Suinicultores boicotam entrada de porco espanhol em Portugal
Um grupo de suinicultores esteve concentrado ontem, 7 de fevereiro, em frente à fabrica da Sicasal, em Mafra, e até ao final do dia impediu a entrada de três camiões com porcos espanhóis, constatou a Lusa

Rita Gonçalves
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Um grupo de suinicultores esteve concentrado ontem, 7 de fevereiro, em frente à fabrica da Sicasal, em Mafra, e até ao final do dia impediu a entrada de três camiões com porcos espanhóis, constatou a Lusa.
João Correia, porta-voz de um “gabinete de crise” dos suinicultores, criado em dezembro para sensibilizar a opinião pública para o consumo da carne de porco nacional, disse tratar–se de protesto contra a crise no setor que põe em causa o emprego de 200 mil pessoas. Cerca de 100 suinicultores de todo o país reuniram–se à porta desta unidade industrial, por, segundo os manifestantes, ser a maior da região e de importar produto espanhol.
“Este mercado representa cerca de 600 milhões de euros e neste momento estão 200 mil postos de trabalho em risco iminente”, comentou à Lusa o responsável, apontando algumas das medidas que gostaria de ver tomadas como a isenção da TSU (Taxa Social Única), a revisão da taxa do IMI (Imposto Municipal Sobre os Imóveis) aplicado à exploração e do Sistema Integrado de Recolha de Cadáveres (SIRC). Com estes impostos, os suinicultores queixam-se de estar “a receber 40% abaixo do valor de produção”, apesar de a produção nacional não ter capacidade para responder ao consumo interno — “só produzimos 55% do que o que o País precisa”.
João Correia garante que, em Espanha, as taxas são mais baixas e que, mesmo assim, o porco espanhol é vendido em Portugal a um preço mais alto do que o praticado pelos portugueses.