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Distribuição

Especial: 36% dos congelados vendidos em promoção

Fabricantes e retalhistas “terão de encontrar um novo ponto de equilíbrio” promocional “que produza margens sustentáveis para todos. Não é certo que esta situação ocorrerá já durante este ano, mas não poderá ser protelada por muito mais tempo”, acredita Arménio Mendes, Diretor Geral Dr. Oetker Portugal

Rita Gonçalves
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Especial: 36% dos congelados vendidos em promoção

Fabricantes e retalhistas “terão de encontrar um novo ponto de equilíbrio” promocional “que produza margens sustentáveis para todos. Não é certo que esta situação ocorrerá já durante este ano, mas não poderá ser protelada por muito mais tempo”, acredita Arménio Mendes, Diretor Geral Dr. Oetker Portugal

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supermercado

vegetais congeladosUm total de 36% das vendas de congelados foram feitas em promoção no ano passado. “As promoções ajudam a aumentar a penetração e a frequência de toda a categoria, já que o desconto imediato e a presença forte em folhetos, por exemplo, é importante para a acessibilidade” dos produtos a todas as bolsas, para dar a conhecer “as novidades” e ajuda a elevar a “notoriedade” da marca, revela em entrevista ao HIPERSUPER Marta Nicolau, Brand Manager da Iglo.

Apesar de ter reduzido o número de visitas à loja, para tirar partido das promoções, no segmento de congelados em particular, “o consumidor planeia mais as suas compras e compra para fazer stock”. A atividade promocional levou, assim, o setor dos congelados, como um todo, a perder 1% do valor das vendas e 2% em volume em 2014 face ao ano anterior, segundo a mesma fonte.

A tendência para reforçar a atividade promocional teve início em 2013 e foi “incentivada pelos retalhistas na expectativa de melhorarem as suas margens e aproveitada pelos fabricantes que viram aqui uma oportunidade de gerarem maiores volumes de vendas”, conta, por sua vez, Arménio Mendes, Diretor Geral Dr. Oetker Portugal. Uma das principais consequências desde movimento promocional levou as marcas de fabricante, fruto dos elevados investimentos em promoção, a aumentar a quota de mercado na grande maioria dos produtos, como gelados, peixe e marisco embalado, refeições congeladas e componentes de refeições congeladas, como hambúrgueres e rissóis, segundo dados da Nielsen.

“Este movimento acabou por focalizar a atenção do consumidor no preço e nas promoções com a consequente perda de fidelidade às marcas, quer dos fabricantes quer dos distribuidores”.

As promoções têm ajudado assim a esticar o orçamento dos consumidores, numa altura em que surgem sinais tímidos de uma recuperação mas quando “sabemos ainda haver uma percentagem da população com baixos rendimentos e a passar por dificuldades, acrescenta, por outro lado, Marta Nicolau.

congeladosO lado negro das promoções

Mas, nem tudo são rosas. “Se o elevado ritmo promocional foi, no curto prazo, benéfico para os fabricantes na medida em que lhes permitiu aumentar o volume de vendas, a intensidade do ritmo promocional atual começa a colocar problemas de margem e rentabilidade”, confirma Arménio Santos, acrescentando que a atividade promocional também tem sido em parte responsável por uma menor fidelidade do consumidor às marcas”. Desta forma, a atual política de preços “está a atingir o seu nível de exaustão. Fabricantes e retalhistas terão de encontrar um novo ponto de equilíbrio que produza margens sustentáveis para todos. Não é certo se esta situação ocorrerá já durante este ano, mas não poderá ser protelada por muito mais tempo”.

Mirian Gomes, responsável de marketing da Panidor, também acredita que o setor não deverá apresentar “alterações significativas” em 2015.

Apesar da preponderância do preço nas escolhas do consumidor quando vai ao supermercado, os operadores do setor entrevistados pelo Hipersuper acreditam que este não é o único nem o principal fator de escolha dos consumidores quando falamos de congelados, mas sim o sabor. “Na hora de planear e preparar as suas refeições o principal fator de escolha é o sabor. Nenhum outro se sobrepõe em particular no mercado português e no contexto da relação que os portugueses têm com a sua alimentação. O consumidor quer antes de mais garantir que a refeição que prepara todos os dias será saborosa, ao agrado de toda a família, embora o preço seja naturalmente um fator importantíssimo pela importância que a alimentação tem no orçamento familiar”, ressalva a Brand Manager da Iglo.

