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Alimentação e Bebidas

Operação de retalho da Sonae acelera 6,9% para €5.554 milhões em 2017

A divisão de retalho da Sonae alcançou vendas de 5.554 milhões de euros em 2017, um crescimento de 6,9% face ao ano anterior. O canal online faturou 100 milhões de euros, com um especial contributo da Worten, cuja operação de ecommerce acelerou 50% no mercado interno

Rita Gonçalves
Alimentação e Bebidas

Operação de retalho da Sonae acelera 6,9% para €5.554 milhões em 2017

A divisão de retalho da Sonae alcançou vendas de 5.554 milhões de euros em 2017, um crescimento de 6,9% face ao ano anterior. O canal online faturou 100 milhões de euros, com um especial contributo da Worten, cuja operação de ecommerce acelerou 50% no mercado interno

Rita Gonçalves
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Retalho
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A divisão de retalho da Sonae alcançou vendas de 5.554 milhões de euros em 2017, um crescimento de 6,9% face ao ano anterior, segundo um comunicado enviado pelo grupo da Maia à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) com os resultados preliminares do ano passado. No último trimestre de 2017, que integra o período de Natal, uma época especialmente propícia ao consumo, as vendas das cadeias de retalho da Sonae subiram 7,3% para 1.556 milhões de euros.

No caso concreto das insígnias da divisão alimentar (Sonae MC), com um crescimento de 1,2% em 2017 no universo comparável de lojas, a performance reflete a melhoria da “proposta de valor, da qualidade dos perecíveis, da perceção de qualidade e da perceção de preço”, explica Luís Moutinho, CEO da Sonae MC.

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As vendas das oito lojas online do grupo Sonae somaram em conjunto 100 milhões de euros, com o especial contributo da Worten, cuja operação de ecommerce acelerou 50% no mercado interno, mas também beneficiam do desempenho do supermercado online do Continente e da loja eletrónica da marca especializada em jeans Salsa.

Worten

A Worten ultrapassou os mil milhões de euros em vendas, um crescimento de dois dígitos (10,2%) face a 2016. A insígnia de retalho de eletrónica “consegui reforçar a sua quota de mercado em Portugal e em Espanha quer no canal online quer no offline”, comenta, por sua vez, Miguel Mota Freitas, CEO da Worten e da divisão Sports&Fashion.

Já as vendas das cadeias especializadas em moda e desporto subiram 11,7% para 589 milhões de euros, beneficiando da “consolidação da Salsa no primeiro semestre”, mas também da performance de todas as restantes marcas, com a exceção da Sport Zone, “apesar das condições meteorológicas desfavoráveis, que conduziram a um arranque tardio da estação e tiveram um impacto acentuadamente negativo em outubro”, lê-se no comunicado.

No dia 18 do presente mês, a Comissão Europeia deu luz verde à fusão entre a Sport Zone e a britânica JD Sports, no sentido de criarem a “segunda maior retalhista de moda de desporto na Península Ibérica”, atrás da Decathlon. “A conclusão desta transação será concretizada brevemente”, garante a Sonae.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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Dachser apresenta serviços integrados para vinhos e bebidas espirituosas na ProWein

Multinacional aposta em soluções logísticas especializadas para a indústria do vinho e bebidas espirituosas.

A Dachser vai estar presente na ProWein 2025, de 16 a 18 de março, em Düsseldorf. No pavilhão 4, stand D18, a empresa apresentará as suas soluções logísticas globais para este setor, incluindo transporte de aprovisionamento e distribuição, serviços de logística contratual e gestão aduaneira.

“A nossa gama de serviços é tão sofisticada como os vinhos e bebidas espirituosas do mundo”, afirma Stefan Käufer, key account manager da Dachser Food Logistics.

“Na ProWein, queremos falar com os vários produtores e retalhistas de vinho e bebidas espirituosas e apresentar-nos como um parceiro logístico integrado, internacional e fiável. Com a nossa capacidade inovadora e experiência em logística, combinadas com qualidade superior, flexibilidade e uma rede conectada, estamos muito bem posicionados”, acrescenta.

Sob o lema “Descubra o sabor de amanhã”, a Dachser contará com a presença de Martin Göbl, professor de Administração de Empresas e sommelier certificado, que conduzirá provas comparativas de vinhos do Velho e Novo Mundo. Durante a manhã, serão apresentados vinhos brancos, enquanto a tarde será dedicada aos vinhos tintos.

Os vinhos do Velho Mundo terão origem na Europa, enquanto os do Novo Mundo representarão regiões como América do Sul, Oceânia e África do Sul.

“Ao interligar estreitamente os serviços dos nossos segmentos de negócio de Road Logistics e Air & Sea Logistics, conseguimos oferecer aos nossos clientes soluções integradas eficientes e sem interrupções”, afirma Stefan Behrendt, Managing Director da Dachser Food Logistics, resumindo a estratégia de crescimento internacional. Refira-se, igualmente, que, este ano e pela primeira vez, dois colaboradores da Dachser da Argentina estarão presentes no stand da multinacional.

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Retalho

ADIPA apela a “políticas claras e eficazes” para o setor do comércio alimentar

O comércio alimentar tem um papel “essencial” no abastecimento, na dinamização da economia e no comércio de proximidade, destaca a Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares.

