Regresso às Aulas. Famílias estão a gastar mais este ano
As famílias portuguesas estão a gastar mais dinheiro na compra de manuais e materiais escolares, neste regresso às aulas, mas mostram-se mais atentas a alternativas de poupança
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Rita Gonçalves
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As famílias portuguesas estão a gastar mais dinheiro na compra de manuais e materiais escolares, neste regresso às aulas, segundo uma análise do Observador Cetelem.
Talvez por isso, os consumidores mostram-se mais atentos a alternativas de poupança, como a compra de manuais escolares em segunda mão e a aquisição do material escolar ao longo do ano.
Em média, as famílias portuguesas estão a gastar €528 na preparação do regresso às aulas, mais €19 do que no ano passado (€509). Por outro lado, os portugueses estão a recorrer mais ao crédito para fazer face a estas despesas. No entanto, o montante a pagar com cartão de crédito diminuiu ligeiramente, tendo passado dos €274 para os €267 este ano.
Alternativas para poupar
Apesar de a maioria das famílias (94%) preferir comprar manuais escolares novos, são cada vez mais as que optam por comprar em segunda mão: 33% mais do que em 2014 (23%). Há ainda 27% de portugueses que pedem livros emprestados a familiares ou amigos.
No que diz respeito ao local de compra, os hiper/supermercados ganham relevância (83%) face às papelarias (80%) como local de compra, nas preferências dos consumidores. Por sua vez, há 22% optam pela compra na Internet.
Quanto ao momento da compra, a maioria dos portugueses prefere repartir a compra do material escolar ao longo do ano (51%) e adquirir os manuais escolares num momento diferente do restante material (53%).
Semanada cresce €3
Os pais contam dar, em média, €20 por semana para os filhos gastarem no período de aulas, um aumento de €3 face ao ano passado. No entanto, a maioria dos inquiridos (31%) admite que pensa colocar à disposição dos filhos um limite máximo de €10 de semanada.
Atualmente, 29% dos portugueses afirma ter algum tipo de poupança constituída para a educação futura dos filhos, mais do que em 2014 (13%). No entanto, a maioria (45%) confessa não possuir, nem tencionar vir a ter qualquer tipo de poupança para a educação.
Ficha Técnica
Esta análise foi desenvolvida em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um questionário por estruturado de perguntas fechadas, a 600 indivíduos, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. O inquérito foi realizado entre os dias 15 e 19 de maio e o erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.