Alimentar

Em crescimento, setor da panificação aposta em inovação e formatos sustentáveis

Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal, Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste, Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira, Ivan Mellado, general manager da Puratos, e Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto, partilham a sua visão sobre a evolução do mercado, as tendências que vão marcar 2025 e as estratégias das suas empresas para continuar a crescer num cenário cada vez mais competitivo.

Ana Rita Almeida
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Em crescimento, setor da panificação aposta em inovação e formatos sustentáveis

Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal, Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste, Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira, Ivan Mellado, general manager da Puratos, e Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto, partilham a sua visão sobre a evolução do mercado, as tendências que vão marcar 2025 e as estratégias das suas empresas para continuar a crescer num cenário cada vez mais competitivo.

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Ana Rita Almeida
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O setor da panificação e pastelaria industriais registou um crescimento significativo em 2023, com a faturação a atingir os 1060 milhões de euros, um aumento de 12,8% face ao ano anterior, de acordo com os últimos dados divulgados pela Informa D&B sobre este setor.

As exportações do setor totalizaram 358 milhões de euros, refletindo um crescimento de 14% em comparação com 2022, quando se situaram nos 314 milhões. Espanha manteve-se como o principal mercado externo, absorvendo 40% das vendas ao exterior. Em contrapartida, as importações ascenderam a 647 milhões de euros, um crescimento de 25,9% face ao ano anterior. Espanha destacou-se também como o principal fornecedor, representando cerca de 67% do total importado.

O setor contava com cerca de seis mil empresas no final de 2022, responsáveis por mais de 22 mil postos de trabalho. Apesar do predomínio de empresas privadas de capital nacional, existem concorrentes de maior dimensão integrados em grupos estrangeiros.

A estrutura do setor continua marcada pela presença de pequenas empresas: mais de 85% dos operadores empregam menos de dez pessoas, e apenas oito empresas têm mais de 250 trabalhadores. Nos últimos anos, tem-se assistido a um aumento da quota de mercado das maiores empresas, refletindo um contexto cada vez mais competitivo para os operadores de menor dimensão.

Os dados da Informa D&B evidenciam ainda que a produção do setor cresceu 4,2% em 2023, totalizando 771 milhões de euros. O peso das exportações sobre a produção situou-se nos 46,4%, enquanto as importações representaram 61% do mercado nacional.

“Formatos e embalagens têm um foco estratégico dentro da empresa”

A conveniência e a inovação continuam a ser eixos estratégicos para o Grupo Bimbo Portugal, que tem ajustado o seu portefólio às novas dinâmicas de consumo. Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal, destaca ao Hipersuper que a proximidade com os consumidores tem sido fundamental para entender as suas necessidades e momentos de procura.

Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal

“No Grupo Bimbo temos plena convicção da relevância de acompanhar os nossos consumidores no dia a dia. Com isto em mente, precisamos de ficar muito perto dos mesmos e conhecer a sua jornada. Constantemente temos contacto com os nossos consumidores, entendemos as suas necessidades e temos um foco especial em definir os momentos de procura”, afirma o responsável.

Nos últimos anos, a empresa reforçou a sua oferta com produtos e embalagens pensados para diferentes momentos de consumo, dentro e fora de casa. “Os produtos Wraps e Bagels Bimbo são claramente produtos que propõem novas formas de consumo, saborosas e focadas na satisfação das necessidades de conveniência e praticidade”, refere Alejandro Lacorte.

A inovação em formatos e embalagens tem sido uma das grandes apostas do Grupo Bimbo, permitindo ajustar os produtos às diferentes necessidades dos lares portugueses. “Definitivamente os formatos e embalagens têm um foco estratégico dentro da empresa”, afirma. E explica: “temos um portefólio completo para os nossos pães Bimbo, diversos tamanhos baseados no número de integrantes dos lares portugueses e nas formas de consumo”.

No segmento da pastelaria, a empresa tem apostado em formatos on the go para facilitar o consumo fora de casa. “No segmento de Bolos, as nossas marcas icónicas, Donuts, Bollycao e Mañhazitos, têm apresentações On the Go pensadas para estar presentes com consumidores que fazem refeições fora de casa. Adicionalmente, essas marcas têm produtos familiares e individuais para que os diversos tipos de consumidores possam desfrutar dos nossos produtos”, sublinha.

Novidades a caminho em 2025

A inovação continuará a ser uma prioridade para o Grupo Bimbo no próximo ano. Alejandro Lacorte revela que a empresa já está a preparar novos lançamentos para 2025, reforçando a sua aposta na diversificação do portefólio.

“A nossa missão no Grupo Bimbo é levar alimentos nutritivos, saborosos e de alta qualidade para as mãos dos consumidores portugueses. É por isso que o nosso portfólio está em constante evolução e 2025 não vai ser diferente, vamos ter novidades para os nossos consumidores”, afirma o diretor geral.

A empresa pretende introduzir novidades em praticamente todas as categorias, incluindo produtos desenvolvidos especificamente para o mercado português e outros que já provaram sucesso noutros países onde o Grupo Bimbo opera. “No Grupo Bimbo acreditamos na importância da inovação, teremos novidades praticamente em todas as categorias, tanto produtos desenvolvidos aqui em Portugal quanto produtos que temos em outros países onde o Grupo Bimbo tem presença e que chamam a atenção do nosso consumidor local”, conclui Alejandro Lacorte.

Inovação em formatos e embalagens tem sido um foco estratégico do Grupo Celeste

Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste, fala de um crescimento moderado em 2024, com uma adaptação às novas tendências de consumo, e sublinha que, apesar das mudanças no comportamento dos consumidores, os produtos clássicos continuam a liderar as vendas.

Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste

“O mercado de panificação e pastelaria em Portugal em 2024 apresentou um cenário de crescimento moderado e adaptação às novas tendências de consumo. As vendas registaram um ligeiro aumento. Os produtos clássicos, como o pão tradicional e os pastéis de nata, continuaram a liderar as vendas, mas houve uma crescente procura por opções inovadoras e saudáveis, incluindo a procura por grãos ancestrais e processos de fermentação lenta como a massa mãe”, afirma Sofia Miguel ao nosso jornal.

Na pastelaria, a evolução do mercado reflete duas realidades distintas: “verifica-se, por um lado, a procura de produtos mais saudáveis e que têm impacto na nossa saúde física e mental, mas por outro, continua a existir um grande interesse por momentos de indulgência e experiências únicas.”.

De grãos ancestrais a alternativas vegetais

O Grupo Celeste tem acompanhado a evolução do setor e identifica algumas das principais tendências para 2025. Sofia Miguel destaca que os consumidores continuam a valorizar produtos que conciliam sabor, qualidade e benefícios para a saúde.

“As principais tendências de consumo para 2025 no mercado de panificação e pastelaria incluem: pães integrais (feitos com grãos integrais e fibras), base de plantas (produtos que utilizem ingredientes de origem vegetal, indo de encontro aos consumidores que procuraram alternativas mais saudáveis ou opções vegetarianas e veganas), massa fermentada (massa mãe, de fermentação lenta), ingredientes locais e tradicionais (procura por produtos com ingredientes naturais, orgânicos, onde são valorizados os sabores e as tradições locais) e grãos e sementes (incorporação nos produtos de panificação devido à procura por opções mais nutritivas e funcionais).”.

A responsável reforça que estas tendências refletem uma mudança de mentalidade por parte dos consumidores, que procuram “não só produtos com sabor e qualidade, mas também que ofereçam benefícios para a saúde e o bem-estar, além de atenderem a preocupações relacionadas com a sustentabilidade.”

A inovação em formatos e embalagens tem sido um foco estratégico do Grupo Celeste, com impacto tanto na pastelaria como na padaria. “Ao nível de formatos, verificamos novidades ao nível da pastelaria (croissants de diferentes tamanhos e formatos, fusões entre croissants e cookies, diferentes snacks que combinam os sabores doces e salgados, etc.). Em padaria existe, por exemplo, uma maior procura por pães diferentes nos formatos de forma retangular (pães proteicos, de fibra, com cereais ou centeio)”, explica Sofia Miguel.

A responsável destaca ainda uma tendência para redução do peso e da gramagem dos produtos, aliada a uma crescente preocupação com a sustentabilidade das embalagens. “Surgem embalagens mais pequenas, mais sustentáveis (materiais recicláveis, biodegradáveis e até comestíveis)”, afirma.

Além do fator ambiental, a experiência do consumidor tem sido um ponto-chave na inovação. “Do ponto de vista visual, verificamos cada vez mais a procura por embalagens onde se consegue visualizar o interior, onde o consumidor consegue ver o produto que está dentro da embalagem (embalagens transparentes). A informação contida nas embalagens está também mais simplificada e o design é mais atrativo, mais moderno (instagramável)”, refere Sofia Miguel.

Para a responsável do Grupo Celeste, esta evolução é essencial para que as marcas se diferenciem num mercado altamente competitivo. “Estas inovações melhoram não só a experiência do consumidor, como garantem a diferenciação das marcas num mercado tão competitivo, respondendo à procura dos clientes por produtos únicos e sustentáveis.”

Produtos autênticos e ingredientes nacionais impulsionam inovação

O setor da panificação industrial tem enfrentado desafios, mas também oportunidades de crescimento. Para a Panificadora Costa e Ferreira, 2024 foi um ano de superação e adaptação, marcado por momentos desafiantes e pela aposta contínua na inovação e na valorização da tradição.

Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira

“O mercado de panificação teve um ligeiro crescimento em 2024, tendo sido impulsionado pela crescente procura por produtos de conveniência e pela inovação contínua no setor, incluindo a introdução de novos produtos e a adaptação às preferências dos consumidores por alimentos mais saudáveis e sustentáveis”, afirmou Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira.

A Panificadora Costa e Ferreira tem apostado em produtos que aliam tradição e inovação, valorizando ingredientes nacionais e métodos artesanais. Um exemplo desta estratégia foi o lançamento do Pão de Forma com Massa Mãe e Queijo da Ilha, que reflete as tendências de consumo atuais.

“O lançamento do Pão de Forma com Massa Mãe e Queijo da Ilha está alinhado com as tendências de consumo atuais no mercado de panificação”, destaca Deborah Barbosa. A CEO da empresa que produz o conhecido “Pão de Rio Maior” explica que os consumidores valorizam cada vez mais “produtos artesanais e autênticos, confecionados com ingredientes locais e técnicas tradicionais.”

Além disso, há uma crescente procura por produtos mais nutritivos, o que tem levado a Panificadora Costa e Ferreira a desenvolver novas opções adaptadas a esta tendência. “Verifica-se igualmente o aumento da procura por produtos mais nutritivos, evidenciando, assim, a preferência por opções mais saudáveis e por ingredientes naturais”, acrescenta Deborah Barbosa.

Apesar de manter um forte compromisso com a tradição, a Panificadora Costa e Ferreira acompanha as evoluções tecnológicas no setor. Deborah Barbosa acredita que a inovação será um fator determinante para o futuro da panificação: “a integração de tecnologias como impressão 3D e Inteligência Artificial para a personalização de receitas e para a criação de novos formatos de pães são tendências que marcarão também o setor da panificação em 2025”.