Hipersuper

A Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares manifesta, num comunicado, “a sua preocupação face à instabilidade política que se vive atualmente em Portugal”. No mesmo documento, a ADIPA apela ao “sentido de responsabilidade dos agentes políticos para garantir a governabilidade do país e a estabilidade económica e social”.

A organização que agrega players do setor da distribuição grossista alimentar, sublinha no comunicado que o setor do comércio alimentar desempenha um papel essencial no abastecimento da população, na dinamização da economia nacional e na sustentabilidade do comércio de proximidade. E alerta para o “clima de incerteza política” que, acrescenta, representa “um risco significativo” para a confiança dos consumidores, para o investimento empresarial e para a previsibilidade das políticas públicas necessárias ao desenvolvimento do setor.

Nesse sentido, a ADIPA apela a um “compromisso alargado” das forças políticas, centrado na defesa da estabilidade económica, na criação de condições favoráveis ao crescimento das empresas e no reforço da resiliência do tecido empresarial. “É fundamental que sejam asseguradas políticas claras e eficazes, que promovam um ambiente de negócios favorável, a competitividade das empresas e a segurança no abastecimento alimentar”, define.

Apela ainda ao “diálogo construtivo, à responsabilidade e ao sentido de Estado de todos os decisores políticos, de forma a garantir que Portugal continue a avançar num quadro de estabilidade e crescimento sustentável”.

A ADIPA  representa as empresas do comércio alimentar independente em Portugal, nos canais grossista e retalhista, tendo como missão defender os interesses do setor, promover o comércio de proximidade e contribuir para o desenvolvimento sustentável da distribuição alimentar no país.

 

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Hipersuper

Carlos Rodrigues, enólogo da Adega Mayor
Bebidas

“O Adega Mayor Pai Chão branco Grande Reserva 2022 é o resultado da nossa dedicação contínua e empenho”

O Pai Chão Branco 2022 da Adega Mayor foi eleito o melhor vinho branco de Portugal. O mote para um conversa com Carlos Rodrigues, enólogo da Adega Mayor, que sublinha: “esta distinção não só comprova a qualidade deste vinho, bem como valida a nossa aposta contínua na inovação e na criação de vinhos qualidade de excelência”.

O Pai Chão Branco Grande Reserva 2022, da Adega Mayor, foi eleito o melhor vinho branco no Top 10 Vinhos Portugueses, promovido pela Essência/Revista de Vinhos.

Para Carlos Rodrigues, enólogo da Adega Mayor, esta distinção valida a aposta contínua da empresa na criação de vinhos de qualidade superior. “É uma honra receber esta distinção, que não só comprova a qualidade deste vinho, bem como valida a nossa aposta contínua na inovação e na criação de vinhos qualidade de excelência. O Adega Mayor Pai Chão branco Grande Reserva 2022 é o resultado da nossa dedicação contínua e empenho”, começa por dizer ao Hipersuper.

“Estamos muito orgulhosos desta conquista e comprometidos em manter os elevados padrões de exigência que nos têm guiado ao longo destes 18 anos”, acrescenta.

O Pai Chão Branco Grande Reserva 2022 nasce da vontade de expandir a gama Pai Chão, inicialmente composta apenas por vinhos tintos, e de criar um branco capaz de desafiar o perfil tradicional do Alentejo. “Se, no mesmo clima, quisermos fazer algo do mesmo segmento e exigência, mas com uvas brancas, temos que dominar muito bem a vinha, as plantas e perceber todo o seu potencial de modo a que se consiga, através do processo de vinificação, levar ao extremo o vinho produzido, sem perder identidade, frescura e a expressão das castas”, explica. “Este foi o nosso desafio: expandir a gama com o lançamento do inédito Adega Mayor Pai Chão branco Grande Reserva 2022. O resultado é um vinho irreverente e com personalidade. Tem longevidade e autenticidade. É fresco, com acidez equilibrada, um vinho branco que não reflete o Alentejo quente, mas que pretende ser disruptivo no perfil habitual de Alentejo”, enaltece Carlos Rodrigues.

A gama Pai Chão presta homenagem ao Comendador Rui Nabeiro, cuja paixão pelo Alentejo e pelo vinho esteve na génese da Adega Mayor. “O Comendador Rui Nabeiro foi determinante na criação e no desenvolvimento da Adega Mayor, que nasce da concretização de um sonho antigo em produzir vinhos de alta qualidade na terra que o viu crescer, através do talento da sua neta, Rita Nabeiro. A sua influência e a sua paixão pelo vinho permanecem até hoje na forma como nos empenhamos na produção de vinhos de excelência.”, sublinha o enólogo.

Mais do que um vinho…

Para enriquecer a experiência do consumidor, o Pai Chão Branco Grande Reserva 2022 é apresentado numa caixa de madeira exclusiva acompanhada pelo livro Eis a Essência, assinado pelo escritor José Luís Peixoto.

“O escritor José Luís Peixoto transpôs as memórias do Comendador para o papel e criou o romance Almoço de Domingo, em 2021. Tinham uma ligação próxima e, por isso, considerámos que as suas palavras eram a escolha perfeita para um projeto tão especial como este”, conta ainda ao Hipersuper.

