Mão-de-obra portuguesa está 8,8% mais barata. Maior queda na Europa que subiu custos laborais
Portugal regista a maior queda do custo de mão-de-obra, ocorrida no quarto trimestre e último de 2014, entre os países membro da União Europeia. Comparando com igual período do ano anterior, a mão-de-obra em Portugal está 8,8% mais barata
Ana Catarina Monteiro
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Portugal regista a maior queda do custo de mão-de-obra, ocorrida no quarto trimestre e último de 2014, entre os países membro da União Europeia. Comparando com igual período do ano anterior, a mão-de-obra em Portugal está 8,8% mais barata.
Segundo dados lançados hoje, dia 19 de Março, pelo Instituto europeu de estatística Eurostat, os custos dos horários de trabalho cresceu 1,1% no total dos 18 países da zona euro. No quarto trimestre do ano transacto também na Europa a 28 a mão-de-obra ficou mais cara, neste caso 1,4% mais que no mesmo período de 2013.
Em termos homólogos, já no terceiro trimestre de 2014 este valor tinha aumentado 1,4% para a zona euro e 1,5% para o conjunto dos 28 países.
Contrariamente à média europeia, Portugal bate o recorde dos países que mais diminuíram custos relativos aos pagamentos pelos horários de trabalho, caindo 8,8%. Muito abaixo está o Chipre que, da mesma forma, reduziu 2,2% dos custos associados aos trabalhadores. Croácia (-0,5%), Itália (-0,3%) e Irlanda (-0,1) fazem parte também dos países que viram os pagamentos aos trabalhadores reduzirem, no último período do ano passado.
Em relação a crescimentos, a Roménia regista o maior aumento do preço da mão-de-obra no quarto trimestre do último ano, homologamente. Os trabalhadores romenos estão a receber 7,9% mais, enquanto a Estónia, Letónia, Lituânia e Eslováquia, registam crescimentos na ordem dos 6,5%, 6,1%, 5,7% e 5,1%, respectivamente.
Por áreas de trabalho, naquele mesmo último trimestre do ano de 2014, os custos de mão-de-obra para a indústria, na zona euro, subiram 1,3%, 0,7% para a construção, 0,8% para serviços e 1,2% para a maioria da economia, não relacionada com negócios.
Os componentes que determinam o custo de mão de obra dividem-se em salários e remunerações e custos não salariais. Na zona euro, salários e remunerações cresceram 1%, por hora trabalhada, enquanto que custos além dos salariais cresceram 1,2%, no período acima referido.