Opinião

“Angola is not for sissies”, por Pedro Miguel Silva (Deloitte)

“Em alguns sectores, Angola tem evoluído a um ritmo quase exponencial, saltando etapas e aprendendo com a experiência de outros países. O sector da Distribuição é um exemplo: a dinâmica deste sector nos últimos cinco anos tem sido impressionante, impulsionada pelo aumento do rendimento disponível da população e pelos esforços públicos e privados para formalizar as estruturas de comércio”

Rita Gonçalves
Opinião

“Angola is not for sissies”, por Pedro Miguel Silva (Deloitte)

“Em alguns sectores, Angola tem evoluído a um ritmo quase exponencial, saltando etapas e aprendendo com a experiência de outros países. O sector da Distribuição é um exemplo: a dinâmica deste sector nos últimos cinco anos tem sido impressionante, impulsionada pelo aumento do rendimento disponível da população e pelos esforços públicos e privados para formalizar as estruturas de comércio”

Rita Gonçalves
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Pedro Miguel Silva_DeloittePor Pedro Miguel Silva, Associate Partner da Deloitte*

Quem tem a oportunidade de ir conhecendo, frequentando e vivendo Angola tem experienciado, nos últimos anos, um país diferente e que se reinventa regularmente. Um país que esteve cerca de 27 anos em guerra civil, que herdou muitas dificuldades próprias deste contexto, mas que tem investido na criação de condições para o seu desenvolvimento.

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Um país extenso em área, população e juventude e que cresce a um ritmo superior a muitas economias africanas, muito alavancado no desempenho do sector petrolífero, mas consciente da necessidade de desenvolver e investir noutros sectores para o desenvolvimento de uma economia sustentável.

Em alguns sectores, Angola tem evoluído a um ritmo quase exponencial, saltando etapas e aprendendo com a experiência de outros países. O sector da Distribuição é um exemplo: a dinâmica deste sector nos últimos cinco anos tem sido impressionante, impulsionada pelo aumento do rendimento disponível da população e pelos esforços públicos e privados para formalizar as estruturas de comércio.

O recente abrandamento das receitas do petróleo gerou uma crise de divisas e uma necessidade premente de reformas com vista a atingir um excedente orçamental de médio prazo e uma maior diversificação económica. No curto prazo, e enquanto as reformas não produzirem os resultados esperados, as dificuldades macroeconómicas deverão continuar.

Neste quadro de menor optimismo, haverá um abrandamento das importações e uma dificuldade em manter o ritmo de expansão do sector da Distribuição. O sector apresenta um maior risco mas os fundamentos de mercado mantêm-se.

Comércio informal: um subproduto da guerra civil

A experiência da guerra desenhou padrões de consumo que se encontram ainda hoje profundamente entranhados no país. A escassez e incerteza do abastecimento de bens criaram na população o hábito de comprar produtos alimentares em grandes quantidades e a armazená-los até novo fornecimento. Neste contexto emergiram os grandes grupos grossistas que, através de uma estrutura de sourcing internacional verticalmente integrada e de uma rede de armazéns distribuída pelo país, ainda hoje dominam o comércio alimentar, em particular fora de Luanda.

A venda ambulante e informal, vulgo “zungueiras”, assegurava a distribuição de proximidade, tornando o mercado um pouco mais fluído. À medida que os fluxos de mercadorias estabilizam, em resultado da maior estabilidade política e cambial e da normalização dos processos alfandegários, e que o crescimento económico do país se começa a materializar numa classe média mais informada e exigente, tornam-se viáveis novos conceitos de retalho mais familiares à Distribuição Moderna, diminuindo a dependência do comércio grossista e do mercado informal.

O advento da Distribuição ModernaPedro Silva_Deloitte

Restabelecida a paz, assiste-se também a uma maior consciencialização pública para a necessidade de formalizar o comércio alimentar e desenvolver infraestruturas de suporte, materializada em programas estatais como o PRESILD – Programa para Reestruturação da Rede Integrada de Logística e Distribuição. Embora a eficácia deste programa tenha sido limitada, evidenciou contudo a existência de uma procura latente do consumidor angolano por uma maior variedade e diversidade de oferta que não era endereçada pelas estruturas de comércio presentes à data no país.