A responsável sublinha que a adaptação às novas exigências do consumidor implica uma abordagem equilibrada entre a inovação tecnológica e a preservação dos métodos tradicionais de fabrico.

A aposta na inovação em formatos e embalagens tem sido uma prioridade da empresa, refletindo a necessidade de responder às novas exigências do mercado. “Tem sido um foco estratégico importante para nós” refere.

A empresa tem explorado novas formas de apresentação dos produtos, sempre com o objetivo de melhorar a experiência do consumidor e garantir mais conveniência. “Estamos, constantemente, a explorar novas formas de apresentar os nossos produtos com vista a atender às necessidades dos consumidores modernos, abrangendo, precisamente, a criação de formatos inovadores que tenham em vista melhorar a experiência do consumidor e a conveniência”, explica.

Ano desafiante e a recuperação da empresa

2024 foi particularmente desafiante para a Panificadora Costa e Ferreira, devido ao incêndio numa das fábricas que afetou as operações da empresa. Deborah Barbosa destaca ao Hipersuper que, apesar das dificuldades, a empresa continua a recuperar e a consolidar o seu crescimento.

“2024 ficou marcado pelo incêndio que afetou o nosso rendimento e, como tal, o volume de faturação e os objetivos pensados foram afetados”, revela a CEO da empresa. No entanto, a aposta na exportação tem sido um fator de crescimento, permitindo que a empresa continue a expandir-se no mercado internacional.

“Ainda estamos em fase de recuperação, mas podemos adiantar que temos sentido um aumento nas exportações, impulsionado pela procura internacional por produtos de alta qualidade e autênticos”, conclui Deborah Barbosa.

A frequência de compra aumentou

Ivan Mellado, General Manager da Puratos, destaca que, em 2024, o setor manteve uma tendência de crescimento sustentado, impulsionado pelo comportamento dos consumidores e pela inovação das empresas.

Ivan Mellado, General Manager da Puratos

“2024 continuou a ser marcado por alguma instabilidade em matérias-primas essenciais como os cereais, ovos, açúcar e, sobretudo, chocolate. Apesar disso, e de acordo com os dados da Kantar, ao contrário do FMCG, em Padaria e Pastelaria o comprador está ainda mais regular e mais investidor, apesar das cestas serem menores”, afirma Ivan Mellado.

O responsável da Puratos destaca que o consumidor mantém um comportamento de compra positivo, mesmo após um período de restrição devido à inflação. “O consumidor continua a permitir-se comprar mais vezes um miminho diferente e mais indulgente depois de alguma restrição devido à inflação. A frequência de compra aumentou 3,9% versus 2023”, refere.

A nível de canais, Ivan Mellado aponta que “os hipers e supers, QSR e restaurantes crescem no consumo fora de casa e as Padarias e Pastelarias ganham em frequência.”.

A procura por produtos mais equilibrados nutricionalmente e com benefícios para a saúde tem sido uma das grandes tendências do setor. Ivan Mellado destaca que a aposta na massa mãe e nos alimentos funcionais continuará a ser um dos motores de inovação.

“A saúde e bem-estar foi em 2024 e continua a ser em 2025 uma das grandes tendências de lançamentos. Em panificação, a massa mãe continua a ser um dos ingredientes cada vez mais importante e cada vez mais reconhecido pelo consumidor, não só porque melhora as características do pão, assim como vários estudos apontam para a melhoria da digestibilidade do pão sempre que tem massa mãe”, explica o responsável da Puratos.

Além da massa mãe, a empresa tem apostado no desenvolvimento de pães funcionais, criando produtos adaptados às necessidades específicas dos consumidores. “Os alimentos funcionais são também uma tendência. Este ano lançámos um Puravita Proteico e Brioche Proteico, que é uma categoria em crescimento. Para além disso, lançámos também no início do ano um Puravita que ajuda ao intestino feliz”, revela Ivan Mellado.

A preocupação com o bem-estar intestinal tem sido um fator de inovação. “O equilíbrio do nosso intestino é fundamental para o nosso bem-estar, não só físico como também mental, e a Puratos está muito focada em lançar pães inovadores e que permitam novas alegações de saúde”, acrescenta o responsável.

No segmento da pastelaria, apesar da crescente preocupação com a saudabilidade, a indulgência continua a ser um fator essencial para o consumidor. “Na pastelaria, apesar de saúde e bem-estar ser também uma tendência, a indulgência não deixa de ser essencial para o consumidor. Por isso, muitas vezes, o caminho passa pela oferta de especialidades com porções mais pequenas. Temos por isso em atenção no desenvolvimento dos nossos receituários”, explica Ivan Mellado.

A preocupação ambiental tem sido outro fator estratégico para a Puratos. Segundo Ivan Mellado, os consumidores estão cada vez mais atentos à sustentabilidade das embalagens, o que levou a empresa a investir em soluções mais ecológicas.

“Segundo o nosso estudo Taste Tomorrow, 34% dos consumidores portugueses procuram embalagens recicláveis. Como estamos em fase de mudança de imagem corporativa, procurámos também que os materiais que as compõem sejam cada vez mais sustentáveis”, afirma o responsável.

Além da sustentabilidade, a empresa tem ajustado os formatos das suas embalagens para responder às diferentes necessidades dos clientes. “Para além da sustentabilidade, o formato que oferecemos aos nossos clientes é também fundamental. Como trabalhamos para várias tipologias de clientes, com necessidades diferentes, o formato tem de estar também ele adaptado”, explica Ivan Mellado.

