Desenho de Matilde Assunção
Distribuição

Crianças adivinham como serão as lojas em 2040

Como veem as crianças as lojas em 2040? Desafiamos os mais pequenos a partilharem as suas ideias sobre o futuro das lojas, concretamente em 2040. O resultado é surpreendente

Rita Gonçalves
Desenho de Matilde Assunção
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Crianças adivinham como serão as lojas em 2040

Como veem as crianças as lojas em 2040? Desafiamos os mais pequenos a partilharem as suas ideias sobre o futuro das lojas, concretamente em 2040. O resultado é surpreendente

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Desenho de Matilde Assunção

Desenho de Matilde Assunção

Por Rita Gonçalves*

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“Vamos fechar os olhos e imaginar que estamos em 2040! Estão a imaginar? Sabem quantos anos vocês têm?”. Na sua grande maioria com oito anos, as crianças do terceiro ano da Escola Básica José Cardoso Pires, na Costa da Caparica, concelho de Almada, abraçaram o desafio visivelmente empenhadas e responderam depois de alguma hesitação no cálculo mental: “33 anos”!

Com as crianças de olhos fechados, o ‘workshop’ avança: “Queria dizer-vos que, em 2020, uma nave espacial com 40 pessoas da terra saiu do nosso planeta em direção a uma nova terra para habitar! Essa nave chegou em 2040 e começou a preparar esse planeta para ser habitado com tudo o que é necessário, como transportes, comunicações, energia e educação, etc. Esse processo de desenvolvimento está a correr bem, mas as primeiras comunicações entre os viajantes e o nosso planeta mostram que há umas coisas que eles precisam de ajuda. Eles pediram a vocês para darem uma ideias, quem saber como podem ajudar?”.

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Hugo Rosário

A plateia responde “sim”, em uníssono, e o desafio tem início. São lidas em alta voz cinco perguntas, patentes em outras tantas cartas alegadamente enviadas pelos tripulantes da nave espacial. Este ‘wokshop’ resulta de uma adaptação do dia 1 do projeto City X, um workshop internacional para estudantes entre os 8 e os 12 anos que ensina a resolver problemas com recurso a impressoras 3D e processos de design, devidamente adaptado ao desafio desta reportagem: estimular estas crianças a partilharem as suas ideias sobre o futuro das lojas, concretamente em 2040.

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Júlio Lopes

“Eu sou o Alfie, no nosso planeta a noite é muito longa e estamos a ter dificuldades no cultivo de alimentos”; “O meu nome é Barbara. Não temos escolas aqui. Como podemos, eu e os meus amigos, aprender?”; “Chamo-me Daniel. Este novo planeta tem diferentes germes e vírus. Como nos podemos manter saudáveis?”. Há respostas para todos os gostos. As crianças têm mentes abertas e idealizam facilmente soluções e ideias inovadoras para os problemas quotidianos apresentados, recorrendo ao seu imaginário e muitas vezes até à tecnologia, sempre vista como um elemento facilitador do dia-a-dia. É mais ou menos unânime entre estes futuros ‘shoppers’ que todos os objetos vão estar conectados quando forem mais velhos.

Mas este curto exercício serve apenas para abrir o ‘apetite’ intelectual dos mais pequenos. Vamos focar este artigo no próximo passo e o mais importante desta viagem ao futuro na cápsula do tempo destas crianças.

“Chegou uma última comunicação do Planeta X. O presidente dos cidadãos pediu-vos uma ajuda final. Eles querem fazer um centro comercial com várias lojas como quando tinham quando saíram da Terra! Mas agora as lojas são totalmente diferentes. São lojas do ano 2040. Como são agora as lojas na Terra já que estamos em 2040?”.

Inês Duarte

Inês Duarte

Durante cerca de 40 minutos, os pequenos pensaram, muitas vezes em grupo, e sintetizaram as ideias através de um desenho e um pequeno texto com a sua descrição. Publicamos as “melhores obras” e reunimos as respostas dos mais pequenos em oito grandes tendências: Robots, Lojas, Produto – Inovação, Conveniência, Comunicação e Interação, Pagamento, Ambiente e Segurança.

Além do contributo dos 25 alunos da escola básica localizada na margem sul do Tejo, mais 25 crianças, também do terceiro ano de uma escola em Lisboa, na sua grande maioria com oito anos, participaram neste ‘workshop’ adaptado e escreveram e desenharam a sua visão das lojas do futuro. Desengane-se se pensa que as lojas de brinquedos têm direito a mais esboços. Foram as lojas de desporto, algumas com insígnias devidamente atribuídas, as mais desenhadas pelos mais pequenos.

Se o argumento de que as crianças de hoje são os consumidores de amanhã não é suficiente para dar credibilidade aos seus testemunhos artísticos e visionários, então basta pensar que já são hoje (pequenos) consumidores e na sua maioria participam nas compras de família. Têm um papel ativo e influente nas decisões de consumo e são o maior potencial de riqueza de cada país. Tomaram consciência da crise económica do País. “A loja tem, calças, robots e perfumes que são grátis”. E demostram práticas de consumo e de poupança, além de uma vocação intrínseca para a solidariedade. O futuro são as crianças. E Portugal é um dos países do Mundo onde nascem menos bebés. Vamos ouvi-las!

