Bagga. A cafetaria de rua da Sonae
A Sonae MC criou um novo modelo de negócio que, ao contrário do que aconteceu quando surgiram as outras insígnias, não está junto dos hipermercados Continente. Está na rua

Ana Catarina Monteiro
Setor cervejeiro quer reforço da produção nacional de cevada
José Serras Pereira: “Biscoff não é apenas uma bolacha, é um sabor”
Planta junta-se a Gordon Ramsay em nova campanha global Skip the Cow
Lidl reforça apoio aos Bombeiros Portugueses com nova campanha através da app Lidl Plus
Nacional moderniza a embalagem das suas icónicas Marinheiras
Recolha de embalagens aumentou mas Portugal mantém risco de incumprimento
CONFAGRI quer grupo de trabalho a monitorizar taxas dos EUA
Edição limitada de Pedras Ananás reforça gama Pedras no verão
ADIPA defende criação de uma Secretaria de Estado do Comércio e Serviços no próximo Governo
Simbiose e Corteva vão lançar nova biosolução agrícola na Europa
A primeira loja Bagga está aberta desde dia dez de março na rua Tomás Ribeiro, em Lisboa, e estreia o novo conceito de cafetarias da Sonae MC, que reúne pastelaria, cafetaria, padaria e refeições ligeiras no mesmo espaço.
“O objetivo da marca é proporcionar uma experiência agradável ao cliente, numa envolvente confortável, com produtos saborosos com uma excelente relação qualidade-preço, procurando a preferência e fidelização”, explica ao HIPERSUPER fonte oficial da nova marca.
A empresa ainda não aponta números do investimento para o projeto, ainda em fase inicial, mas garante que a preocupação neste momento é abrir mais espaços, previligiando esta nova aposta, a tipologia de lojas de rua. “Ao mesmo tempo, estamos também a remodelar algumas cafetarias já existentes para este novo conceito, independente dos hipermercados”.
Para já, existe apenas uma loja, em Lisboa, que expressa “uma nova atmosfera, um novo espaço e serviço”. A empresa define este como um conceito “definitivamente novo” em Portugal, uma vez que “reflete as tendências do mercado”. Distingue-se assim por ser um “espaço moderno, apelativo e acolhedor, pelos sabores de excelência e variedade da oferta, pela relação qualidade – preço e, sobretudo, pela qualidade do atendimento”. O ‘layout’ privilegia o conforto, num espaço que mistura “vários ambientes, para as diferentes alturas do dia ou para as diferentes necessidades dos clientes. Adicionalmente, tem ainda a preocupação de os produtos terem uma grande visibilidade, podendo-se visualizar muito bem o que pode experimentar”. Os clientes que já visitaram o espaço “reconhecem o valor da aposta feita diariamente na qualidade e nos preços”.
Aposta no conceito de ‘easyfood’
Quanto à oferta, “estas lojas apostam no conceito de ‘easyfood’, onde se destacam as opções práticas e variadas para saborear em diferentes momentos do dia, dentro da loja ou em sistema de ‘take away’”. Existem várias opções de refeições para almoçar. Há bifanas, panados, pregos, baguetes, sopas e sandes. Há também saladas e sumos naturais. A retalhista destaca, do lado da padaria/pastelaria, os pastéis de nata, que foram eleitos em 2013 o segundo melhor do País [pela confraria do Pastel de Nata no concurso organizado no âmbito do festival Peixe, em Lisboa] ou então o mil-folhas, os croissants e as bolas de Berlim. “Todos preparados nas lojas, à mão”. Mas a novidade, “o próximo produto estrela, serão as empadas especiais, com três variedades diferentes”.
Ao contrário do que aconteceu com as insígnias de retalho especializado Zippy ou Modalfa, por exemplo, a Bagga distancia-se dos hipermercados. Trata-se de um formato de conveniência, com produtos selecionados, alguns deles confecionados no próprio espaços, e um atendimento mais personalizado. “Reforçamos assim a oferta, de forma a ter um excelente lote café, bolachas artesanais, sopas, sumos, sandes quentes e frias ou saladas. Algumas das principais propostas da marca”. A única característica em comum com as restantes insígnias talvez seja o Cartão Continente, que até aqui oferece descontos aos clientes, já que o público alvo é “abrangente” e o objetivo é “tornar o cartão, assim, no maior de descontos do País”.
Os clientes, como todas as outras insígnias Sonae, “englobam todas as pessoas que vivem ou trabalham na proximidade das lojas”, sublinha a marca, que com este modelo encontra mais um meio de reforçar a fidelização e confiança dos consumidores, que todos os dias visitam as suas distintas superfícies comerciais.
As oportunidades para comerciantes que queiram explorar o potencial da marca de rua da Sonae, poderão surgir mais tarde. Para já, para a empresa a “prioridade passa por abrir lojas próprias”, o que não invalida “que, numa segunda fase, venham a ser explorados outros modelos de negócio, como o franchising”, admite.