A Puratos trabalha com clientes industriais de grande dimensão e clientes mais tradicionais, o que exige uma abordagem diferenciada. “Temos desde clientes de maiores dimensões, como são os clientes industriais, que valorizam formatos maiores, até clientes mais tradicionais que valorizam embalagens mais pequenas. O formato adaptado é fundamental para facilitar o dia a dia dos nossos clientes, assim como reduzir desperdícios alimentares”, refere

Crescimento em produtos estratégicos e perspetivas futuras

A inovação tem sido uma das grandes responsáveis pelo crescimento da empresa, que registou um aumento significativo nas vendas de produtos estratégicos. “Temos vindo a crescer em produtos estratégicos que efetivamente trazem inovação para o mercado. Em 2024, esses produtos cresceram 24% versus 2023”, revela Ivan Mellado.

O responsável da Puratos reforça que a empresa pretende continuar a investir na inovação e na saudabilidade, assegurando que os consumidores tenham acesso a produtos equilibrados, sem comprometer o sabor e a textura. “Como referimos numa questão acima, este objetivo está relacionado com o compromisso da Puratos na saúde e bem-estar, sem afetar as características fundamentais dos produtos, como o sabor, frescura e textura. Estamos focados para que a área de panificação, pastelaria e chocolate continue a evoluir de forma a podermos oferecer produtos mais equilibrados nutricionalmente”, conclui Ivan Mellado.

Aumento na procura por produtos que unem conveniência e benefícios nutricionais

2024 foi de consolidação para a Rialto, com um forte foco na adaptação às novas dinâmicas de consumo. A empresa identificou um aumento da procura por produtos que unem conveniência e benefícios nutricionais, alinhando-se com as tendências do mercado. Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto, destaca esta evolução: “o último ano foi de consolidação para a Rialto, com um forte foco na adaptação às novas dinâmicas de consumo. Identificámos um aumento na procura por produtos que unem conveniência e benefícios nutricionais, como por exemplo produtos à base de farinha de espelta, algo que está alinhado com a nossa estratégia. Além disso, reforçámos a nossa presença no mercado, consolidando parcerias estratégicas dentro e fora de Portugal e explorando novas oportunidades de crescimento.”.

Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto

A preocupação com a composição dos produtos e a escolha dos ingredientes tem sido uma prioridade para os consumidores, levando a Rialto a reforçar a sua aposta em produtos diferenciadores e inovadores. “Os consumidores estão cada vez mais atentos à composição dos produtos, procurando opções mais equilibradas e diferenciadoras”, afirma Tiago Lameiro. O responsável destaca que “no mercado de panificação, notamos um aumento de procura na composição primária dos produtos, como a farinha de espelta, por exemplo. É precisamente nesta vertente que desenvolvemos o nosso novo produto, o Forno D’oro Mini Grissinos 100% Espelta, que tem sido um sucesso com um dos nossos principais parceiros – Continente.”.

Além da crescente valorização dos ingredientes, a Rialto está também a acompanhar novas tendências de sabor que têm ganho expressão no mercado. “Observamos uma procura por sabores mais diferenciados. A trufa é um forte exemplo dessa tendência. Posso adiantar que, para atender às necessidades do nosso público, já estamos a desenvolver um produto com este perfil de sabor”, revela.

Inovação em formatos e embalagens como fator estratégico

A inovação em formatos e embalagens tem sido um dos pilares da estratégia da Rialto, permitindo à empresa responder melhor às exigências dos consumidores e diferenciar-se no mercado.

“Sim, a inovação é um pilar fundamental da Rialto. Temos apostado em novos formatos e texturas, respeitando sempre a tradição e qualidade dos nossos produtos. Os nossos Mini Grissinos 100% Espelta e Mini Grissinos Azeitona e Orégãos são bons exemplos dessa estratégia”, afirma Tiago Lameiro.

Além da inovação em produtos, a empresa tem investido fortemente na sustentabilidade das embalagens, um fator cada vez mais relevante para os consumidores. “No que toca às embalagens, temos vindo a trabalhar em soluções mais sustentáveis, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental”, refere o responsável da empresa de Aveiro.

A Rialto está envolvida num projeto inovador que visa reduzir o uso de plásticos fósseis na indústria alimentar. “Estamos envolvidos no projeto ‘From Fossil to Forest’, liderado pela The Navigator Company, que visa o desenvolvimento de embalagens e produtos à base de celulose para substituir os plásticos fósseis. Os resultados têm sido muito promissores”, revela Tiago Lameiro ao nosso jornal.

Apesar do aumento dos custos de produção, a Rialto conseguiu manter a sua competitividade no mercado, consolidando as suas vendas e garantindo a estabilidade dos preços para os consumidores.

“A faturação em 2024 foi em volta de 10M€. Um dos maiores sucessos e motivo de satisfação foi o facto de não termos aumentado preços na transição de 2024 para 2025, ainda que grande parte dos custos tenham aumentado. Conseguimos, assim, manter-nos competitivos no mercado e consistentes com o nosso consumidor”, conclui Tiago Lameiro.

Sobre o autorAna Rita Almeida

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Quinta da Lagoalva lança colheita de 2024 de brancos e rosé

Com assinatura dos enólogos Pedro Pinhão e Luís Paulino, estes vinhos refletem o perfil mais leve e fresco da colheita deste ano, marcada por menos picos de calor e maior exuberância aromática, refere a Quinta da Lagoalva.

