Desenho de Matilde Assunção
Distribuição

Crianças adivinham como serão as lojas em 2040

Como veem as crianças as lojas em 2040? Desafiamos os mais pequenos a partilharem as suas ideias sobre o futuro das lojas, concretamente em 2040. O resultado é surpreendente

Rita Gonçalves
Desenho de Matilde Assunção
Distribuição

Crianças adivinham como serão as lojas em 2040

Como veem as crianças as lojas em 2040? Desafiamos os mais pequenos a partilharem as suas ideias sobre o futuro das lojas, concretamente em 2040. O resultado é surpreendente

Rita Gonçalves
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Desenho de Matilde Assunção

Desenho de Matilde Assunção

Por Rita Gonçalves*

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“Vamos fechar os olhos e imaginar que estamos em 2040! Estão a imaginar? Sabem quantos anos vocês têm?”. Na sua grande maioria com oito anos, as crianças do terceiro ano da Escola Básica José Cardoso Pires, na Costa da Caparica, concelho de Almada, abraçaram o desafio visivelmente empenhadas e responderam depois de alguma hesitação no cálculo mental: “33 anos”!

Com as crianças de olhos fechados, o ‘workshop’ avança: “Queria dizer-vos que, em 2020, uma nave espacial com 40 pessoas da terra saiu do nosso planeta em direção a uma nova terra para habitar! Essa nave chegou em 2040 e começou a preparar esse planeta para ser habitado com tudo o que é necessário, como transportes, comunicações, energia e educação, etc. Esse processo de desenvolvimento está a correr bem, mas as primeiras comunicações entre os viajantes e o nosso planeta mostram que há umas coisas que eles precisam de ajuda. Eles pediram a vocês para darem uma ideias, quem saber como podem ajudar?”.

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Hugo Rosário

A plateia responde “sim”, em uníssono, e o desafio tem início. São lidas em alta voz cinco perguntas, patentes em outras tantas cartas alegadamente enviadas pelos tripulantes da nave espacial. Este ‘wokshop’ resulta de uma adaptação do dia 1 do projeto City X, um workshop internacional para estudantes entre os 8 e os 12 anos que ensina a resolver problemas com recurso a impressoras 3D e processos de design, devidamente adaptado ao desafio desta reportagem: estimular estas crianças a partilharem as suas ideias sobre o futuro das lojas, concretamente em 2040.

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Júlio Lopes

“Eu sou o Alfie, no nosso planeta a noite é muito longa e estamos a ter dificuldades no cultivo de alimentos”; “O meu nome é Barbara. Não temos escolas aqui. Como podemos, eu e os meus amigos, aprender?”; “Chamo-me Daniel. Este novo planeta tem diferentes germes e vírus. Como nos podemos manter saudáveis?”. Há respostas para todos os gostos. As crianças têm mentes abertas e idealizam facilmente soluções e ideias inovadoras para os problemas quotidianos apresentados, recorrendo ao seu imaginário e muitas vezes até à tecnologia, sempre vista como um elemento facilitador do dia-a-dia. É mais ou menos unânime entre estes futuros ‘shoppers’ que todos os objetos vão estar conectados quando forem mais velhos.

Mas este curto exercício serve apenas para abrir o ‘apetite’ intelectual dos mais pequenos. Vamos focar este artigo no próximo passo e o mais importante desta viagem ao futuro na cápsula do tempo destas crianças.

“Chegou uma última comunicação do Planeta X. O presidente dos cidadãos pediu-vos uma ajuda final. Eles querem fazer um centro comercial com várias lojas como quando tinham quando saíram da Terra! Mas agora as lojas são totalmente diferentes. São lojas do ano 2040. Como são agora as lojas na Terra já que estamos em 2040?”.

Inês Duarte

Inês Duarte

Durante cerca de 40 minutos, os pequenos pensaram, muitas vezes em grupo, e sintetizaram as ideias através de um desenho e um pequeno texto com a sua descrição. Publicamos as “melhores obras” e reunimos as respostas dos mais pequenos em oito grandes tendências: Robots, Lojas, Produto – Inovação, Conveniência, Comunicação e Interação, Pagamento, Ambiente e Segurança.

