Retalho é o sector mais vulnerável ao terrorismo
Os sectores do retalho e dos transportes são os mais vulneráveis a ataques terroristas, segundo um relatório da Aon

Rita Gonçalves
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Os sectores do retalho e dos transportes são os mais vulneráveis a ataques terroristas, revela o Mapa Anual de Terrorismo e Violência Política da Aon.
Em 2013, 33% dos ataques terroristas afectaram o sector do retalho e 18% o dos transportes.
“O retalho inclui locais como mercados públicos que continuam vulneráveis a ataques. O terrorismo continua a ser uma ameaça variável na Europa e na Ásia. Rússia e a Turquia foram os países mais afectados em 2013. Também os Jogos Olímpicos de Inverno na Rússia, que vão envolver movimentos de transporte significativos de pessoas, são vistos como potenciais alvos terroristas”, sublinha o relatório.
A ferramenta que ajuda as empresas a avaliar os níveis de risco de terrorismo e violência política no Mundo revela ainda que o Brasil foi o único país da América Latina a ver o seu risco aumentar de ‘médio’ para ‘grave’, devido aos violentos protestos anti-governamentais.
Apesar de algumas melhorias na classificação – oito descidas e apenas uma subida nos 37 países que cobrem a África Subsaariana em 2014 – o continente africano continua com um risco elevado de terrorismo e violência política, com 22 países a registarem risco ‘grave’.
Um total de 28% dos ataques terroristas em 2013 ocorreram no Médio Oriente. Segundo o estudo da Aon, “a nova vaga do jihadismo salafista que surgiu no Médio Oriente e na África do Norte é evidenciada pelo aumento dos níveis de terrorismo. Esta é uma causa e efeito da limitada recuperação política dos países pós-Primavera Árabe e tem contribuído para o aumento dos riscos generalizados de ‘altos’ para ‘graves’ em toda a região”.
“Apesar dos sinais de recuperação económica global, os negócios nos mercados emergentes estão mais expostos do que nunca a um conjunto variado de riscos e ameaças de adversários sofisticados e muitas vezes ligados em rede”, considera Henry Wilkinson, líder do departamento de Informação e Análise da Risk Advisory, consultora mundial de gestão de risco.
“Enquanto a ameaça terrorista no Ocidente diminuiu, outras regiões estão a testemunhar aumentos significativos na violência e actividade terrorista. Ter acesso a informação regional e baseada em factos permite começar a planear o futuro dessas tendências, realizando a necessária identificação de riscos e considerando soluções preventivas de gestão de risco”, revela, por sua vez, Neil Henderson, líder da equipa de Gestão de Crise associada ao Terrorismo da Aon Risk Solutions.