Com a chegada dos dias mais longos e solarengos da primavera, a Quinta da Lagoalva apresenta os primeiros vinhos da vindima de 2024, apostando num trio refrescante e aromático que espelha o potencial da região dos Vinhos do Tejo: o Lagoalva branco, o Lagoalva Sauvignon Blanc e o Lagoalva rosé. Com assinatura dos enólogos Pedro Pinhão e Luís Paulino, estes vinhos refletem o perfil mais leve e fresco da colheita deste ano, marcada por menos picos de calor e maior exuberância aromática, refere.

A gama agora lançada assume uma identidade moderna e alinhada com as tendências de consumo, destacando-se pelo menor teor alcoólico (10,55% no rosé e 11,30% no branco) e por um estilo descomplicado, que valoriza os aromas primários e a autenticidade da fruta, sem passagem por madeira.

O Lagoalva branco 2024 é um lote composto maioritariamente por Fernão Pires (80%), complementado por Arinto (10%) e Sauvignon Blanc (10%), revelando notas de fruta citrina e pera no nariz, com boa acidez e equilíbrio na boca. Já o Lagoalva Sauvignon Blanc 2024, elaborado exclusivamente com a casta internacional que a propriedade explora desde 2009, destaca-se por aromas vegetais e tropicais, num perfil fresco e vibrante. Por fim, o Lagoalva rosé 2024, com Touriga Nacional e Syrah em partes iguais, oferece um perfil aromático dominado por morango e framboesa, com uma cor rosa-pálido apelativa e uma prova de boca marcada pela leveza e frescura.

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Produção

Agricultura perde mais de 16 mil trabalhadores num ano e enfrenta desafios estruturais no recrutamento

O setor agrícola perdeu, num ano, mais de 16 mil profissionais em Portugal, revelam os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Entre o segundo trimestre de 2023 e o final de 2024, o número de trabalhadores nas áreas da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca caiu de 158,8 mil para 142,9 mil, o que representa uma quebra de 10% e inverte a tendência de crescimento registada desde 2021.

A análise é da Eurofirms – People First, que alerta para a natureza estrutural do problema, num setor historicamente marcado pela elevada sazonalidade, forte predominância masculina e dificuldades persistentes no recrutamento, particularmente acentuadas nas regiões do interior do país.

Num esforço para compreender os entraves enfrentados por empregadores e candidatos, a Eurofirms ouviu empresas do setor primário e profissionais acompanhados pela empresa de recursos humanos. Um dos testemunhos é da SALM, empresa neerlandesa instalada em Salvaterra de Magos, especializada na produção de lavanda. Um porta-voz da empresa salienta a escassez de pessoal qualificado, sobretudo em períodos críticos como plantação e colheita. “A demanda por trabalhadores aumenta em períodos específicos, como em momentos de plantação e colheita, o que pode dificultar a atração de candidatos disponíveis”, refere o responsável, adicionando que “muitos jovens não consideram a agricultura como uma carreira viável, e isso resulta na escassez de mão de obra”, sublinha.

Do lado dos trabalhadores, Ana Filipa Santos, candidata acompanhada pela Eurofirms, reconhece a importância estratégica do setor agrícola e mostra entusiasmo em integrar esta atividade. Ainda assim, identifica desafios relevantes: “É um setor que não oferece, por exemplo, a quem tem filhos as condições necessárias para a conciliação entre a vida pessoal e profissional”.

Para João Lourenço, business leader da Eurofirms em Portugal, os dados devem ser um sinal de alerta para os decisores e operadores do setor. “É um setor que não oferece, por exemplo, a quem tem filhos as condições necessárias para a conciliação entre a vida pessoal e profissional”, defende. O responsável acrescenta ainda que o setor agroalimentar tem demonstrado grande potencial económico, tendo atingido, em 2024, o valor recorde de 2,5 mil milhões de euros em exportações de frutas, legumes e flores – um crescimento de 7,5% face ao ano anterior, segundo o INE.

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Logística

InPost nomeia Luis Florit como diretor comercial para a Península Ibérica

A nomeação surge num momento estratégico para a tecnológica e logística, que continua a expandir a sua rede e a reforçar o seu posicionamento na Península Ibérica.

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A InPost acaba de anunciar a nomeação de Luis Florit como novo diretor comercial para Espanha e Portugal.

Com mais de uma década de experiência em cargos de liderança nas áreas de marketing, vendas e desenvolvimento de produto, a InPost sublinha que Luis Florit traz um sólido know-how em estratégia digital, comércio eletrónico e modelos SaaS. O novo responsável terá como missão impulsionar a operação comercial da InPost nos dois mercados, assegurando a resposta às crescentes exigências do setor e promovendo a expansão da marca, acrescenta.

“Fazer parte da InPost representa um desafio, pois é uma empresa que está em constante crescimento e nós, no departamento comercial, temos de acompanhar as exigências do mercado”, afirma Luis Florit. “Estou muito ansioso por trabalhar com a grande equipa de profissionais da InPost e continuar a expandir a marca em Espanha e Portugal.”, acrescenta.

A nomeação surge pouco depois da entrada de Luigi Cirocco como Diretor de Operações para a região ibérica, reforçando a aposta da InPost numa estrutura de liderança robusta para consolidar a sua presença na Europa do Sul. A empresa tem intensificado o investimento na sua rede híbrida de Pontos Pack e Lockers, bem como na otimização dos seus processos, com enfoque na sustentabilidade e flexibilidade das entregas.

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Retalho

Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores

Entre as 20 marcas mais referidas no Estudo ao Consumidor 2025, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores. Pedro Diogo Vaz, country manager da Superbrands Portugal, destaca o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho.