Madalena Jóia

Madalena Jóia

O retalho em 2040

As crianças mostraram a sua visão sobre as lojas em 2040 – de alimentos, de brinquedos, de desporto, de mobiliário para a casa, de tecnologia, de jogos, de perfumes e beleza, de roupa e acessórios e multi-produto – um horizonte de 25 anos. Reunimos as ideias em oito tópicos principais.

  1. Robots na loja para ajudar
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Sofia

Na imaginação da maioria destas crianças os robots vão ser parte do cenário das lojas, vão ser úteis prestando serviços e obedecendo às ordens solicitadas, “obedecem a tudo o que nós dizemos”, mas também vão ser design, “na loja há candeeiros em forma de robot”. Alguns alunos arriscam mesmo dizer que no futuro as lojas vão ter apenas robots, “em vez de pessoas”. “Os senhores da caixa são robóticos”. Os robots estão na loja sobretudo para “nos mostrar onde estão os produtos” que queremos comprar. “Mexem-se sozinhos” e dizem “olá”.

Os robots são mesmo personagens. “A loja tem brinquedos que falam e obedecem”. Há versões de robot em formato de carrinho de compras e mãos robóticas. “As pessoas escolhem no catálogo e uma mão robótica vai buscar os brinquedos”. As mãos robóticas têm “sistemas GPS que indicam onde estão os produtos que nós queremos comprar”. Ou “um robot que estica o braço bem alto para ir buscar os brinquedos nas prateleiras mais altas” e ainda umas “prateleiras robóticas que vêm ter connosco e trazem-nos os produtos que queremos”.

  1. Lojas que entretêm e têm “pernas”
    Maria Inês Semedo

    Maria Inês Semedo

Para estas crianças não há dúvidas: as lojas físicas têm lugar reservado no futuro. Os mais pequenos sabem bem onde querem as lojas e como querem que estas sejam. “A loja tem portas em holograma com espelho, prateleiras invisíveis que fazem parecer que os produtos estão a voar e paredes digitais mas físicas”. “Tem uma bancada com uma mesa de vidro, luzes cor de rosa e laranja, uma televisão grande, casas de banho e sofás reais”.

Muitas lojas são flutuantes ou voadoras. Há até lojas submarinas. As lojas são temporárias e vão mudando de localização. “A loja flutua, os sapatos flutuam e as roupas andam sozinhas.

 

Inês Sousa

Inês Sousa

Tem teclas para carregarmos nos produtos que queremos que depois saem numa caixa ou encomendamos pelo PC e aparece ao nosso lado”. Também há lojas em formato de sapato, “o teto é feito de atacadores. Como a loja é flutuante, leva os produtos a casa das pessoas”. Lojas em cima de nuvens.  “Nós vamos para lá com mochilas foguetão”. E no topo das árvores e em rochas. “A loja está em cima de uma rocha, os produtos voam e os animais têm vida”.

É uma ideia comum que a loja é um local de entretenimento e diversão, onde as crianças podem ficar umas horas enquanto os pais vão às compras. “Uma parte é para as crianças brincarem enquanto os pais compram o que precisam”. “Lá dentro há uma bailarina, que se dá corda e ela dança. A bailarina está em cima de umas escadas ligadas a um computador. O computador tem teclas e cada uma destas dá uma melodia diferente, associada a um degrau”. “Em vez de cabides, as lojas têm lianas a segurar os produtos e o chão é feito de fogo para fazermos ‘slide’”.

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Joana Santo

3. Os produtos vêm ter connosco

A conveniência é regra de ouro para os consumidores em 2040. Robots, elevadores e máquinas facilitam a compra e o acesso aos produtos. Ou a loja desloca-se mesmo até à casa das pessoas, assim como os produtos. “Encomendamos pelo PC ou aparece ao nosso lado”. “A loja é voadora e quando alguém quer brinquedos vai à casa das pessoas”. “A loja tem máquinas, introduzimos o dinheiro e sai o produto numa caixa”. “Um tapete rolante com carros que se dirigem a si próprios para as pessoas terem as mãos livres para agarrar as coisas que estão na lista”. “Carregamos num botão e as prateleiras mais altas descem”. “Entregamos uma lista e prateleiras robóticas entregam-nos os produtos que queremos”. “A loja tem um elevador com os vários pisos dos brinquedos, carregamos num botão e vamos parar ao sítio certo”. “Para ir para as lojas as pessoas circulam em passadeiras que nos levam às máquinas onde podemos comprar os produtos”.

Inês Nunes

Inês Nunes

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Beatriz

 

 

 

 

 

 

 

 

4. Produtos inteligentes e mutantes

. A loja “tem todos os produtos do mundo e muitos mais”. Produtos inovadores e inteligentes que “vão falar comigo”. “Aspiradores que lavam o teto e os vidros nunca se partem”. “Colas que deitam espuma e sapatos que se carrega num botão, deitam fogo e dá para voar”. Nas lojas alimentares há “carne do outro mundo, peixe do lago imaginário e legumes estranhos”. Na mesma linha, nas lojas de desporto as “bolas são feitas de metal e areia. E as bicicletas têm rodas de pedra”. “Os skates voam. E bolas de fogo são lançadas para luvas elétricas”. As lojas que vendem exclusivamente videojogos têm à venda as edições mais recentes dos ‘best sellers’ “PSP240, GT100, Dragon Ball 1000 e Minecraft100”.