Além do contributo dos 25 alunos da escola básica localizada na margem sul do Tejo, mais 25 crianças, também do terceiro ano de uma escola em Lisboa, na sua grande maioria com oito anos, participaram neste ‘workshop’ adaptado e escreveram e desenharam a sua visão das lojas do futuro. Desengane-se se pensa que as lojas de brinquedos têm direito a mais esboços. Foram as lojas de desporto, algumas com insígnias devidamente atribuídas, as mais desenhadas pelos mais pequenos.

Se o argumento de que as crianças de hoje são os consumidores de amanhã não é suficiente para dar credibilidade aos seus testemunhos artísticos e visionários, então basta pensar que já são hoje (pequenos) consumidores e na sua maioria participam nas compras de família. Têm um papel ativo e influente nas decisões de consumo e são o maior potencial de riqueza de cada país. Tomaram consciência da crise económica do País. “A loja tem, calças, robots e perfumes que são grátis”. E demostram práticas de consumo e de poupança, além de uma vocação intrínseca para a solidariedade. O futuro são as crianças. E Portugal é um dos países do Mundo onde nascem menos bebés. Vamos ouvi-las!

Madalena Jóia

Madalena Jóia

O retalho em 2040

As crianças mostraram a sua visão sobre as lojas em 2040 – de alimentos, de brinquedos, de desporto, de mobiliário para a casa, de tecnologia, de jogos, de perfumes e beleza, de roupa e acessórios e multi-produto – um horizonte de 25 anos. Reunimos as ideias em oito tópicos principais.

  1. Robots na loja para ajudar
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Sofia

Na imaginação da maioria destas crianças os robots vão ser parte do cenário das lojas, vão ser úteis prestando serviços e obedecendo às ordens solicitadas, “obedecem a tudo o que nós dizemos”, mas também vão ser design, “na loja há candeeiros em forma de robot”. Alguns alunos arriscam mesmo dizer que no futuro as lojas vão ter apenas robots, “em vez de pessoas”. “Os senhores da caixa são robóticos”. Os robots estão na loja sobretudo para “nos mostrar onde estão os produtos” que queremos comprar. “Mexem-se sozinhos” e dizem “olá”.

Os robots são mesmo personagens. “A loja tem brinquedos que falam e obedecem”. Há versões de robot em formato de carrinho de compras e mãos robóticas. “As pessoas escolhem no catálogo e uma mão robótica vai buscar os brinquedos”. As mãos robóticas têm “sistemas GPS que indicam onde estão os produtos que nós queremos comprar”. Ou “um robot que estica o braço bem alto para ir buscar os brinquedos nas prateleiras mais altas” e ainda umas “prateleiras robóticas que vêm ter connosco e trazem-nos os produtos que queremos”.

  1. Lojas que entretêm e têm “pernas”
    Maria Inês Semedo

    Maria Inês Semedo

Para estas crianças não há dúvidas: as lojas físicas têm lugar reservado no futuro. Os mais pequenos sabem bem onde querem as lojas e como querem que estas sejam. “A loja tem portas em holograma com espelho, prateleiras invisíveis que fazem parecer que os produtos estão a voar e paredes digitais mas físicas”. “Tem uma bancada com uma mesa de vidro, luzes cor de rosa e laranja, uma televisão grande, casas de banho e sofás reais”.

Muitas lojas são flutuantes ou voadoras. Há até lojas submarinas. As lojas são temporárias e vão mudando de localização. “A loja flutua, os sapatos flutuam e as roupas andam sozinhas.

 

Inês Sousa

Inês Sousa

Tem teclas para carregarmos nos produtos que queremos que depois saem numa caixa ou encomendamos pelo PC e aparece ao nosso lado”. Também há lojas em formato de sapato, “o teto é feito de atacadores. Como a loja é flutuante, leva os produtos a casa das pessoas”. Lojas em cima de nuvens.  “Nós vamos para lá com mochilas foguetão”. E no topo das árvores e em rochas. “A loja está em cima de uma rocha, os produtos voam e os animais têm vida”.

É uma ideia comum que a loja é um local de entretenimento e diversão, onde as crianças podem ficar umas horas enquanto os pais vão às compras. “Uma parte é para as crianças brincarem enquanto os pais compram o que precisam”. “Lá dentro há uma bailarina, que se dá corda e ela dança. A bailarina está em cima de umas escadas ligadas a um computador. O computador tem teclas e cada uma destas dá uma melodia diferente, associada a um degrau”. “Em vez de cabides, as lojas têm lianas a segurar os produtos e o chão é feito de fogo para fazermos ‘slide’”.

