Lisboa capta investimento de €1 400 milhões em imobiliário comercial em 12 meses
Lisboa captou entre junho do ano passado e o mesmo mês deste ano um total de 1 400 milhões de euros, sendo que 26% corresponde a investimento não europeu
Ana Catarina Monteiro
Está a IA a revolucionar a forma como as empresas encontram e selecionam talentos?
El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata
Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico
Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets
Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”
Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor
CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação
Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR
Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar
Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial
O investimento imobiliário global apresenta um crescimento homólogo de 0,5% desde o início do ano até junho, atingindo os 1,35 triliões de dólares (cerca de 1,2 triliões de euros). Lisboa captou entre junho do ano passado e o mesmo mês deste ano um total de 1 400 milhões de euros, sendo que 26% corresponde a investimento não europeu.
A mais recente edição do estudo anual da consultora Cushman&Wakefield “Winning in Growth Cities”, que analisa a atividade do investimento imobiliário em todo o mundo, listando as cidades mais atrativas, revela que os investidores procuram neste momento cidades mais “seguras” para os seus capitais.Entre junho de 2015 e junho de 2016, as 25 principais cidades do ranking atraíram 53,3% do investimento global, em comparação com os 52,7% do ano anterior. Nova Iorque, nos Estados Unidos, apresenta-se como a cidade que mais volume de investimento em imobiliário atraiu no período de referência, mantendo-se na liderança do ranking.
“A maior concentração de capitais nos mercados ‘core’ reflete a incerteza vivida nos mercados de capitais, que voltam a dar maior destaque aos ativos e geografias com menos risco”, explica em comunicado a consultora imobiliária, destacando uma “certa instabilidade nos mercados devido à incerteza causada pelo Brexit, as eleições presidenciais dos Estados Unidos e ao conflito na Síria”.
O mercado norte-americano conta com 15 cidades no top 25. A Ásia está representada com cinco cidades este ano e a Europa desceu de uma representação de seis cidades no estudo anterior para quatro nesta edição. Entre elas estão Paris, Berlim e Amesterdão.
Londres é a segunda cidade que mais investimento captou, registando ainda assim uma quebra acentuada no investimento, “consequência numa primeira fase dos elevados preços que se praticavam e mais recentemente da vitória do Brexit”.
Lisboa no top 50 das cidades com melhores ligações aéreas e qualidade de vida
Lisboa, “ainda que em menor escala, tem vindo a ganhar peso no mercado de investimento imobiliário mundial”, destaca a consultora. A capital portuguesa conta com uma “importante presença de investidores não europeus”. De entre os 1 400 milhões de euros transacionados em imobiliário comercial na região de Lisboa entre junho de 2015 e junho de 2016, 26% corresponderam a investimento não europeu, oriundos por exemplo da América do Norte, Tailândia ou Singapura.
O estudo analisa também os fatores que podem contribuir para a atratividade das cidades no mercado de investimento imobiliário mundial. Além da escala económica, outros fatores que apresentam grande impacto nas decisões de investimento imobiliário são as “infraestruturas tecnológicas, as ligações aéreas, a qualidade de vida ou a atratividade para as populações mais jovens”.
Neste âmbito, Lisboa ocupa por exemplo a 39ª posição nas ligações aéreas e a 41ª no que diz respeito à qualidade de vida.