A responsável de marketing da Panidor afina pelo mesmo diapasão. “Só quem é movido pelo preço valoriza o custo acima da conveniência e, para estes consumidores, os produtos frescos e básicos são habitualmente a escolha mais comum. Mas, o crescimento dos produtos congelados, sejam ingredientes ou refeições integralmente preparadas, tem ocorrido assente nas necessidades dos clientes que valorizam a conveniência. Que dão mais valor à facilidade e à poupança de tempo na confeção de receitas do que ao preço”. Apesar desta visão, Mirian reconhece que tendo em conta a atual conjuntura económica mesmo os segmentos onde a compra não é motivada pelo preço são atualmente sensíveis a este fator. Ou seja, “satisfeita a necessidade de conveniência, há uma escolha posterior entre as marcas e as referências que apresentam produtos equivalentes, onde a confiança na marca mas também no preço e uma eventual promoção podem ser determinantes no momento da compra. São atitudes determinadas pela envolvente macroeconómica e as marcas têm de considerar esse comportamento nas suas estratégias”.

Daniel Reis, da direção comercial da Equanto, acredita que mais do que um driver de consumo, o preço é antes mais um fator alvo de ponderação por parte do consumidor face aos benefícios apresentados.

Entre os desafios que enfrentam os operadores deste setor, pela voz dos próprios, salta à vista a aposta na diferenciação dos produtos, via qualidade, inovação e eficiente inovação; adaptação às novas tendências de oferta variada e saudável; maior aproximação ao consumidor, por exemplo, através do reforço de ações em loja e melhorias no ‘packaging’, nomeadamente melhorar e enriquecer a informação sobre os produtos.

geladosConsumidor urbano e exigente

A diversificação da oferta é também uma das principais tendências nos produtos congelados nos últimos anos. “O estilo de vida contemporâneo ditou a necessidade de ter os produtos sempre disponíveis e atualmente assistimos à recriação de uma despensa completa mas em versão congelada: dos legumes, peixe, carne, temperos, sopas e sobremesas, que antes se resumiam aos gelados e sorvetes, e agora incluem bolos, tartes, iguarias gourmet, entre outros”.

Sendo uma categoria consumida pela grande maioria das famílias portuguesas, a taxa de penetração em Portugal é de 97%, “não é possível tipificar o consumidor de acordo com a idade ou área habitacional”, segundo Marta Nicolau. No entanto, há “maior predisposição para o consumo destes produtos junto de pessoas que vivem em zonas urbanas”.

Daniel Reis vai mais longe no retrato deste tipo de consumidor. “Os consumidores de congelados, concretamente de refeições prontas e produtos preparados ou pré-confecionados, estão na sua grande maioria na faixa etária 30-45, são trabalhadores ativos e sem grande tempo disponível para a preparação de refeições em casa com recurso a diversos produtos. Procuram produtos com qualidade mas pré-preparados e de rápida finalização e são maioritariamente residentes nos centros urbanos”.

Sobre o autorRita Gonçalves

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Enólogo Carlos Lucas e Praxis criam a primeira cerveja de Encruzado do mundo

Esta Grape Ale junta a casta mais nobre do Dão, o Encruzado, à excelência da cerveja de Coimbra.

A Cervejeira Praxis e o enólogo Carlos Lucas uniram forças para criar a Cerveja de Encruzado by Carlos Lucas & Praxis, uma Grape Ale que combina o melhor da Encruzado, casta nobre do Dão, com a excelência da cerveja artesanal de Coimbra.

A ideia nasceu de uma conexão familiar e da vontade de juntar dois produtos icónicos da região centro: o vinho do Dão e a cerveja artesanal de Coimbra. “Este projeto é um exemplo claro do que podemos alcançar quando juntamos tradição e inovação. Queremos criar algo que celebre a nossa região e, ao mesmo tempo, desafie as expectativas do público”, explica o enólogo Carlos Lucas.