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Joana Santo

3. Os produtos vêm ter connosco

A conveniência é regra de ouro para os consumidores em 2040. Robots, elevadores e máquinas facilitam a compra e o acesso aos produtos. Ou a loja desloca-se mesmo até à casa das pessoas, assim como os produtos. “Encomendamos pelo PC ou aparece ao nosso lado”. “A loja é voadora e quando alguém quer brinquedos vai à casa das pessoas”. “A loja tem máquinas, introduzimos o dinheiro e sai o produto numa caixa”. “Um tapete rolante com carros que se dirigem a si próprios para as pessoas terem as mãos livres para agarrar as coisas que estão na lista”. “Carregamos num botão e as prateleiras mais altas descem”. “Entregamos uma lista e prateleiras robóticas entregam-nos os produtos que queremos”. “A loja tem um elevador com os vários pisos dos brinquedos, carregamos num botão e vamos parar ao sítio certo”. “Para ir para as lojas as pessoas circulam em passadeiras que nos levam às máquinas onde podemos comprar os produtos”.

Inês Nunes

Inês Nunes

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Beatriz

 

 

 

 

 

 

 

 

4. Produtos inteligentes e mutantes

. A loja “tem todos os produtos do mundo e muitos mais”. Produtos inovadores e inteligentes que “vão falar comigo”. “Aspiradores que lavam o teto e os vidros nunca se partem”. “Colas que deitam espuma e sapatos que se carrega num botão, deitam fogo e dá para voar”. Nas lojas alimentares há “carne do outro mundo, peixe do lago imaginário e legumes estranhos”. Na mesma linha, nas lojas de desporto as “bolas são feitas de metal e areia. E as bicicletas têm rodas de pedra”. “Os skates voam. E bolas de fogo são lançadas para luvas elétricas”. As lojas que vendem exclusivamente videojogos têm à venda as edições mais recentes dos ‘best sellers’ “PSP240, GT100, Dragon Ball 1000 e Minecraft100”.

Além de inteligentes, os produtos são mutantes e transformam-nos nos nossos personagens preferidos. “Esta loja tem sofás e cadeiras mutantes. Um perfume que quando usamos transforma-nos em vampiros e outro que nos transforma em lobisomens”. Os produtos auto reparam-se e são autónomos. Há “malas que tomam banho sozinhas”. E são feitos à nossa medida. “Esta loja vai ter uma pessoa que inventa os perfumes que as pessoas quiserem”.

  1. As coisas falam connosco
    Inês Magalhães

    Inês Magalhães

A loja, as paredes, as prateleiras e os anfitriões do espaço comercial vão falar e interagir connosco. Os robots vão guiar-nos. ´É por ali’. Cumprimentar-nos. “Olá”. As prateleiras têm vozes a dizer: aqui é o corredor dos..” Os produtos dizem-nos: ‘compra-me”. “A loja tem um poste à entrada que informa sobre a última novidade em câmaras fotográficas, agora, em 2040, têm pés e dizemos-lhes quando queremos fotografar ou filmar. “As lojas têm tabletes que se ligam ao nosso armário e sabem que roupa é que temos e depois escolhemos a roupa no tablet e o armário entrega-nos”. “Para as pessoas se orientarem nos corredores estes deviam ter os desenhos dos produtos, por exemplo o corredor com os legos devia ser pintado com legos”. E vai haver promoções e produtos gratuitos para atrair os consumidores às lojas. “Nesta loja há promoções e produtos grátis”. “Alguns produtos pagam-se e outros não, porque há uns que são preciosos e outros que não são”.

  1. Lojas verdes e sustentáveis
Pedro Santos

Pedro Santos

As crianças, talvez por terem vivido a “austeridade” imposta ao País com a crise económica e financeira que afetou o mundo, mostram preocupações genuínas com a poupança, o ambiente e a reciclagem. “Esta loja tem brinquedos recicláveis”. “O chão é feito de uma pedra que evapora o lixo”. “Na loja as camisolas são de erva. Em vez de elevadores há cordas para subir e descer. Em vez de cabides os produtos estão presos em lianas”. E trazem a natureza para dentro do ponto de venda: “A loja tem rosas amarelas e verdes”.