A Superbrands Portugal divulgou esta terça-feira, 7 de maio, os resultados do Estudo ao Consumidor 2025, colocando duas insígnias nacionais de retalho alimentar — Continente e Pingo Doce — no topo da lista das marcas com maior referenciação espontânea pelos consumidores portugueses. Os dados foram apresentados na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

Entre as 20 marcas mais referidas no estudo, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio geral é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores.

O estudo revela ainda que o setor do Retalho reforçou significativamente a sua presença no TOP 20 entre 2020 e 2025, aumentando de 22,1% para 30,2%. Esta evolução reflete-se também na entrada de novas marcas como Mercadona e na consolidação de insígnias como Lidl.

Para Pedro Diogo Vaz, um dos destaques da edição deste ano prende-se com o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho. “Há uma diversidade muito grande no mercado, mas essa abundância acaba por valorizar ainda mais as marcas que fazem parte do nosso quotidiano. Marcas como o Continente e o Pingo Doce estão presentes de forma contínua na vida das pessoas e, por isso, são mencionadas instintivamente pelos consumidores”, explicou em declarações ao Hipersuper.

O responsável sublinha ainda que o contexto económico e social atual pode influenciar este comportamento: “Vivemos num período de incerteza, e isso leva os consumidores a procurar segurança e familiaridade. As marcas portuguesas acabam por despertar uma ligação emocional mais forte, seja pelo enraizamento cultural, seja por uma perceção de maior proximidade e confiança”.

Pedro Diogo Vaz destaca também a importância da análise promovida pela Superbrands enquanto ferramenta útil para os profissionais de marketing e gestão de marcas. “Este é um estudo independente, que pretende refletir de forma genuína a perceção do consumidor. Não há interferência comercial nas escolhas, o que confere credibilidade aos resultados e torna-os relevantes para a estratégia das marcas, sobretudo no que toca à avaliação do seu posicionamento face à concorrência”, conclui.

O Continente assume um papel transversal no estudo, surgindo como a marca mais mencionada nas cinco dimensões avaliadas — Notoriedade, Marcas Únicas, Confiança, Identificação e Satisfação das Necessidades — e liderando o ranking em todas as gerações analisadas, da Silent Generation à Geração Z.

Já o Pingo Doce e a Delta Cafés destacam-se por integrarem o TOP 3 em duas dimensões, enquanto marcas como Adidas, Nike, Lidl e Nestlé também mantêm uma presença constante nos rankings multidimensionais.

A análise por geração demonstra que o retalho mantém uma relevância transversal, sendo o setor com maior peso em todas as faixas etárias. Por outro lado, os Baby Boomers e a Geração X apresentam maior afinidade com marcas de Alimentação, Telecomunicações, Bebidas e Energia, enquanto a Geração Z se destaca nas áreas de Desporto e Tecnologia.

Existem cinco áreas de atividade que monopolizam 81% do TOP 20 do ranking geral, sendo estas o Retalho, Alimentação, Desporto, Tecnologia e Telecomunicações. Numa comparação entre 2020 e 2025, observa-se que o Retalho aumentou o seu peso de 22,1% para 30,2% no TOP 20, tendo também a Energia e a Moda registado um ligeiro aumento.

O estudo, conduzido pela consultora independente AMINT, decorreu entre 7 de janeiro e 12 de fevereiro de 2025, através de 1.000 entrevistas online a uma amostra representativa da população portuguesa em termos etários (com idade igual ou superior a 16 anos), género e distribuição geográfica. A margem de erro é de 3,2%.

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Logística

DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce

A aquisição da empresa norte-americana especializada em logística de distribuição de retalho e fulfillment de e-commerce representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro.

A DHL Supply Chain anunciou a aquisição da IDS Fulfillment num movimento que reforça a presença da multinacional no setor e amplia significativamente a sua capacidade de resposta às necessidades das pequenas e médias empresas (PME).

A operação, concluída em maio, representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro. Com esta aquisição, a DHL integra mais de 120 mil metros quadrados de espaço de armazém e distribuição multicliente, distribuídos por localizações estratégicas nos EUA, incluindo Indianápolis, Salt Lake City, Atlanta e Plainfield.

“O e-commerce tem sido um motor de crescimento para a DHL nos últimos anos e é um foco importante na nossa agenda da Estratégia 2030. A aquisição da IDS Fulfillment não só expande a nossa presença operacional, como também garante que as pequenas e médias empresas tenham acesso às nossas soluções logísticas de última geração, concebidas para as suas necessidades específicas”, disse Patrick Kelleher, CEO da DHL Supply Chain North America.

Mark DeFabis, CEO da IDS Fulfillment, afirma: “Acreditamos que o compromisso da DHL com a inovação e a excelência do serviço faz da empresa o parceiro ideal para melhorar as nossas operações e fornecer as capacidades líderes da indústria aos nossos clientes e membros da nossa equipa.”

A IDS Fulfillment continuará a operar sob a liderança atual, assegurando uma transição sem perturbações para os clientes e colaboradores. Para além da infraestrutura física, a operação traz à DHL uma carteira diversificada de clientes e um know-how adicional em fulfillment, reforçando a oferta de soluções escaláveis e integradas.

Com o setor global de e-commerce a crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 8% até 2029, a DHL aposta numa estratégia de expansão seletiva, que fortalece a sua rede e capacidade tecnológica, ao mesmo tempo que democratiza o acesso a serviços de logística de ponta.