Para Pedro Baptista, CEO da Praxis, a colaboração é uma extensão natural do compromisso da empresa com a autenticidade e a inovação. “Acreditamos que a nossa cerveja artesanal, em parceria com o trabalho do Carlos Lucas, demonstra o potencial de unir mundos aparentemente distintos, como o vinho e a cerveja”, defende.

Nenhuma cerveja de Encruzado tinha sido feita até agora, mas a escolha da casta não foi feita por acaso. A experiência de Carlos Lucas permitiu-lhe perceber que esta é bem indicada para o processo.

A casta Encruzado é conhecida pela sua versatilidade e capacidade de produzir vinhos os melhores vinhos de Portugal. Carlos Lucas é um enólogo que tem dedicado muito da sua carreira a demonstrar a capacidade do Encruzado para fazer grandes vinhos e decidiu explorar esta capacidade também na área da cerveja.

O processo de harmonização dos elementos da cerveja artesanal com o perfil da casta “obrigaram a um diálogo entre enólogo e mestre cervejeiro, para compreender as particularidades dos dois mostos, e obter um produto que se pudesse chamar com orgulho de ‘cerveja’. Uma das maiores preocupações foi manter o carácter e o corpo e espuma, escolhendo a base correta”, explicam os parceiros.

A Cerveja de Encruzado estará disponível na loja online da Praxis a partir de 25 de novembro, chegando à cervejeira em Coimbra a 26 de novembro.

Notas de Prova:
Visual: Cor amarelo-limão opaca.
Aroma: A contribuição da uva Encruzado é evidente, com notas frescas de citrinos, flores brancas e um leve toque mineral que se entrelaça harmoniosamente com nuances clássicas de banana e especiarias.
Sabor: O corpo suave do malte e a acidez vibrante da Encruzado cria um equilíbrio surpreendente. Uma degustação refrescante e complexa, com uma textura aveludada e uma efervescência moderada que eleva cada trago. Uma celebração da autenticidade e inovação.

Sobre o autorHipersuper

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Logística

Nacex prevê aumento de 25% da sua atividade durante a campanha de Black Friday

Para responder aumentará os seus meios em 35%, entre veículos de rotas estruturais e de distribuição capilar.

A Nacex reforçou as suas infraestruturas em Portugal e Espanha, com o objetivo de garantir o compromisso com os seus clientes, assegurando a fiabilidade das entregas face aos elevados níveis de atividade, previstos para o final do ano. A empresa prevê um aumento da atividade de 25-30% em relação à produção habitual para o resto do ano e mais 8% de entregas em relação à campanha de Black Friday do ano passado.

A área de Recursos Humanos é um dos principais pilares da estratégia da Nacex neste domínio. Concretamente, a empresa aumentará a sua equipa em 35%, mais 5 pontos percentuais do que no ano anterior, sublinha em comunicado.

Adicionalmente, a NACEX irá incorporar mais 50 veículos em Portugal e Espanha para reforço de plataformas e centros de distribuição, para além de implementar 40 novas rotas estruturais. Da mesma forma, os centros de distribuição também aumentarão os seus recursos em 15%. Todas estas medidas permitirão fazer face ao aumento do volume e assegurar as entregas nos prazos acordados, mantendo a habitual excelência na qualidade do serviço, acrescenta.

“A recente renovação das plataformas do Porto e de Viseu, que expandiu significativamente a nossa capacidade operacional em Portugal, também foi fundamental para enfrentar com sucesso o desafio destas datas e demonstrou que a nossa abordagem de melhoria contínua é fundamental para nos adaptarmos com agilidade às novas necessidades do mercado,”
explica João Jales, Country Manager de Nacex Portugal.

A Nacex avança também que a rede NACEX.shop continuará a facilitar as entregas aos destinatários e a ajudar a satisfazer o volume de procura previsto, da forma mais eficiente possível. Durante a campanha, prevê-se que as entregas e recolhas através dos pontos NACEX.shop aumentem mais de 75% em relação ao resto do ano.

