Como as hortas urbanas impactam a qualidade de vida dos cidadãos
As hortas urbanas estão associadas à redução do tabagismo e à adoção de uma alimentação mais saudável, diz estudo da Católica Porto
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Ana Catarina Monteiro
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Um estudo levado a cabo pela Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Universidade Católica – Porto, em parceria com a Lipor, mostra que as hortas urbanas têm impactos nos estilos de vida dos que se dedicam às mesmas, estando associadas à redução do tabagismo e à adoção de uma alimentação mais saudável.
“A horticultura pode desempenhar um papel importante na promoção de comportamentos mais saudáveis e na melhoria do bem-estar físico e mental dos citadinos”, explica em comunicado a Católica Porto.
Para esta investigação foram acompanhados durante seis meses 115 indivíduos em atividades de jardinagem numa das hortas incluídas no projeto “Horta à Porta”, da Lipor. “Os participantes evidenciaram, em média, uma melhoria significativa ao nível de comportamentos de promoção da saúde, tendo-se observado um aumento da prática de exercício físico e alterações a nível da alimentação. Neste âmbito, os indivíduos da amostra aumentaram o consumo de laticínios, de peixe, de hortofrutícolas, de ervas aromáticas e reduziram o consumo de doces e pastéis, aproximando-se de uma alimentação mais saudável”.
Quanto à influência da horticultura nos hábitos tabágicos dos participantes, os fumadores “reduziram o número de cigarros por dia para cerca de metade e sete indivíduos deixaram de fumar”.
No geral, o estudo que pretendeu medir o impacto das hortas urbanas no bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos regista melhorias ao nível da capacidade funcional, na limitação física, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspetos sociais, limitação por aspetos emocionais e saúde mental.