Casas portuguesas antecipam gasto total de €315 euros neste Natal
As famílias portuguesas antecipam um gasto total de 315 euros por lar, entre presentes, alimentação, bebidas e socialização, para a quadra natalícia deste ano. O que representa um decréscimo de 5,6% em relação ao ano anterior

Ana Catarina Monteiro
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As famílias portuguesas antecipam um gasto total de 315 euros por lar, entre presentes, alimentação, bebidas e socialização, para a quadra natalícia deste ano. O que representa um decréscimo de 5,6% em relação ao ano anterior.
O Estudo de Natal 2015 da consultora Deloitte revela que as famílias portuguesas vão gastar uma média de 143 euros em presentes, 118 euros em alimentação e bebidas e 54 euros em socialização no Natal de 2015. No total cada casa ascende aos 315 euros gastos com as compras para a noite da consoada.
Apesar da indicar uma “elevada prudência na alocação dos orçamentos familiares para a quadra natalícia”, a análise denota uma “significativa melhoria de expetativas para a economia em 2016”.
“Desde 2008 que as expetativas de orçamento para a quadra natalícia têm vindo a diminuir em Portugal. No entanto, em 2014 o orçamento real de gasto inverteu a trajetória de queda, tendo-se verificado um aumento real face ao ano de 2013. Em todo o caso, existe um novo padrão de gastos na quadra natalícia, passando dos 600 euros do período pré-ajustamento para um novo normal, cujo valor varia entre os 300 e 400 euros”, destaca Nuno Netto, partner de consultoria da Deloitte.
A redução do orçamento dos portugueses para este Natal deve-se principalmente à “diminuição do rendimento líquido”, sendo que o receio face ao futuro da economia é o segundo motivo com mais peso.
Já os portugueses que, pelo contrário, antecipam um orçamento nesta época festiva, referem as promoções (41%) como o principal incentivo para o fazerem. Na Europa, o principal motivo para o aumento dos gastos no Natal é o desejo de evitar pensar na crise e tirar partido da quadra natalícia (39%).
Em 2015, 55% dos portugueses avalia como negativa a situação do País, face aos 72% registados em 2014 ou aos 83% em 2013, mas o valor fica ainda aquém dos 45% registados em 2009. Por sua vez, 16% classifica este ano como positiva a situação económica. Apenas 7% assim a qualificavam em 2014. Na restante Europa, 37% acredita que o atual estado da economia é negativo, uma redução em comparação com os 48% de 2014.
Quanto às expetativas para 2016, em Portugal, o saldo líquido melhora dos 25% negativos que diziam respeito às expetativas de 2014 relativamente a 2015, para os 3% negativos, face às expetativas para o próximo ano.
A nível europeu, as expetativas também melhoram. O saldo líquido entre expetativas positivas e negativas relativamente a 2016 é de -5%, face aos -19% registados em 2014 relativamente ao ano de 2015.
Portugueses esperam maior poder de compra em 2016
Portugal apresenta a maior evolução de expetativas da Europa, seguido de Espanha e Itália. Cerca de 20% dos portugueses inquiridos espera diminuir o seu poder de compra para o ano de 2016, comparativamente com os 25% em relação ao ano passado. O saldo líquido entre respostas positivas e negativas melhora significativamente para os 5% positivos face aos -3% registados em 2014 ou aos -44% no ano de 2013.
Os impostos mantêm a liderança como principal categoria a absorver o orçamento dos europeus, com 35% dos europeus a afirmar que gastou uma maior percentagem do seu rendimento em impostos, face aos 38% de 2014. Tal como em 2014, os bens essenciais como a alimentação, energia e saúde perfazem o pódio das categorias que mais absorvem o orçamento dos europeus.
Em Portugal, a carga fiscal é a categoria que mais cresce, com 37% dos portugueses a afirmar que gastou mais do seu orçamento em impostos, verificando-se no entanto uma diminuição face aos 44% registados em 2014.
A predisposição dos portugueses para reduzirem mais os seus gastos, caso seja necessário, é superior à média dos europeus nas despesas irregulares, entretenimento, vestuário e férias. No entanto, nas categorias de educação, bens essenciais, habitação e saúde, os portugueses, à semelhança do verificado no ano de 2014, demonstram uma maior resistência para cortar face aos congéneres europeus.
O Estudo de Natal de 2015 foi realizado entre dias 28 de setembro a 5 de outubro. Abrange 14 países e foi desenvolvido com base numa amostra representativa de consumidores europeus, num total de 14 065 inquiridos, dos quais 761 portugueses.