% das vendas, que atingiram os 560 milhões de euros. No terceiro trimestre, a faturação da insígnia colombiana cresceu 30,6% para os 204 milhões de euros.
A Ara abriu 46 novas localizações nos primeiros nove meses do ano, contabilizando 578 lojas no final de setembro.