Além de inteligentes, os produtos são mutantes e transformam-nos nos nossos personagens preferidos. “Esta loja tem sofás e cadeiras mutantes. Um perfume que quando usamos transforma-nos em vampiros e outro que nos transforma em lobisomens”. Os produtos auto reparam-se e são autónomos. Há “malas que tomam banho sozinhas”. E são feitos à nossa medida. “Esta loja vai ter uma pessoa que inventa os perfumes que as pessoas quiserem”.

  1. As coisas falam connosco
    Inês Magalhães

    Inês Magalhães

A loja, as paredes, as prateleiras e os anfitriões do espaço comercial vão falar e interagir connosco. Os robots vão guiar-nos. ´É por ali’. Cumprimentar-nos. “Olá”. As prateleiras têm vozes a dizer: aqui é o corredor dos..” Os produtos dizem-nos: ‘compra-me”. “A loja tem um poste à entrada que informa sobre a última novidade em câmaras fotográficas, agora, em 2040, têm pés e dizemos-lhes quando queremos fotografar ou filmar. “As lojas têm tabletes que se ligam ao nosso armário e sabem que roupa é que temos e depois escolhemos a roupa no tablet e o armário entrega-nos”. “Para as pessoas se orientarem nos corredores estes deviam ter os desenhos dos produtos, por exemplo o corredor com os legos devia ser pintado com legos”. E vai haver promoções e produtos gratuitos para atrair os consumidores às lojas. “Nesta loja há promoções e produtos grátis”. “Alguns produtos pagam-se e outros não, porque há uns que são preciosos e outros que não são”.

  1. Lojas verdes e sustentáveis
Pedro Santos

Pedro Santos

As crianças, talvez por terem vivido a “austeridade” imposta ao País com a crise económica e financeira que afetou o mundo, mostram preocupações genuínas com a poupança, o ambiente e a reciclagem. “Esta loja tem brinquedos recicláveis”. “O chão é feito de uma pedra que evapora o lixo”. “Na loja as camisolas são de erva. Em vez de elevadores há cordas para subir e descer. Em vez de cabides os produtos estão presos em lianas”. E trazem a natureza para dentro do ponto de venda: “A loja tem rosas amarelas e verdes”.

 

  1. Pagamento: sem moedas e sem interação
Joana Peralta

Joana Peralta

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Matilde Leite

“No futuro, as crianças não vão reconhecer notas e moedas”, disse recentemente Tim Cook, CEO da Apple. Os métodos de pagamento modernos, como o Apple Pay, vão acabar com as notas e moedas físicas”. As crianças tendem a concordar com a afirmação. “As pessoas quando entram recebem uma pulseira e quando saem não pagam nas caixas mas pagam nas pulseiras e depois entregam-nas aos guardas”. Esta ideia de segurança com guardas nas lojas é o ponto de partida para a próxima e última tendência.

  1. Lojas seguras

A segurança é mais uma preocupação manifestada pelos jovens consumidores. “Há um sistema que faz uma identificação prévia da pessoa para ver se é ladrão”. E como se podem ver em alguns desenhos há lojas protegidas com guardas no seu interior.

 

* Com Ana Monteiro e Luís Rosário

 

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries
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José Serras Pereira: “Biscoff não é apenas uma bolacha, é um sabor”

A Lotus Bakeries, empresa belga reconhecida pelas icónicas bolachas Biscoff, está a reforçar a sua presença em Portugal. Para compreender melhor o que implica esta mudança de estratégia da marca no nosso país, falámos com José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries.

Como é que surgiu este desafio de trabalhar a presença da Lotus Bakeries em Portugal?
Sempre trabalhei no setor dos bens de consumo e passei por diversas multinacionais, como a Central de Cervejas, Prime Drinks e Philips. Fui contactado através de um processo de recrutamento para gerir a Lotus Bakeries diretamente em Portugal.
A marca já estava presente no país há alguns anos, através de um distribuidor. No entanto, a nossa estratégia global passa por assumir a gestão direta do negócio quando a marca atinge um certo nível de desenvolvimento. Foi nesse contexto que entrei para liderar este processo, após um exigente processo de entrevistas, e aceitei o desafio de consolidar a presença da Lotus Bakeries no mercado português.

osé Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries

José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries

O que mudou com a transição da distribuição para uma gestão direta da marca?
Quando uma marca é gerida diretamente, conseguimos um foco maior e uma estratégia mais alinhada com os nossos objetivos. O distribuidor fez um excelente trabalho, mas, quando é a própria marca a gerir o conhecimento, os recuros e o foco naturalmente são superiores, com impacto directo nos resultados.
Antes de assumirmos a operação, realizámos uma análise ao mercado, avaliando fatores como o consumo per capita e o potencial de crescimento da categoria. Identificámos um forte potencial de expansão, o que nos levou a tomar a decisão de gerir diretamente a operação. Essa mudança já deu frutos: nos primeiros 8 a 9 meses, realizámos uma transição estruturada e, agora, estamos efetivamente a acelerar o crescimento do negócio.