 

  1. Pagamento: sem moedas e sem interação
Joana Peralta

Joana Peralta

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Matilde Leite

“No futuro, as crianças não vão reconhecer notas e moedas”, disse recentemente Tim Cook, CEO da Apple. Os métodos de pagamento modernos, como o Apple Pay, vão acabar com as notas e moedas físicas”. As crianças tendem a concordar com a afirmação. “As pessoas quando entram recebem uma pulseira e quando saem não pagam nas caixas mas pagam nas pulseiras e depois entregam-nas aos guardas”. Esta ideia de segurança com guardas nas lojas é o ponto de partida para a próxima e última tendência.

  1. Lojas seguras

A segurança é mais uma preocupação manifestada pelos jovens consumidores. “Há um sistema que faz uma identificação prévia da pessoa para ver se é ladrão”. E como se podem ver em alguns desenhos há lojas protegidas com guardas no seu interior.

 

* Com Ana Monteiro e Luís Rosário

 

 

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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Retalho

Desperdício de plástico no retalho de moda online vai agravar-se até 2030

Estudo da DS Smith revela que, até 2030, serão utilizados quase 22 mil milhões de sacos de plástico nas entregas online de artigos de moda em seis grandes economias europeias, o equivalente a mais de 400 000 sacos de plástico entregues por hora. As medidas para limitar a utilização de sacos de plástico reduziram significativamente a sua presença no comércio tradicional, mas o aumento das compras online fez aumentar a sua utilização no e-commerce.

Hipersuper

Apesar dos avanços no retalho físico na redução do uso de plásticos, o comércio eletrónico de moda está a gerar volumes alarmantes de resíduos plásticos. De acordo com uma análise da Development Economics, encomendada pela empresa de packaging sustentável DS Smith, uma empresa da International Paper, só em 2024, os seis principais mercados europeus (Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Itália e Polónia) receberam 2,9 mil milhões de sacos de plástico “secundários” — utilizados para transporte — nas suas compras online, o equivalente a 7,8 milhões de unidades por dia.

Ao contrário do que se verifica no retalho tradicional, onde medidas como a cobrança obrigatória dos sacos reduziram significativamente o seu uso, o crescimento das vendas online tem impulsionado o consumo de embalagens plásticas. A tendência é preocupante: estima-se que, até 2030, o número de sacos secundários aumente 47%, atingindo os 4,2 mil milhões anuais, o que poderá resultar num total acumulado de 21,8 mil milhões de sacos nos próximos cinco anos.

O estudo revela também que apenas 7% destes sacos são atualmente reciclados ou reutilizados. Os restantes 93% — cerca de 2,6 mil milhões em 2024 — acabam em aterros ou incinerados. Mantendo-se o atual ritmo de crescimento do e-commerce e das baixas taxas de reciclagem, este número poderá ultrapassar os 3,8 mil milhões por ano até ao final da década.

“Em parceria com algumas das maiores marcas do mundo, estimamos que, nos últimos quatro anos, substituímos mais de mil milhões de elementos de plástico, mas precisamos de fazer mais”, refere Luis Serrano, sales, marketing & innovation Diretor da DS Smith Ibéria. “Embora as compras online tenham crescido, os retalhistas de e-commerce estão atrasados em relação às grandes superfícies no que diz respeito à substituição dos sacos de plástico”, acrescenta.

“As empresas podem sentir-se tentadas a focar-se apenas no preço, mas manter o plástico tem um custo: os consumidores não o querem e as marcas arriscam a sua reputação se o ignorarem. Acreditamos que a legislação pode e deve ser mais exigente para todos nós, eliminando gradualmente determinados plásticos para ajudar a criar um contexto de mercado que incentive a inovação e o investimento e gere uma concorrência saudável para os substituir”, sublinha ainda.

Algumas marcas já iniciaram a transição. A Zalando, por exemplo, substituiu desde 2020 os sacos de plástico por alternativas em papel com certificação FSC e conteúdo reciclado. A mudança teve impacto direto na perceção do consumidor: a satisfação com o packaging aumentou 16 pontos percentuais após a introdução da nova solução.

“A substituição dos sacos de plástico por sacos de papel mudou as regras do jogo. Após a introdução dos nossos primeiros sacos de papel nas entregas, a satisfação dos clientes com o nosso novo packaging registou um aumento de 16 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A elevada taxa de aceitação deixa-nos confiantes de que estamos no caminho certo com sacos de papel que são fáceis de reciclar na maior parte da Europa.”, afirma David Fischer, director logistics sustainability & packaging da Zalando.

