Kasa. Marca de decoração do Continente cresce “a dois dígitos há quatro anos”
O catálogo anual da Kasa foi lançado na última semana em Lisboa. São mais de 200 páginas de sugestões criativas, idealizadas com os produtos da marca de decoração exclusiva do Continente que “tem crescido a dois dígitos nos últimos quatro anos”
Ana Catarina Monteiro
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O catálogo anual da Kasa foi lançado na última semana em Lisboa. São mais de 200 páginas de sugestões criativas, idealizadas com os produtos da marca de decoração exclusiva do Continente que “tem crescido a dois dígitos nos últimos quatro anos”.
O catálogo anual da Kasa representa uma aposta da marca para dar a conhecer toda a oferta que passa despercebida nos lineares da zona de “casa” das lojas Continente. Até porque a marca vendida exclusivamente na cadeia de hipermercados da Sonae “abrange cada vez mais segmentos” e já representa “mais de 60% das vendas de produtos para o lar” da cadeia, revela em entrevista ao HIPERSUPER Helena Martins, diretora de casa, decoração e têxtil do Continente, por ocasião da apresentação da nova publicação.
Criada há mais de dez anos, a Kasa passou por uma “grande reformulação há quatro anos, não só ao nível do ‘design’ como de presença em segmento”. Desde aí, “tem crescido a dois dígitos”, explica, sem concretizar.
“Esta marca tem tido cada vez mais presença nas vendas totais da nossa coleção de decoração, que não é exclusiva desta marca. Existem outras marcas nacionais, como a Tefal e a Silampos, que são importantes e queremos ter nos lineares, mas a Kasa abrange cada vez mais segmentos e está cada vez mais representada nas lojas. As vendas do departamento de casa, decoração e têxtil já são feitas em mais de 60% através desta marca”.
Alargamento a mobiliário de interior
Desde a reformulação, a marca alargou à iluminação, apresenta desde o ano passado produtos de mobiliário de interior, segmento que está “em desenvolvimento”, e “vão haver mais algumas surpresas nos próximos anos”, garante a diretora.
“Estamos a desenvolver a gama de mobiliário de interior que, no catálogo anterior, já apresentava algumas propostas. Como não temos muito espaço para colocar estes produtos em loja, surgem nas feiras em que participamos de forma mais massiva. Um dos nossos objetivos passa por procurar, além do que já existe, levar a marca a mais segmentos onde ainda não está presente, tendo sempre em conta três eixos: qualidade – temos uma direção de qualidade que testa todos os produtos, preço – a relação qualidade/preço é importante também porque a marca está englobada no hipermercado Continente, que valoriza este binómio, e design – procuramos seguir todas as tendências internacionais, viajamos pelo mundo à procura de tendências e inspiração para desenvolvermos os produtos para entregarmos aos clientes uma proposta atual”.
Produção nacional representa mais de 60%
Além disso, a marca privilegia que as coleções sejam feitas, “sempre que possível, com produção nacional”.
“Mais de 60%” dos produtos da marca são desenvolvidos por produtores nacionais e também “mais de 60%” dos fornecedores são portugueses. No que diz respeito aos têxteis, “90% das gamas de quarto e banho” são feitas em Portugal.
Por enquanto, o Continente ainda não prevê a independência da Kasa, assim como aconteceu com outras das suas marcas, como a Zippy, mas o desenvolvimento apresentado “poderá permitir essa oportunidade”, observa a responsável. No entanto, “neste momento é algo que ainda não está definido”.
Marca exportada para seis países
Ainda assim, a coleção já é exportada para “seis países”, numa ótica de parceria de venda de produtos da marca Continente. “A maioria das parcerias com retalhistas estrangeiros engloba produtos do Continente que, além dos produtos alimentares, vende estes artigos”.
De distribuição gratuita, o catálogo de 2016 da marca de decoração contou com a colaboração da decoradora Ana Antunes e com a participação da apresentadora Cristina Ferreira. A nova gama apresenta padrões inspirados em azulejos tradicionais e na cerâmica tradicional portuguesa, divididos em três tendências: “Artisan”, com cores clássicas, “Pause”, com tons mais suaves e “Color Fusion”, para dar às casas uma maior “vivacidade”, como explicou a produtora do catálogo Cristina Braga da Cruz.