Há menos consumidores a conseguirem poupar no final do mês
Apenas 4% dos consumidores portugueses afirma poupar todos os mensal. O valor reduziu para metade comparado com o ano passado (8%) e caiu 26% com o valor de há dois anos. Em 2014, 30% dos portugueses economizavam mensalmente
Ana Catarina Monteiro
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Apenas 4% dos consumidores portugueses afirma poupar todos os mensal. O valor reduziu para metade comparado com o ano passado (8%) e caiu 26% com o valor de há dois anos. Em 2014, 30% dos portugueses economizavam mensalmente.
“Há uma clara diminuição do hábito de fazer poupanças” em Portugal este ano. No ano passado, 47% dos portugueses declarava economizar de alguma forma, percentagem que caiu para os 36%, de acordo com o mais recente estudo da Cetelem sobre a Literacia Financeira dos portugueses.
A maioria dos inquiridos (59%) diz que “não faz qualquer tipo de poupança”. 29% afirma poupar sempre que possível – “quando sobra algum dinheiro no final do mês” – e somente 4% dos consumidores declara fazê-lo com uma regularidade mensal.
Há ainda uma minoria (3%) a confessar fazer poupanças, mas apenas de forma pontual, com os subsídios de Natal e férias, por exemplo.
Quanto aos métodos de amealhar dinheiro, é a transferência para conta a prazo é o mais utilizado pelos consumidores (20%). O mealheiro tradicional, que “no ano passado era a principal forma de poupança”, perde adeptos e volta agora a ocupar a segunda posição (9%). Apenas 2% dos consumidores optam pelos investimentos em produtos bancários, como os PPR’s, as ações e as obrigações.
“Constatámos que o peso das despesas fixas mensais é cada vez maior e que há portugueses que revelam ter dificuldades em fazer face a esses gastos. Consequentemente, no final do mês, torna-se ainda mais difícil colocar dinheiro de lado”, explica Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing de Cetelem.
O estudo foi realizado entre os dias 16 e 19 de fevereiro em colaboração com a Nielsen, através de 500 entrevistas telefónicas a portugueses de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, residentes em Portugal.