Tendências para o marketing de conteúdos em 2015: Medição
2014 chegou ao fim e interessa agora perceber quais as mudanças esperadas para o comércio no novo ano. A arte de comunicar com os futuros clientes, sem demonstrar ansiedade em vender, vai estar em destaque em 2015. As tendências dividem-se em seis principais temas, desenvolvidos pelo HIPERSUPER

Ana Catarina Monteiro
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2014 chegou ao fim e interessa agora perceber quais as mudanças esperadas para o comércio no novo ano. A arte de comunicar com os futuros clientes, sem demonstrar ansiedade em vender, vai estar em destaque em 2015.
Para atender às exigências do mercado moderno, a aposta está na criação e distribuição de conteúdo relevante e valioso, que é precisamente o que faz o marketing de conteúdos. As operações atraem e envolvem um determinado público-alvo, do qual se conhece a forma de pensar e agir, além dos gostos, interesses e estilo de vida.
O Fórum Marketing de Conteúdos previu a actividade de mercado que se vai desenrolar ao longo do ano, com o objectivo de levar o consumidor à acção e fazer com que as empresas adquiram um cliente rentável. Muitas são as tendências, catalogadas por seis grandes pontos de interesse: medição, tecnologia, distribuição, personalização, cadeia de abastecimento e estrutura organizacional.
O HIPERSUPER desenvolveu cada um destes temas, os quais serão apresentados ao longo dos próximos dias, sendo que a primeira abordagem é apresentada em baixo, referente à medição.
Quando mais aprofundada a informação, maior a eficácia das campanhas
Nos Estados Unidos da América, um consumidor adulto passa em média 43 horas do seu tempo por mês numa aplicação móvel ou ‘browser’. No entanto, segundo dados da consultora Nielsen, apenas 39% dos anúncios presentes nas plataformas móveis, atingem o público-alvo. Eficácia é a palavra de ordem para o marketing em 2015 e o segredo está na medição.
O sucesso de uma campanha, ou de qualquer outra actividade de âmbito comercial de uma empresa, depende cada vez mais da forma como se trata a informação. Para aumentar a visibilidade junto dos públicos-alvo é necessário analisar detalhadamente o consumidor, planear as estratégias e, acima de tudo, medir os resultados de forma a tornar as estratégias mais e mais eficazes, quanto à receptividade pelo público.
Segundo a empresa de marketing de conteúdos Return on Now, cujo Fundador é Tommy Landry, “em 2015, os negócios devem necessariamente envolver o planeamento e medição de conteúdos”. Laudry considera que ainda há muitos especialistas que “não compreendem o valor do marketing de conteúdos”, o que acontece quando “estratégias, meta e métrica de marketing ainda não estão bem definidas”.
Depois de medir e analisar o mercado, a estratégia a assumir está mais livre de erros de cálculo. O planeamento estratégico especializado é factor determinante para que as iniciativas alcancem o sucesso pretendido. O Presidente da agência de marketing norte-americana Anvil Media, Kent Lewis, afirmou que, como os utilizadores das redes sociais estão a tornar-se cada vez mais sofisticados, a nível de soluções tecnológicas que simplifiquem e aumentem a velocidade com que se recebe a informação, as opções de publicidade para uma segmentação de público ficam cada vez mais estreitas e focadas”. Lewis partilha também a opinião de que em 2015, a informação vai ter um importante papel nos negócios. “Cresce a inclusão de dados “psico-demográficos” nos relatórios das plataformas de análise, que vão garantir mais informação e ajudar na segmentação das estratégias de marketing das empresas”.
O advogado de análises da Google, Adam Singer, revelou, por sua vez, que a empresa lançou o MOOC (Massive Open Online Course) como um “recurso grátis e robusto”para ajudar os especialistas de marketing a obter sucesso. A variedade de meios e canais de suporte criam ainda mais pressão sobre as equipas de trabalho, para quantificarem os seus esforços no meio digital. Com a tecnologia, o mercado exige mais análise. Algumas marcas já formalizaram os esforços nas operações, ao nível da medição.