Carlos Rodrigues lembra que, tal como o Comendador, também José Luís Peixoto é alentejano, e que “embora de um Alentejo diferente, domina as palavras e acompanhou a paixão de Rui Nabeiro pelos vinhos”. O livro Eis a essência é “a peça que fecha com elegância a caixa de madeira deste vinho que pretende celebrar momentos especiais e eternizar o legado do Comendador, criando uma ligação emocional às palavras e um entendimento mais profundo do vinho que está a ser saboreado”, conclui.

A seleção do “Top 10” contou com um painel de 50 especialistas — entre jornalistas, críticos, sommeliers e importadores — de 14 nacionalidades, numa prova cega. No total, 65 amostras foram avaliadas, após uma pré-seleção realizada pela Revista de Vinhos.

 

 

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Bebidas

Carvalhelhos elimina cor das tampas das garrafas e reforça compromisso ambiental

A Águas de Carvalhelhos reforça o seu compromisso com a sustentabilidade ambiental ao eliminar a cor das tampas das garrafas PET com capacidade inferior a três litros.

Hipersuper

Esta mudança está em conformidade com as melhores práticas de reciclagem, e contribui, ao mesmo tempo, para uma maior eficiência na produção do rPET (PET reciclado) e para a redução do impacto ambiental das embalagens, sublinha a marca centenária do concelho de Boticas em comunicado.

A decisão de adotar tampas translúcidas “faz parte de um conjunto de ações estratégicas que visam melhorar a reciclabilidade, simplificando a sua composição e eliminando pigmentos e aditivos que dificultam o reaproveitamento do plástico. Para além disso, a nova tampa confere às garrafas uma apresentação mais moderna e elegante”, afirma Daniel Soares, administrador da Águas de Carvalhelhos.

O plástico translúcido reciclado apresenta uma vantagem significativa: pode ser reaproveitado para fabricar novos produtos transparentes, ao contrário do plástico pigmentado, que tem um processo de reciclagem mais complexo e oneroso, explica a marca em comunicado.

Além das tampas, foi também ajustada a tonalidade das suas garrafas – as de água natural apresentam-se agora menos azuis e as gaseificadas menos verdes -, reduzindo, uma vez mais, o impacto dos pigmentos no processo de reciclagem. Estas práticas refletem o compromisso contínuo da marca em adotar soluções mais sustentáveis e eficazes para a gestão dos resíduos plásticos.

Nos últimos meses, a empresa implementou também outras medidas ambientais de grande impacto, como a adoção de energia solar, a eletrificação total da frota automóvel e a incorporação de 30% de rPET em seis tipos de embalagens, o que acabou por representar uma antecipação de cerca de seis anos em relação à meta estabelecida pela União Europeia. De acordo com a Diretiva de Embalagens e Resíduos de Embalagens, a incorporação de 30% de material reciclado nas garrafas PET será obrigatória a partir de 2030 para todos os fabricantes.

Agora, com a eliminação do pigmento das tampas, a Carvalhelhos dá mais um passo fundamental para o aumento da taxa de reciclagem e redução do impacto ambiental das suas embalagens.

Para o administrador da Águas de Carvalhelhos, “a sustentabilidade é um ativo estratégico essencial na criação de valor a longo prazo. Como empresa de referência no setor das águas em Portugal, o seu impacto social, económico e ambiental assume uma importância acrescida”.

 

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Hipersuper

Bebidas

Nestlé Kéfir reconhecido com o selo da Associação Portuguesa de Nutrição

Nestlé Kéfir  é o primeiro Kéfir do mercado a ser distinguido com o selo da Associação Portuguesa de Nutrição (APN).

Hipersuper

O Selo da APN é atribuído a produtos que cumprem rigorosos critérios nutricionais definidos pela Associação Portuguesa de Nutrição. Com a aquisição deste selo, Nestlé Kéfir dá destaque à sua composição nutricional equilibrada e aos seus benefícios para a saúde.

“Já são amplamente conhecidos os benefícios do Kéfir, reconhecido como um produto muito valioso para quem procura um estilo de vida saudável, que promove a saúde intestinal e aumenta a imunidade. Nestlé Kéfir destaca-se pela sua composição nutricional única, rica em proteínas, cálcio, vitamina D e probióticos” afirma Ana Leonor Perdigão, Nutrition, Health and Wellness Manager da Nestlé Portugal. “O selo da APN, mediante um parecer técnico, vem confirmar e validar os benefícios deste produto e facilita a escolha informada dos consumidores.”, acrescenta em comunicado.

“Estamos muito orgulhosos por ser a primeira marca de Kéfir em Portugal a ser reconhecida com o Selo da APN, uma distinção que reforça os benefícios de Nestlé Kéfir para a saúde digestiva e o bem-estar” afirma Joana Dias, Group Brand Manager de Nestlé Kéfir. “Este selo oferece aos consumidores a garantia de que o nosso produto cumpre rigorosos padrões de qualidade nutricional. O nosso objetivo é facilitar a escolha de alimentos saudáveis e saborosos, que se integrem num estilo de vida equilibrado”, refere ainda.

Disponível em formato mini e 500g nos sabores natural e morango, este produto é fonte de cálcio e vitamina D, contém 16 tipos de fermentos lácteos e leveduras e grãos de Kéfir, alto teor de proteínas, baixo teor de gordura e nutrientes que promovem a saúde digestiva.

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Hipersuper

Fotografia de arquivo
Retalho

Abriram 83 lojas de comércio de luxo nas 20 principais artérias da Europa em 2024

A Avenida da Liberdade, em Lisboa, continuou a atrair novas marcas de luxo em 2024, com um total de cinco lojas abertas ao longo do ano.