É sobretudo a partir de 2011 que o formato retalhista se começa a credibilizar como alternativa ao comércio informal para o consumidor angolano. A entrada da insígnia angolana Kero traz uma nova dinâmica ao formato hiper, o qual não sofria desenvolvimentos desde a abertura quase 40 anos antes do Jumbo. Quatro anos volvidos, o Kero conta hoje com 10 lojas, das quais 8 hipers, nas províncias de Luanda e Benguela.

O crescimento do formato hiper resultou também num maior investimento nas categorias não alimentares, com destaque para o têxtil, electrónica e decoração.

Neste período o ritmo de expansão da Distribuição Moderna intensificou-se, particularmente em Luanda, via a expansão de cadeias de retalho como o Kero, Nosso Super, Casa dos Frescos e Shoprite, assim como de operadores com um formato de venda menos especializado que combinam a venda a retalho com uma oferta e um ambiente de loja mais próximos de um cash & carry. Enquadram-se nesta categoria insígnias como Maxi, Mega, Alimenta Angola, Deskontão e USave.

Sendo o formato dominante ainda o das grandes lojas, começa-se também a assistir a alguns esforços para desenvolver uma oferta de proximidade orientada para os bairros de Luanda onde residem as famílias com menor rendimento e menor mobilidade para se deslocar e abastecer nas redes existentes. Num exemplo de um salto geracional alimentado pela experiência em outros países, o Mega tem vindo a desenvolver a rede Bem Me Quer, composta por pequenas lojas de bairro abastecidas em exclusividade a troco do investimento inicial na remodelação da gama e visual da loja.

Um novo consumidor angolano

Se a oferta tem vindo a sofrer um significativo processo de actualização, a procura também sofreu uma importante transformação resultante do crescimento demográfico, traduzido numa pirâmide etária larga na base em que perto de 60% da população tem 21 anos ou menos, e do incremento do rendimento médio das famílias, o qual mais que duplicou em termos reais nos últimos 10 anos.

A maioria dos angolanos acredita que o seu futuro vai ser melhor que o dos seus pais e quer aproveitar os dividendos que a paz oferece. Esta jovialidade e ânsia de viver gera algum culto da aparência e novas formas de consumo e lazer. Há igualmente um desejo latente de ascensão social que faz de Portugal, Brasil e outros países culturalmente mais próximos uma referência. O novo consumidor angolano valoriza não só a disponibilidade e o preço mas também progressivamente a experiência de compra proporcionada pelo ambiente de loja e variedade de oferta da Distribuição Moderna.

Com 13,5 vezes a área de Portugal e 2,5 vezes a sua população, Angola é contudo um país demasiado extenso e diverso para ser resumido a um único padrão de consumo. O consumidor de Luanda é diferente do consumidor do Namibe. E em Luanda, o consumidor do Cazenga é com certeza diferente do consumidor de Talatona.

Sendo o retalho um negócio de proximidade, muito sensível ao contexto local, nomeadamente às preferências e gostos da população, é importante conhecer-se o mercado e o seu consumidor para melhor se adaptar a oferta às características locais e optimizar a operação face à constante actualização do mercado. Não é possível agir apenas pelos media e por alegorias sobre os movimentos do consumidor. É necessário desenvolver “insights” relevantes e accionáveis com recurso a equipas locais capazes de entrar nos bairros e nas novas centralidades e captar em primeira mão os hábitos e aspirações do consumidor.

Um caminho ainda longo a percorrerPedro_deloitte

Se o sector tem vindo a evoluir a um ritmo significativo nos últimos anos, acreditamos que existe ainda potencial de evolução e oportunidades significativas a capitalizar através de uma abordagem eficaz aos principais desafios que se colocam ainda ao sector.

Um dos principais desafios de Angola, transversal a todos os sectores, é o desenvolvimento e retenção de pessoas, ampliado no contexto da distribuição pelas necessidades específicas de eficiência e dedicação. Sendo, do ponto de vista da remuneração, um sector pouco atraente para quadros qualificados face à indústria petrolífera e aos serviços financeiros, por exemplo, é também dos que mais lhes exige em termos de produtividade, disciplina e rapidez de aprendizagem.

