20% dos portugueses não controla ganhos e gastos
O número de portugueses que não faz qualquer gestão do seu orçamento familiar subiu significativamente desde 2014, revela o estudo Cetelem sobre Literacia Financeira dos portugueses

Ana Catarina Monteiro
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Actualmente, 20% dos portugueses não faz qualquer gestão do seu orçamento familiar. O número subiu significativamente face a 2014, revela o estudo Cetelem sobre Literacia Financeira dos portugueses.
O número de consumidores que não controla os seus ganhos e gastos cresceu dos 2% em 2014, para os 20% registados este ano. A análise do Cetelem mostra ainda que a consulta do extrato bancário continua a ser a forma de controlo preferida dos portugueses.
Questionados sobre a forma como fazem a gestão do orçamento familiar, 61% dos portugueses diz consultar regularmente o extrato bancário. Já nos anos anteriores, os consumidores mostravam uma preferência por esse método de controlo, em 2013 eram 56% a consultar de forma regular o extrato bancário, em 2014 cerca de 70%.
Face aos anos anteriores, verifica-se um aumento de consumidores a recorrer à ajuda do seu gestor de contas. Actualmente, 7% dos consumidores dizem optar por esse método, mais do que em 2013 e 2014, quando eram apenas 2%. Pelo contrário, a utilização de uma tabela de controlo de gastos perdeu adeptos, tendo passado dos 21% no ano passado para os actuais 7%. O recurso a ferramentas de check up financeiro permanece residual: menos de 1% dos consumidores usa esse método.
«Apesar de terem ao seu dispor uma série de ferramentas úteis, muitos portugueses continuam a não fazer a gestão do seu orçamento familiar. Esta gestão é fundamental para ajudar a prever despesas, antecipar encargos, manter alguma liquidez e realizar poupanças», explica Diogo Lopes Pereira, Director de Marketing do Cetelem.
O estudo Cetelem sobre a Literacia Financeira foi realizado entre os dias 12 e 17 de Fevereiro, em colaboração com a Nielsen, através de 500 entrevistas telefónicas a portugueses com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, residentes em Portugal.