Hipersuper

O mercado imobiliário europeu de retalho de luxo continua a demonstrar resiliência com a abertura de novas lojas em 2024. Esta é uma das conclusões do relatório European Luxury Retail 2025 da Cushman & Wakefield.

Em 2024, abriram 83 novas lojas de luxo nas 20 principais artérias da Europa, localizadas em 16 cidades de 12 países, em comparação com as 107 aberturas registadas em 2023. O segmento de moda e acessórios representou quase metade do total de inaugurações (41), enquanto as marcas de joalharia e relojoaria abriram um total de 26 lojas, acima das 21 aberturas de 2023, mostrando que o “luxo tradicional” continua a atrair os consumidores deste setor.

As marcas detidas pelas grandes casas de luxo LVMH, Richemont e Kering foram responsáveis por mais de um terço das novas lojas. Este total está em linha com 2023, apesar da proporção entre as três marcas se tenha alterado já que a LVMH liderou o setor com 15 aberturas em 2024.

Avenida da Liberdade continua a atrair marcas de luxo

A Avenida da Liberdade continuou a atrair novas marcas de luxo em 2024, com um total de cinco novas aberturas. Em dezembro, a marca de moda italiana Paul & Shark abriu uma loja de 190 m² no edifício Liberdade 242, e em maio, a marca de design de mobiliário italiano Molteni&C inaugurou a sua primeira flagship em Lisboa (Liberdade 254), com cerca de 400 m² distribuídos por dois pisos.

As marcas de relojoaria também estiveram ativas na Avenida da Liberdade ao longo de 2024. Em setembro, a Patek Philippe (em parceria com a David Rosas) abriu a sua primeira boutique no edifício Liberdade 12. Com cerca de 200 m², esta loja acolhe um bar e uma sala VIP privada.

Em dezembro, a IWC Schaffhausen, em parceria com o Grupo Tempus, abriu também a sua primeira boutique em Portugal no nº 117 da Avenida, integrando igualmente um bar e obras da artista portuguesa Camila Nogueira.

Após uma extensa renovação, a Cartier reabriu a sua principal loja em Lisboa, no nº 240, e a loja do antigo edifício do Diário de Notícias (Liberdade 266) foi recentemente arrendada a uma marca a divulgar brevemente, com abertura prevista para este ano.

“A Avenida da Liberdade é o destino por excelência das marcas de luxo internacionais, e o facto de estar no prime CBD – onde se localizam as sedes das grandes empresas e hotéis de 5 estrelas – cria o habitat perfeito para estas marcas. Alguns edifícios têm boas fachadas e áreas que vão ao encontro dos requisitos das marcas, mas o grande desafio continua a ser o número de unidades disponíveis”, comenta Maria José Almeida, Associate e especialista em retalho de luxo da Cushman & Wakefield Portugal.

“A taxa de desocupação na Avenida da Liberdade é de apenas 2%, idêntica à registada no final de 2023. A contínua procura nesta artéria da capital tem impulsionado o crescimento das rendas, que subiram mais de 9% desde o final de 2023”, conclui a responsável.

Falta de espaços impulsiona subida das rendas em toda a Europa

A análise da Cushman & Wakefield mostra também que as taxas de desocupação diminuíram consideravelmente em todos os mercados envolvidos, com 17 das 20 ruas principais a registarem menos de 5% de disponibilidade, e 6 delas não apresentando qualquer espaço disponível. Por essa razão, a ligeira redução no número de aberturas na Europa reflete não só um crescimento mais moderado das vendas no comércio de luxo, mas também a dificuldade das marcas em encontrar espaços adequados num quadro de quase total ocupação, refere a empresa em comunicado.

A escassez de oferta e o desejo de concentração dos retalhistas num punhado de artérias impulsionaram o crescimento das rendas nessas ruas em 3,6% em 2024 (3% em 2023), sendo que esses valores estão atualmente 3% mais elevados, em média, do que em 2018. Um terço das ruas de luxo em toda a Europa atingiu rendas recorde em 2024, incluindo a Via Montenapoleone de Milão, que é agora o destino de retalho mais caro do mundo. A Cushman & Wakefield prevê que as rendas nas ruas de luxo aumentem, em média, 1-3% ao ano entre 2025 e 2028.

“Enquanto os retalhistas se adaptam e inovam num contexto marcado por consumidores exigentes, pressões globais e desafios nos mercados locais, as lojas físicas continuam a desempenhar um papel fundamental no relacionamento com o cliente. As lojas são vistas como o “universo da marca” onde os consumidores podem explorar e comprar produtos de luxo e desfrutar de experiências personalizadas que criam conexões significativas e duradouras com as marcas. A preocupação dos retalhistas em ter os imóveis certos nas localizações certas significa que os espaços de comércio de luxo de primeira linha continuam a ser procurados”, refere Rob Travers, diretor de Retalho EMEA da Cushman & Wakefield.

O relatório “European Luxury Retail 2025”, segunda edição de uma série que fornece uma análise
aprofundada do estado atual e das perspetivas futuras do mercado de retalho de luxo na Europa, abrange
as principais tendências, o desempenho do segmento, a abertura de lojas, as tendências imobiliárias e os
investimentos estratégicos, oferecendo informações valiosas às partes interessadas do setor.