A dependência das importações é também uma barreira ao desenvolvimento sustentável do sector, reflectindo-se num acréscimo significativo de custos para o consumidor final, os quais são agravados pela actual escassez de divisas e desvalorização da moeda local. A Distribuição Moderna leva neste momento vários anos de vantagem sobre a produção nacional e tem por isso a responsabilidade acrescida, tornada necessidade premente pela actual conjuntura, de actuar como vector de desenvolvimento desse sector através da partilha de investimentos e transmissão de competências. O Estado tem também um papel importante a desempenhar na promoção de um ambiente económico e fiscal favorável à entrada no país de investimentos e competências nos sectores primário e secundário, não bastando combater as importações via elevadas tarifas alfandegárias ou imposição de quotas.

Por último, e tendo em conta que outros centros populacionais com alguma dimensão não dispõem ainda de estruturas adequadas de comércio formal, importa endereçar alguns desafios específicos do abastecimento às províncias por forma a potenciar o investimento nessas localizações. O transporte de mercadorias mantém-se como uma das principais dificuldades do sector e uma das principais rubricas de custo da operação em Angola, em resultado das significativas limitações das redes viária e ferroviária do país.

Perspectivas favoráveis a um investimento selectivo e de longo prazo

Apesar dos riscos inerentes ao mercado Angolano e, em particular, ao sector da Distribuição, acreditamos que persistem um número significativo de oportunidades relevantes que resultam sobretudo da capacidade de identificar soluções criativas para mitigação dos riscos identificados e da aposta em segmentos de procura ainda não suficientemente satisfeitos pela oferta local.

Neste contexto, e sendo expectável que se mantenha a expansão das cadeias existentes como Kero, Nosso Super e Deskontão/ Mel e a entrada de novas cadeias, acreditamos que as maiores oportunidades estarão no retalho não alimentar, nomeadamente moda, lar e electrónica. A classe média emergente, mais afluente, urbana e conectada que a geração anterior, aliada ao surgimento de novos espaços comerciais nos principais centros populacionais, constitui o principal motor para a expansão e diversificação da oferta nestes segmentos.

No retalho alimentar, mantém-se insuficiente a oferta de estruturas formais de comércio nas principais cidades fora de Luanda em particular Benguela, Lobito, Huambo e Lubango pelo que, endereçados os constrangimentos específicos de servir cada uma destas cidades, as mesmas poderão constituir um mercado atractivo para operadores novos ou existentes. Já o mercado de Luanda deverá ser abordado de forma mais selectiva, sob risco de se enveredar por uma lógica de pura imitação dos conceitos existentes aliada a uma guerra de preços sem sentido. Sendo óbvio que a competição de preço favorece o consumidor angolano, acreditamos que este procure também uma maior diversidade e variedade de oferta servida por redes de distribuição cada vez mais distintivas, próximas e ajustadas aos hábitos e atitudes locais.

A redução do preço do petróleo colocou muita pressão na economia angolana e em particular no sector da Distribuição. A economia passou de um crescimento real anual de 7 a 8% para taxas em redor dos 3%, ainda assim superior à generalidade das economias mais desenvolvidas. Acreditamos contudo que, no médio e longo prazo, este mercado continuará a ser um dos mais apetecíveis para a produção e distribuição de bens de consumo, não só pela sua dimensão e perspectivas de crescimento, mas também pela abertura do consumidor angolano à novidade e à experimentação.

Caberá a cada um ter o engenho para encontrar o seu caminho e a persistência necessária para percorrê-lo.

Nas palavras imortais de Whitey Basson, CEO da Shoprite, “Africa is not for sissies”.

 

*com Diana Barcelos e Filipe Charters de Azevedo

Os autores escrevem segundo o antigo acordo ortográfico

Sobre o autorRita Gonçalves

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Dubai Chocolate Delight é a nova bebida das lojas Delta Coffee House Experience

A Delta Coffee House Experience lançou uma nova bebida: Dubai Chocolate Delight. A proposta combina chocolate de pistácio com café, numa aposta alinhada com as atuais tendências de consumo.

A Delta Coffee House Experience acaba de lançar a Dubai Chocolate Delight, uma nova bebida que alia o sabor intenso do café à cremosidade do chocolate de pistácio, um dos ingredientes em destaque nas atuais tendências de consumo.