Contudo, e como sublinha a DS Smith em comunicado, persistem desafios. A escalabilidade das alternativas sustentáveis e o cumprimento dos requisitos logísticos continuam a limitar uma adoção mais abrangente. Ainda assim, o inquérito conduzido pela DS Smith revela que 74% dos consumidores apoiam a eliminação progressiva dos sacos de plástico, sempre que existam alternativas viáveis. E 68% preferem embalagens em papel ou cartão.

Além disso, metade dos inquiridos afirma sentir-se culpada pela quantidade de plástico recebida com as suas encomendas, e 55% mostra-se mais propensa a comprar a retalhistas que utilizem embalagens recicláveis.

A análise conduzida pela Development Economics avaliou o potencial de crescimento do mercado de embalagens secundárias – aquelas utilizadas para o transporte de produtos – no setor do e-commerce de moda em seis dos maiores mercados europeus. O estudo baseou-se em dados sobre o volume e valor do comércio eletrónico de moda, a utilização de embalagens plásticas, a proporção de embalagens de transporte, bem como nas taxas de reciclagem, reutilização e destino final dos resíduos plásticos, como a deposição em aterro ou a incineração.

Para sustentar as projeções até 2030, foram analisados dados publicados e não publicados, recolhidos através de uma pesquisa bibliográfica extensa, incluindo estatísticas do Eurostat e documentação política da União Europeia e do Governo do Reino Unido. O objetivo foi modelar cenários de evolução do setor em condições de mercado estáveis e em contextos de políticas mais ambiciosas. Complementarmente, foi realizada uma sondagem junto de 12.000 consumidores nos seis países abrangidos — Espanha, França, Itália, Alemanha, Polónia e Reino Unido — entre 19 e 24 de fevereiro de 2025, seguindo os princípios de rigor metodológico estabelecidos pelas normas da ESOMAR e da Market Research Society.

Sobre o autorHipersuper

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Logística

Conferência da APLOG vai debater os desafios de uma logística urbana mais eficiente

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer”, defende Afonso Almeida, presidente da APLOG.

Apresentar, e discutir, os desafios e destacar as soluções para uma logística urbana mais eficiente, inovadora e sustentável é o objetivo da 6ª edição da conferência Cidades & Logística, que a APLOG (Associação Portuguesa de Logística) realiza esta quarta-feira, 2 de abril.

A logística urbana continua a ser um grande desafio para os players do setor. O aumento exponencial das entregas de artigos do compras on-line que veio influenciar a mobilidade na entrega de mercadorias, as infraestruturas, os meios de transporte, o aumento da frequência da entrega com consequências no aumento do tráfego e no congestionamento das cidades, são alguns desses desafios, aos quais as empresas estão a responder, mas que têm que ser trabalhados em parceria com autarquias.

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer. É um tema que nunca está terminado e deve ser importante envolver todas as partes interessada, no sentido de conseguir arranjar as melhores soluções para a cidade”, defendia o presidente da APLOG, Afonso Almeida, ao Hipersuper no seguimento da conferência Cidades & Logística de 2024.

A edição deste ano da conferência Cidades & Logística tem lugar no Templo da Poesia, Parque dos Poetas, em Oeiras, com início às 11h. Vai receber os profissionais e decisores “que querem estar na vanguarda da mobilidade urbana, logística sustentável e inovação nas cidades”, para um programa que ao longo do dia vai debater a logística urbana sustentável, a descarbonização na última milha, o estacionamento, o armazenamento urbano, as entregas silenciosas. Vai ainda apresentar a visão de quem abastece, as novas abordagens à última milha e ainda divulgar o projeto Standtrack.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Alimentar

Chocolate do Dubai chega esta quarta-feira às lojas Galp

O Chocolate do Dubai, a barra de chocolate de leite recheada de pistácio e Kadaif, que se tornou viral é a mais recente novidade na oferta de conveniência da Galp.

Hipersuper
A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes
Bebidas

Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais

O Grupo Bacalhôa anunciou uma reorganização estratégica na sua estrutura de Enologia, com o objetivo de reforçar a competitividade no mercado nacional e internacional.

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A medida, liderada por Luís Ferreira, CEO do grupo desde dezembro de 2024, integra a criação de uma nova direção e uma renovação significativa na equipa técnica, refletindo o compromisso da empresa com a inovação, a qualidade e a excelência enológica.

