Pastel de Nata pode agora ser exportado sem perder qualidade
O Departamento de Química da Universidade de Aveiro desenvolveu um pastel de nata que pode ser consumido “em qualquer ponto do mundo como se tivesse sido acabado de fazer”
Ana Catarina Monteiro
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O Departamento de Química da Universidade de Aveiro desenvolveu um pastel de nata que pode ser consumido “em qualquer ponto do mundo como se tivesse sido acabado de fazer”.
A receita foi desenvolvida por solicitação da Mealfood, “em que o saber fazer do mestre pasteleiro Francisco Santos da empresa, se associou à ciência da Universidade”.
Um entrave para que, até agora, o pastel de nata ainda não fosse exportado, era a perda de qualidade, quando sujeito a ultra congelação e reaquecimento em micro-ondas, processo que “faz com que ganhe uma textura diferente da dos pastéis acabados de sair do forno, e a massa folhada deixa de ser crocante”.
A equipa do investigador Manuel António Coimbra, composta por Rita Bastos e Elisabete Coelho, desenvolveu um pastel com base na incorporação de um ingrediente alimentar, constituído por polissacarídeos, que foi adicionado à massa folhada e ao creme de nata. O que permite a ultra congelação do produto, depois da confecção, e para ser consumido, vai ao micro-ondas durante um minuto, mantendo as características originais.
O pastel de nata desenvolvido tem ainda a particularidade de ser composto por menos calorias do que o produzido tradicionalmente. Como explica o investigador, “a adição dos polissacarídeos na formulação levou a um aumento do teor de fibra dietética e a uma diminuição do teor de gordura, obtendo-se um pastel de nata com apenas 184 calorias, menos do que as do tradicional”.
Após seis meses de trabalho, o pastel de nata já se encontra com pedido de patente efectuado e os consumidores poderão encontrá-lo brevemente no mercado.