Inspirada no conceito Feel your coffee, a Delta aposta nesta criação para proporcionar uma experiência sensorial diferenciadora, destinada a surpreender os consumidores mais curiosos e exigentes. A combinação do sabor aveludado do café com a textura rica e sofisticada do chocolate de pistácio resulta numa proposta premium e inovadora, disponível nas lojas Delta Coffee House Experience, em Lisboa e no Porto.

Com um preço de venda ao público de 8 euros, a Dubai Chocolate Delight estará ainda em destaque até 30 de abril com uma campanha promocional: na compra de duas bebidas, a segunda tem 50% de desconto.

Desde a abertura, as Delta Coffee House Experience têm vindo a consolidar-se como espaços que elevam o ato de beber café, combinando inovação, sofisticação e o know-how da marca portuguesa na criação de momentos únicos.

 

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Não Alimentar

Absorvit lança nova campanha dedicada ao desporto e reforça benefícios do magnésio

A Absorvit acaba de apresentar a sua mais recente campanha sob o mote “No Desporto, há diferenças que fazem toda a diferença”.

A iniciativa pretende sublinhar a importância do magnésio na preparação, desempenho e recuperação de quem pratica exercício físico, destacando a sua relevância em diferentes modalidades e perfis de desportistas.

A campanha assinala o reposicionamento da gama Absorvit Magnésio, composta por três soluções específicas e disponíveis em farmácias e parafarmácias: Absorvit Magnésio Resist Duo – desenvolvido para atletas de alta competição e treinos intensivos. Combina magnésio, vitamina B6, ginseng siberiano e ácido fólico, recorrendo a uma tecnologia de libertação modificada, que assegura uma ação rápida (em 5 minutos) e prolongada (até 6 horas), Absorvit Magnésio B6 – dirigido a praticantes regulares de exercício físico, sem carga extrema, com benefícios na redução da fadiga e recuperação muscular e Absorvit Magnésio Mulher – pensado para mulheres com estilos de vida ativos. Enriquecido com óleo de onagra e vitaminas, além do magnésio, contribui para o equilíbrio do sistema nervoso e bem-estar geral.

A marca contará com várias figuras públicas ligadas ao desporto para amplificar a mensagem da campanha. Entre os rostos escolhidos estão o atleta patrocinado Joaquim Chaves, Maria Van-Zeller Garin e atletas da Méritis, igualmente apoiados pela Absorvit. A comunicação decorrerá em mupis e nas redes sociais da marca, onde serão partilhados conteúdos exclusivos ao longo do mês.

Com esta campanha, a Absorvit reforça o seu compromisso com o bem-estar físico e a performance desportiva, destacando como detalhes como a suplementação com magnésio podem fazer a diferença nos resultados de atletas e entusiastas do exercício físico.

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Retalho

O futuro do retalho vai estar em debate no APCC Summit 2025

Organizado pela Associação Portuguesa de Centros Comerciais, o APCC Summit 2025 reúne líderes do setor, académicos e especialistas internacionais de diversas áreas.

‘Intelligent Retail Hubs’ é o tema do congresso que a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) realiza a 4 de junho, no Convento do Beato, em Lisboa.

O APCC Summit 2025 vai analisar os principais avanços tecnológicos, da inteligência artificial (IA) à automação, passando pela ciência de dados; as mudanças no comportamento do consumidor; a sustentabilidade; a influência do e-commerce; a volatilidade económica; a arquitetura e design.

O evento de referência do setor conta com a participação de especialistas nacionais e internacionais de diversas áreas, académicos e reúne líderes do setor dos centros comerciais, gestores, proprietários, investidores, retalhistas, fornecedores e todos os envolvidos neste ecossistema.
Durão Barroso, antigo presidente da Comissão Europeia, será um dos oradores e irá dar uma palestra com o tema ‘Um mundo em mudança’, no atual contexto económico e geopolítico.

Rohit Bhargava, fundador da Non Obvious Company, que ensina as marcas e os consumidores a prever tendências pouco óbvias; Grant Dudson, premiado diretor criativo da Fever Originals, especializado na conceção de experiências impactantes das marcas, eventos e design; Marc Vidal, analista económico, considerado uma das figuras mais influentes em Economia Digital, são alguns dos oradores confirmados.