“Todos os anos, as campanhas de Black Friday e do Natal constituem um grande desafio para o nosso sector. Não só as entregas disparam, como também as devoluções. E, tudo isto, num período de tempo relativamente curto,” afirma Manuel Orihuela, diretor geral da Nacex. “Na Nacex estamos conscientes disso e, desde há alguns anos, temos vindo a implementar uma estratégia especialmente concebida para lidar com este aumento e, assim, proporcionar aos nossos clientes a fiabilidade e excelência a que estão habituados.”, conclui.

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Solução desenvolvida por empresa portuguesa revoluciona a comunicação corporativa

A funcionalidade, criada pela E-goi, substituiu as cartas tradicionais enviadas por correio físico e promete uma economia de até 95%.

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A E-goi – plataforma portuguesa de automação de marketing omnichannel e inteligência artificial, acaba de lançar uma ferramenta que promete revolucionar a comunicação corporativa. Intitulado de Registered Message, a solução permite substituir o envio físico de mensagens (cartas registadas) de forma digital.

“O Registered surgiu da necessidade de oferecer às empresas uma forma de comunicar documentos críticos, mas com a conveniência e rapidez do meio digital”, explica Miguel Azevedo,  Product Manager da E-goi. ” A nossa solução utiliza certificados eIDAS da Multicert, garantindo a autenticidade e integridade de cada comunicação.”

A ferramenta permite o envio de mensagens de forma segura e rastreável. Desenvolvida como uma alternativa para a desmaterialização do correio físico, a solução atende às crescentes exigências de segurança e conformidade no ambiente digital.

Um exemplo prático do impacto do Registered Message é a Credibom, uma instituição financeira líder em Portugal. Com a solução, conseguiu alcançar mais segurança na comunicação com os clientes, além de centralizá-la numa única plataforma.

O serviço é aplicável em diversos setores, incluindo serviços financeiros, onde permite o envio seguro de extratos e notificações de alterações contratuais; seguros, facilitando a comunicação de apólices e atualizações de cobertura; telecomunicações, para notificações de faturas e alterações de serviço; e utilities, para avisos de manutenção e alterações tarifárias.

“Esperamos que a utilização do Registered Message reduza em até 95% os custos de comunicação dos nossos clientes”, projeta Miguel Azevedo. “Além disso, o impacto ambiental positivo é significativo, eliminando a necessidade de papel e transporte físico.”

Para mais informações sobre a funcionalidade e como beneficiar a sua empresa, aceda: Registered Message

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Bolo-rei do Pingo Doce nasce de uma parceria com a centenária Versailles

O Pingo Doce juntou-se a uma das referências da pastelaria tradicional em Portugal, a centenária Versailles, para lançar uma edição especial de bolo-rei, que está à venda em exclusivo nas 450 lojas pelo país. O diretor de Marca do Pingo Doce, Luis Lobato Almeida, explica ao Hipersuper o porquê da parceria e como chegaram a este produto final.

O bolo-rei exclusivo, fruto da parceria entre o Pingo Doce e a Versailles, é o grande protagonista da campanha de Natal deste ano da insígnia e centra o filme dessa mesma campanha. Nele, vê-se uma família reunida durante a quadra natalícia, a preparar a mesa, quando um avô partilha a recordação, e as saudades, da altura em que vivia em Lisboa e tinha o ritual de ir comprar o bolo-rei à Versailles, na época de Natal. A neta desafia o avô a manter a tradição, mesmo estando longe de Lisboa, explicando que bolo rei que recorda está à venda na loja Pingo Doce a “apenas a 10 minutos a pé”.

No evento de apresentação da campanha de Natal, que tem como mote ‘E o bolo-rei quem trouxe? Foi a Versailles e o Pingo Doce’, Luís Lobato Almeida, diretor de Marca do Pingo Doce, revelou que “a Versailles surgiu como uma escolha muito natural”. “O que este produto tem é uma mistura da sabedoria de cada um e uma produção de grande escala. E resultou num produto absolutamente extraordinário”, referiu ao Hipersuper à margem da apresentação da campanha.

Sérgio Nunes, sócio-gerente da pastelaria Versailles, revelou que a componente técnica deste trabalho conjunto “terá demorado cerca de dois meses”. Sem avançar nenhum detalhe sobre a receita deste bolo-rei, assegura que os dois parceiros chegaram “a um produto extremamente equilibrado e que ambos queríamos”.