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Hipersuper

Entrevista

Paulo Mota: “Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológico”

A inovação na Quinta da Caramuja já se traduziu na criação de produtos diferenciados, como o Queijo Kefir Bio e os bombons de chocolate com recheio de Queijo Serra da Estrela. “Estamos sempre a fazer experiências e a testar novos produtos”, assegura Paulo Mota em entrevista ao Hipersuper.

O projeto é recente, mas, fruto da visão e do respeito pelo saber ancestral, os responsáveis pela Quinta da Caramuja viram o seu Queijo de Cabra Bio Conde de Vinhó ser premiado nos World Cheese Awards 2024. A inovação já se traduziu na criação de produtos diferenciados, como o Queijo Kefir Bio e os bombons de chocolate com recheio de Queijo Serra da Estrela.
“Estamos sempre a fazer experiências e a testar novos produtos”, assegura Paulo Mota, responsável pela Quinta da Caramuja, em entrevista ao Hipersuper.

São 70 hectares de uma propriedade agrícola inserida num projeto de agroturismo. A Quinta da Caramuja conta com um rebanho de ovelhas da raça Serra da Estrela e cabras da raça Serrana e pratica apenas o modo de Produção Biológico, com certificação desde o ano 2007. Os produtos que cria, para além da qualidade intrínseca, contribuem para a sustentabilidade da região onde se insere, para a preservação das raças autóctones e para a continuidade do saber fazer. “Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológico e estamos certificados desde o ano 2007”, sublinha Paulo Mota.

A Quinta da Caramuja é um projeto de agroturismo? O que os levou a investir nesta quinta e quantos hectares tem?
A Quinta da Caramuja iniciou a sua atividade na agropecuária e, hoje, é um projeto de agroturismo, que alia a atividade agrícola ao turismo, seja com alojamento, seja com visitas à propriedade. Neste momento, contamos com cerca de 70 hectares de propriedade agrícola, dividida por várias culturas. O fato de ter nascido no campo e de ter gosto pela atividade, levou-me a estudar agricultura, tanto no ensino secundário como no ensino superior, portanto, faltava mesmo a ‘terra’ para aplicar os conhecimentos adquiridos.

O projeto inicial foi o turismo rural ou nasceu já com a componente de produção de queijos?
O projeto inicial previa a componente agrícola e de agroturismo. Mais tarde, surgiram os animais, primeiro os bovinos de carne, depois, as galinhas poedeiras. Em 2023, na sequência da compra de outra quinta confinante com a primeira, iniciámos a produção de vinho, de queijo e a produção de leite de ovelha e de cabra para abastecimento da própria queijaria.

Tinham experiência nestas áreas ou foi um ‘começar do zero’?
Até à entrada neste negócio não tinha experiência na produção de queijo, apenas na ótica do apreciador, pois sou grande apreciador de queijo. Também não tinha nenhuma experiência na produção de vinho. Nas restantes atividades da quinta, atividade agropecuária, principalmente, na produção de ovos, tenho muita experiência acumulada. De qualquer forma, a minha formação base permite-me aprender com relativa facilidade sobre as novas atividades da quinta.

O leite é de produção própria? O modo de produção biológica é comum a todos os produtos?
Neste momento temos cerca de 260 ovelhas da raça Serra da Estrela para produção de leite, das quais 30 ainda são borregas – este é o leite que nos permite produzir Queijo Serra da Estrela DOP. Para além das ovelhas, também temos cerca de 160 cabras de raça Serrana, para produzir o nosso queijo de cabra.
Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológico e estamos certificados desde o ano 2007. No entanto, alguns animais de produção convencional que comprámos recentemente ainda estão em período de conversão, por isso, não estamos a certificar o Queijo Serra da Estrela como biológico. A nossa expectativa é certificar a partir do próximo alavão, ou seja, a partir da próxima campanha de produção de leite.

Que variedades de queijo produzem? E quantos queijos produzem por ano?
Dentro dos queijos de ovelha, produzimos Queijo Serra da Estrela e Queijo Serra da Estrela Velho. Pontualmente compramos leite para produzir queijo de ovelha amanteigado e queijo de ovelha curado, ou seja, queijo mais duro do que o amanteigado, um queijo específico para quem queira queijo que seja possível cortar à fatia. Quanto ao queijo de cabra, produzimos o queijo fresco, a nossa queijeta e o queijo de cabra curado ou de cura prolongada.
Quanto à quantidade, produzimos ainda poucas unidades pois ainda estamos na fase de acréscimo de produção.

Em que aspetos seguem a forma tradicional de fazer o queijo da região e, por outro lado, que técnicas inovadoras introduziram?
Uma vez que produzimos Queijo Serra da Estrela, temos de seguir o método tradicional e ancestral de produzir este queijo e, obrigatoriamente, temos de respeitar o que está definido no caderno de especificações do produto – caso contrário não poderíamos utilizar a designação Queijo Serra da Estrela, mas sim Queijo de Ovelha. Os únicos processos mais mecanizados na queijaria são o corte da coalhada e a prensagem, os restantes são manuais, desde o enchimento das formas, até à salga e lavagem do queijo.