“O congresso oferece uma oportunidade única de análise aos temas que impactam o setor e é também um momento para partilha de experiências e networking, para explorar tendências, inovação e tecnologias que estão a transformar os centros comerciais e o futuro do retalho”, destaca a diretora executiva da APCC. Carla Pinto acredita que “daqui resultarão respostas para garantir mais eficiência e competitividade ao setor dos centros comerciais, tão importante para o país e para a economia, sem esquecer a personalização destes espaços, que respondem a um conjunto cada vez mais alargado de necessidades das comunidades”. “E é, principalmente, para os milhares de visitantes dos centros comerciais que trabalhamos e procuramos inovar”, conclui.

A APCC é uma associação de âmbito nacional que congrega empresas investidoras, promotoras e gestoras de centros comerciais, para além de empresas de comércio a retalho e fornecedores de serviços ao sector. Atualmente, conta com mais de 170 associados, com 104 conjuntos comerciais, que integram mais de 8.500 lojas. O setor cria mais de 280 mil postos de trabalho e recebe mais de 550 milhões de visitas por ano.

 

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Bebidas

Macieira Cream Caramelo Salgado está de volta

‘Há histórias passageiras, esta fica para sempre’ é o mote com que Macieira Cream Caramelo Salgado regressa aos pontos de venda.

“Macieira Cream, referência inovadora no segmento dos licores cremosos, relança a sua edição limitada – Macieira Cream Caramelo Salgado, após uma receção entusiástica por parte dos consumidores no último trimestre de 2024”, informa a marca.

O sabor, que combina o caramelo com um toque salgado, alcançou a liderança de mercado dentro do segmento dos licores cremosos, na subcategoria dos flavours tendo sido “o licor cremoso de sabor mais vendido no último trimestre de 2024 e foi o quarto produto mais vendido dentro da categoria de licores cremosos segundo dados da Nielsen, tendo sido solicitado pelos consumidores desde a sua saída dos pontos de venda”, destaca a marca do grupo Pernod Ricard.

O regresso desta referência, tanto nos principais retalhistas como no canal HoReCa, é acompanhado por um vídeo de relançamento, segundo o mote ‘Há histórias passageiras, esta fica para sempre’ e retrata os elogios e pedidos de regresso por parte dos consumidores.

“Sabendo que os consumidores procuram novidade dentro da categoria, desenvolvemos um novo produto e escolhemos um sabor tendência que se adapta perfeitamente ao nosso licor cremoso Macieira Cream. O entusiasmo do público nas redes sociais, os dados de mercado atingidos e os múltiplos pedidos a solicitarem o regresso confirmaram a aposta neste relançamento”, afirma Francisca Ribeiro, Brand Manager de Macieira.

Fundada por José Guilherme Macieira em 1885, em Portugal, Macieira tem acompanhado gerações de consumidores. Atualmente, a marca pode ser encontrada em cada um dos cinco continentes, estando presente em 36 países.

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Retalho

Lidl abre em Portugal o seu primeiro Centro de Inovação e Cooperação a nível mundial 

O Lidl, presente em 32 países, escolheu Portugal para lançar o Lidlab, o seu primeiro Centro de Inovação e Cooperação a nível mundial.

O Lidl acaba de inaugurar o seu primeiro Centro de Inovação e Cooperação – o Lidlab –, marcando uma nova etapa na estratégia da insígnia no que toca ao desenvolvimento de produtos de marca própria. Esta estreia mundial do formato decorre em território nacional e conta com dois espaços físicos, localizados junto às lojas de Linda-a-Velha (Oeiras) e Agramonte (Porto).

O Lidlab é um espaço de cocriação com o consumidor, onde os clientes do Lidl são convidados a participar ativamente em diversas iniciativas, como focus groups, provas cegas sensoriais, testes de receitas e estudos de mercado. O objetivo é claro: reforçar o posicionamento das marcas próprias da insígnia, dando voz ao consumidor no processo de desenvolvimento e otimização da oferta.