Que impacto teve esta mudança nos resultados da empresa em Portugal?
Os primeiros números são bastante positivos. Nos primeiros dois meses de 2025, já crescemos mais de 200% face ao mesmo período do ano anterior.
Em 2024, temos seis meses com o distribuidor e seis meses independente. Portanto, temos um ano atípico. Mas se olharmos para 2023, o último ano completo com o distribuidor, e compararmos com 2025, vamos quadruplicar o nosso negócio.

Em que retalhistas podemos encontrar as bolachas Biscoff?
Neste momento, estamos em todos os principais retalhistas, exceto Lidl e Mercadona, onde, estrategicamente, não planeamos entrar no curto prazo. E estamos na Aldi a fazer alguns in and outs.
Estamos também a expandir a nossa presença através de inovação e a garantir que os consumidores têm mais oportunidades de experimentar os nossos produtos em diferentes momentos de consumo.

E as parcerias que têm com McDonald’s e Delta, por exemplo, são importantes?
É importantíssimo. Mantemos parcerias estratégicas com marcas como McDonald’s, KFC, Delta e Wheel Frozen Yogurt, entre outros, que são fundamentais para aumentar a notoriedade da marca e permitir que mais consumidores experimentem o sabor Biscoff.

Quais são os principais fatores para o sucesso da Lotus Bakeries a nível global?
A marca apresentou no mês passado os resultados globais na Bélgica. E voltámos a crescer a cerca de 16%. Vamos com uma média de crescimento dos últimos 10 anos muito perto dos 20%. Ou seja, a marca globalmente está de facto num momento muito saudável. E isso ajuda-nos a todos, pois cada vez mais vivemos num mundo global.
A Lotus Bakeries, nomeadamente com Biscoff tem três pilares fundamentais para o seu crescimento global. O primeiro é o produto. O nosso sabor, a nossa textura é muito forte. E, dentro do produto, destaco a versatilidade. Nascemos como uma marca cujo grande momento de consumo era o café. Se formos a países como a Bélgica e Holanda, o consumo do café é um momento fortíssimo.
Depois a marca evoluiu, e esse é um foco a curto prazo em Portugal, para um snack de consumo doméstico, onde somos cada vez mais fortes.
O segundo está relacionado com parcerias globais. Acreditamos que trabalhar com marcas como McDonald’s, KFC, Haagen dazs entre outras, tem sido um motor de crescimento, permitindo que os consumidores experimentem o nosso produto de forma natural e integrada no dia a dia.
Por último, a acessibilidade: a nossa estratégia passa por estar presente em vários momentos de consumo, tanto no retalho como em cafés e pastelarias, e oferecer um preço competitivo que facilite a experimentação.

A Lotus Biscoff posiciona-se como uma marca premium?
Não. Queremos afastar-nos dessa perceção. Não somos premium, somos mass market. É aí que nós queremos competir. Como sabe, nesta categoria, assistimos a uma série de subidas de preços e todos têm subido, de forma bastante relevante, os preços. Nós temos aguentado exatamente para nos posicionarmos com um preço médio mais competitivo.

Como têm acompanhado esta subida de preços das matérias-primas?
Optámos por manter um preço competitivo. Utilizamos promoções estratégicas para garantir que mais consumidores experimentam o nosso produto, uma tática essencial num mercado tão competitivo como o português. No curto prazo, o principal o principal KPI do nosso negócio, mais do que a quota de mercado, é a penetração. Ou seja, para nós é fundamental chegar à casa dos consumidores.
As promoções desempenham um papel fundamental no mercado português. Funciona muito bem e, portanto, temos tentado estar mais vezes em promoção, garantindo que o nosso posicionamento promocional é suficientemente atrativo para as pessoas experimentarem.

Como estão a trabalhar o crescimento e a inovação da marca?
A inovação é um fator-chave. O Biscoff não é apenas uma bolacha, é um sabor, e o nosso objetivo é expandir esse sabor para novas categorias, como gelados, chocolates e cremes de barrar.
Biscoff não é só bolachas, Biscoff é um sabor. A inovação passa muito mais por dentro de outras categorias tendo o sabor Biscoff presente junto dos nossos consumidores e dos nossos shoppers. O grande foco da empresa é o desenvolvimento do sabor Biscoff, que é ligeiramente diferente do tradicional da FMCG das grandes empresas.

O mercado português tem alguma particularidade em relação a outros países que exija um trabalho específico da marca?
Sim, cada mercado tem as suas especificidades, e Portugal não é exceção. Em comparação com Espanha, por exemplo, onde a regionalização tem um peso significativo. Nós é quase tudo nacional.
Uma das principais particularidades do mercado nacional é o peso das promoções e a elevada concentração do retalho. Dois dos principais players representam quase 50% do mercado, o que é uma realidade pouco comum noutros países. Além disso, no mercado português as promoções têm um grande peso.
Outra especificidade relevante é a estrutura de distribuição para o canal Horeca. Em Portugal, os cash & carries são tipicamente route to market para o canal tradicional. Esta dinâmica obriga-nos a ter uma estratégia de pricing bem definida para os três canais principais: retalho, cash & carry e distribuidores.

