Mobilidade é uma prioridade para 8 em cada 10 empresas
As iniciativas mobile têm como objectivo aumentar a eficiência dos colaboradores, optimizar as vendas e conquistar vantagens competitivas face à concorrência
Rita Gonçalves
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O elevado ritmo de desenvolvimento tecnológico nas redes wireless e nos equipamentos portáteis foi apenas o início do que se pode chamar de revolução da mobilidade.
A adopção de aplicações móveis, software feito à medida, intuitivo e fácil de usar, e a sua abrangência mudaram a forma como encaramos o dia-a-dia, e como as empresas lidam com os negócios e os processos internos.
As iniciativas mobile têm como objectivo o aumento da eficiência dos colaboradores, a optimização das vendas e a conquista de vantagens competitivas face à concorrência.
No entanto, para conseguirem materializar as estratégias de mobilidade, as empresas devem encarar a mobilidade através de uma abordagem transversal a toda a organização, aconselha o estudo internacional “Mobility Survey 2013”, encomendado pela CIONET, maior comunidade de executivos de Tecnologias de Informação na Europa, com mais de 4.000 CIO e CTO.
“A mobilidade vai muito além das apps e da automação de processos. As empresas devem assegurar-se que têm as capacidades necessárias para desenvolver e gerir estas aplicações e dispositivos móveis, de forma a que possam encarar a mobilidade como um verdadeiro driver para a inovação”.
No estudo fica claro que as empresas não descuram a importância da mobilidade como modelo de optimização dos processos e como ‘enabler’ de negócio. Oito em cada dez empresas consideram que a mobilidade está entre as suas 10 maiores prioridades estratégicas, sendo que cerca de 30% lista a prioridade no top 5 e 12% vêm mesmo a mobilidade como a primeira ou segunda prioridade estratégica. De resto, sete em cada dez organizações contam já com uma lista definida de iniciativas de mobilidade, uma tendência que, de acordo com o estudo da CIONET, deverá acentuar-se.
A mobilidade tem o potencial de afectar a eficiência da empresa nas mais variadas áreas, desde a diversificação da força de trabalho até à redefinição dos modelos do negócio, passando pelas novas formas de interacção com os clientes, acreditam a maioria dos entrevistados.