Para participar, os clientes das zonas abrangidas podem aceder ao banner do Lidlab na aplicação Lidl Plus, onde encontrarão mais informações e o formulário de registo. Após a inscrição, são selecionados para atividades de acordo com os seus perfis de consumo e disponibilidade.

Bruno Pereira, administrador de Compras do Lidl Portugal, sublinha que “no ano em que comemoramos os 30 anos no mercado português, damos aos nossos clientes um papel ainda mais determinante no processo de definição dos produtos de marca própria. Desta forma, além de participarem no processo de decisão para eventuais melhorias nos seus produtos favoritos e no desenvolvimento de novos produtos, os clientes contribuem para que o Lidl continue a distinguir-se pela sua oferta variada de produtos, com a máxima qualidade ao melhor preço, e sobretudo diferentes daquilo que já existe no mercado.”.

Com cerca de 80% do sortido composto por marcas próprias, o Lidl reforça assim um dos pilares estruturais do seu modelo de negócio. Através do Lidlab, a cadeia aprofunda o seu compromisso com a inovação, proximidade ao cliente e valorização de produtos nacionais, ao mesmo tempo que introduz um modelo colaborativo que potencia decisões mais informadas e orientadas pelas reais necessidades de mercado.

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Alimentar

Oliveira da Serra lança garrafa sem rótulo

O conceito ‘Sem Rótulos, de Propósito’ traduz-se numa diminuição significativa na utilização de materiais, reduzindo o impacto ambiental do produto.

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Oliveira da Serra apresentou ao mercado a primeira garrafa de azeite em Portugal feita de plástico 100% reciclado e sem rótulo frontal.

Sob o mote ‘Sem Rótulos, de Propósito’, a marca “apresenta um movimento pioneiro na categoria dos azeites através do lançamento de uma nova garrafa mais sustentável, produzida a partir de plástico inteiramente reciclado, que reduz significativamente o uso de novos recursos, minimizando a pegada ambiental do produto”, destaca  num comunicado.

Ao abdicar do rótulo frontal, Oliveira da Serra diminui ainda mais o desperdício de materiais e adotou um design mais limpo e funcional, “que reflete o compromisso da marca com a sustentabilidade e a transparência”. O rótulo dorsal também foi repensado, de modo a ter 30% menos área e a contribuir para a redução do consumo de tinta e papel.

“Fazer o bom pela Terra é o principal compromisso de Oliveira da Serra. Acreditamos que a inovação deve estar ao serviço da sustentabilidade, e esta embalagem é um exemplo concreto deste princípio. Trabalhamos diariamente para impulsionar práticas responsáveis no setor e inspirar a categoria a inovar de forma consciente, sem comprometer a qualidade e acessibilidade do azeite”, define Joana Oom de Sousa, diretora de Sustentabilidade da Sovena.

Loara Costa, diretora de Marketing & Trade Marketing da Sovena, acrescenta que esta nova embalagem “é um símbolo do nosso empenho no desenvolvimento de produtos que respondam às necessidades dos consumidores, sem comprometer o planeta. É mais um passo para garantir que os nossos consumidores possam optar por soluções mais práticas e amigas do ambiente”.

Através do novo packaging, toda a informação essencial do produto é apresentada no verso da embalagem, garantindo conformidade com as normas regulamentares sem comprometer o conceito inovador. A nova embalagem já está disponível nos pontos de venda habituais. Com quase 65 anos de história, Oliveira da Serra pertence à Sovena, do Grupo Nutrinveste.

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Bebidas

Vinho do Porto está em destaque no Port Wine Experience

O evento intimista dedicado ao vinho do Porto, Port Wine Experience regressa a 12 de abril, a Vila Nova de Gaia.

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Neste sábado, dia 12 de abril, o Forte de Gaia, Autograph Collection, em Vila Nova de Gaia, abre as as portas das 15h às 20h para mais uma edição do Port Wine Experience.

Esta terceira edição conta com uma dezena de produtores de vinho do Porto e tem na agenda duas provas comentadas, numa oportunidade para conhecer em maior detalhe o vinho do Porto, a cargo da DR Port e Churchill’s, limitadas a 15 participantes. Dos 10 produtores presentes, dois são em estreia absoluta: Quinta da Vacaria e Falua com a Quintão do Mourão. Blackett, Drik Portvin, Churchill’s, Porto dos Santos, Real Companhia Velha, Port DR, Quevedo e Van Zellers & Co “voltam para apresentar os clássicos, as novidades, as edições limitadas e os vinhos mais especiais”, destaca a organização.

