Retalhistas abandonam políticas de redução de custos e voltam às estratégias de crescimento
As empresas estão a voltar às suas estratégias de crescimento com base em fusões e aquisições, abandonando assim as políticas de atuação assentes na redução de custos e ofertas promocionais, revela o estudo da EY

Ana Catarina Monteiro
Montiqueijo procura mini mestres queijeiros em novo passatempo
Brother lança duas impressoras de etiquetas Linerless TD23D
IKEA aposta em Guimarães com novo Estúdio de Planificação e Encomenda
Lidl Portugal promove fan zone na Volta ao Algarve
Vendas das marcas nos centros VIA Outlets crescem 7% em 2024
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
Nestlé Portugal lança série dedicada à literacia alimentar
Casa Relvas aumenta o portfólio com três novos monocastas
CONFAGRI diz ser “incompreensível” a redução do apoio à horticultura
Snacking é uma forma de conexão segundo estudo de tendências da Mondelēz
As empresas estão a voltar às suas estratégias de crescimento com base em fusões e aquisições, abandonando assim as políticas de atuação assentes na redução de custos e ofertas promocionais, revela o estudo da EY.
Retomada a confiança global dos empresários, o mercado global de fusões e aquisições mantém em 2015 a dinâmica observada em 2014. Diante da melhoria económica, as empresas voltam a potenciar as suas estratégias de crescimento, revela o estudo “Fusões e Aquisições no Setor de Grande Consumo”, realizado pela EY.
A consultora prevê uma “melhoria gradual das transações corporativas a médio prazo, empurradas pela fragmentação do mercado e pela crescente pressão competitiva proporcionada pela consolidação das marcas brancas”.
Segundo a análise, citada pela Inforetail, com as empresas mais focadas na valorização dos negócios, o mercado de operações corporativas vê-se impulsionado, quer por via de fusões ou aquisições quer através de saídas em bolsa.
Ainda que prevaleçam “numerosos” riscos a nível financeiro, depois dos anos de crise os empresários estão mais confiantes, a nível global, para protagonizarem transações. As empresas de retalho e produtos de grande consumo estavam, até ao momento, focadas sobretudo nos mercados desenvolvidos, reduzindo gastos e melhorando margens a curto prazo. Por outro lado, a inovação e preocupação em dar resposta às necessidades dos clientes a longo prazo ficou de lado.
Segundo a consultora, “o setor do retalho está a viver um momento chave, apoiado pela melhoria económica, com uma nova reorientação dos planos estratégicos que dão consistência à ativação do mercado de fusões e aquisições”.