A marca tem uma estratégia específica para diferentes faixas etárias?
Essa segmentação é essencial. Fizemos alguns estudos de consumidor e um dos insights mais interessantes foi perceber que o maior momento de consumo de bolachas em Portugal é ao pequeno-almoço, e que o maior grupo de consumidores tem menos de 35 anos.
Atualmente, o nosso produto é mais consumido por um público acima dos 35 anos, associado a momentos como o café, um snack indulgente à tarde ou um guilty pleasure ocasional depois do jantar. No entanto, para expandirmos o consumo a faixas etárias mais jovens, apostámos na inovação, lançando bolachas recheadas com chocolate, baunilha e creme Biscoff.
Nos mercados onde já introduzimos esta inovação, verificámos um aumento da penetração em consumidores mais jovens e um maior consumo ao pequeno-almoço. Acreditamos que essa tendência se repetirá em Portugal, o que nos permitirá aumentar a nossa base de consumidores e impulsionar o crescimento da marca.

Como está a evoluir a operação ibérica da Lotus Bakeries?
A nossa expansão em Espanha nos últimos anos foi impressionante: em 2017, faturávamos 3 milhões de euros e, em 2025, vamos fechar com cerca de 50 milhões de euros.
O nosso objetivo para Portugal é replicar esse sucesso, ajustando a estratégia às especificidades do mercado nacional, como a concentração do retalho e a forte dependência das promoções.

Quais são os planos futuros para a marca em Portugal?
A curto prazo, o foco está no crescimento das vendas e ponto de venda. Queremos garantir que os consumidores encontram os nossos produtos nos principais retalhistas e canais de consumo.
A médio prazo, vamos expandir a equipa e estruturar melhor as nossas operações, contratando Key Account Managers, especialistas em Category Management e equipas de vendas para fortalecer a nossa presença no mercado.

Sustentabilidade é uma prioridade para a Lotus Bakeries?
Sim, totalmente. A sustentabilidade é um pilar estratégico para o grupo e não abdicamos dele para crescer mais rapidamente.
Temos metas ambientais definidas, como a redução da pegada de carbono, e todas as nossas novas fábricas seguem critérios de sustentabilidade rigorosos. Este compromisso reflete-se também na forma como desenvolvemos os nossos produtos e embalagens.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Planta junta-se a Gordon Ramsay em nova campanha global Skip the Cow

A Planta acaba de anunciar uma nova parceria com o chef Gordon Ramsay, no âmbito da campanha internacional Skip the Cow, que convida os consumidores a experimentarem uma alternativa vegetal à manteiga tradicional.

Nesta nova colaboração, Ramsay testa e aprova a Planta Planteiga, um produto 100% vegetal, feito com apenas sete ingredientes naturais e que promete o mesmo desempenho e sabor rico da manteiga de origem animal, mas com menos 75% de impacto climático. O objetivo da campanha é claro: ajudar os consumidores a elevarem os seus hábitos culinários de forma mais sustentável, sem comprometer o sabor.

“Acredito numa alimentação natural, com ingredientes de qualidade, e posso dizer com toda a sinceridade que a Planta Planteiga me surpreendeu. Desde ovos mexidos a bolos de chocolate, pus o produto à prova. Dá-me a cremosidade e o sabor rico que obtenho da manteiga, com a vantagem de ser mais sustentável. Convido as pessoas testarem este produto e verem o que conseguem criar nas suas casas!”, afirma Gordon Ramsay.

“Não podia estar mais orgulhosa de anunciar a nossa nova campanha Skip the Cow, que conta com a participação do icónico Gordon Ramsay. Esta campanha representa um ousado passo em frente na apresentação da versatilidade e sabor da Planta Planteiga para cozinhar. A paixão de Gordon por comida excecional alinha-se perfeitamente com o nosso compromisso com a inovação e a oferta de alternativas sustentáveis, sem lacticínios, que não comprometem o sabor ou o desempenho. E se Gordon Ramsay acha que é bom, quem somos nós para discordar?”, comenta Jessica Pita, Iberia Marketing Lead da Flora Food Group.

A parceria surge num momento em que, segundo um estudo da OnePoll, 57% dos portugueses que cozinham confiam nas mesmas cinco receitas, e 20% só experimentam uma nova receita de poucos em poucos meses. No entanto, 86% dizem querer melhorar as suas competências na cozinha.

A campanha Skip the Cow já está a ser lançada a nível mundial, com presença em televisão, canais digitais e outdoor, e chega agora também a Portugal.

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Nacional moderniza a embalagem das suas icónicas Marinheiras

A nova embalagem destaca-se pelo seu sistema de abertura e fecho fácil, que permite o consumo gradual das bolachas, mantendo-as frescas por mais tempo.

A Nacional acaba de lançar uma nova embalagem para a sua gama de bolachas Marinheiras, numa iniciativa que se insere no processo de rebranding da marca. Esta novidade chega ao mercado com o objetivo de proporcionar uma melhor experiência aos consumidores.
Atualmente posicionada como uma das marcas de referência no segmento das Marinheiras, a Nacional continua a investir em inovação para consolidar a sua presença nos lares portugueses. A nova embalagem destaca-se pelo seu sistema de abertura e fecho fácil, que permite o consumo gradual das bolachas, mantendo-as frescas por mais tempo.
“Este lançamento representa um marco importante na evolução da nossa marca. Queremos oferecer aos consumidores produtos que aliam tradição, qualidade e praticidade. A nova embalagem das Marinheiras reflete o nosso compromisso com a inovação, sem nunca perder a essência que nos define há mais de 170 anos”, afirma Filipa Rosa, Biscuit Category Manager da Nacional.
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Retalho

Lidl reforça apoio aos Bombeiros Portugueses com nova campanha através da app Lidl Plus

A iniciativa decorre até 27 de abril e vai atribuir 3.000 euros a uma corporação por distrito, totalizando 54.000 euros em donativos.