“Com o crescimento global do setor e-commerce a um CAGR de 8% ao ano até 2029, a DHL tem como objetivo investimentos que expandam ainda mais as nossas capacidades para assegurar as necessidades deste segmento em crescimento e tornar a nossa rede e soluções facilmente acessíveis a empresas de todas as dimensões. O IDS Fulfillment complementa a nossa atual Rede DHL Fulfillment, aumentando a nossa capacidade de oferecer soluções globais de e-commerce sem descontinuidades, com conhecimentos e alcance locais. Especialmente oportuno, uma vez que mais organizações multinacionais estão a procurar estabelecer capacidades de fulfillment na América do Norte”, sublinha
Oscar de Bok, CEO Global da DHL Supply Chain.

“Estas aquisições demonstram o nosso compromisso com o crescimento contínuo no sector do e-commerce e reforçam a posição de liderança da DHL como o fornecedor de logística de eleição para clientes de todas as dimensões”, reforçou Patrick Kelleher.

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Retalho

Pingo Doce regressa à Festa do Livro de Loures

O Pingo Doce volta a marcar presença, pelo terceiro ano consecutivo, na Festa do Livro de Loures, que se realiza de 8 a 11 de maio, no Infantado.

No ano em que assinala 20 anos de compromisso com a promoção da Literatura Infantil, o espaço do Pingo Doce contará com mais de 220 títulos infantis disponíveis, incluindo os últimos lançamentos da coleção “Histórias de Encantar”, agora com 80 livros – “Cavalo e Burro”, “Cão e Sombra”, “Ladrão Cama” e “Zé-Moscas” -, além de outras novidades como as obras “Im-perfeito”, “Às vezes sinto-me pequena” e “Reis e Rainhas de Portugal II”.

Com uma programação diária dedicada às crianças dos 2 aos 10 anos, O Pingo Doce destaca-se várias sessões de leitura com atividades de desenho e pintura, dinâmicas de contos com fantoches e, ainda, uma sessão de leitura e autógrafos com a Catarina Fonseca, autora do livro “Eu e o segredo do Faraó”, vencedora da 11ª edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce.

Agenda completa:

Dia 08 de maio

10h30 – Leitura com fantoche de A Branca de Neve (2-8 anos)
17h00 – Leitura de Lily May e os sapatos de salto carmim (4-8 anos)

Dia 09 de maio

12h00 – (para público escolar) Leitura de Chega de Lutas! – comunicação não violenta para crianças (4-8 anos)
17h00 – Leitura com fantoche de O Pinóquio (2-8 anos)

Dia 10 de maio

10h30 – Leitura com fantoche do livro A Cigarra e a Formiga (2-8 anos)
15h30 – Sessão de leitura e autógrafos com Catarina Fonseca, autora do livro Eu e o segredo do Faraó (5-10 anos), o 12º livro do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce

Dia 11 de maio

10h30 – Leitura de As 4 Estações, livro exclusivo Pingo Doce, com atividade de desenho e pintura (2-8 anos)
15h30 – Leitura com fantoche de A Carochinha (2-8 anos)

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Bebidas

ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova

O ÉvoraWine regressa à Praça do Giraldo nos dias 23 e 24 de maio para celebrar uma década de existência com uma edição que promete superar recordes de adesão e reforçar a notoriedade dos vinhos da região.

Com entrada livre e copo oficial de prova disponível por 15 euros, a organização estima receber cerca de 10 mil visitantes ao longo dos dois dias, atraídos pela possibilidade de provar cerca de 300 referências vínicas oriundas de mais de 50 produtores alentejanos.

O evento arranca na sexta-feira, às 18h00, com a habitual sessão de abertura e a entrega dos prémios “Por todo o Alentejo”, que distinguem figuras de destaque nas áreas do vinho, gastronomia e cultura. O ambiente será marcado por uma combinação de provas vínicas, gastronomia regional e música ao vivo, com atuações que vão desde os cantares tradicionais dos Almocreves até à energia do Grupo Mala Conexion, passando pelo fado e ritmos sevilhanos.

A principal novidade desta edição comemorativa é a festa de encerramento “ÉvoraWine Party”, agendada para sábado, dia 24, a partir das 22h30, na Horta das Laranjeiras. O evento, animado pelo grupo “Os Vizinhos” e pelo DJ Pedro d’Orey, prolonga-se até às 02h00. A entrada tem o custo de 5 euros para os participantes do ÉvoraWine e de 10 euros para o público geral.

Durante o certame, os visitantes poderão ainda degustar pratos típicos alentejanos, preparados por restaurantes parceiros, numa aposta da organização na promoção da harmonização entre gastronomia e vinho da região.

A 10.ª edição do ÉvoraWine conta com o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), da Câmara Municipal de Évora, da Confraria dos Enófilos do Alentejo e da Confraria da Gastronomia do Alentejo.

Programa

Sexta-feira // 23 de maio  
18h00 – Sessão de Abertura com Grupo de Cante Tradicional Alentejano “Os Almocreves”
19h00 – Grupo Caranguejos da Cevada
20h00 – Fado com Inês Villa-Lobos
21h00 – Teresa Franco, Bruno Cramez e Nuno Páscoa
22h00 – Encerramento das provas de vinho

Sábado // 24 de maio  
18h00 – Abertura ÉvoraWine
18h30 – Grupo Sevilhanas
19h00 – Carla Saramago, Rui Gonçalves, Bruno Cramez e José Silva
20h30 – Grupo Mala Conexion
22h00 – Encerramento das provas de vinho
22h30 – ÉvoraWine Party na Horta das Laranjeiras com “Os Vizinhos” e Dj Pedro d’Orey
2h00 – Encerramento da ÉvoraWine Party

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Alimentar

Love Butternut apoia e-book sobre abóbora da Associação Portuguesa de Nutrição

A publicação será lançada oficialmente no XXIV Congresso de Nutrição e Alimentação, a decorrer nos dias 8 e 9 de maio, no Fórum Braga.

