Universidade de Lisboa sobe mais de 100 lugares no ranking da QS mas não ultrapassa a do Porto
A Universidade do Porto continua a ser a instituição de ensino superior portuguesa mais bem classificada no ranking mundial QS World University Rankings, cuja 13ª edição foi hoje revelada. No entanto, a Universidade de Lisboa é a única a subir
Ana Catarina Monteiro
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A Universidade do Porto continua a ser a instituição de ensino superior portuguesa mais bem classificada no ranking mundial QS World University Rankings, cuja 13ª edição foi hoje revelada. No entanto, a Universidade de Lisboa é a única a subir.
O Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, é pela quinta vez consecutiva a melhor universidade no mundo, segundo o ranking levado a cabo pela multinacional de pesquisa e soluções em educação superior e carreiras Quacquarelli Symonds (QS).
Embora tenha caído 15 posições, a Universidade do Porto permanece a instituição portuguesa mais bem colocada no ranking, ocupando o 323º lugar. A fusão entre as instituições Clássica e Técnica, que há três anos confluíram numa nova Universidade de Lisboa, fez com que esta entidade escalasse mais de 100 posições para a 330ª posição, sendo a única portuguesa a subir nesta edição do ranking.
A Universidade Nova de Lisboa é a terceira nacional mais bem posicionada na lista, ocupando o 366º lugar, uma queda de 15 lugares. Já a Universidade de Coimbra saiu dos primeiros 400 lugares.
“Este ano, as universidades portuguesas tiveram melhor desempenho na reputação juntos dos empregadores do que entre os estudantes”, indica o estudo.
As instituições dos Estados Unidos dominam pela primeira vez as três primeiras posições do ranking das melhores universidades do mundo da QS (a seguir à MIT, encontram-se as Stanford University e Harvard University). Realizado desde 2004, o ranking denota que Rússia, China, Japão e Coreia do Sul apresentam melhorias “notáveis”, enquanto Reino Unido, Alemanha e Itália perdem espaço.
Ben Sowter, chefe da Divisão de Pesquisa da multinacional, atribui as quedas observadas nas universidades da Europa Ocidental aos cortes de investimento. “Instituições em países que oferecem altos níveis de financiamentos específicos, seja por doações ou a partir de recursos públicos, estão a subir no ranking. Pelo contrário, nações da Europa Ocidental que estão a cortar investimentos em pesquisas públicas estão a perder terreno para os Estados Unidos e a Ásia”.