Nova Direção de Relações Institucionais sob liderança de Vasco Penha Garcia

Vasco Penha Garcia

Como parte desta reorganização, o grupo criou a Direção de Relações Institucionais, confiada a Vasco Penha Garcia, que durante décadas liderou a área de Enologia da Bacalhôa. A nova função terá como foco o fortalecimento dos laços com parceiros estratégicos e entidades do setor, num esforço de aproximação institucional que visa sustentar a presença da empresa junto dos principais atores do mercado.

Francisco Antunes lidera renovação geracional da Enologia

A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes, um dos nomes mais reconhecidos da enologia portuguesa. Com mais de 35 anos de experiência, o enólogo – distinguido com os prémios de Melhor Enólogo em 2006 (Essência do Vinho) e Enólogo do Ano em 2023 (revista Grandes Escolhas) – assume a missão de elevar a qualidade dos vinhos Bacalhôa. A sua carreira inclui a direção enológica da Aliança Vinhos de Portugal, abrangendo múltiplas regiões vitivinícolas, e é marcada por um profundo conhecimento técnico e uma abordagem versátil à vinificação.

Continuidade e reforço nas adegas do grupo

A nova estrutura mantém figuras históricas como Filipa Tomaz da Costa, que, após 42 vindimas, cede a direção enológica da Adega de Azeitão, mantendo-se como Enóloga Consultora. João Ramos, com formação internacional em viticultura e enologia, assume agora a responsabilidade pelos vinhos produzidos em Azeitão.

Na Aliança Vinhos de Portugal, Magda Costa, Enóloga Assistente desde 2022, sucede a Francisco Antunes na liderança dos vinhos, espumantes e aguardentes das regiões do Douro, Beira Interior, Dão e Bairrada. No Alentejo, Rui Vieira manterá a direção enológica da adega de Estremoz, assegurando a continuidade da certificação PSVA e o compromisso com a sustentabilidade.

Compromisso com a modernização e o legado

Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa

Para Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa, estas mudanças estratégicas reforçam o compromisso “com a inovação, a qualidade e a sustentabilidade e com o reforço desta nova geração de Enólogos na equipa de Enologia, estamos preparados para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo, mantendo o legado das gerações anteriores, quer na tradição de excelência na produção de vinhos, quer no compromisso de crescimento e transformação. Sendo a inovação um dos maiores desafios do nosso setor, estamos certos de que esta equipa dará continuidade à missão de posicionar a Bacalhôa na vanguarda do vinho português, reforçando a nossa modernidade e capacidade de marcar a agenda do setor.”.

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Vitacress e Flama unem-se num passatempo que premeia criatividade dos portugueses

A Vitacress aliou-se à Flama para lançar um passatempo dirigido ao consumidor final, com o objetivo de promover a conveniência e versatilidade das Batatas Vitacress.

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A iniciativa decorre ao longo do mês de abril e inclui prémios diários e um prémio final: um Micro-ondas Air Fryer & Forno 3 em 1 da FLAMA.

Segundo Nuno Crispim, diretor de marketing da Vitacress, esta ação procura valorizar a utilização das batatas em diferentes momentos de consumo: “Na Páscoa, a batata assume um protagonismo especial à mesa. Por isso, criámos um passatempo que destaca toda a versatilidade das Batatas Vitacress: podem ir diretamente ao micro-ondas, ficam especialmente estaladiças na air fryer e são ideais para os tradicionais assados no forno, pela sua textura e sabor únicos. Para celebrar esta tripla versatilidade, estabelecemos uma parceria com a FLAMA, cujo inovador eletrodoméstico 3 em 1 permite aos consumidores desfrutar plenamente das Batatas Vitacress em qualquer ocasião.”.

Para participar, basta adquirir uma embalagem de Batata Branca Vitacress (Mini 400g ou Média 500g), submeter o talão de compra e responder de forma criativa à pergunta: “Quais são as três razões que tornam as Batatas Vitacress práticas no seu dia a dia?”. A resposta mais original será premiada no final da campanha, com o vencedor anunciado a 9 de maio.

Durante os 31 dias da campanha, será atribuído diariamente um cabaz de produtos Vitacress ao participante que interagir com a marca no momento do passatempo. O prémio final – o eletrodoméstico 3 em 1 da FLAMA – pretende sublinhar a praticidade na preparação de refeições, reunindo três funções num único equipamento.

