Polónia apresenta “elevada vulnerabilidade” face ao Brexit
“A longo prazo, a saída do Reino Unido da União Europeia poderá afetar os fundos estruturais”

Ana Catarina Monteiro
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A Polónia apresenta uma “elevada vulnerabilidade” às consequência financeiras e económicas da saída do Reino Unido da União Europeia, revela um recente relatório da Crédito y Caución.
O Reino Unido é o segundo maior destino e exportação da Polónia, a seguir à Alemanha. Além disso, de acordo com o documento, as remessas que todos os anos chegam ao país a partir de emigrantes polacos rondam os 4.000 milhões de euros. A “grande parte” é proveniente do Reino Unido.
“A longo prazo, a saída do Reino Unido da União Europeia poderá afetar os fundos estruturais, que desempenham um papel importante no progresso económico da Polónia”, antevê a empresa de seguro de crédito.
Depois de um “forte crescimento” do PIB polaco esperado para 2019, por impulso do consumo e do investimento, a seguradora prevê que a expansão económica na Polónia “abrande” em 2020, para os 3%. Ainda assim, “mantém-se sólida”.
O ritmo de investimento e as exportações polacas devem também desacelerar em 2020, no entanto, um esperado “aumento do emprego, dos salários e apoios sociais” devem manter a solidez do consumo privado, refere o relatório.
“Após a deflação de 2015 e 2016, os preços ao consumidor começaram a subir em 2017, impulsionados pelos aumentos salariais. Prevê-se que a inflação na Polónia cresça acima de 2% em 2019 e 2020”.
Por outro lado, “a escassez de mão de obra qualificada está a transformar-se num dos principais problemas da economia polaca”, explica ainda a Crédito y Caución.
Na Polónia, a dívida pública representa 50% do PIB e o défice público diminui desde 2017 devido ao “aumento das receitas fiscais”. No entanto, os gastos públicos voltaram a aumentar devido à “redução da idade de reforma, aos apoios sociais e ao investimento público prévio às eleições parlamentares a decorrer no próximo domingo”, retrata a seguradora.