Esta terceira edição traz ainda outra novidade: o início da tarde será de acesso exclusivo a profissionais do setor. Entre as 13h e as 15h, a sala Magnum Vintage do Forte de Gaia, Autogratph Collection vai estar reservada a representantes de restaurantes, garrafeiras, lojas de vinhos e media. Nesse horário, a entrada é feita mediante acreditação, conseguida por convite, pedido de inscrição, para o e-mail geral@winebook.pt.

Entre as 15h e as 20h as portas abrem-se ao público. A entrada no Port Wine Experience, com o acesso à degustação de vinhos do Porto tem o valor de 15 euros até dia 11 de abril e de 20 euros no dia do evento.

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Alimentar

Salutem e A Tarte lançam Tarte de Granola com base de tortitas

Numa colaboração que alia inovação, sustentabilidade e sofisticação, a Salutem e a marca A Tarte uniram esforços para criar a primeira Tarte de Granola do mercado, concebida a partir do reaproveitamento de ingredientes e desenhada para responder às tendências emergentes de consumo consciente.

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A base desta nova sobremesa resulta da transformação das tortitas de arroz da Salutem em farinha, criando uma estrutura crocante e diferenciadora. O recheio é composto pela Granola Superior AntiOx da marca, que combina flocos de aveia, frutos secos e sementes, conferindo um sabor único e uma textura rica, adequada a momentos especiais, como a celebração da Páscoa.

A edição limitada da Tarte de Granola reflete um posicionamento estratégico que valoriza a economia circular no setor alimentar. “Esta parceria com A Tarte reflete o compromisso da Salutem em dar uma segunda vida aos nossos alimentos e criar produtos de alta qualidade” menciona João Basto, general manager da Salutem. “A Tarte de Granola é um exemplo perfeito de como podemos transformar ingredientes subvalorizados numa sobremesa diferenciadora. Criar soluções a partir do que já temos é um caminho que queremos continuar a seguir” conclui.

Também para A Tarte, este projeto representa um marco na abordagem à confeção de sobremesas. “Acreditamos que a criatividade na cozinha também deve servir para dar resposta a desafios reais e tendências de consumo. Saber que podemos dar uma segunda vida aos alimentos e transformar algo num produto de elevada qualidade é inspirador, além de criarmos uma sobremesa única e diferenciadora, perfeita para fazer parte da mesa dos portugueses nesta Páscoa”, afirma Vasco Valença de Sousa, co-founder & Head of Innovation de A Tarte.

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Retalho

Verlingue reforça presença no retalho com parceria estratégica com a Unimark e a rede Aqui é Fresco

A Verlingue Portugal firmou um protocolo de colaboração com a Unimark e a rede Aqui é Fresco, com o objetivo de disponibilizar aos seus associados e retalhistas uma proposta de valor diferenciadora, assente em vantagens competitivas e num modelo de acompanhamento personalizado.

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No âmbito desta parceria, a Verlingue assegura a criação de uma equipa dedicada, complementada por um gestor exclusivo para cada empresa, garantindo um serviço de proximidade a partir do seu escritório no Porto. Esta localização estratégica visa dar resposta à forte concentração de Associados e Retalhistas no centro e norte do País.

“Ao firmarmos este protocolo com a Unimark e o Aqui é Fresco, reforçamos o nosso compromisso em fornecer soluções de excelência para os nossos parceiros, impulsionando a competitividade do mercado português. Através de um atendimento de proximidade e de um apoio contínuo e especializado no setor de distribuição e retalho, pretendemos gerar valor ao negócio de todos os Associados, contribuir para a sua eficiência e segurança, ajudando-os a enfrentar os desafios do mercado com confiança.”, afirma Luiza Fragoso Teodoro, CEO da Verlingue Portugal.