Em novembro do ano passado viram o vosso Queijo de Cabra Bio Conde de Vinhó conquistar a medalha de Ouro dos World Cheese Awards, depois de já ter sido distinguido no concurso Queijos de Portugal. O que o fez destacar-se, o que tem de diferenciador?
O nosso queijo de cabra é um produto distinto dos restantes. Na minha opinião tem um aroma especial, que se deve a vários fatores. Em primeiro lugar trata-se de um queijo produzido com leite pasteurizado que permite agradar aos consumidores que gostam de queijo de cabra, mas também permite agradar aos consumidores que não gostam deste tipo de queijo, pois a pasteurização retira-lhe alguma intensidade ao aroma a cabra característico deste tipo de queijo.
Em segundo lugar, o nosso queijo é produzido com leite de cabra Serrana, ecótipos Jarmelista e da Serra, uma raça autóctone nacional em vias de extinção, cuja genética também contribui para qualidade do queijo, enquanto outros queijos existentes no mercado são produzidos com leite produzido por cabras de raças seletas, raças estrangeiras.

Em relação à inovação, como surgiu o projeto de produção do Kefir Bio? Porque este queijo e como é feito? Abre portas a outros possíveis clientes?
O Kefir é uma bebida produzida com leite fermentado, com benefícios para a saúde intestinal. É um alimento probiótico. Após pesquisa no mercado, verificámos que o kefir comercializado nos supermercados era todo importado, logo, vimos aqui uma oportunidade pois tínhamos condições para o produzir. Tínhamos pasteurizador de leite de cabra e tínhamos a matéria-prima (o leite de cabra), ainda por cima produzido por animais de raça autóctone. Rapidamente concluímos que tínhamos condições para fazer um produto diferente dos restantes, mais suave, menos ‘amargo’, com características que iriam agradar a mais consumidores. Foi então que decidimos avançar com a produção, ainda que em pequena escala.

Que outros produtos diferenciados lançaram? Como os bombons de chocolate com recheio de queijo Serra da Estrela DOP…
No início de 2024, lançámos os Bombons de Chocolate com recheio de Queijo Serra da Estrela, e, mais recentemente, Queijo Serra da Estrela em Azeite aromatizado e Queijo de Cabra Bio em azeite Bio aromatizado, fruto de uma parceria com o Chef Flávio Silva. Proporcionámos aqui alguns casamentos felizes entre o Chocolate negro 72% e o Queijo Serra da Estrela, o Queijo Serra da Estrela e o azeite e o Queijo de cabra com azeite, aos quais juntamos as aromáticas da Milastas e da Ervas do Zoé, neste caso, dos Biológicos.

Que entraves encontram à produção e comercialização dos queijos? Que apoios são necessários?
É um mercado muito competitivo, com muita oferta, com grande recurso a mão de obra. Por outro lado, são poucos os consumidores que valorizam os queijos provenientes de pequenas produções, ou mesmo os produtos produzidos com recurso a raças autóctones. Como são raças menos produtivas há, naturalmente, um impacto no preço do produto final e o poder de compra da maioria dos portugueses pode ser um obstáculo.

Até onde querem levar a Queijaria da Caramuja? Que investimentos têm projetados?
Vamos continuar a crescer na produção de leite, com mais animais e consequente acréscimo na produção de queijo. Também pretendemos vinificar todas as uvas produzidas na quinta, uma vez que os nossos vinhos monocasta Encruzado e Gouveia têm tido muito boa aceitação. Em relação à atividade turística, pretendemos aumentar a visitação à quinta, com venda direta dos nossos produtos, para isso, estamos a equacionar a requalificação de uma antiga adega da quinta de forma a criar condições para receber grupos maiores.

Os vinhos são também produzidos em modo biológico?
A Quinta da Caramuja está incluída na região do Dão, Sub-Região Serra da Estrela, assim, ambos os vinhos aqui produzidos foram classificados como vinhos do Dão, Sub-Região Serra da Estrela. Quer os monocastas Encruzado e Gouveio, quer o blend das duas castas, têm uvas produzidas em Modo Biológico, ainda que em conversão. Por este motivo ainda não estamos a certificar os vinhos no Modo de Produção Biológico, mas pretendemos comercializar vinho Bio no final do período de conversão, que se espera que aconteça em 2026.

Porque esta aposta nos vinhos?
A produção de vinhos tem a ver com a nossa estratégia de diversificação de produtos, de forma a valorizar o potencial da quinta. Pretendemos oferecer ao consumidor um leque diversificado de produtos, mas que se complementam entre si e que têm um denominador comum: são todos produzidos na Quinta da Caramuja. Desde o queijo até aos vinhos, passando também pelo azeite, todos são produzidos de forma tradicional, respeitando a natureza e valorizando as raças autóctones, em Modo de Produção Biológico e em pequenas quantidades, mas de excelente qualidade. Os nossos produtos são comercializados com duas marcas, a marca Caramuja, no azeite e vinho, e a marca Conde de Vinhó, nos queijos e derivados.

A exportação é já uma realidade? Caso seja, para onde exportam?
Atualmente exportamos pequenas quantidades de alguns queijos para o mercado da saudade, França, Suíça e Luxemburgo.

2025 vai trazer novos queijos?
Estamos sempre a fazer experiências e a testar novos produtos, caso se entenda que algum tem “pernas para andar”, faremos o seu lançamento pois fazemos questão de partilhar aquilo que gostamos com os nossos clientes.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Fotografia de arquivo
Logística

CTT surpreendem com entrega em plena onda gigante da Nazaré (com vídeo)

Uma campanha que dramatiza, de forma criativa, dois pilares essenciais do posicionamento da marca: a proximidade com clientes cada vez mais exigentes e a sua capacidade de entrega, independentemente das adversidades.