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Portugália de Alvalade reabre com nova imagem e conceito

Este momento marca o início da comunicação oficial da celebração dos 100 anos da Portugália.

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Reabriu restaurante da Portugália de Alvalade, agora renovado e adaptado ao novo conceito e imagem da marca.

“A reabertura do restaurante de Alvalade é mais um importante momento na estratégia de transformação da marca Portugália. Mais uma vez demonstra que a marca se consegue modernizar e transportar para os dias de hoje sem perder aquilo que faz da Portugália uma marca única. Representa a harmonia entre a tradição e a modernidade, preservando o legado gastronómico que há mais de um século define a marca. Este momento também assinala o início das comemorações do centenário da Portugália, que será celebrado este ano.”, sublinha José Maria Carvalho Martins, diretor-geral da Portugália.

A arte continua a desempenhar um papel central nos espaços da Portugália. No restaurante de Alvalade, mantém-se o emblemático painel de azulejos de Júlio Pomar, uma obra que ocupa uma das paredes do interior do restaurante. Este painel foi idealizado pelo artista antes do seu falecimento, em maio de 2018, e concretizado pela Fábrica Viúva Lamego, reforçando a ligação da marca à cultura e ao património artístico.

O restaurante está aberto todos os dias das 12 às 23 horas e sextas, sábados e domingos das 12h00 às 00h00.

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Adega de Borba celebra 70 anos com visitas e provas gratuitas

No âmbito da celebração dos seus 70 anos, a Adega de Borba promove, entre abril e setembro, visitas gratuitas às suas instalações.

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Para assinalar sete décadas de fundação, a Adega de Borba vai realizar visitas gratuitas e provas de vinhos, que decorrem no primeiro sábado de cada mês, de abril a setembro.

As visitas dão a conhecer ao público a história e os bastidores da produção vitivinícola alentejana e incluem uma prova de vinhos e azeite, mediante reserva prévia. “Com esta ação, a Adega de Borba convida o público a conhecer de perto a sua história, os processos de produção e a qualidade dos seus produtos, numa verdadeira viagem ao coração da enologia alentejana”, convida.

O percurso inicia-se no edifício original da Adega, onde os visitantes poderão explorar espaços como a garrafeira histórica e a cave de estágio em garrafa. Segue-se o edifício mais recente, que integra o centro de vinificação com diferentes tecnologias de fermentação e um imponente espaço dedicado ao envelhecimento em barricas de carvalho francês, americano e português.

A experiência inclui uma prova de três vinhos: Adega de Borba Reserva Branco, Montes Claros Reserva Tinto e Senses (à escolha entre as diferentes monocastas disponíveis). A degustação decorre na sala de provas da Adega de Borba, com vista para a sala de barricas e para o centro de vinificação, e além da prova de um vinho branco e de dois tintos, contempla também o azeite virgem extra da marca, servido com pão regional. A visita termina na loja da Adega, onde os participantes poderão adquirir os produtos degustados e outras referências da Adega de Borba.

As visitas guiadas realizam-se às 11h e às 15h, com capacidade limitada a 50 pessoas por grupo. As reservas devem ser feitas através do email enoturismo@adegaborba.pt ou do telefone 268 891 660.

Fundada em 1955, a Adega de Borba tem 230 viticultores associados que cultivam cerca de 2.200 hectares de vinha distribuídos por 75% de castas tintas e 25% de castas brancas. A par da produção vinícola, a diversificação do negócio sob a sua marca estende-se a produtos como o azeite e vinagre e ao enoturismo.

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Receitas da Decathlon atingem 16,2 mil M€ em 2024

As vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja.

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O Grupo Decathlon fechou 2024 com um aumento de 5,2% face a 2023, tendo registado um volume de receitas de 16,2 mil milhões de euros, refere num comunicado onde revela ainda que as vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, “incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja”.

“Medidas rigorosas de controlo de custos mitigaram o impacto da inflação, permitindo que a Decathlon mantivesse o seu dinamismo comercial, ao mesmo tempo que assegurava preços acessíveis para os clientes. A otimização das despesas operacionais continua a ser uma prioridade para 2025, com o objetivo de apoiar o crescimento a longo prazo”, define ainda no comunicado.