A campanha de Natal Pingo Doce tem criatividade da BBDO Portugal e vai estar presente em televisão, na rádio, nas redes sociais e nas mais de 450 lojas do Pingo Doce. A agência de meios é a Initiative Media. O filme foi produzido pela Blanche Films e realizado por Pedro Varela.

Nesta conversa com o Hipersuper, o diretor de Marca do Pingo Doce, Luís Lobato Almeida, explica o porquê da parceria e como chegaram O Pingo Doce e a Versailles a este produto final.

Porque esta parceria com a Versailles e porque o bolo-rei?

O bolo-rei, porque queríamos surpreender neste Natal com um produto que fosse o mais transversal possível e acho que há poucos produtos que o sejam: o de estar em todas as casas, para todas as idades e dos variados estratos sociais. É um produto que simboliza o Natal. E, depois, sentimos que para além desta inovação queríamos manter o nível de excelência a que o Pingo Doce tem habituado os seus clientes e precisávamos de alguém da pastelaria tradicional. A Versailles surgiu como uma escolha muito natural, primeiro porque é uma pastelaria amplamente conhecida, depois porque, a par do Pingo Doce, é uma das empresas com maior tradição no seu setor e acabamos por perceber que nos podiam ajudar na questão dos segredos do bolo-rei e do aproximar das técnicas mais artesanais, que pudéssemos incorporar na nossa produção.

E chegaram a um produto diferenciado? Ou seja, no que este bolo-rei tem de Versailles e de Pingo Doce…

A receita está trancada a sete chaves, mesmo que eu a quisesse dizer, não saberia. Mas tem um pouco do conhecimento de ambos. Os nossos pasteleiros conheceram os mestres pasteleiros da Versailles, estes conheceram a nossa equipa de produção. Fizemos muitos bolos-rei em conjunto, eles criaram com a nossa técnica e nós com a deles. Portanto, o que este produto tem é uma mistura da sabedoria de cada um e uma produção de grande escala. E resultou num produto absolutamente extraordinário.

Quanto tempo foi necessário para chegarem ao produto final?

Nós começamos a falar deste projeto ainda antes do verão e tivemo-lo concluído há relativamente pouco tempo. Embora tenha sido agradável e fácil, no sentido da convivência de ambas as marcas, foi trabalhoso porque estamos a falar de duas empresas com realidades diferentes. Mas, ao mesmo tempo, foi bom de se fazer.

Este bolo-rei vai chegar a todo o país?

Sim, está à venda de Norte a Sul e ilhas dos Açores e Madeira. Porque é o nosso único bolo-rei. Temos as variações, como o bolo-rainha, mas o único bolo-rei tradicional que teremos, será este.

Esta parceria abre portas a outras, diferenciadas e sazonais?

Eu espero que sim. Não sei o futuro e estamos focados nesta, para que corra bem, para termos atenção a todos os detalhes. Mas espero que sim. Logo veremos.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Pendular apresenta nova solução de e-commerce

Nova plataforma que permite centralizar compras e serviços num só espaço representa um investimento de 200 mil euros.

A Pendular acaba de apresentar ao mercado o seu mais recente projeto e-commerce: uma plataforma que centraliza, num único espaço, diversas soluções que respondem de forma simples às necessidades na área das compras e serviços das empresas portuguesas.

Solutions Pendular, o novo portal de soluções para PME’s, dá nome ao projeto que tem como principal objetivo o de melhorar a experiência de compra das empresas portuguesas, tornando-a cada vez mais eficiente, completa e simples.

Criado para o sector das pequenas e médias empresas, o “Solutions Pendular” disponibiliza mais de 15.000 referências de produto, aos quais junta também os serviços (Limpeza, Manutenção, Contabilidade, Medicina no trabalho, Trabalho temporário, Café, Água e Fruta fresca, entre outros.), num formato “one stop shop” para todas as necessidades das empresas. Acima de tudo, trata-se de uma ferramenta de gestão empresarial, determinante para simplificar, garantindo baixo custo e controle, libertando a gestão para as rotinas realmente geradoras de valor, refere a empresa em comunicado.