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Os CTT – Correios de Portugal reforçam a sua posição enquanto operador logístico e de e-commerce com uma ativação inovadora, lançada esta quinta-feira nas redes sociais. A ação, desenvolvida pela agência Havas, coloca à prova a capacidade de entrega da marca num dos cenários mais desafiantes do mundo: as ondas gigantes da Nazaré.

No auge da temporada de ondas na Nazaré, o surfista Tony Laureano perde a prancha no mar – uma situação comum neste ambiente extremo. O que se segue, no entanto, é tudo menos habitual. Em poucos instantes, um carteiro dos CTT surge numa mota de água, entregando uma encomenda em pleno canhão da Nazaré. No interior, uma prancha de substituição permite ao atleta regressar rapidamente ao desafio das ondas.

Esta campanha dramatiza, de forma criativa, dois pilares essenciais do posicionamento da marca: a proximidade com clientes cada vez mais exigentes e a sua capacidade de entrega, independentemente das adversidades. “Esta é uma ideia simples de uma marca que, apesar de ter mais de 500 anos de história, se reinventa e se mantém relevante não só através do serviço que presta, mas também das histórias que conta”, destaca Filipa Nascimento, diretora de comunicação e marca dos CTT.

Para Paulo Pinto, diretor criativo executivo da Havas, a escolha do cenário foi determinante para a força da mensagem. “A Nazaré é o palco da maior onda do mundo, o lugar onde poucos ousam entrar. Este é o spot ideal para demostrar a capacidade de entrega do CTT onde for preciso, no momento em que ela é mais necessária.”

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Folhetos retalho alimentar
Retalho

Continente é a insígnia que lança mais folhetos. Intermarché regista maior crescimento e troca de posição com o Lidl

Os dados são da Marktest e revelam que os folhetos continuam a ser um pilar estratégico do retalho alimentar, com um aumento de 3,6% no número de publicações em 2024. O Continente mantém-se como líder no volume total de folhetos, mas o Intermarché (na 4ª posição) foi a insígnia que mais cresceu, registando um forte aumento e ultrapassando o Lidl no ranking. Em 2º e 3º estão E.Leclerc e Pingo Doce, respetivamente.

Os folhetos promocionais continuam a ter um papel preponderante na estratégia de comunicação do retalho alimentar em Portugal. Apesar da crescente digitalização, os folhetos mantêm-se um dos principais meios a influenciar a decisão de compra dos consumidores.

De acordo com a análise e-Foliotrack, da Marktest, 2024 registou um aumento de 3,6% no número de folhetos lançados face a 2023, mas continua 6% abaixo dos valores de 2022.

A análise, que envolveu Aldi, Auchan, Continente, El Corte Inglés, E.Leclerc, Intermarché, Lidl, Minipreço e Pingo Doce, revela também que maio foi o mês com maior número de folhetos publicados em 2024, com um total de 101 folhetos, enquanto em 2022 e 2023, novembro foi o mês com mais publicações, ambos com 103 folhetos.

Continente lidera

O Continente mantém-se como a insígnia que mais folhetos lançou em 2024, representando 20% do total. Mesmo assim, este valor traduz menos 10 folhetos face a 2023 e menos 22 do que em 2022, refletindo uma tendência de redução gradual nos últimos anos.

A segunda posição é ocupada pelo E.Leclerc, com 17% dos folhetos publicados em 2024, registando um crescimento de 9 folhetos em relação a 2023 e mais 5 face a 2022, quando detinha 15% da quota de folhetos.

O Pingo Doce ocupa a terceira posição, com 15% do total de folhetos publicados, registando mais 9 folhetos do que em 2023, mas menos 6 do que em 2022.

Destaque para o Intermarché, insígnia alimentar do Grupo os Mosqueteiros, que registou o maior crescimento no número de folhetos publicados em 2024, com mais 29 folhetos do que no ano anterior. A insígnia passou a deter 13% da quota de folhetos, subindo da sétima posição em 2022 para a quarta em 2024, ultrapassando o Lidl, que agora ocupa a quinta posição.

O Lidl, que em 2023 ocupava a quarta posição, desceu para quinto lugar em 2024. Apesar de manter uma quota de 11%, registou menos um folheto do que no ano anterior e menos 10 do que em 2022.

O Aldi e Minipreço Family aumentaram o número de folhetos com mais 5 folhetos (+9%) e mais 3 folhetos (+5%), respetivamente. Por outro lado, Auchan (-2%, menos 2) e El Corte Inglés (-15%, menos 6) reduziram o número de folhetos publicados.

Menos inserções por folheto e mais produtos sem promoção

A análise da Marktest revela também uma mudança na forma como os produtos são comunicados nos folhetos. Embora o número de folhetos tenha aumentado, o número total de inserções diminuiu 4,5% face a 2023. Isto indica que os folhetos estão, em média, a incluir menos produtos por publicação.

Mesmo com esta redução, o Continente continua a ser a insígnia com mais inserções em folhetos, seguido pelo E.Leclerc e pelo Pingo Doce. No entanto, Intermarché e El Corte Inglés destacam-se pelo aumento do número de inserções, registando crescimentos de 15% e 12%, respetivamente.