O Lidl Portugal acaba de lançar uma nova campanha solidária que reforça o apoio às Corporações de Bombeiros Portugueses, desafiando os seus clientes a contribuírem de forma simples, através da utilização da app Lidl Plus.

A campanha insere-se na estratégia de sustentabilidade da insígnia, ‘Mais Lidl’, que se estrutura em três eixos: Mais para o Planeta, Mais para a Comunidade e Mais para Si. Neste caso, a ação visa simultaneamente incentivar a digitalização de faturas, promovendo a redução do consumo de papel, e apoiar os bombeiros portugueses num momento em que se aproximam os meses críticos do verão.

A dinâmica é apresentada como simples: a loja Lidl de cada distrito que registar o maior número de faturas eletrónicas entre 14 e 27 de abril vai escolher a Corporação de Bombeiros local a quem será entregue o donativo. A campanha volta assim a mobilizar clientes para causas sociais, reforçando a parceria com a Liga dos Bombeiros Portugueses, numa colaboração que já soma três campanhas consecutivas.

Desde 2016, o Lidl já doou mais de 200.000 bens alimentares, equivalentes a 154.000 euros, às corporações de bombeiros em Portugal. Estes apoios têm sido distribuídos através das lojas e entrepostos da insígnia, de Norte a Sul do país, especialmente durante os períodos mais críticos de combate a incêndios.

Apoio do Lidl aos Bombeiros


  • 200.000 bens alimentares doados desde 2016

  • +154.000 euros em valor total de apoio

  • 54.000 euros em donativos previstos na campanha de abril de 2024

  • 3.000 euros por corporação distrital

  • 18 corporações apoiadas diretamente nesta nova iniciativa

  • 3 campanhas já realizadas através da app Lidl Plus

Sobre o autorHipersuper

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ESG

Recolha de embalagens aumentou mas Portugal mantém risco de incumprimento

O país precisa de acelerar para aumentar a recolha em todos os materiais de embalagem, nomeadamente no vidro e ECAL, conseguir cumprir as metas de 2025, alerta a Sociedade Ponto Verde.

Nos primeiros três meses de 2025, Portugal registou um aumento de 4% na recolha seletiva de embalagens, com mais 4.377 toneladas a serem enviadas para reciclagem, em comparação com o período homólogo do ano anterior.

O volume total recolhido supera as 116 mil toneladas, mas este ritmo de crescimento é insuficiente para Portugal conseguir cumprir as metas para este ano.

Em 2024, para o mesmo período, os serviços de recolha seletiva de resíduos de embalagens financiados ao SIGRE (Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens), pela Sociedade Ponto Verde (SPV) e outras entidades gestoras, atingiram o montante de 26,4M€. Já em 2025 os custos destes mesmos serviços atingiram 47,7M€, após a decisão de novos valores de contrapartida pelo Ministério do Ambiente e Ministério da Economia, igualmente para o 1º trimestre.

“O país tem de garantir a recolha seletiva de 65% de todas as embalagens colocadas no mercado durante este ano. Nesta medida, a prioridade tem de passar por melhorar significativamente o nível de serviço que é prestado aos cidadãos por parte dos sistemas municipais e multimunicipais, dispondo o SIGRE  de mais recursos financeiros para realizar investimentos em gerem resultados e ajudem a alcançar esse objetivo”, defende a Sociedade Ponto Verde.

Turismo é um desafio

Os dados dos três primeiros meses deste ano mostram que o vidro continua a ficar aquém da performance das outras embalagens, já que foram recolhidas 48.568 toneladas dos vidrões, “o que significa uma estagnação em comparação com igual período de 2024 (0%)”, informa a SPV.  Em relação às embalagens de cartão para alimentos líquidos (ECAL), foram recolhidas 2.247 toneladas (-5%), enquanto nos restantes materiais os dados do SIGRE, no mesmo período em análise, revelam que foram encaminhadas para reciclagem 38.157 toneladas de papel/cartão (+5%), 20.425 toneladas de plástico (+7%) e 467 toneladas de alumínio (+5%).

Nos três primeiros meses de 2025 a quantidade de vidro recolhido nos vidrões, estagnou em relação ao mesmo período de 2024

A SPV refere ainda o crescimento do turismo, impulsionado pelo aproximar do verão, como um desafio acrescido para a meta de recolha seletiva de 65% de todas as embalagens colocadas no mercado este ano. “Reduzir o impacto dos visitantes nos resíduos produzidos e na reciclagem de embalagens, torna ainda mais crucial acelerar a implementação de soluções tecnológicas inovadoras, em determinadas zonas do país, que permitam melhorar as redes de recolha junto do consumidor residencial e/ou do canal Horeca, onde existe uma maior pressão no consumo fora de casa”, alerta.