O novo e-book da Associação Portuguesa de Nutrição (APN)  “Abóbora: da casca às sementes – uma abordagem sustentável” conta com o apoio da Love Butternut, associação de produtores de abóbora portugueses e espanhóis. 

Segundo a Love Butternut, a publicação digital pretende inspirar uma nova forma de olhar para este alimento: completo, versátil, com um enorme valor nutricional, sustentável e com um impacto positivo ao nível da saúde. Com base científica e uma linguagem acessível, a publicação é dirigida não só a profissionais da área da nutrição, mas também a todos os consumidores que procuram fazer escolhas alimentares mais conscientes e sustentáveis no seu dia a dia.

Entre os temas abordados encontram-se a composição nutricional da polpa, casca e sementes, os benefícios para a saúde, a sazonalidade e produção, as variedades disponíveis, bem como orientações práticas sobre como comprar, conservar e utilizar a abóbora na sua totalidade, sem desperdício. O E-book dedica ainda espaço às aplicações industriais de subprodutos, dando destaque ao potencial de reaproveitamento na cadeia alimentar, informa.

“Acreditamos que o futuro da alimentação passa por valorizar mais e desperdiçar menos. E, este E-book, é um convite à descoberta de tudo o que a abóbora tem para oferecer, desde a casca às sementes, e uma forma de promover o seu aproveitamento integral, tanto em casa como na indústria”, revela Cari Plaza, responsável de marketing e comunicação da Sakata Seed Ibérica.

“Os e-books representam pequenos compêndios técnico-científicos sobre um tema e procuram representar um material de fácil acesso e onde seja possível encontrar o essencial sobre o assunto em questão. Este é um dos exemplos que permite que a Associação Portuguesa de Nutrição se posicione como uma entidade referência na construção de materiais de qualidade e com um acesso democratizado e orientado para o nosso site institucional”, refere Célia Craveiro, Presidente da Direção da APN.

Além do apoio ao lançamento no Congresso de Nutrição e Alimentação, que este ano conta com o mote “O Tempo da Nutrição”, a Love Butternut terá um stand neste evento (E1.8) e, durante os dois dias, estará a partilhar o E-book em versão digital e a promover este alimento, que é cultivado em todo o mundo.

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Continente
Retalho

Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional

A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional, com destaque para a seleção especial dos melhores frescos nacionais e de produtos inovadores desenvolvidos pelo Clube de Produtores Continente, como é caso do famoso Arroz Carolino Caravela.

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Até 18 de maio, todas as lojas Continente e a plataforma Continente online recebem a primeira edição da feira “O Melhor de Portugal”, uma iniciativa que celebra a qualidade e o sabor dos produtos portugueses, valorizando o trabalho dos produtores locais e das marcas nacionais.

A nova feira, que conta com uma forte campanha multimeios sob o mote “Quem é que passa sem o melhor de Portugal?”, destaca uma seleção especial de produtos frescos nacionais e referências inovadoras, com origem no Clube de Produtores Continente. Entre os destaques está o Arroz Carolino Caravela, uma variedade 100% portuguesa resultante de quase duas décadas de investigação em parceria com a Lusosem, a Novarroz e o INIAV/COTArroz.

Esta iniciativa insere-se na estratégia do Continente de reforçar a aposta na produção nacional, garantindo qualidade, sustentabilidade e inovação em diversas categorias. A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional.

A campanha publicitária, com criatividade da Fuel, está presente em televisão, rádio, digital, outdoor, lojas e folheto. A narrativa destaca o apreço dos portugueses pelos sabores autênticos do país, mesmo quando estão longe, demonstrando o orgulho e amor pelos sabores e tradições da sua terra.

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Bebidas

Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego

A Red Bull Summer Edition com sabor a Pêssego está disponível em latas de 250ml de cor e junta-se à Red Bull Apricot Edition (Alperce-Morango), Red Bull Yellow Edition (Tropical), Red Bull Red Edition (Melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, em paralelo com as clássicas Red Bull Energy Drink e Red Bull Sugarfree e, a novidade lançada no início deste ano, a Red Bull Zero (zero calorias e zero açúcar).

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A Red Bull apresenta a Summer Edition 2025, uma edição limitada com sabor a pêssego, que estará disponível em todo o país a partir de maio, durante os meses mais quentes do ano. Esta novidade junta-se à gama de edições sazonais da marca, reforçando o portefólio com uma proposta pensada para os dias longos e descontraídos de verão.

A nova Red Bull Summer Edition combina o sabor doce do pêssego com um toque de casca cítrica e notas florais, mantendo a fórmula funcional do Red Bull Energy Drink original. A edição especial surge numa lata de 250 ml em tom magenta vibrante, reforçando o posicionamento da marca junto de um público jovem, urbano e ativo.

Este lançamento integra-se na estratégia da Red Bull de introduzir sabores sazonais que acompanham os ritmos e preferências do consumidor, valorizando momentos de lazer, eventos ao ar livre e o consumo ocasional em contexto de socialização. A edição de verão de 2025 vem complementar as já conhecidas Red Bull Apricot Edition (alperce-morango), Red Bull Yellow Edition (tropical), Red Bull Red Edition (melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, além das versões clássicas Red Bull Energy Drink, Red Bull Sugarfree e Red Bull Zero.

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