Carla Esteves, diretora executiva da Unimark, sublinha que “a parceria confirmada hoje entre a Unimark e a Verlingue é o reflexo dos valores que ambas as empresas partilham: inovação constante, compromisso com a excelência e uma visão de futuro focada não apenas no sucesso, mas também na responsabilidade social e na sustentabilidade. Estamos muito entusiasmados com esta parceira, que simboliza a nossa dedicação em oferecer soluções inovadoras, competitivas e sustentáveis aos nossos Clientes. A Verlingue, com sua abordagem ética e foco no impacto positivo, é o parceiro ideal para alcançar esses objetivos e fortalecer a nossa missão de transformar o mercado de forma positiva e mais responsável.”

“Este protocolo é uma oportunidade para reforçarmos o nosso apoio tanto à economia nacional quanto às Micro PME locais, que são essenciais para o crescimento sustentável do país e que tão bem conhecemos. Ao colaborarmos com a Unimark e o Aqui é Fresco, conseguimos oferecer soluções personalizadas e com vantagens competitivas que favorecem o desenvolvimento destas empresas e das comunidades onde operam, alinhando-nos com a nossa missão de criar um impacto positivo, duradouro e protegendo os riscos das atividades empresariais e das pessoas”, acrescenta Miguel Salema Garção, Chief of New Business Officer da Verlingue Portugal.

A Unimark, cooperativa com mais de duas décadas de atividade, integra atualmente 19 empresas, somando 40 Cash&Carry e cerca de 1.500 estabelecimentos de retalho. Com uma marca própria – UP – que já ultrapassa as 600 referências, a entidade assume-se como uma referência no setor grossista e retalhista, promovendo condições competitivas, inovação e um modelo cooperativo centrado no crescimento conjunto.

Já a rede Aqui é Fresco agrega aproximadamente 637 lojas de proximidade – entre supermercados e minimercados – distribuídas por 17 dos 18 distritos de Portugal Continental. O seu lema, “Perto e de Confiança”, traduz o compromisso com a qualidade, a proximidade ao consumidor e a solidez das relações entre os intervenientes do setor.

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Bebidas

Essência de Ventozelo Branco 2019 chega ao mercado

Com um lote limitado de três mil garrafas, este vinho vem complementar a gama Essência de Ventozelo, que até à data tinha apenas vinhos tintos.

O mais recente lançamento da Quinta de Ventozelo acaba de chegar ao mercado: o Essência de Ventozelo Branco 2019. Com um lote limitado de três mil garrafas e um PVP de 38,50 €, este vinho vem complementar a gama Essência de Ventozelo, que até à data tinha apenas vinhos tintos.

“O nosso objetivo foi fazer o melhor vinho branco de Ventozelo, um vinho de excelência”, resume José Manuel Sousa Soares, diretor de enologia da Quinta de Ventozelo. “Assim, combinaram-se as melhores uvas com as melhores madeiras, com o objetivo de obter um vinho equilibrado, estruturado e distinto, que refletisse a essência de Ventozelo.”

Provenientes de vinhas com 20 anos de idade, são duas as castas que compõem o Essência de Ventozelo Branco 2019: 70% de Viosinho e 30% de Malvasia Fina. “O Viosinho é, para nós, a melhor casta de branco para produzir vinhos do Douro. Geralmente com uma produção média, dá origem a vinhos com grande volume de boca e estrutura, mantendo um perfil fresco e complexo”, explica José Manuel Sousa Soares. “Em Ventozelo, o Viosinho está plantado numa das zonas mais altas da Quinta, na zona mais fresca e mais protegida do calor da tarde. No ano de 2019, estava em ótimas condições quando foi vindimado”, acrescenta.

Já a Malvasia Fina, casta de bago pequeno, em 2019 teve uma produção muito equilibrada. No mês de agosto apresentou condições fitossanitárias saudáveis, decorrendo a maturação de uma forma relativamente lenta. Tendo, esta casta, uma janela ideal de vindima muito estreita, em 2019 foi possível vindimá-la no seu apogeu. Ao estágio de oito meses em barricas de carvalho francês de 300 litros – de segundo e terceiro ano, das tanoarias Baron, Radoux e Seguin Moreau – seguiram-se cinco anos em garrafa, até ao lançamento para o mercado. O resultado é um vinho que se destaca pela sua amplitude aromática e complexidade, sublinha a Quinta de Ventozelo.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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