Para a CEO da Sociedade Ponto Verde, Ana Trigo Morais, “estes dados mostram que continua a existir a necessidade de uma maior articulação e colaboração entre todos os agentes da cadeia de valor para tornar o sistema cada vez mais eficiente e o país conseguir cumprir a meta que está definida para a reciclagem de embalagens em 2025”. A SPV mantém não só a sua disponibilidade, mas também um investimento muito significativo ultrapassar os desafios. Em particular, no tema do vidro e com foco no Horeca, alocámos 600 mil euros para financiar projetos de comunicação integrados no nosso programa ‘Juntos a Reciclar ++’, um claro esforço para continuarmos a trazer inovação ao país, sempre em cooperação com os parceiros que estão no terreno, e de forma a gerar mais e melhor reciclagem de embalagens deste material”, exemplifica.

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Exportação

CONFAGRI quer grupo de trabalho a monitorizar taxas dos EUA

“É tempo de olhar e reconhecer a importância estratégica da agricultura e abrir novos canais comerciais”, defende Idalino Leão, presidente da CONFAGRI.

Para a CONFAGRI é “essencial” haver uma resposta concertada, “assente no diálogo, na união e na preparação estratégica do setor”.

Em causa está a “crescente incerteza gerada pelos mais recentes desenvolvimentos nas políticas comerciais internacionais”, aponta, em particular no que respeita à imposição de taxas de importação de 25% 25% sobre o aço, o alumínio e os automóveis e outras “recíprocas” de 20% para um leque alargado de outros bens e que deverão entrar em vigor a 15 ne julho.

Em respostas, a União Europeia avançou, a 9 de abril, com a decisão de cobrar tarifas sobre importações a bens agrícolas e industriais norte-americanos.  São cerca de 1700 produtos, que vão passar a pagar pelo menos 25% para entrarem no espaço da UE.

Partilhando a legítima preocupação dos produtores e empresas agroalimentares nacionais, Idalino Leão, presidente da CONFAGRI sublinha que “este é o momento para agir com bom senso e serenidade, sendo importante alavancar medidas que visem mitigar as dificuldades dos setores agrícolas mais afetados direta e indiretamente pelas tarifas”.

Para a CONFAGRI é “essencial” haver uma resposta concertada “assente no diálogo, na união e na preparação estratégica do setor”

Nesse sentido, e ainda que afirme manter “a esperança de que se consiga alcançar um bom entendimento entre os líderes mundiais”, a CONFAGRI está a propor a criação de um grupo de trabalho que congregue os representantes de todos os elos da cadeia de abastecimento e produção agroalimentar, “com o objetivo de monitorizar, de modo articulado e permanente, os desenvolvimentos e negociações internacionais, de forma a agir, atempadamente, em prol da defesa da estabilidade económica e da soberania alimentar de Portugal”.

Para Idalino Leão, “é tempo de olhar e reconhecer a importância estratégica da agricultura e abrir novos canais comerciais.”, sendo necessário garantir que, perante contextos de crise, o setor agroalimentar dispõe dos instrumentos necessários para assegurar estabilidade aos produtores, às empresas e aos consumidores portugueses”.

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Bebidas

Edição limitada de Pedras Ananás reforça gama Pedras no verão

Este sabor vem complementar a gama Pedras Sabores, onde já constam limão, tangerina, maracujá e frutos vermelhos.

A edição limitada Pedras Ananás, que estará disponível durante a época mais quente do ano, é apresentada como uma bebida com “equilíbrio perfeito entre a doçura e a acidez”.

Vem complementar a gama Pedras Sabores, onde já constam os sabores de limão, tangerina, maracujá e frutos vermelhos e está disponível em garrafa 25 cl no canal on-trade e no formato 4x25cl nos hiper e supermercados de norte a sul do país.

Integrada no portefólio do Super Bock Group, Pedras Sabores é uma gama de bebidas com ingredientes naturais que tem na sua base Água das Pedras, uma água mineral natural gasocarbónica rara por ter gás 100% natural que é captada nas profundezas do subsolo granítico da região de Trás-os-Montes.

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Luis Bás, secretário-geral da ADIPA
Alimentar

ADIPA defende criação de uma Secretaria de Estado do Comércio e Serviços no próximo Governo

“Desde o primeiro momento, considerámos que a ausência de uma Secretaria de Estado do Comércio no atual Executivo não foi uma decisão acertada. A dimensão e o impacto económico do comércio justificam plenamente a existência de uma tutela específica”, defende Luís Brás, secretário-geral da ADIPA.

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O Conselho Coordenador da ADIPA – Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares –, órgão consultivo da Direção que integra algumas das principais empresas do comércio alimentar independente, que se reuniu no passado dia 10, defende a necessidade de o próximo Governo, a ser eleito nas legislativas de 18 de maio, criar uma Secretaria de Estado dedicada exclusivamente ao Comércio.

O setor do comércio e serviços representa uma parcela significativa do PIB nacional e é responsável por centenas de milhares de postos de trabalho. A ADIPA considera, por isso, que é fundamental que estas atividades económicas tenham, no seio do Governo, uma estrutura própria, capaz de lhes dar a devida atenção estratégica e de promover políticas públicas que reforcem a competitividade e a sustentabilidade do setor.