Para Vitor Ribeiro Gomes, CEO da Pendular, este é um passo importante, “na medida em que configura a proposta de valor, há tanto reclamada pelas PME´s, e que agora estamos em condições de satisfazer. Desta forma, a Pendular assegura de forma absolutamente robusta, soluções para grandes organizações, como tem feito nos últimos 26 anos, mas também disponibilizando soluções simples e competitivas para as PME´s. Simultaneamente, este projeto reforça o absoluto compromisso estratégico da Pendular de apoiar o crescimento, com expressão na economia, disponibilizando soluções para aquelas que tanto contribuem para o nosso PIB (PME´s).”

 

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Grupo os Mosqueteiros apresenta a segunda edição da Campanha Compromisso

Até 8 de dezembro, o Grupo os Mosqueteiros, com as suas três insígnias Intermarché, Bricomarché e Roady, apresenta a segunda edição da Campanha Compromisso.

Até 8 de dezembro, o Grupo os Mosqueteiros, com as suas três insígnias Intermarché, Bricomarché e Roady, apresenta a segunda edição da Campanha Compromisso. Esta iniciativa reforça a missão de apoiar as famílias, oferecendo produtos essenciais a preços imbatíveis, sublinha a insígnia em comunicado.

Sob o conceito “Compromisso. É o que nos une todos os dias”, o Grupo os Mosqueteiros promove uma ligação genuína e emocional com os consumidores, destacando a sua presença constante e ativa na vida das famílias. Este ano, a campanha aposta numa comunicação envolvente, fortalecendo os valores de proximidade e confiança.

“Compromisso é mais do que uma campanha, é a expressão autêntica da nossa dedicação às comunidades onde estamos presentes. É a nossa forma de reafirmar o papel que desempenhamos na vida das famílias, oferecendo sempre os melhores produtos, aos melhores preços para poder proporcionar um Natal ainda mais acessível. Juntos, trabalhamos para tornar esta época festiva mais acessível, simplificando o dia a dia das famílias. Esta é a prova de que o Grupo Mosqueteiros é um parceiro, sempre ao lado das famílias”, sublinha Rita Ferreira, da Direção de Comunicação e Informação.

Com criatividade da WYcreative e planeamento de meios da UM, a campanha vai marcar presença em televisão, rádio e no digital, reforçando a mensagem de proximidade e confiança do Grupo.

 

 

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ESG

Jornadas FENAREG debatem a 26 e 27 de novembro os desafios e investimentos do regadio

O ministro da Agricultura e Pescas marca presença na abertura das Jornadas FENAREG – Encontro Regadio 2024, que acontecem a 26 e 27 de novembro, no Fundão.

A 15ª edição das Jornadas FENAREG – Encontro Regadio 2024 realiza-se esta terça-feira e prolonga-se até quarta-feira, com uma conferência, uma sessão técnica e uma visita à barragem da Meimoa, no programa.

A conferência da 15ª edição das Jornadas FENAREG realiza-se dia 26, no Hotel Alambique, no Fundão e a sessão de abertura estará a cargo do ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, do presidente da FENAREG, José Núncio, e do presidente da Câmara Municipal do Fundão, Paulo Fernandes.

Durante a conferência, a FENAREG irá apresentar um estudo que identifica o valor necessário a investir em Portugal até 2030 na modernização do regadio, “uma componente vital da estratégia nacional da água e da qual depende vastamente a sustentabilidade e a segurança alimentar do país”, destaca a Federação Nacional de Regantes, num comunicado.

Também em foco estarão a iniciativa ‘Água que Une’, com uma mesa redonda seguida da apresentação do projeto, pelo coordenador António Carmona Rodrigues, e o Plano Rega, apresentado pelo seu coordenador, José Pedro Salema.

A FENAREG sublinha que a conferência é uma importante oportunidade de reflexão sobre o setor, os investimentos disponíveis e os principais desafios a ultrapassar, “num esforço conjunto de se alicerçar uma estratégia nacional para a água – um recurso escasso que Portugal tem em abundância, mas que urge gerir para assegurar o futuro do país, das regiões e das populações”.