Outra tendência relevante é o aumento do número de inserções sem promoção associada, que cresceram 19,5% em 2024 face a 2023. Este tipo de inserções passou a representar 25% do total, contra 20% no ano anterior.

Mercearia continua a ser o setor mais destacado

Os cinco setores mais promovidos nos folhetos do retalho alimentar mantêm-se os mesmos nos últimos cinco anos, mas todos registaram quebras no número total de inserções em 2024.

Mercearia continua a ser o setor mais destacado, representando 22,5% do total de inserções. Apesar do peso significativo, registou uma quebra de 1,9%.

Os produtos de Higiene Pessoal ocupam a segunda posição, representando cerca de 10% das inserções, mas registaram uma queda de 6,8%.

O setor das Bebidas Alcoólicas subiu para a terceira posição, representando 9,2% das inserções, trocando de lugar com
Laticínios, que caiu para quarto lugar e registou uma quebra de 6,9%.

Segundo o e-Foliotrack, os Congelados fecham o ranking, registando uma diminuição de 3,3% nas inserções.

No que toca a categorias de produto, os Queijos continuam a ser a categoria mais promovida nos folhetos, apesar de uma quebra de 4,7% no número de inserções. Vinho Tinto e Iogurtes mantêm-se no Top 3, mas registaram descidas de 2% e 7,2%, respetivamente.

Os Chocolates destacam-se como a única categoria do Top 6 a registar crescimento, com um aumento de 14% no número de inserções. Este crescimento permitiu-lhes ultrapassar o Café em Cápsulas, que deixou o Top 5.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Linha de Apoio ao Cliente da IKEA recebeu mais de 400 chamadas de potenciais casos de violência doméstica em 2024

“Transformar a nossa Linha de Apoio ao Cliente numa linha de informação e apoio a vítimas de violência doméstica e contribuir para o fundo de autonomização são passos concretos para apoiar quem mais precisa. Queremos continuar a fazer a diferença, ajudando mulheres a reconstruir as suas vidas com dignidade, segurança e esperança no futuro.” afirma Cláudia Domingues, diretora de comunicação da IKEA Portugal.

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No âmbito do Dia Internacional da Mulher, a IKEA reafirma o seu compromisso no combate à violência doméstica, juntando-se, pelo quarto ano consecutivo, à Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG). A parceria visa reforçar o apoio às vítimas, maioritariamente mulheres, através de iniciativas concretas que facilitam o acesso a ajuda especializada.

Uma das principais ações desta colaboração é a transformação da Linha de Apoio ao Cliente da IKEA num canal de informação e apoio às vítimas de violência doméstica. Esta iniciativa permite o reencaminhamento imediato para o Serviço de Informação a Vítimas de Violência Doméstica, onde profissionais qualificados prestam apoio de forma anónima e confidencial. A chamada, registada como sendo para a IKEA, garante discrição e segurança às vítimas.

Os números revelam a urgência e importância desta medida: só em 2024, foram recebidas mais de 400 chamadas, refletindo a necessidade crescente de suporte especializado.

Além desta linha de apoio, a IKEA reforçou, no arranque do seu ano fiscal (setembro de 2024), o fundo de apoio à autonomização das vítimas, contribuindo com 15.000 euros. Com este novo montante, o apoio total prestado pela marca ao longo dos quatro anos de parceria soma 52.000 euros. Este fundo, gerido pela CIG, destina-se a ajudar mulheres que estão a sair de contextos de violência doméstica e encontram-se temporariamente acolhidas em Casas de Abrigo da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica.

 “Na IKEA, acreditamos que todos merecem uma casa onde se sintam seguros. É por isso que continuamos a reforçar o nosso compromisso no combate à violência doméstica. Transformar a nossa Linha de Apoio ao Cliente numa linha de informação e apoio a vítimas de violência doméstica e contribuir para o fundo de autonomização são passos concretos para apoiar quem mais precisa. Queremos continuar a fazer a diferença, ajudando mulheres a reconstruir as suas vidas com dignidade, segurança e esperança no futuro.” afirma Cláudia Domingues, diretora de comunicação da IKEA Portugal.

“Este fundo é uma grande ajuda ao apoio contínuo que a CIG providencia às mulheres que tomaram a decisão de começar uma nova vida, longe de um ambiente abusivo. O estado atual do mercado de habitação tem tido um impacto enorme na capacidade de autonomização destas mulheres que são obrigadas a recomeçar. Além disso, a utilização da linha de apoio ao cliente como linha de informação, presta um serviço discreto muito importante para quem precisa de pedir ajuda, pelo que consideramos esta parceria com a IKEA um apoio fundamental às vítimas de violência doméstica”, acrescenta Sandra Ribeiro, presidente da CIG.

Estas iniciativas inserem-se no âmbito do Pacto contra a Violência, firmado entre a IKEA e a CIG em 2021, reforçando a missão conjunta de apoiar quem mais precisa e promover um futuro mais seguro para todas as mulheres.

 As vítimas ou testemunhas de violência podem pedir ajuda através da Linha de Apoio ao Cliente da IKEA +351 21 989 99 45, selecionando a opção 8.

A outra alternativa para pedir ajuda ou denunciar casos é a Linha Nacional de Apoio a Vítimas de violência doméstica (800 202 148 ou SMS para 3060).

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