Um terço dos portugueses sente necessidade de formação financeira
Os consumidores portugueses consideram que as escolas e as instituições financeiras deveriam ter um papel mais activo na formação financeira da população
Rita Gonçalves
El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata
Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico
Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets
Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”
Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor
CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação
Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR
Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar
Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial
Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares
Um em cada três consumidores sente necessidade de algum tipo de formação financeira, especialmente ao nível da gestão orçamental (24%) e poupança (24%), segundo uma análise do Cetelem.
Os consumidores portugueses consideram que as escolas e as instituições financeiras deveriam ter um papel mais activo na formação financeira da população. A análise constata ainda que existe um fraco conhecimento das expressões financeiras, como o termo “Revolving” (tipo de crédito sem um número fixo de pagamentos), conhecido por apenas 5% dos inquiridos.
Apesar da crescente informação em matéria financeira, os consumidores continuam com dificuldades em compreender alguns termos. Os Juros constituem a expressão mais reconhecida pelos portugueses. Em 2014, praticamente todos os inquiridos conheciam o seu significado (94,2%), mas essa percentagem é agora de apenas 68%. Taxa de Câmbio (56%), Euribor (42%) e Dívida Pública (32%) surgem logo atrás. No fim da tabela, surge o termo “Revolving”: 22% já ouviu falar e apenas 5% sabe efectivamente o que é.
De uma forma global, os portugueses parecem ter consciência da sua falta de literacia financeira, uma vez que a maioria (69%) considera as formações importantes nessa área. Relativamente às entidades que deveriam assumir um papel mais activo nesse âmbito, os inquiridos destacam as escolas (27%), as instituições financeiras (18%) e a televisão e rádio públicas (15%)
O estudo Cetelem sobre a Literacia Financeira foi realizado entre os dias 12 e 17 de Fevereiro em colaboração com a Nielsen, através de 500 entrevistas telefónicas a portugueses de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, residentes em Portugal. O erro máximo é de +4.4 para um intervalo de confiança de 95%.