A apresentação do estudo da FENAREG sobre o financiamento para o regadio no Horizonte 2030, a cargo de Francisco Campello da AGROGES, uma mesa-redonda subordinada ao tema ‘Resiliência Hídrica, é possível?’ e uma mesa-redonda que reunirá os presidentes das várias câmaras municipais que integram o Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira, “assinalando a relevância das regiões no contexto da estratégia nacional da água e da rega”, são outros momentos do programa. Serão também apresentados alguns dos projetos mais emblemáticos de aproveitamento hidroagrícola da região.

No dia 27, quarta-feira, haverá uma sessão técnica de sistemas de rega com o tema ‘Uso Eficiente da Água’ e uma visita à barragem de Meimoa.

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Aerial view of container cargo ship in sea.

Alimentar

Indústria alimentar e bebidas aumenta exportações em 10,2% entre janeiro e setembro

Dados do Instituto Nacional de Estatística, divulgados pela FIPA., indicam que nos primeiros nove meses do ano as exportações da indústria alimentar e das bebidas cresceram 10,20% face a igual período de 2023.

Entre janeiro e setembro deste ano, as exportações da indústria alimentar e das bebidas nacional registaram um crescimento de 10,20% face a igual período de 2023.  O setor exportou, em valor, 5.969 milhões de euros, indicam os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados pela FIPA (Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares).

Especificamente para a União Europeia, as exportações revelaram um crescimento maior em termos percentuais: nos primeiros nove meses do ano, a indústria alimentar e das bebidas exportou 4.044 milhões de euros, com aumentos de 14,27% em setembro e uma variação de 15,17% no acumulado dos nove meses do ano, relativamente ao ano passado.
Já as exportações para países extra União Europeia demonstraram um desempenho mais estável, com uma ligeira queda em setembro, mas com um aumento acumulado no período entre janeiro e setembro deste ano, alcançando 1.925 milhões de euros, o que significa um crescimento de 1,04% face a igual período do ano passado.

“Ainda por comparação a igual período de 2023, os dados do INE deixam perceber uma tendência de redução do défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas. No acumulado de janeiro a setembro a diminuição é de 7,96%. A redução do défice em relação aos países da União Europeia e a transações fora dos 27 Estados-membros também é positiva. O défice com a UE registou uma melhoria de 7,51%, enquanto o défice com países fora da EU recuou para 6%”, indica a FIPA num comunicado.

Para Jorge Henriques, presidente da FIPA, os dados do INE indicam um crescimento consistente nas exportações, “refletindo o dinamismo do setor da indústria alimentar e das bebidas” e indicam também que a economia nacional “se tem mostrado mais competitiva, o que é um sinal positivo para os próximos tempos”. “Relevam ainda que as empresas têm conseguido contornar fatores adversos e de imprevisibilidade, como os relacionados com a situação geopolítica e a cadeia de distribuição”, acrescenta o responsável.

Segundo o presidente da FIPA, “tudo indica que o setor deverá continuar a evoluir em direção à sustentabilidade, inovação e adaptação às novas exigências do consumidor, o que poderá gerar oportunidades significativas para as empresas que se ajustem a estas tendências”.
A indústria alimentar e das bebidas contribui para a economia nacional com 22,4 mil milhões de euros em volume de negócios e com 3,8 mil milhões de euros em Valor Acrescentado Bruto. É a indústria transformadora que mais emprega gera, sendo responsável por mais de 112 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos.

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I&D

Porto recebe conferência sobre democracia e inteligência artificial

Esta segunda-feira, no Porto, vai ser discutido o impacto da inteligência artificial (IA) na democracia, explorando questões éticas, económicas, sociais e políticas.

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A Plataforma para o Crescimento Sustentável (PCS) realiza o seu II Encontro Sustentável, intitulado DemocracI.A., esta segunda-feira, dia 25 de novembro, no auditório da Fundação de Serralves, no Porto. Entre as 14 e as 18 horas, vai ser discutido o impacto da inteligência artificial (IA) na democracia, explorando questões éticas, económicas, sociais e políticas.