Presente em 79 territórios, a Decathlon mantém o foco na expansão internacional. Na Índia, a empresa anunciou um investimento significativo de 100 milhões de euros nos próximos cinco anos para aumentar o número de lojas e melhorar a capacidade de produção. Na Alemanha, planeia investir até 100 milhões de euros até 2027, tanto na abertura de novas lojas como na modernização das já existente. Também a Fundação Decathlon ampliou a sua área de atuação, tendo apoiado, em 2024, “96 novos projetos em 21 países, beneficiando mais de 395 mil pessoas”, destaca a multinacional.

O Grupo, que tem mais de 101.000 colaboradores e 1.750 lojas em todo o mundo, destaca ainda o investimento em sustentabilidade no centro das operações, através, entre outras medidas, do aumento da colaboração com parceiros industriais para descarbonizar processos produtivos e expandir modelos de negócios circulares. “Prolongar a vida útil dos produtos continua a ser uma prioridade, tornando mais fácil para os clientes reutilizarem, repararem e reciclarem o seu equipamento”, assegura.

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Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril

A Action vai abrir em Abril a 13ª, 14ª e 15ª lojas em Portugal, localizadas, respetivamente, em Ovar, Évora e Sintra.

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A Action, discount store de produtos não alimentares, abre a nova loja de Ovar no próximo dia 3 de abril, enquanto as de Évora e Sintra serão inauguradas a 24 de abril. Com estes novos espaços, a insígnia alarga a presença em Portugal.

A marca chega a estas três cidades com a mesma fórmula aplicada nas lojas já abertas: um protfólio de seis mil produtos em 14 categorias – como brinquedos e produtos para a casa, produtos de jardinagem, DIY (‘do it yourself’), alimentação – com o compromisso de preços mais baixos. “A Action oferece uma seleção de 150 novos produtos todas as semanas” e assume que “o preço médio de todos os produtos é inferior a 2 euros”, destaca.

“Estamos muito satisfeitos por abrir as primeiras lojas em Ovar, Évora e Sintra, apenas um ano depois de termos apresentado a nossa primeira loja em Portugal. Os clientes receberam-nos calorosamente e estamos felizes por podermos trazer a fórmula Action para mais perto deles. O nosso sucesso assenta na nossa fórmula forte e no empenho e compromisso das nossas equipas, de que muito nos orgulhamos. Quero agradecer a todos os que contribuíram para esta conquista: os nossos clientes, os nossos colegas, os nossos fornecedores e todos os que nos apoiaram,” afirma Sofia Mendoça, diretora-geral da Action em Portugal.

A nova loja de Ovar (Next Retail Park) tem 1088 metros quadrados, a de Évora terá 1125 metros quadrados e a de Sintra 1147 metros quadrados. A Action contratou uma equipa de 20 colaboradores para gerir a loja de Ovar, 24 para Évora (R. Armando Antunes da Silva) e 28 para a loja de Sintra ( Rua Do Urano, Rio de Mouro). As lojas estão abertas das 09h às 21hs, de segunda a domingo.

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Pombos-correio no marketing? Essa é a proposta da E-goi

Com vantagens como taxa de entrega de 100%, impressão biodegradável e uma frota exclusiva de pombos, a proposta promete revolucionar a comunicação digital.

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Em plena era da inovação tecnológica, a E-goi, plataforma de marketing omnicanal, surpreende hoje com o lançamento da tecnologia “Pidgital“, o primeiro sistema de mensagens inteligentes via pombos-correio do mundo. Uma proposta que combina nostalgia, tecnologia e sustentabilidade.

Entre as vantagens do serviço, a E-goi destaca:

  • Taxa de entrega de 100% (exceto se o pombo se perder)
  • Impressão biodegradável
  • Frota exclusiva de pombos “alimentados com os melhores grãos”
  • Tracking 360º com registos de abertura e leitura
  • Envio otimizado por IA com o algoritmo “Sending Optimisation”
  • Geolocalização em tempo real das rotas dos pombos
  • Testes A/B com dois pombos para análise comparativa
  • Retargeting com um segundo pombo reforçando a comunicação

Fiel à sua reputação de alta entregabilidade, a E-goi garante que o serviço conta com as autenticações clássicas do email marketing: DKIM (para evitar adulterações), SPF (para identificar falsificações) e BIMI (para identificação imediata do remetente).

Saiba mais sobre o Pidigital aqui.

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