Conferência. Retalho vive na premissa “inovação ou morte”
Tal como no tempo das descobertas, o retalho vive na premissa “inovação ou morte”, sublinha Jonathan Reynolds, especialista mundial em retalho, que esteve em Portugal a convite da Pragma

Rita Gonçalves
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Jonathan Reynolds, especialista mundial em retalho, recorre a uma citação atribuída a Fernão de Magalhães para explicar o futuro do setor. “Apesar de o mar ser perigoso, os maiores obstáculos não são suficientes para ficarmos em terra”.
O vice-reitor e professor associado na área do marketing de retalho da Saïd Business School da Universidade de Oxford e membro fundador e diretor académico do Oxford Institute of Retail Management, esteve em Lisboa a convite da Pragma Management, sociedade gestora de activos imobiliários, para participar na conferência “The Future of Retail”. Tal como no tempo das descobertas, o retalho vive na premissa “inovação ou morte”, alertou o responsável.
Na sua apresentação sobre as tendências no desenvolvimento do retalho, Reynolds destacou que “o setor vive um momento de mudança sem precedentes, em que as flutuações económicas convivem com a emergência das tecnologias cada vez mais omnipresentes, que levam à omnicanalidade. Para que a indústria do retalho sobreviva e se afirme neste enquadramento, é fundamental explorar a inovação e implementar a mudança. E é preciso inovar em sistema integrado. Os grandes desafios são saber gerir a ambiguidade num mundo cada vez mais incerto (incerteza na confiança dos consumidores, no avanço das tecnologias e da concorrência, cada vez maior) e conhecer profundamente o cliente”.
A diferenciação é fundamental, diz o responsável. E dá exemplos. “Os espaços pop-up ou os shoppings temáticos, as lojas físicas em que não existe stock ou com apenas um empregado, nas quais os clientes fazem todas as operações de compra através do smartphone”.
O professor caraterizou o setor como “uma parte gigantesca” da economia europeia, representando 3.7 milhões de empresas (15% das empresas privadas não financeiras), mais de 152 milhões de metros quadrados de centros comerciais que empregam 19 milhões de pessoas.