Com a presença de especialistas, a conferência pretende lançar luz sobre as potencialidades e desafios da IA na sociedade contemporânea. Entre os números mais impressionantes, a organização destaca em comunicado e um estudo da PWC, que aponta para um potencial impacto económico global de 15,7 biliões de dólares (15,1 mil milhões de euros) associado à IA, mas alerta para as profundas mudanças no mercado de trabalho que podem surgir.

O leque de oradores inclui Virgínia Dignum, uma das principais especialistas mundiais em ética e inteligência artificial, Filipe Araújo, Ivone Rocha, Paulo Azevedo, António Vitorino, Jorge Moreira da Silva, Ângela Silva, Miguel Poiares Maduro, Pedro Magalhães, Mário Figueiredo e Afonso Seixas Nunes e Joao Falcão e Cunha, entre outros.

“A inteligência artificial está a transformar profundamente as nossas sociedades, desde a economia à forma como interagimos com o Estado. Este encontro é uma oportunidade para refletirmos sobre como a IA pode contribuir para uma democracia mais robusta e para um futuro mais sustentável.”, sublinha Ivone Rocha, presidente da PCS.

A conferência conta com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, Filipe Araújo, de Paulo Azevedo, chairman da Sonae, e por Ivone Rocha, seguida de uma palestra principal de Virgínia Dignum, professora na Universidade de Umeå, Suécia, e uma das principais especialistas mundiais em ética e inteligência artificial.

O evento realizado com o apoio da Sonae inclui ainda três painéis de discussão. O primeiro tem como tema “Virar o tabuleiro, Riscos e Oportunidades”, e conta a participação dos Professores Mário Figueiredo e Afonso Seixas Nunes, tendo a moderação do Prof. Falcão e Cunha. O segundo, designado “Democracia, IA Game Changers”, e tem como oradores os Professores Pedro Magalhães e Miguel Poiares Maduro, sendo moderado por Ângela Silva. Por fim, o painel sob o tema “Mudanças estruturais, respostas globais, que modelo de governo?”, terá intervenções de Jorge Moreira da Silva e António Vitorino.

O programa pode ser consultado aqui.

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Alimentar

Preço do cabaz alimentar voltou a subir

O cabaz alimentar voltou a subir e já custa mais de 236 euros. O cabaz de 63 produtos alimentares essenciais monitorizado pela DECO PROteste custa agora mais 1,16 euros (mais 0,49%) do que na semana passada, e mais 4,39 euros (mais 1,90%) face ao período homólogo.

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O cabaz de 63 produtos alimentares essenciais monitorizado pela DECO PROteste custa agora 236,09 euros, mais 1,16 euros (mais 0,49%) do que na semana passada, e mais 4,39 euros (mais 1,90%) face ao período homólogo. Desde a primeira semana deste ano, o cabaz alimentar está mais caro 5 cêntimos (mais 0,02%).

Desde o início do ano, entre 3 de janeiro e 20 de novembro, as maiores subidas percentuais de preço foram as da dourada (+ 35%), do atum posta em azeite (+ 23%) e do pão de forma sem côdea (+ 19 por cento).

Entre 13 e 20 de novembro de 2024

Aumento
Couve-Coração21%
Massa Espirais12%
Carapau11%
Cereais integrais10%
Salmão9%
Ervilhas Ultracongeladas8%
Feijão Manteiga6%
Cebola6%
Pescada Fresca6%
Porco Lombo Sem Osso5%

Ainda de acordo com a DECO PROteste, desde o último dia de isenção de IVA num cabaz alimentar com 41 alimentos, a 4 de janeiro, a cesta de bens essenciais viu o seu preço subir 5,40 euros (mais 3,80%), de 141,97 euros para 147,37 euros, a 20 de novembro. Aa dourada, o carapau e o atum posta em azeite foram os produtos que registaram as maiores subidas percentuais de preço desde que o IVA zero chegou ao fim, com aumentos de 33%, 27% e 24%, respetivamente.

Os dados são da DECO PROteste que com o início da guerra na Ucrânia e a escalada da inflação, realiza todas as semanas uma análise dos preços de um cabaz constituído por 63 produtos alimentares essenciais que inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre  outros.

 

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