“Desde o primeiro momento, considerámos que a ausência de uma Secretaria de Estado do Comércio no atual Executivo não foi uma decisão acertada. A dimensão e o impacto económico do comércio justificam plenamente a existência de uma tutela específica. A criação desta Secretaria de Estado seria um importante sinal político e uma medida concreta para reforçar um setor que é essencial para o desenvolvimento económico e para a coesão social do país.”, afirma Luís Brás, secretário-geral da ADIPA.

 

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Campos da Vitacress
Alimentar

Simbiose e Corteva vão lançar nova biosolução agrícola na Europa

A Corteva assegurou os direitos de distribuição exclusiva do produto solubilizante de fósforo, da Simbiose, na Europa.

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A Simbiose, empresa brasileira de desenvolvimento de produtos microbiológicos para a agricultura, prepara-se para lançar no mercado europeu uma tecnologia de solubilização biológica de fósforo. Comercializado pela Simbiose no Brasil desde 2019, o produto foi desenvolvido com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e “deve chegar a mais de 20 países através da colaboração com a Corteva Agriscience, empresa global de ciência e tecnologia agrícola”, informam os dois parceiros.

Numa nota conjunta, referem que o bioproduto é capaz de aumentar a produtividade e a resiliência das culturas. “A solução quebrou paradigmas entre os produtores rurais do Brasil ao tornar-se o primeiro produto biológico de fósforo, baseado em micro-organismos solubilizadores de fosfato. Foi desenvolvido após mais de 20 anos de pesquisa realizada pela Embrapa Milho e Sorgo, sob a liderança da investigadora Christiane Paiva”, indicam.

A participação da Simbiose nos estudos da Embrapa começou no momento da validação dos testes com inoculantes e micro-organismos na cultura, a chamada fase de campo. Citada na nota, Christiane Paiva explica que a tecnologia do solubilizador biológico de fósforo atua desde o início do cultivo, quando bactérias aplicadas nas sementes ou no solo iniciam o processo de colonização que facilita a libertação do fósforo para as plantas, permitindo assim que as raízes absorvam mais nutrientes e aumentem a produtividade.

A Corteva assegurou os direitos de distribuição exclusiva do produto solubilizante de fósforo, da Simbiose, na Europa. “Estamos continuamente à procura de inovações que possam ajudar os agricultores a adaptarem-se aos desafios ambientais e de produtividade”, afirma Frederic Beudot, vice-presidente de Produtos Biológicos da Corteva Agriscience. “A combinação da qualidade do portfólio da Simbiose com as nossas capacidades de I&D e de agronomia local vai aproximar-nos mais deste objetivo”, acrescenta.
Na Europa, o produto será rebatizado com um novo nome, que será determinado pela Corteva.

“Com muitos estudos e avanços tecnológicos, a Simbiose estabeleceu-se no Brasil como uma empresa inovadora, sinónimo de qualidade e parceira dos produtores”, diz por sua vez Marcelo de Godoy Oliveira, CEO da Simbiose. “Em parceria com a Corteva, vamos abrir o mercado europeu à Simbiose, exportando um dos seus produtos mais inovadores e disruptivos. Esta colaboração tem tudo para responder a um mercado exigente, que procura cada vez mais a produtividade, com soluções sustentáveis e tecnologia de alta qualidade”, define.
A Simbiose e a Corteva esperam que o produto esteja disponível já em 2026, enquanto se aguarda a aprovação regulatória e a conclusão do processo de rebranding da marca no mercado local.

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Bebidas

Programa da Água Serra da Estrela quer proteger a água e regenerar a serra

‘Para Que Nunca Acabe’ pretende mobilizar comunidades, parceiros e consumidores para cuidar e valorizar a origem da água da Serra da Estrela.

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Proteger a água e regenerar a Serra da Estrela é o objetivo do ‘Para Que Nunca Acabe’, lançado pela Água Serra da Estrela. O programa reflete “o compromisso da marca com a preservação da água da Serra da Estrela e com a regeneração do ecossistema único onde nasce”, assegura a marca.

O Programa pretende promover uma mudança comportamental e um impacte ambiental positivo, através de práticas responsáveis da operação da marca, da regeneração da floresta e de práticas tradicionais que a protegem, e da mobilização de comunidades, parceiros e consumidores.

Reduzir a pegada hídrica e a pegada de carbono da marca, bem como a utilização de matéria-prima virgem, regenerar a floresta, o ecossistema e revitalizar práticas tradicionais que protegem a Serra, mobilizar as comunidades locais e os consumidores para adotarem comportamentos responsáveis são os três eixos de ação do ‘Para Que Nunca Acabe’.

O programa dá sequência a iniciativas ambientais já implementadas pela Água Serra da Estrela, “como o programa de reflorestação iniciado em 2002, através do qual foram plantadas mais de 1,7 milhões de árvores em parceria com várias organizações às quais se juntou mais recentemente a Associação Cuidar”, adianta a empresa. A marca foi pioneira na introdução de medidas que reduziram drasticamente o uso de plástico virgem, atingindo em 2025 o marco de utilização de 100% rPET em todas as suas embalagens.

“A Água Serra da Estrela nasce num lugar extraordinário, que todos temos o dever de proteger. Com o programa ‘Para Que Nunca Acabe’, queremos não só agir de forma responsável, mas envolver nessa ação todos os que estão determinados a que este património natural seja preservado para as gerações futuras”, afirma Ana Rita Martins, Marketing manager da Água Serra da Estrela.

 

 

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